Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – O que dizer do estilo MM1 Marco Maciel e MM2 Mogno Martins? São dois gladiadores, cada qual na sua arena de vida, Mogno vindo das ribeiras do Pajeú e MM nascido na foz do Capibaribe. Maciel era um faquir, se alimentava apenas dos fluidos da política. Na definição do seu padrinho político general-presidente Ernesto Geisel, era um espartano, cumpria os preceitos da austeridade na vida e na política. O estilo é o homem, reza a sentença clássica.
Este é o perfil de MM desenhado por Mister Mogno no seu livro sobre o espartano-pernambucano MM. Mister MM deu na veneta escrever um livro sobre MM e foi bem sucedido. A viagem através do livro de Mister MM é informativa, ilustrativa e cativa seus leitores. O bom periodista, o bom repórter e o bom escritor há de ser um escafandrista e ter o faro de um perdigueiro, além naturalmente de ter empatia pelo objeto do seu trabalho.
Leia maisO magnífico escritor e blogueiro tem o faro de perdigueiro em busca de notícias. E mais, nos palacetes onda mora em Afogados da Ingazeira, na terra do Cardeal Arcoverde e no bangalô da Rua do Futuro nesta terra dos altos coqueiros, possui um arsenal de botas de sete léguas e de escafandros para suas missões de trabalho. Munido com esses equipamentos ele começou a empreitada (ou empeleitada, como dizem os matutos) para escrever o livro sobre o magro MM. Andou em muitas terras com as botas de sete léguas, mergulhou nas fontes, auscultou com estetoscópio os corações auriverdes, e eis que resultou este belo testemunho sobre o Marco de Pernambuco.
Hay que ser também um garimpeiro para lavrar nestas terras. Por ser muito reservado, o magro sempre foi conhecido por render poucas notícias na Imprensa. Fazia mais o estilo do Conselheiro Acácio, de Eça de Queiroz, centrado no óbvio, quase o ululante, de Nelson Rodrigues. Mãos à obra. O magnifico escritor também possui um submersível para navegar em águas profundas e resgatar tesouros submersos.
O lançamento do livro de Magno na Academia Brasileira de Letras, sacrário da intelectualidade nacional, presentes familiares, amigos e admiradores, vivificou o personagem da biografia e ensejou celebrações em torno de Maciel. Rendo mil louvores ao projeto vitorioso de Magno.
Hoje de alma leve, lembro o lançamento do meu livro-biografia do deputado Inocêncio Oliveira em Serra Talhada, em julho do ano passado, ocasião em que o evento foi boicotado por uma falsa cerimonialista a mando de uma megera recifense movida por maldade e mesquinhez, revoltada por não ter tido destaque no meu livro. Inocêncio estava esquecido e a homenagem só aconteceu em função do meu livro. Sempre credor da minha admiração e respeito, sentimentos que considero recíprocos, Inocêncio contou com belas homenagens durante o lançamento anterior na Assembleia Legislativa, noves fora o boicote em sua terra natal Serra Talhada.
A magnifica biografia de Maciel escrita por Magno segue trajetória de sucesso em todo o País.
*Periodista, escritor e quase poeta
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