“Entrei no projeto sem nenhuma experiência, mas com o tempo fui descobrindo uma paixão”. Por fazer o ensino médio em horário integral, ele só frequenta as aulas do projeto a cada 15 dias, mas busca impor a mesma rigidez técnica estudando o instrumento em casa. Nos últimos três anos, o jovem tem superado os diversos desafios da jornada musical.

“Quando comecei no contrabaixo, eu tinha zero habilidade e foi muito difícil – quase precisei trocar de instrumento, porque não estava conseguindo me adaptar. Um dia, fiquei bravo e decidi que ia dar um jeito de verdade, passei a estudar muito mais e consegui”.

Matheus sonha em conquistar, no futuro, uma bolsa de estudos internacional. “Eu tinha a cabeça muito fechada, só que participar de festivais, como o FEMUSC, abriu minha mente, porque conheci pessoas de fora e os professores disseram que eu tenho muito potencial se eu estudar”, ele diz. “Minha meta agora é dar uma condição melhor para minha família e levar o nome do lugar onde eu moro para o mundo.”

Cada vez me convenço mais que a não há nada melhor do que a cultura para o resgate social de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. E a Orquestra Criança Cidadã, que já tocou até no Vaticano, para o Papa Francisco, é um grande exemplo disso. Alguns dos jovens e crianças que passaram pela OCC hoje tocam em orquestras internacionais.

“O convite para integrar a equipe no Cabo de Santo Agostinho foi técnico. Não foi um acordo do ponto de vista político partidário. Tenho experiência como funcionária de carreira da Caixa e ocupei diversos cargos na administração pública, inclusive coordenando a habitação, fazendo uma série de trabalhos voltados exatamente para a área que o prefeito quer desenvolver. Então ele fez um convite, da cota pessoal dele, para que eu fosse integrar muito pela questão técnica que ele queria desenvolver”, declarou a secretária.

Izabel Urquiza destacou também que o Partido dos Trabalhadores, ao qual o Partido Liberal faz oposição, esteve no palanque do adversário de Cabral, o ex-prefeito Keko do Armazém (PP), e que portanto, seu embarque na gestão do Cabo de Santo Agostinho não significa um abandono do posicionamento adotado pelo PL.

Quando questionada sobre o receio de perder o eleitorado mais à direita, Izabel Urquiza declarou que seu objetivo é trabalhar e dialogar com as pessoas, atuando de forma técnica para dar resultados.

“Na vida da gente, temos que ter um direcionamento de trabalho.Tudo o que eu fiz ao longo da minha vida foi focar nas políticas públicas, ter diálogo com todas as pessoas. Já passei por vários lugares, e, onde eu estive, dei resultado. Então, o que me credenciou a ocupar esse espaço no Cabo foi pelo trabalho executivo, do ponto de vista técnico. Agora, a gente tem a oportunidade de mostrar que o Cabo vai ser um município que vai gerar mais empregos nesses próximos anos”, assinalou.

Em relação ao atraso no pagamento das emendas parlamentares impositivas, Raquel afirmou que o Grupo de Trabalho está atuando para resolver essa situação. A Assembleia Legislativa deu prazo de 30 dias para o Governo esclarecer e o prazo termina na primeira semana de fevereiro.

Na entrevista ao Blog Dantas Barreto, do Diario de Pernambuco, a governadora também disse que confia no trabalho do secretário interino de Educação, Gilson Filho.

Compesa

“Estamos passando pelas audiências públicas. Já estivemos no Recife, Salgueiro, Petrolina e Caruaru, tudo isso para que a gente possa colher sugestões. Os municípios têm o prazo aberto para apresentar todas as suas dúvidas e inquietações para que a gente pegue todas as sugestões colocadas e aquilo que entendermos junto ao BNDES, que é o órgão que está modelando a concessão, qual a orientação do Governo Federal, para ter consenso no formato. O mais importante de tudo é garantir investimento para atingir as metas do Marco Regulatório, que é a universalização do acesso à água e o tratamento do esgoto. Pernambuco está muito distante disso, apesar dos investimentos que a gente tem conseguido fazer através do Águas de Pernambuco, do sistema simplificado de abastecimento, do investimento de mais de R$ 6 bilhões, que não dão conta do desafio.”

Críticas do PSB

“Essa não é uma questão partidária. Nós estamos abrindo o diálogo com todos, estamos visitando todos os municípios, todas as regiões para garantir que todos tenham oportunidade de falar, dar sugestões. No Tribunal de Contas, também nos órgãos de controle. Na última reunião que houve, até me emocionei com a fotografia que mostrou lá abraçados os municípios, Governo de Pernambuco, sindicato dos trabalhadores, confiança de que não estamos construindo nada de surpresa.”

Eleição da Amupe

“Sou municipalista, sempre aposto na força dos municípios… Claro que a representação da Associação Municipalista é super importante. Essa é uma decisão e uma escolha dos prefeitos e prefeitas. Claro que a gente quer uma Amupe fortalecida e possa estar em sintonia com o Governo de Pernambuco. Acredito muito na força dos municípios e estamos trabalhando junto com eles. Espero que se possa chegar no melhor consenso possível para que a gente tenha uma instituição que esteja posicionada para um caminho só, que é o fortalecimento dos municípios. A gente precisa tirar a disputa eventual política partidária para poder fazer com que a Amupe seja cada vez mais forte. Ela vem se desenvolvendo ao longo tempo e é importante que continue nesse caminho. Espero que não haja mistura político partidária.”

Secretário de Educação

“Estamos com secretário da Educação. Gilson Filho está respondendo pela secretaria, a volta às aulas está pronta, o fardamento escolar sendo entregue na ponta, as escolas fazendo pintura, organizando telhado, a casa, para receber os estudantes. Confio muito no trabalho de Gilson. Ele acompanha o nosso trabalho, não só desde a Prefeitura de Caruaru, mas desde o primeiro dia do nosso Governo, como secretário financeiro da Secretaria de Educação. É um cara de diálogo, de convergência e está conseguindo enfrentar os desafios que a gente tem na Educação do nosso Estado, especialmente nesse retorno das aulas com tudo em ordem.”

Emendas parlamentares

“É importante dizer que já pagamos mais que o dobro da média histórica de Pernambuco. Vamos continuar fazendo isso porque esse é o nosso compromisso. Tivemos problemas, sim, seja de gargalos no próprio poder público nosso, seja nos municípios, nas organizações não governamentais às quais estavam destinadas as emendas parlamentares. Criamos um Grupo de Trabalho, uma força-tarefa, que já está tirando os obstáculos para que a gente possa fazer o pagamento. Às vezes é burocracia, a forma diferente de cada secretaria fazer o pagamento. Mas queremos uniformizar os procedimentos e ajudar os municípios, as organizações sociais a apresentarem seus planos de trabalho para a gente entregar os recursos.”