Os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e José Múcio Monteiro (Defesa) se reuniram, hoje, para fazer um balanço e definir os próximos passos das operações de repatriação de brasileiros em Israel e na Faixa de Gaza – região palco de um conflito desde o último dia 7.
Segundo Vieira, foi a “maior operação de repatriação de brasileiros em zonas de conflito” – a comparação não inclui os transportes de brasileiros motivados pela pandemia.
Leia maisAinda de acordo com o chanceler brasileiro, o próximo voo a sair de Tel Aviv, capital israelense, deve incluir 15 estrangeiros – cidadãos de Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai que buscam ajuda para retornar à América do Sul. Ao todo, nove países latino-americanos pediram ajuda ao Brasil.
“A partir dessa madrugada [de quarta para quinta-feira], teremos 1.137 brasileiros em casa, salvos e em paz”, declarou o ministro da Defesa, José Múcio. Os voos são coordenados pela Força Aérea Brasileira.
Mauro Vieira afirmou que o Itamaraty ainda aguarda a liberação para que cerca de 30 brasileiros ultrapassem o posto de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, e entrem em território egípcio – para que, então, possam embarcar de volta para o Brasil.
Há mais de uma semana, o Brasil tenta viabilizar esse corredor humanitário entre Gaza e o Egito para a saída de civis e o ingresso de ajuda humanitária na zona de guerra. Ainda não houve avanço. Nesta quarta, os Estados Unidos vetaram uma proposta do Brasil neste sentido no Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Mais cedo, também nesta quarta, um avião da Força Aérea Brasileira viajou de Roma (Itália) ao Egito para levar ajuda humanitária e aguardar a autorização para a retirada dos brasileiros ainda na Palestina.
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