Ministério Público determina que clubes pernambucanos se dissociem publicamente de torcidas organizadas

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), por meio do subprocurador-geral de Justiça em Assuntos Institucionais, Renato da Silva Filho, determinou que os clubes pernambucanos se dissociem das torcidas organizadas, como forma de coibir novos atos de violência, como os registrados no último sábado (1º). O pedido foi feito durante encontro do órgãos público com os clubes, com a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) e titulares da Secretaria de Defesa Social e da Polícia Militar. Os times receberam um prazo de até 48h para acatar o pedido e oficializarem a medida por meio de uma publicação.

“O que o Ministério Público pede é muito pouco. Primeiro, é que os clubes se dissociem dessas dessas torcidas organizadas. Não tem nenhum cabimento você ter uma torcida organizada que tem CEP, CNPJ e sede. Isso é a falência do estado e o estado não irá ficar a reboque desses vândalos que são, na verdade, bandidos. O que nós pedimos foi que os clubes não dessem guarida, que não fomentassem ou incentivassem esse tipo de torcedor, porque 99% dos torcedores são pessoas boas pessoas e honestas. Os outros estão em número muito pequeno e terminam estragando tudo. Os clubes se comprometeram a fazer isso, dentro das suas limitações”, afirmou.

O MPPE disse ainda que não abrirá mão das investigações e de medidas judiciais que devem ser adotadas, apesar da concordância dos clubes.

Da CBN Recife.

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Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

O deputado Renato Antunes (PL) criticou, na sessão desta terça-feira (4), a decisão da governadora Raquel Lyra (PSDB) de proibir a presença de público nos próximos cinco jogos de Santa Cruz e Sport. A medida foi derrubada pela Justiça, mas gerou críticas dos clubes e da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

“Com todo respeito que tenho à governadora Raquel Lyra, acredito que ela foi induzida ao erro. A equipe da governadora falhou com ela, porque não se pode punir clubes, o bom torcedor e a nossa cultura por causa de malandros na rua”, disse Renato Antunes.

O deputado propôs convidar o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, para prestar esclarecimentos na Casa. Em paralelo, deputados de oposição trabalham para que o secretário seja convocado, mas com base no artigo 13 da Constituição estadual. Neste caso, a presença de Alessandro Carvalho seria obrigatória.

Renato Antunes afirmou que pretendia ir ao jogo entre Santa Cruz e Sport, no último sábado (1º), mas desistiu após assistir a vídeos com cenas de violência nas ruas da cidade.

A nova líder do governo, Socorro Pimentel (União), concordou com o colega: “Faço das palavras do deputado Renato Antunes as minhas. Isso é um debate suprapartidário”, disse a deputada, que destacou que a governadora se reuniu nesta terça-feira com membros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma vez que as decisões tomadas pelo governo foram baseadas em recomendações do órgão.

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A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) renovou o alerta de chuvas na tarde desta terça-feira (04) para as Matas Sul e Norte, Região Metropolitana do Recife e Agreste.

O boletim de estado de atenção indica continuidade de chuvas com intensidade moderada a, pontualmente, forte na noite de hoje e ao longo desta quarta-feira (05).

De acordo com a agência, as precipitações são provocadas pelo “posicionamento de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) em associação a um pulso da Zona de Convergência Intertropical (Zcit), que favorece a ocorrência de pancadas de chuvas moderadas em grande parte do estado”.

Em caso de emergência, entre em contato com a Defesa Civil do Recife pelo telefone 0800-081-3400. Já a Defesa Civil de Pernambuco pode ser acionada por meio do número 199 ou pelo telefone (81) 3181-2490.

Da CBN Recife.

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Senadores esperam recuperar poderes considerados perdidos desde o início da legislatura em um rearranjo de forças entre Câmara e Senado a partir da saída dos presidentes Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A disposição de enfrentar a Câmara foi um dos pontos que pesou a favor da candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), eleito presidente do Senado no sábado (1º) com o terceiro maior placar da história, tendo 73 dos 81 votos.

Reservadamente, parlamentares afirmam que o temperamento de Alcolumbre é completamente diferente do de Pacheco —descrito comumente como diplomático, conciliador, apaziguador e de diálogo. As informações são da Folha de São Paulo.

A avaliação é que a mudança de perfil também acontece pelo lado da Câmara, com o novo presidente, Hugo Motta (Republicanos-PB), mais aberto ao diálogo que o antecessor, Lira.

O desgaste entre as duas Casas escalou diante da mudança patrocinada por Lira no regimento interno da Câmara que deu aos deputados federais a palavra final sobre a maioria dos projetos em tramitação.

Antes da manobra, medidas apresentadas pelos senadores acabavam revisadas por eles próprios após a votação na Câmara. A partir da mudança, as propostas do Senado passaram a ser anexadas a outras similares da Câmara —o que, na prática, alterou a Casa iniciadora e, consequentemente, a revisora.

Um senador que preferiu não ser identificado afirmou que uma das possibilidades é editar também o regimento interno do Senado para tensionar a situação e forçar a Câmara a rever a mudança encabeçada por Lira.

Aliados de Motta minimizam possível atrito. Afirmam que o paraibano é um político de perfil pacificador e apostam que a boa relação entre ele e Alcolumbre evitará qualquer tipo de ruído entre as duas Casas.

Deputados federais dizem que Lira e Pacheco mantinham relação estritamente institucional e que a proximidade —até no âmbito pessoal– dos novos presidentes poderá distensionar o clima com os senadores.

Um cardeal do centrão da Câmara afirma, no entanto, que a Casa não irá abrir mão de prerrogativas conquistadas nos últimos anos. Ele diz que aposta no diálogo e na negociação entre os parlamentares e que sempre será mantido o respeito institucional entre senadores e deputados.

Apesar de ter chegado a outro patamar em 2024, a briga interna se arrasta desde 2023, quando Lira tentou mudar o rito de tramitação das MPs (medidas provisórias) para garantir que a Câmara ficasse sempre com a relatoria e a palavra final.

Para tentar calibrar a influência do Congresso nas medidas editadas pelo presidente da República, a Constituição prevê que a discussão de cada MP seja feita em uma comissão temporária mista, com a relatoria distribuída alternadamente (ora um senador, ora um deputado federal).

Durante a pandemia de Covid-19, no entanto, as MPs passaram a ser votadas diretamente no plenário das duas Casas, começando pela Câmara, e sem comissões formadas por deputados e senadores.

Logo após a vitória, no sábado, Alcolumbre falou abertamente sobre a guerra em curso nos bastidores. “Não é e nunca será correto uma decisão unilateral de um Poder, que é bicameral, acabar tirando a autonomia e a autoridade do Senado”, disse.

O senador afirmou que o distanciamento entre Pacheco e Lira dividiu o Congresso e levou ao enfraquecimento do Legislativo. Alcolumbre discorreu sobre o impasse em torno das MPs e prometeu “restabelecer o curso natural das coisas”.

“Concretamente isso atrapalhou muito porque forçou o Poder Executivo e o governo, que tinha matérias importantes em que cabia, naquele momento, a edição de medidas provisórias, a tratar primeiro com a Câmara para solicitar se poderia mandar um projeto de lei em regime de urgência”, disse.

“O Senado era chamado não para ser ouvido, não para opinar […]. Éramos chamados aos 45 minutos do segundo tempo e era feito um apelo para que a gente votasse direto no plenário, com relator de plenário, uma matéria muito relevante.”

As medidas provisórias têm efeito imediato e, por isso, são consideradas importantes para o governo federal –já que não precisam, no primeiro momento, do aval do Congresso.

A falta de acordo entre os dois presidentes acerca do tema foi duramente criticada por parlamentares aliados de Lula, diante do prejuízo causado ao Executivo pelo impasse.

Agora, deputados governistas acreditam que esse rito poderá ser reestabelecido com o novo comando das Casas. Essa foi uma das demandas levadas pela bancada do PT a Motta para apoiá-lo na disputa.

Mesmo com a perda de poderes do Senado, aliados de Pacheco não poupam elogios ao senador dizendo que ele foi sábio por não ter acirrado ainda mais a relação com Lira.

Segundo um líder, ao ser confrontado uma vez sobre o tema, o mineiro chegou a dizer que seria mais produtivo trabalhar a ficar em um cabo de guerra com o deputado alagoano.

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Por Raphael Guerra
Do JC

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou, em entrevista à Rádio Jornal, nesta terça-feira (4), que a pasta está realizando o planejamento da segurança para o jogo do Sport contra o Fortaleza, pela Copa do Nordeste, que ocorre esta noite, na Ilha do Retiro, no Recife.

Ao mesmo tempo, o secretário disse que o governo do Estado ainda está analisando se vai recorrer da decisão judicial que liberou a entrada de torcida em jogos dos times pernambucanos, publicada na segunda-feira (3). Na noite da segunda-feira, o desembargador Fernando Cerqueira, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), derrubou uma portaria do governo estadual que proibia a entrada de torcida nos próximos cinco jogos do Sport e Santa Cruz, em decorrência dos violentos confrontos entre as torcidas ocorridos no último sábado (1º).

“Estamos trabalhando no planejamento da segurança do jogo de hoje, buscando todas as informações. A decisão tem um prazo de recurso e isso está sendo avaliado pelo governo, então não tenho como dizer se haverá recurso ou não. Fato é que já estamos trabalhando para fazer a análise de risco para essa partida”, contou Alessandro Carvalho.

De acordo com o secretário, a preocupação da pasta é com possíveis atos de vingança por parte das torcidas organizadas envolvidas nos atos do último sábado.

“Temos uma preocupação muito grande com atos de retaliação, que é a forma como essas torcidas organizadas funcionam. Elas sempre estão falando em se vingar, e isso é uma preocupação. Porque faz o ataque, alguém vai se sentir vencedor desse ataque e o outro perdedor, e querem fazer uma vingança”, apontou.

“Quando nós tomamos a decisão no sábado de suspender público nas cinco partidas foi justamente com essa precaução. A possibilidade de vingança é muito alta. Por mais que a experiência e a expertise da Polícia Militar de Pernambuco, da Polícia Civil, da SDS, de fazer segurança de jogos, esse problema de torcidas organizadas não é de hoje… Não se resolveu de lá pra cá”, completou.

“Torcida única não é a solução”
Alessandro Carvalho também se mostrou contrário à determinação dada pelo desembargador liberando a presença de torcida única nos estádios. Segundo o secretário, essa estratégia não garante a segurança dos torcedores.

“Torcida única não é a solução, porque você vai ter mandante do jogo e a torcida se deslocando até o jogo, então pode ocorrer confrontos no caminho. Essa tese de que torcida única elimina a possibilidade de confronto, isso não existe, é falácia”.

Segundo o secretário, todos os eventos são precedidos de reuniões de análise de risco. “Analisamos qual é o nível dos times que vão jogar, o tamanho da torcida, o estado de beligerância nas redes sociais, isso tudo gera uma análise de risco e informação. O que a informação diz é que existe nas redes sociais um tom de ameaça recíproca”, complementou.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à Secretaria de Educação de Surubim a realização de campanhas permanentes nas escolas para conscientizar os estudantes sobre os riscos do uso de cigarros eletrônicos. A medida foi tomada após denúncias de ampla oferta e venda irrestrita desses dispositivos no município, inclusive para crianças e adolescentes, apesar da proibição imposta pela Anvisa. O MPPE também solicitou que a Polícia Civil e a Vigilância Sanitária intensifiquem a fiscalização para coibir a comercialização ilegal dos produtos, além de incorporar o tema ao calendário pedagógico das escolas por meio de palestras, oficinas e atividades educativas ao longo do ano letivo de 2025.

Por Guilherme Anjos
Do Diario de Pernambuco

Terminado o recesso, os deputados estaduais retomam os trabalhos na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (4). A pauta inclui a segunda votação de projeto do Executivo e apreciação de emendas substitutivas de 2024, mas as atenções estão voltadas às composições dos blocos parlamentares e das comissões permanentes.

Com a posse da nova mesa diretora na última segunda-feira (3), na solenidade de reabertura das atividades da Casa Joaquim Nabuco, o presidente Álvaro Porto (PSDB) determinou um prazo de oito dias úteis para que os líderes partidários formalizem seus blocos.

A presidência tem até o dia 14 deste mês para publicar as novas comissões da Casa no Diário Oficial do Legislativo.

Os governistas comandam as três principais comissões da Casa: Antônio Moraes (PP) preside a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ); Débora Almeida (PSDB), Finanças e Orçamento (CFO); e Joaquim Lira (PV), Administração Pública.

O território conquistado através de negociações garantiu governabilidade à governadora Raquel Lyra (PSDB) em 2024. Todos os projetos enviados à Assembleia pelo Executivo foram aprovados sem modificações nas comissões, apesar do esforço da oposição.

Para o novo biênio, no entanto, os socialistas estão exigindo respeito à proporcionalidade da Assembleia. O PSB possui a maior bancada, com 12 deputados. Além disso, ocupa quatro dentre os sete cargos da mesa diretora.

Para garantir maior adesão às comissões permanentes, os governistas se dividiram em dois blocos. O “blocão” composto por PSDB, PRD, Solidariedade e União Brasil foi reforçado pela Federação da Esperança (PT/PV/PCdoB) – um total de 18 deputados.

O PP, por sua vez, formará seu próprio bloco para tentar garantir mais representatividade nas comissões. Os oito parlamentares se juntam aos dois deputados do Republicanos, que votam com o Governo na Alepe apesar de serem parte da Frente Popular do Recife. Com isso, os socialistas ficam isolados, e Raquel Lyra ganha mais território.

Pauta do dia

A principal discussão na primeira sessão ordinária do ano foi a segunda votação do projeto 2426/2024 do Executivo, que cria gratificações para direção, superintendência, gerência, coordenação e chefia dos Hospitais Regionais, de Grande Porte e Hospital do Servidor do Estado de Pernambuco.

O texto deveria ter sido votado na última sessão plenária de 2024, mas acabou adiado por falta de quórum.

Além disso, outros dois projetos do ano passado foram discutidos na Casa. O primeiro, um substitutivo da deputada Débora Almeida sobre os parâmetros para a expedição dos registros de estabelecimentos agroindustriais rurais de pequeno porte. O segundo, do deputado Gilmar Júnior (PV), institui o Cadastro Estadual de Famílias de Baixa Renda e Vulnerabilidade Socioeconômica em Pernambuco.

A pauta também incluiu 247 apelos a prefeitos e à governadora, 10 votos de congratulações, nove votos de aplausos e dois votos de pesar.

Por Ricco Viana
Do Blog da Folha

A Federação Brasil da Esperança, composta por PT, PV e PCdoB, agora faz parte do “blocão” governista da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A adesão foi consolidada na manhã desta terça-feira (4) e formalizada pelo deputado João Paulo (PT), líder da Federação, à Mesa Diretora.

“Não muda nada, isso (adentrar o bloco governista) foi só para as comissões. Com o blocão, a gente amplia as participações nas comissões”, disse João Paulo.

O grupo formado por PSDB, PRD, União Brasil e Solidariedade ampliou sua base para 18 deputados. Até janeiro, o bloco também contava com Progressistas (PP) e MDB, que optaram por seguir caminhos distintos. Segundo João Paulo, as saídas foram justamente para essas movimentações que visam “ampliar as participações nas comissões”.

Questionado se isso aproxima o Partido dos Trabalhadores de se tornar base da governadora Raquel Lyra (PSDB), João Paulo negou: “Não, é só para composição das comissões. Nada mais além disso”.

As comissões da Alepe ainda não foram definidas. Os líderes das bancadas têm um prazo de até 10 dias para indicar os deputados que vão participar. A partir disso, o presidente de cada comissão será escolhido, com ou sem bate-chapa.

Estadão

O Palácio do Planalto quer reforçar o papel de Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente, segundo ministros ouvidos pela reportagem. A ideia é que ele divida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a tarefa de viajar pelo País para divulgar as ações do governo. A orientação faz parte da estratégia para tentar melhorar a popularidade de Lula e pavimentar o caminho para buscar a reeleição em 2026.

A “missão” vem a calhar em um momento em que Lula avalia tirar Alckmin do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) para acomodar o ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Procurado, o vice-presidente não comentou.

A expectativa é que Lula feche nas próximas semanas o “xadrez” da reforma ministerial. O PSB chegou a ocupar três ministérios no começo do governo. Além de Alckmin no MDIC, a sigla tinha a Justiça, com o agora ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, e Portos Aeroportos, com Márcio França, que acabou deslocado para o Empreendedorismo.

Ao ser questionado sobre eventual perda de espaço do PSB na Esplanada, o líder da legenda na Câmara, Pedro Campos (PE), ressaltou que o partido está com o governo desde o início. “Eu não enxergo um cenário de reforma ministerial onde o PSB diminui sua participação no governo”, declarou.

Concluída a eleição das presidências da Câmara e do Senado no último sábado, 1º, aumentou a pressão de partidos por mais espaço na reforma ministerial. Lula estabeleceu o apoio em 2026 como critério para afagar as legendas, mas, os próprios governistas estão céticos em relação à régua escolhida. Com dois anos de antecedência e a popularidade em baixa, cobrar fidelidade é pedir para ser traído, admitem petistas com amplo trânsito no Palácio do Planalto.

O deputado federal Mendonça Filho (UB) apresentou um projeto de decreto legislativo para derrubar o decreto assinado pelo presidente Lula (PT), que quer disciplinar o uso das forças de segurança pública, atropelando a autonomia dos estados, impondo limitações à atividade policial sem previsão legal e impondo condições para o repasse de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) para Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

“Ao invés de fortalecer os estados e as forças policiais para enfrentar as facções criminosas, o Governo invade a competência dos estados para impor restrições ao trabalho das polícias e interferir no uso dos recursos para a segurança”, afirmou Mendonça.

Publicado em dezembro do ano passado, o decreto do Executivo estabelece regras para disciplinar o uso da força e dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos profissionais de segurança pública. “A violência está cada vez maior. Para combater o crime, as policiais têm de ter mais treinamento, equipamentos. Além de apoio e assistência psicológica para os policiais, que estão diariamente no cara a cara com os criminosos, muitas vezes sem estrutura e estímulo”, alertou o deputado.

O Projeto de Decreto Legislativo apresentado por Mendonça quer sustar o decreto presidencial restabelecer o princípio da separação dos poderes, o princípio federativo e a autonomia dos entes subnacionais em matéria de segurança pública, conforme prevê a Constituição Federal. “O Governo Federal não pode extrapolar sua competência. A União invade a competência dos estados, decide como os policiais devem agir e ainda ameaça cortar o financiamento da segurança caso os governadores não obedeçam”, criticou.

O PDL apresentado por Mendonça segue para análise das comissões temáticas da Câmara dos Deputados. Caso aprovado no plenário, o texto segue para o Senado, onde passará por nova tramitação. Se for aprovado pelos senadores, o projeto será promulgado pelo Congresso e o decreto do governo será anulado.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou, hoje, a “batalha de bonés” travada entre aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e políticos da oposição. Em uma rede social, Motta afirmou que “boné serve para proteger a cabeça” e não para solucionar os problemas do país. Ele também pregou “cabeça aberta” para ajudar o Brasil a avançar.

“Pra mim, boné serve pra proteger a cabeça do sol, e não pra resolver os problemas do país. O que a gente precisa é fazer, e ter a cabeça aberta pra pensar em como ajudar o Brasil a ir pra frente”, afirmou Motta.

O diretor-presidente da Faculdade Vale do Pajeú, Cleonildo Painha, anunciou, há pouco, que criou um programa de bolsas de estudos integrais e parciais para novos alunos. O objetivo é oferecer o acesso ao ensino superior para alunos com diferentes perfis socioeconômicos e de diferentes realidades educacionais, como alunos de comunidades quilombolas, alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down ou deficiência física ou visual e alunos provenientes da rede pública de ensino. Confira abaixo o vídeo com o comunicado de Painha e o edital para o processo seletivo.

O encontro semanal dos associados da Ademi-PE, agendado para logo mais, às 12h30, na sede da entidade, no Espinheiro, terá como tema central os desafios para a universalização dos serviços de esgoto na Região Metropolitana do Recife. O evento contará com a presença de lideranças da Compesa, incluindo o diretor de Mercados e Parcerias, Ricardo Torres, e a gerente técnica de Engenharia da estatal, Jamily Quental, além dos diretores Sérgio Magalhães e Rodrigo Viana.

Vale destacar que a Compesa e a BRK Ambiental formam a primeira Parceria Público-Privada do Brasil na área de saneamento, estabelecida em 2013, por meio do Programa Cidade Saneada. Este programa tem como objetivo, ao longo de 35 anos, universalizar o tratamento de esgoto em 14 municípios da Região Metropolitana do Recife e em Goiana, na Mata Norte de Pernambuco.

Sobre o tema, Rafael Simões, presidente da Ademi-PE, enfatiza a importância de promover um diálogo construtivo entre o setor imobiliário e o poder público. “Acreditamos que este intercâmbio é fundamental para explorarmos juntos as perspectivas, avanços e soluções necessárias para transformar o saneamento básico em nossa região”, afirma.