Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha
O ex-prefeito de Petrolina e presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, deixou claro que sua prioridade é conquistar espaço na chapa majoritária encabeçada pelo postulante ao Governo de Pernambuco para disputar uma das vagas ao Senado de Pernambuco e que não aceitará ser vice em nenhuma composição.
Segundo ele, o União Brasil quer protagonismo e já colocou seu nome à disposição, com apoio do presidente nacional do partido, Antonio de Rueda, do senador Davi Alcolumbre e de lideranças locais.
“O que o União Brasil quer é a vaga do Senado e vamos trabalhar para ganhar. Isso é prioridade zero dentro do nosso partido”, ressaltou.
Leia maisMiguel também criticou a polarização entre o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e a governadora Raquel Lyra (PSD), dizendo que a disputa não deve se resumir aos dois.
“O que a gente não pode é diminuir a eleição a João ou Raquel. Com todo o respeito que tenho aos dois, a disputa precisa ser maior que isso. Pernambuco tem outras forças políticas e precisa discutir se está satisfeito com o nível de representatividade que tem hoje no Senado”, declarou.
Montagem
Miguel também comentou sobre a recém-formada federação entre União Brasil e PP, chamada de União Progressista. Ele afirmou que a montagem da chapa majoritária será feita com base na viabilidade eleitoral, e que nenhum dos partidos imporá nomes.
“Queremos trabalhar por uma candidatura de consenso. Nem o União vai impor ao PP, nem o PP ao União. Vamos construir isso com diálogo”.
Sobre o peso do apoio de João Campos, Miguel esclarece que a definição da chapa será feita com base no desempenho dos nomes apresentados.
“Cada partido vai definir o seu espaço. Não me preocupo com isso. O nosso grupo tem história, densidade eleitoral e representatividade. Estou seguro do que representamos e da força que temos para disputar com seriedade em 2026.”
Questionado se o apoio ao prefeito João Campos será unificado dentro da federação, Miguel respondeu que pode haver divergências.
“O União Brasil pode apoiar João, mas isso será discutido internamente. Não é uma imposição”, afirmou.
PT
Questionado sobre a possível participação do PT na chapa encabeçada pelo pessebista, Miguel preferiu não cravar se os petistas estarão no palanque, mas comentou sobre o cenário.
“Não cabe a mim dizer onde o PT vai estar. O que posso falar é sobre a União Brasil, que presido em Pernambuco”, afirmou, adotando cautela.
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