Meu pai me intima a superar a dor 

Já não tenho mais meu pai Gastão Cerquinha para abraçá-lo e beijá-lo amanhã, Dia dos Pais. Fez a última viagem há dois anos, em novembro de 2022, sepultado em Afogados da Ingazeira, sua terra e por extensão dos seus nove filhos. Como é bom ter pai. Como mãe, pai é a materialização da divindade. 

Eu tive um pai que foi tudo na minha vida: cuidador, protetor, conselheiro e amigo. Passei a vida inteira fazendo declarações de amor a ele, em textos expressando o mais sincero e profundo amor, até, muitas vezes, em versos tortos como na canção de Belchior. 

Foi a figura mais bondosa que conheci. Doce, meigo, fino no trato, suave nas palavras, infinito no verbo amar. Cada palavra conselheira foi fundamental na minha formação. Dele, herdei a vocação para a escrita, a paixão pela política. Gostaria de ter herdado mais coisas: sua paciência, seu traço reconciliador, sua diplomacia, sua generosidade, seu sorriso belo e contagiante. 

Quando o mundo escureceu, foi luz. Quando no caminhar me deparei com pedras, me deu asas para voar, com a segurança de saber para onde retornar entre um voo e outro. Como ele faz falta! Faz falta, sobretudo, para enfrentar os momentos de dificuldades, superar a tristeza, as fraquezas. 

Não tenho mais o mestre da minha vida! Quem teve um pai como ele,  sabe o vácuo impreenchível que se abre na vida. Foi um guia, espelho refletido no cuidar bem cuidado. Se eu pudesse resumir tudo numa história, a melhor história já contada, de um bondoso e amoroso pai, diria que teve um coração de ouro.

Eu ando muito triste nos últimos dias. Também ando cansado e com a alma dolorida. Lá de cima, vejo meu pai dizendo que estou intimado a interromper as dores, a esquecer as mágoas, a adiar as dívidas, a perdoar os outros.

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Por Manoel Guimarães
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O governo do presidente Lula estaria melhorando seus índices de popularidade e começando a virar a chave para chegar forte às eleições. Essa é a avaliação do deputado federal e candidato a presidente nacional do PT, Rui Falcão. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins, o parlamentar, que já foi dirigente nacional do partido por seis anos, ressalta que o cenário já começou a mudar a favor de seu correligionário.

“O mais importante é que o governo está se recuperando. Teve vários fatores de desgaste, como foi a taxação das blusinhas, a armação sobre taxação do PIX, as filas do INSS. São fatores que foram atribuídos ao presidente da República. Mesmo questões estaduais, como a segurança pública, vão para a conta dele. Teve a queda que ele levou, que gerou alguma desconfiança, ainda as viagens internacionais que colocam um certo distanciamento. Mas o presidente começa a reestabelecer a popularidade. E mesmo no pior momento, ele sempre apareceu como favorito”, ressaltou Falcão.

O ex-presidente do PT reforçou que a sigla precisa fazer um esforço para dialogar com o segmento evangélico. “Precisamos acabar com um preconceito que existe muitas vezes. Todos são cidadãos, independente do que acreditam, têm os mesmos direitos a saúde, segurança, moradia, meio ambiente. Isso tem que ser direcionado pelo nosso governo. No passado, já tivemos o apoio da cúpula das igrejas evangélicas. Acho que não é um problema que vá nos levar a perder a eleição, mas é preciso diálogo”, observou.

Dulino Sistema de ensino

Por Manoel Guimarães
Especial para o blog

Cinco candidatos em uma disputa que tende a deixar feridas, mas que não deve prejudicar a imagem do governo Lula. Essa é a visão do deputado federal Rui Falcão (PT-SP) sobre o processo de eleições diretas (PED) que o partido vivenciará nos próximos meses para a escolha de seu próximo presidente. Falcão é um dos candidatos, oficializado na disputa desde o último dia 14, e vem tentando construir seu nome como alternativa ao favoritismo do ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva.

“A depender do resultado, a eleição do PT pode favorecer o presidente Lula, e não trazer prejuízo. A meta dos candidatos deve ser um projeto de cinco anos, de dez anos, e não ficar em torno da eleição de 2026. Mas como é fundamental reeleger o presidente Lula, esse virou o projeto. O PED pode nos favorecer, porque todo consenso leva a enganos, mas o debate livre e aberto aponta soluções. É isso que nossa candidatura está propondo, mudanças, e espero que essas novas ideias possam fazer com que nosso partido tenha muita coragem e energia para reeleger o presidente Lula”, declarou, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por Magno Martins.

Sobre não ter o apoio do presidente para a disputa interna, Falcão afirmou que “nunca houve unanimidade no PT, nem com o próprio Lula”. “Claro que o apoio dele é importante, mas acredito que ele não fará nenhuma pressão, até mesmo por respeito a mim, pelas missões que já cumpri pelo PT. E eu também nunca ouvi o presidente declarar apoio ao Edinho, mas claro que ele não usaria o nome do Lula se não houvesse receptividade”, despistou.

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O deputado federal e candidato à presidência da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, afirmou, em entrevista exclusiva ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília, que sua candidatura representa uma luta desigual dentro do partido. Ao comentar a disputa contra o ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva, nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Falcão declarou: “É Davi contra Golias. Exatamente.”

Durante a conversa, Rui Falcão destacou que pretende fazer do PT um partido que não se restrinja apenas à eleição de Lula, defendendo a preservação da identidade partidária diante das mudanças sociais. “Nós vamos continuar. Os partidos não são eternos, e para serem mais duradouros, não podem perder a identidade”, afirmou. Segundo ele, apesar das adversidades e da força do grupo adversário, sua campanha segue firme.

Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara rejeitou nesta terça-feira (29), por 44 votos a 22, o recurso apresentado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) contra a decisão sobre o processo de cassação de seu mandato no Conselho de Ética.

Com a rejeição, o processo seguirá para análise do plenário, onde deve ser pautado no prazo de 60 dias, conforme acordo com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para a cassação ser aprovada, são necessários ao menos 257 votos.

Na CCJ, a maioria da comissão acompanhou o relator na comissão, deputado Alex Manente (Cidadania-SP), que votou em seu parecer para negar o recurso. A sessão para análise do relatório durou cerca de 7 horas. As informações são da CNN Brasil.

Manente argumentou no parecer que as alegações da defesa de Glauber trataram de mérito e não dos procedimentos. Em seu relatório, ele afirmou que não cabe à CCJ debater a dosimetria e a proporcionalidade da punição ao deputado. Segundo o relator, a comissão deve apenas analisar se houve respeito à constitucionalidade e às regras procedimentais no Conselho de Ética.

Em apelo, Glauber afirmou na reunião que irá viajar pelos estados da federação, durante 60 dias, e apresentar sua defesa pela manutenção do seu mandato.

“Vou estar percorrendo os 26 estados brasileiros apresentando a minha defesa, dialogando com as pessoas sobre o que está acontecendo. E me coloco à disposição para apresentar os argumentos a qualquer dos parlamentares que queiram me ouvir”, disse.

Se o processo avançar e for aprovado no plenário, Glauber perde o mandato e pode ficar inelegível por oito anos. Ele está em seu quarto mandato seguido como deputado pelo Rio de Janeiro. Antes, assumiu a vaga pela primeira vez em 2009, como suplente.

Pedidos da defesa
Na sessão, o advogado de Glauber, André Maimoni, declarou haver desproporcionalidade na pena proposta, com a perda de mandato. “A CCJ da Câmara dos Deputados não precisa ir aos fatos, não precisa ir às provas do processo para verificar de que se trata de uma pena aplicada de modo desproporcional. Não precisa ir a nenhum outro instrumento que não a Constituição Federal brasileira”, declarou.

A ação no Conselho de Ética contra Glauber foi apresentada pelo Partido Novo. Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão em 2024 em que o parlamentar chegou a chutar o homem.

Na ocasião, Glauber afirmou ter ouvidos ofensas direcionadas à sua mãe que motivaram sua reação. Ele destacou nesta terça-feira que foi alvo de provocações do integrante do MBL por “sete vezes”. A quinta vez teria sido no episódio ocorrido no Congresso.

O recurso apresentado pela defesa de Glauber questionou diversos pontos do processo no Conselho, como: a validade da ação original; a suspeição do relator, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA); possíveis ofensa às normas internas; suposta ausência de proporcionalidade na penalidade imposta; o alegado cerceamento da defesa; e a suposta violação da isonomia em relação a casos anteriores.

O pedido também alegou que Glauber agiu em legítima defesa e afirmou haver “perseguição política com desvio de finalidade” contra o parlamentar. O documento também ressaltou que os atos do deputado estariam protegidos pela imunidade parlamentar.

Greve de fome
Antes da análise na CCJ, Glauber Braga ficou mais de uma semana em greve de fome como protesto contra o processo de cassação. O movimento foi um protesto contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara que aprovou parecer a favor da cassação de seu mandato.

Caruaru - São João na Roça

Daqui a pouco, a partir das 18h, o deputado federal e candidato à presidência da Executiva Nacional do PT, Rui Falcão, concede entrevista exclusiva ao meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão ao vivo pelo YouTube da Folha, pelo canal do blog e pelas redes sociais (Instagram e Facebook) deste espaço.

O programa também será retransmitido pela Rede Nordeste de Rádio, composta por 48 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia, com a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife, como cabeça de rede. Confira:

Camaragibe - Cidade trabalho 100 dias

A cerimônia da edição 2025 do Prêmio Engenho Mulher — Reconhecimento a Quem nos Transforma — será realizada no próximo dia 12 de maio, no Museu de Arte de Brasília (MAB). Três mulheres do Distrito Federal serão homenageadas por suas contribuições relevantes à cidadania e à transformação social. Criado pela jornalista Kátia Cubel, o prêmio reconhece lideranças femininas que atuam em diferentes áreas e são escolhidas por um júri composto por sete mulheres jornalistas. Os nomes das vencedoras deste ano serão anunciados na próxima semana.

O prêmio conta com apoio institucional do Sebrae-DF e patrocínio de Alves Correia e Veríssimo Advocacia, Fibra – Federação das Indústrias de Brasília, Chocolat Restaurante e Bufê e Paulo Octavio. O Boulevard Shopping também apoia o evento, que é realizado pela equipe da Engenho Comunicação.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025 prorrogado

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse nesta terça-feira (29/4) que a pasta, sob ordens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não vai medir esforços para punir todos os responsáveis pelo esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que desviou mais de R$ 6 bilhões em dinheiro de aposentados.

“Nós, no Ministério da Justiça e Segurança Pública, estamos capitaneando a luta contra os ladrões do parco dinheiro dos aposentados. Nós não abrimos mão, estamos mobilizando toda a Polícia Federal, todos os recursos que nós temos. (…) Vamos às últimas consequências para colocar na prisão todos aqueles responsáveis por estes crimes hediondos”, disse Lewandowski, durante sessão da Comissão de Segurança Pública na Câmara. As informações são do Correio Braziliense.

“Não mediremos esforços e pagarão todos aqueles que tiverem responsabilidade, custe o que custar, atinja a quem atingir”, disse o ministro, que fez questão de dizer que o esquema de desvio de aposentadorias começou ainda em 2019, primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro. Os crimes, no entanto, se intensificaram na gestão Lula III.

“Este governo vem levantando uma chaga que se iniciou em 2019 e agora está sendo atingida com todo o vigor. E as senhoras e senhores esperem: haverá desdobramentos. Nós encontraremos todos os culpados onde estiverem. Esta é a garantia que o ministro da Justiça e da Segurança Pública lhes dá e que o presidente da República nos deu: é combate total sem trégua”, afirmou.

Toritama - FJT 2025

O União Brasil e o PP anunciaram nesta terça-feira o lançamento de uma federação entre os dois partidos. O grupo já nasce como o maior do Congresso e com o maior número de governadores e prefeitos, mas ainda enfrenta divergências internas entre as duas legendas e, em alguns casos, dentro até do mesmo partido. Nove estados ainda precisarão ter as presidências definidas.

Entre os estados indefinidos estão São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, que, por serem os principais colégios eleitorais, farão parte de uma negociação envolvendo diretamente as cúpulas nacionais dos dois partidos.

Já há acordo para a divisão do comando de 18 das 27 unidades da federação. Por acordo entre as duas siglas, o União Brasil vai ter o comando do Ceará, Goiás, Amazonas, Bahia, Amapá, Mato Grosso, Pará e Rio Grande do Norte. Por sua vez, o PP indicará as presidências de Acre, Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina. As informações são do Jornal O Globo.

A divisão obedeceu diversos critérios. Um deles estabelece que onde o partido tiver o governador do estado haverá prioridade, outro diz que o número de deputados federais influenciam na decisão.

No caso da Câmara, a federação União-PP terá a maior bancada, superando o PL, de Jair Bolsonaro, que tem 92 deputados. Já no Senado o grupo empata com o PSD e com o PL pelo posto de maior bancada. Juntos, os partidos teriam ainda um fundo partidário quase bilionário, de R$ 954 milhões, além de seis governadores e 1.343 prefeitos, a maior quantidade entre as legendas.

Líderes nacionais das duas legendas conseguiram emplacar os comandos de suas bases. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fez seu partido conseguir o comando do Amapá, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), garantiu o de seu estado, assim com o vice-presidente do União, ACM Neto, emplacou a sigla no comando da Bahia, o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) o de Alagoas e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), o do Piauí.

Mesmo nos comandos já definidos há divergências. O deputado Mendonça Filho (União-PE) não concorda que seu estado fique com o PP. Assim como deputados do PP da Bahia, que são governistas resistem a serem comandados pelo União Brasil, que é oposição ao governo estadual comandado pelo PT. No Amazonas, mesmo com o comando sob o União Brasil, o deputado Pauderney Avelino (União-AM) possui uma desavença com o governador do Amazonas, Wilson Lima (União), que irá influenciar na federação. Todos esses parlamentares insatisfeitos ameaçam sair no ano que vem, no período da janela partidária.

Por outro lado, integrantes da cúpula dos partidos dizem que, mesmo após as debandadas, a expectativa é que a federação saia maior depois da janela partidária, com 150 deputados e 20 senadores.

A federação também tem sinalizado que vai se afastar do governo. Hoje o União tem os ministérios do Turismo, Integração Nacional e Comunicações, e o PP possui o Ministérios dos Esportes e o comando da Caixa. Segundo ACM Neto, a ideia é que no final deste ano, a federação se reúna para decidir se retira ou não as participações nos cargos do governo.

O vice-presidente do partido também disse que o grupo precisará dialogar com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre um acordo para a candidatura presidencial de 2026.

– Bolsonaro é um personagem político com um tamanho e densidade eleitoral inegável no campo da direita. Ninguém pode querer construir um projeto de enfrentamento ao PT sério, competitivo e vitorioso sem considerar isso. Tem que considerar o peso e o tamanho de Bolsonaro, é preciso dialogar.

Haverá um regime inicial de co-presidentes, com participação do dirigente e o atual presidente do PP, Ciro Nogueira, no comando da federação, sem um superior hierárquico. Essa dinâmica deve ocorrer até dezembro e, para 2026, outra escolha será feita.

O PP tentou negociar para que o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) fosse o primeiro a presidir a federação, mas não houve acordo. Já o União queria o comando de Rueda. Por fim, foi anunciada essa solução. Lira demonstrou a interlocutores que não havia ficado satisfeito com o arranjo anterior.

Em conversas com aliados, ele reclamou que Nogueira havia garantido que a federação seria comandada inicialmente por ele. Além dos conflitos regionais, a insatisfação do ex-presidente da Câmara será uma das questões a contornar.

Apesar disso, integrantes do União minimizam as rusgas e dizem que, se Lira quisesse, ele poderia ter vetado a federação, mas não fez isso. O ex-presidente da Câmara participou do evento de lançamento hoje. A ideia de empurrar para 2026 o comando definitivo da federação serviu para que as legendas tivessem mais tempo para chegarem a um acordo.

Há ainda um conflito na Paraíba entre o senador Efraim Filho (União-PB) e o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) que envolve disputas por vagas de candidaturas nas eleições estaduais de 2026.

Apesar disso, os parlamentares ainda vão tentar um acordo quando estiver mais próximo da eleição. Outro atrito que a cúpula da federação vai ter que administrar é a intenção do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de ser candidato a presidente.

Outro que precisará convencer a cúpula dos dois partidos para manter suas pretensões eleitorais é o senador Sergio Moro (União-PR), que deseja concorrer ao governo do Paraná. O deputado Ricardo Barros (PP-PR) e o presidente do PP, Ciro Nogueira, são rivais de Moro desde quando ele era o juiz responsável pela operação Lava-Jato.

Veja a divisão dos comandos por estado:

União Brasil

  • Ceará
  • Goiás
  • Amazonas
  • Bahia
  • Amapá
  • Mato Grosso
  • Pará
  • Rio Grande do Norte
  • Rondônia

PP

  • Acre
  • Alagoas
  • Espírito Santo
  • Mato Grosso do Sul
  • Pernambuco
  • Piauí
  • Rio Grande do Sul
  • Roraima
  • Santa Catarina

Direção nacional vai decidir

  • Distrito Federal
  • Maranhão
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Rio de Janeiro
  • São Paulo
  • Sergipe
  • Tocantins
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O Governo de Pernambuco autorizou a retomada das obras de implantação do sistema de abastecimento de água de Jaqueira, na Mata Sul. A ordem de serviço foi assinada durante o 8º Congresso Pernambucano de Municípios, no Centro de Convenções, em Olinda, com a presença da prefeita Ridete Pellegrino e do representante da empresa Pórtico Construções Ltda, Rafael Boulhosa. O investimento será de R$ 8,6 milhões, com previsão de conclusão em 12 meses.

Segundo o secretário estadual de Recursos Hídricos e Saneamento, Almir Cirilo, o objetivo é ampliar o atendimento de abastecimento para toda a área urbana de Jaqueira, beneficiando cerca de dez mil moradores. “Nossa expectativa com a obra é completar o alcance do serviço para toda a área urbana da cidade, beneficiando cerca de dez mil pessoas. É o Programa Águas de Pernambuco, investindo para resgatar a cidadania do nosso povo”, afirmou. A obra foi iniciada em 2010 e paralisada em 2013, com apenas 42% dos serviços executados.

Além da ação em Jaqueira, a governadora Raquel Lyra assinou, durante o evento, outras 16 autorizações de obras hídricas, entre ordens de serviço e abertura de licitações, que somam cerca de R$ 110,9 milhões em investimentos. Entre as obras, estão o Novo Sistema Adutor para Verdejante, a implantação da adutora de Pedra Branca, a adequação do sistema de abastecimento de Santa Cruz do Capibaribe e o reforço do sistema de Igarassu.

Pressionado pelo escândalo bilionário de fraudes no INSS, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, presta depoimento, nesta terça-feira, na Comissão de Previdência da Câmara. Ao falar das acusações envolvendo a pasta que comanda, o pedetista apelou para metáforas bíblicas e outras tiradas para tentar esquivar-se da responsabilidade de ter sido avisado das irregularidades e não ter acabado com as fraudes.

Segundo Lupi, o Brasil é “uma sociedade que tem a vocação da esperteza” e que seria impossível ele, “ser humano, falível” ter lidado com a fraude bilionária no INSS, dado o tamanho do órgão, com milhares de servidores, e o gigantismo do sistema previdenciário: “Nem Cristo tinha esse poder”, disse.

“Na verdade, nós temos uma sociedade que tem a vocação da esperteza. A Lei de Gerson, nosso grande meio de campo. Todo mundo quer levar vantagem em tudo. Coibir isso a gente tenta, a gente luta, mas é mentira dizer que isso se resolve num estalar de dedos. Nem Cristo, que era filho de Deus, que escolheu doze apóstolos — tinha um traidor lá –, ele não tinha como controlar. Era o Cristo, o Deus e não tinha esse poder. Quem sou eu? Ser humano, falível”, disse Lupi. As informações são da Revista Veja.

Aproveitei a passagem pelo Salão Negro do Congresso Nacional para conferir a exposição “J. Borges: Poesia e Arte”, uma homenagem ao mestre pernambucano da xilogravura e do cordel. A mostra, de iniciativa do deputado federal Carlos Veras (PT), reúne mais de 80 obras, incluindo matrizes, xilogravuras e folhetos. Na visita, conversei com o curador da exibição, o meu amigo Romildo Gastão. Confira:

Os partidos União Brasil e Progressistas (PP) deram início agora ao ato de lançamento da federação União Progressista, realizado no Salão Negro do Congresso Nacional. A oficialização ocorre após meses de negociações entre os presidentes Antonio Rueda (União) e Ciro Nogueira (PP), que comandarão a federação em regime de co-presidência até o final deste ano, com previsão de escolha de um novo presidente em janeiro de 2026.

Segundo comunicado divulgado na véspera, a federação reunirá 109 deputados federais, 14 senadores e quatro governadores. O acordo foi articulado por lideranças dos dois partidos e consolidado em reunião da bancada do União Brasil realizada na noite passada (28). Arthur Lira, um dos articuladores do acordo, também participa do evento de lançamento (PP-AL).