Marco Maciel usou da sua influência e prestígio para manter a visita do Papa ao Recife que o Vaticano chegou a cancelar

Marco Maciel e Papa

Capítulo 6 

Católico fervoroso, Marco Maciel rezava de joelhos ao acordar. Em voos, só decolava depois de ler a Bíblia, que andava nas mãos. A cada fim de um dia estressante, sem hora para acabar, lia trechos bíblicos das edições “Liturgia diária” ou da “Liturgia das horas”. A religiosidade herdou do pai José do Rego Maciel, imortalizado com o seu nome do estádio do Santa Cruz, o Arrudão.

“Diziam que ele ‘fazia primeira comunhão’ todo dia, de tão católico que ele era. Ele lia muito as encíclicas papais”, lembra o jornalista Ângelo Castelo Branco, autor do livro “Marco Maciel, um artífice do entendimento”. O ex-governador era tão beato que não perdia uma missa dominical. 

Na campanha de 1990, em pleno domingo, depois de uma agenda passando por seis municípios, Maciel estava com voo marcado para Brasília por volta das 20 horas, mas não queria decolar sem ir à igreja. Então coordenador da logística, a pedido de Joaquim Francisco, candidato a governador, o Coronel Tarciso Calado recebeu a missão de convencer o pároco de Gravatá a antecipar a missa das 18 horas em uma hora, para às 17 horas.

Consultado, o sacristão da paróquia disse que era impossível, até porque a comunidade católica de Gravatá estava habituada, historicamente, a frequentar a missa das seis da noite. Calado insistiu, o padre não se dobrou, mas encontrou uma saída: celebrar uma missa extra, às 17 horas, horário que daria tempo para o embarque do senador no aeroporto do Recife.

Os sinos da igreja começaram a tocar meia hora antes, mas em vão. Quando o padre abriu a liturgia, para desespero do sacristão, que tudo fez para atrair fiéis, só havia três almas vivas cristãs no templo: Maciel, um assessor e o motorista. Nada constrangeu o senador, que assistiu atentamente à preleção, comungou e agradeceu à gentileza do esforço do padre pela hora extra.

A taxa da missa já havia sido acertada pelo Coronel Tarciso. Quando estava no Recife, Marco Maciel e sua Ana Maria frequentavam a missa das seis na igreja da Praça de Boa Viagem. Certo dia, Maciel chegou meia hora antes à igreja, não havia ninguém. Resolveu então matar o tempo sentado num banquinho da praça.

Nisso, chega um bêbado, senta ao lado, olha em direção ao casal e sapeca:

“O senhor se parece muito com Marco Maciel, sabia?”

Calado estava, calado ficou.

O bêbado então repetiu a assertiva: “O senhor se parece muito com Marco Maciel, sabia?”

Maciel permaneceu mudo, até Ana Maria, sua esposa, perder a paciência: “Marco Antônio, diga logo você é o próprio”.

Na terceira investida do bebum, o então vice-presidente da República se curvou à investida da esposa.

“Eu sou Marco Maciel”, respondeu, em direção ao interlocutor que estava pra lá de Bagdá.

Então, o bêbado, num tom mais alto, com entusiasmo, exclamou:

“Eu não lhe disse! Fique sabendo: o senhor é Marco Maciel”.

Corria o ano de 1980. Uma boa nova enchia de alegria e expectativa todos os pernambucanos: a vinda do Papa João Paulo II ao Recife! Era a primeira visita de um Sumo Pontífice à América do Sul, ao Brasil. E Pernambuco estava entre os Estados que o Papa cumpriria agenda. Houve mobilização de toda sociedade, instituições e comunidades. Uma Comissão para organizar o grande evento de proporções nunca antes vista foi composta pela Arquidiocese de Olinda e Recife, Casa Civil do Governo de Pernambuco e o Comando do IV Exército. 

O Santo Padre, além de Líder Religioso era Chefe de Estado, portanto todo aparato era necessário, principalmente por seu carisma e pelo que representava no mundo cristão. Havia uma saudável euforia da população. Mons. Paul Marcinkus, representando o Estado do Vaticano, fazia a viagem precursora avaliando com a Comissão todos os detalhes da visita do João Paulo II.

“No fim da tarde de uma sexta-feira, um mês antes da visita, chega uma comunicação reservada ao governador Marco Maciel, preparando-o para o cancelamento da passagem do Papa por Pernambuco, devido à extensa agenda no Brasil. A notícia caiu como um míssil dentro do Palácio. Pernambuco, Estado com profunda raiz católica, não poderia sofrer uma decepção dessas”, lembra Silvio Amorim, subchefe da Casa Civil no Governo Maciel.

Essa “bomba”, segundo ele, já com relógio ligado em contagem regressiva, ficou nas mãos de Marco Maciel. “Como era de se esperar, de pronto, ele não aceitou, assim como Margarida Cantarelli, então Chefe da Casa Civil. Como católico fiel, praticante e cristão, seria uma tremenda decepção para Maciel não receber o Papa em Pernambuco na condição de governador”.

 “Maciel convocou uma reunião no seu gabinete às pressas para articular uma estratégia capaz de reverter a situação. O governador não autorizou a divulgação do cancelamento até esgotar todas as possibilidades de negociações”, relembra Amorim. Após vários contatos no circuito Recife/Brasília/Vaticano, no sábado à noite, uma carta estava pronta para ser levada ao Núncio Apostólico, Embaixador do Estado do Vaticano no Brasil, Dom Carmine Rocco. 

“Fui escalado, como subchefe da Casa Civil, para ser o portador da mensagem. No avião do Governo do Estado, que era de pequeno porte, não chegaria a tempo. Era “mensagem a Garcia”. Saí para pegar o primeiro voo. Foi uma viagem tensa. Havia naquela época grande dificuldade de voos com cancelamentos e atrasos. O Núncio Apostólico marcou um café da manhã para às 7h, após celebrar sua missa dominical. Recebido gentilmente pelo reverendíssimo, ele prometeu tratar do assunto diretamente com o Santo Padre”, contou o subchefe da Casa Civil.

Silvio Amorim recorda a espera angustiante. “Quando chegou a confirmação da visita do Papa ao Recife, o alívio. Uma grande vontade de fazer um evento para ficar na história do Recife, de Pernambuco, como ficou. Margarida Cantarelli e Dom Hélder Câmara, então nosso Arcebispo, coordenaram um evento único e que dificilmente será superado em emoção, sentimentos, ação, organização e logística”, disse.

No dia 7 de julho de 1980, às 15h42, o Papa João Paulo II era recebido ao pé da escada do Boeing 737 da FAB por Dom Helder Câmara, Marco Maciel, esposa Anna Maria e Augusto Rodrigues Filho, então chefe do Cerimonial. “Quem viveu a época sabe do que estou falando. A área do Joana Bezerra, onde hoje funciona o Fórum, teve o viaduto como altar, palco do testemunho de fé”, recorda Amorim, para completar:

“O desfile no Papamóvel por 24 km passou pelas principais vias do Recife e ao passar pelo Palácio do Campo das Princesas encontrou os cadeirantes reunidos no calçadão com a seguinte mensagem ao Papa andarilho: “João Paulo, andai por nós”. Silvio Amorim revela o motivo pelo qual resolveu contar uma espécie de segredo de Estado, que Marco Maciel não deixou vazar na época:

“Conto hoje esta história para registrar um acontecimento relevante de bastidores e que por extrema discrição, o governador Marco Maciel sempre evitou divulgar. Poderíamos estar lamentando o que não aconteceu, mas o Santo Padre, hoje só Santo, tinha um fiel escudeiro em terras nunca dantes beijada”. 

Veja amanhã

Projeto Asa Branca iniciou perenização dos rios sertanejos na era Maciel.

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Logo mais, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, encomendada ao instituto Opinião, de Campina Grande, parceiro deste blog há 16 anos. Um bom motivo para a população da cidade dormir hoje um pouquinho mais tarde.

Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi atendido, neste sábado (7), no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo. “Por conta de uma gripe estava sem voz , passou rapidamente pelo Hospital”, escreveu nas redes sociais o advogado do ex-presidente Fabio Wajngarten.

De acordo com a publicação, Bolsonaro foi atendido pelo médico Leandro Echenique, o mesmo que vem tratando o ex-presidente desde a facada sofrida por ele na campanha de 2018.

Wajngarten confirmou a presença do ex-presidente no ato da tarde deste sábado na Avenida Paulista. O ato foi convocado pelo próprio Bolsonaro, contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além do pedido de impeachment de Moraes, responsável pela decisão que bloqueou o acesso à rede social X no Brasil, o ato promete movimentar a campanha pelas eleições municipais em São Paulo.

Réplicas do boné usado pelo candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tomaram a Avenida Paulista. Bolsonaro, por sua vez, apoia oficialmente Ricardo Nunes (MDB), mas disse, em vídeo, que qualquer candidato poderia subir ao palanque, já que o ato é “suprapartidário”.

Durante a semana, Marçal fez suspense sobre sua presença na manifestação, sem cravar que não estaria presente. Ricardo Nunes, pela manhã, participou do desfile de 7 de Setembro ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Do Metrópoles