Do Metrópoles
Empresário e ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal tem dito a aliados que o cantor Gusttavo Lima, apesar de ter desistido da candidatura ao Palácio do Planalto, não vai ficar neutro em 2026 e tende a apoiar um nome do campo conservador.
Entenda o caso
- Gusttavo Lima decidiu que não será candidato à Presidência da República.
- O cantor não indicou um apoio para 2026.
- Lideranças bolsonaristas e até do União Brasil, partido de Caiado, avaliam como ruim a saída de Gusttavo da disputa eleitoral.
Marçal, que já se lançou pré-candidato à Presidência da República, tem apostado que ele pode ser esse nome. O empresário compartilha o mesmo espectro ideológico do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), outro nome que também surge como opção no grupo político. Os dois são amigos do cantor sertanejo.
Nos bastidores, aliados do ex-coach interpretam como um sinal positivo a entrevista exclusiva de Gusttavo Lima ao Metrópoles, na coluna Grande Angular, na qual o cantor evitou antecipar quem apoiará na próxima eleição.
“Ele (Gusttavo) vai resolver as questões pessoais dele primeiro, mas vai apoiar um conservador”, disse à reportagem um interlocutor próximo tanto de Marçal quanto do sertanejo.
No mês passado, os dois estiveram juntos em Miami, nos Estados Unidos, onde conversaram sobre política e, segundo relatos, “os destinos do Brasil”.
Enquanto tenta atrair o apoio de Gusttavo Lima, Marçal também avalia seu futuro partidário. Ele tem sido sondado pelo União Brasil, conforme revelou o Metrópoles, na coluna de Igor Gadelha.
Se aceitar o convite, reforçará um partido que já abriga Caiado e outros políticos influentes, que apontaram a desistência do cantor como “péssima”. O PRTB, atual sigla do empresário, já externou os planos de tê-lo como candidato ao Planalto.
Outra questão que Marçal precisa resolver é a inelegibilidade até 2032 estabelecida pela Justiça Eleitoral. Da decisão cabe recurso.
Desistência
A desistência de Gusttavo Lima foi anunciada em entrevista exclusiva ao Metrópoles, na coluna Grande Angular, na última quarta-feira (19). O cantor disse que vai focar na carreira internacional e criar o Instituto Gusttavo Lima para realizar ações sociais.
O artista sertanejo admitiu que pesou na decisão a oposição de sua família à candidatura nas eleições do próximo ano. “Tenho 35 anos. Nada impede que, na outra eleição, eu seja candidato”, ponderou Gusttavo Lima.
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