Manda quem pode

Por Marcelo Tognozzi*

Aquele ano de 1980 começara quente. Bancas de jornais eram bombardeadas por grupos terroristas de direita. Em 10 de junho, operários trabalhavam na demolição do antigo prédio da UNE (União Nacional dos Estudantes) na praia do Flamengo, 132, quando um grupo de mais de 1.000 estudantes começou a protestar. Queriam manter de pé o prédio condenado pelo governo do general João Figueiredo a ser riscado do mapa.

Dentro do prédio, Flavinho, fotógrafo cego de um olho, perdido num acidente com arpão, registrava a demolição. Foi preso pela polícia. Cercados por mais de 500 policiais, nós seguimos protestando e repetindo o velho slogan de guerra: “A UNE somos nós, nossa força e nossa voz”.

A Lei da Anistia, sancionada em 28 de agosto de 1979, ainda não havia completado 1 ano de vida. O país vivia uma polarização entre os apoiadores do regime militar e seus adversários que pediam Diretas Já e Constituinte.

No meio daquela confusão, bombas de gás lacrimogêneo, bordoadas e gritaria, conseguimos fugir em direção à Glória, meu amigo Ricardo Lessa, mais uns 3 ou 4 amigos e eu. Lessa era um jornalista ligado ao MR8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) escrevia para o jornal Hora do Povo, em circulação desde 1979 e um dos ícones da chamada imprensa nanica, a qual explodiu em uma multiplicidade de títulos e estilos no fim dos anos 1970 e início dos 1980.

Lessa, nossos amigos e eu corremos muito. Escapamos da pancadaria, que naquela época era rotineira. Naquele Rio de Janeiro convulsionado, o tenente Martinelli da tropa de choque da PM era o terror de qualquer moleque que cruzasse seu caminho. Fui um dos poucos a escapar dele durante uma manifestação contra a posse do presidente Figueiredo em 15 de março de 1979, não sem antes levar umas borrachadas de cassetete e ficar 1 semana descadeirado.

Ricardo Lessa cresceu e amadureceu lutando contra o arbítrio. Por causa da sua militância política foi mandado para a cadeia, mesmo depois da Lei da Anistia, e ficou preso no quartel dos Bombeiros da rua Humaitá, onde nós íamos visitá-lo. Era tratado com toda dignidade e ainda por cima teve a sorte de ficar preso perto da casa da sua mãe, o que era, no mínimo, a garantia de mimos. Saiu daquela cadeia bem mais gordo do que quando entrou.

Dono de um texto leve e ágil, ele acaba de publicar “O Primeiro Golpe do Brasil”. Lessa dá um mergulho na nossa História e volta ao ano de 1823, quando d. Pedro 1º mandou fechar a Constituinte e decidiu ele mesmo escrever a Constituição do Império, a qual sobreviveria até 1891, quando o Brasil republicano elaborou uma nova Carta.

O livro é uma delícia. Mostra um imperador muito mais preocupado com a manutenção dos seus poderes absolutistas do que com o futuro da nação que ele acabara de tornar independente de Portugal. Expõe as raízes do autoritarismo brasileiro, seja de pequena ou grande monta, cuja síntese é o manda quem pode e obedece quem tem juízo.

D. Pedro desmanchou a Constituinte na porrada, com soldados comandados por portugueses, seus homens de confiança. E o fez convencido de que deputados queriam transformar o Brasil numa monarquia constitucional nos moldes daquelas que hoje funcionam na Europa, onde o rei reina, porém, não governa.

Oriundo de uma linhagem real acostumada a ser a personificação da lei, D. Pedro não poderia escolher outro caminho. Fez aquilo que Getúlio Vargas repetiu em 1937 ao produzir ele próprio uma Constituição capaz de dar respaldo jurídico à ditadura do poder absoluto.

O livro exibe sem retoques uma sociedade escravagista, comandada por burocratas pagos regiamente com dinheiro público, mas que ao mesmo tempo faziam negócios e mais negócios. Um Rio de Janeiro cuja elite era formada por traficantes de escravos, contrabandistas e outros aventureiros. O próprio imperador vendia cavalos e seus amigos e assessores vendiam prestígio e até títulos de nobreza.

O governo de D. Pedro descrito no livro de Ricardo Lessa é o pai do jeitinho brasileiro. Olhar para o passado pelo texto de Lessa é entender um pouco das origens do poder no Brasil e sobre como ele continua sendo exercido.

O absolutismo de D. Pedro causou revoltas, como a Confederação do Equador (1824), cujo líder frei Caneca foi condenado à morte. Em 13 de janeiro de 1825, frei Caneca deveria ser enforcado. João Cabral de Melo Neto, no seu poema “O Auto do Frade”, narra a recusa dos carrascos em enforcar Joaquim do Amor Divino Rabelo. A solução foi fuzilar o padre pernambucano.

Pedro deixou o Brasil depois de abdicar em favor do seu filho, o futuro imperador D. Pedro 2º. Ficou 5 dias num navio fundeado na baía da Guanabara antes de partir para a Europa. Lessa narra a conversa do imperador com seu ex-ministro Francisco Vilela Barbosa, que implora para voltar a Portugal. “Já trago muita gente nas costas. Por que não roubou que nem o Barbacena (Felisberto Caldeira Brant, o marquês de Barbacena)?”, reagiu o imperador.

Roubar era o normal para quem mandava e a corrupção já era um meio de vida, digamos, aceitável. Deveria ser terrível viver naquele Brasil de 200 anos atrás com a roubalheira correndo solta e totalmente impune, com ladrões sendo cortejados e admirados. Desde sempre, esse gene faz parte do DNA nacional.

Aquele ano de 1831 pegou fogo. Havia protestos em várias partes do país. O próprio D. Pedro teve de ir à Minas conter uma revolta. O ponto alto dos conflitos se deu em 7 abril, na famosa noite das garrafadas, quando portugueses e brasileiros se enfrentaram quebrando garrafas uns nos outros.  Pedro partiu do Brasil em 13 de abril, praticamente expelido pela oposição. Tinha 33 anos.

Ricardo Lessa, adversário figadal do arbítrio, nos leva a desvendar um Brasil que não está nos livros escolares. Uma viagem ao passado para entender o presente, num país em que prédios como o da UNE não são mais destruídos. Agora, a força bruta reprime a liberdade de expressão, apoiada por uma grande imprensa conivente com a censura e o absolutismo que contaminou o Poder Judiciário.

Um Brasil que surpreende a todos nós, que apanhamos da polícia nas ruas lutando pelo direito de pensar, falar e votar. No fim de tudo, sobreviveu firme e forte a máxima do manda quem pode e obedece quem tem juízo. Exatamente como há 201 anos.

*Jornalista

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Nova pesquisa do Instituto Opinião, em parceria com este blog, aponta que o prefeito de São Lourenço da Mata, Vinicius Labanca (PSB), tende a sair das urnas como um dos mais votados do Estado. Ele aparece com 79,5% das intenções de voto, 7,5 pontos a mais em relação ao levantamento de março passado, quando tinha 72%. Abre uma diferença de 72,2 pontos em relação ao adversário Jairo Pereira (PSDB), que tinha 6,3% e agora soma 7,3%.

Brancos e nulos representam 6% e indecisos chegam a 7,2%. Na espontânea, modelo pelo qual o entrevistado é forçado a lembrar o nome do seu candidato preferencial sem o auxílio da lista contendo todos os postulantes, Vinicius também abre uma grande dianteira. Se as eleições fossem hoje, o prefeito teria 69,3% dos votos e Jairo apenas 6%. Neste cenário, brancos e nulos somam 5,3% e indecisos sobem para 19,4%.

Quanto ao quesito rejeição, a situação se inverte e Jairo lidera. Entre os entrevistados, 70% dos entrevistados disseram que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto apenas 11% afirmaram que não votariam no prefeito de jeito nenhum. Já os eleitores que disseram ter certeza do voto são 74% em relação a Vinicius, enquanto os que disseram ter certeza no voto em Jairo representam apenas 6,2%.

Estratificando o levantamento, os maiores percentuais de intenção de voto em Vinicius aparecem entre os eleitores jovens, na faixa etária entre 16 e 24 anos (92,9%), entre os eleitores com renda familiar entre dois e cinco salários (87%) e entre os eleitores com grau de instrução no ensino superior (84,1%). Por sexo, 79,5% dos seus eleitores são homens e o mesmo percentual são mulheres.

Na outra ponta, Jairo aparece mais bem situado entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (11,8%), entre os eleitores na faixa etária acima de 60 anos (10,4%) e entre os eleitores com grau de instrução superior (9,1%). Por sexo, 7,6% dos seus eleitores são homens e 7% são mulheres.

A pesquisa foi a campo entre os dias 3 e 4 de setembro, sendo aplicados 400 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-04619/2024.

Logo mais, exatamente à meia-noite, este blog traz mais uma pesquisa de intenção de voto para prefeito de São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, encomendada ao instituto Opinião, de Campina Grande, parceiro deste blog há 16 anos. Um bom motivo para a população da cidade dormir hoje um pouquinho mais tarde.

Diante de tantos atos de agressões, tentativas de homicídios e até assassinatos, os diretórios do PT e do PSB lançaram uma nota conjunta repudiando a violência nas eleições deste ano.

Confira abaixo na íntegra:

Diferentemente de tudo o que se poderia imaginar e desejar, a campanha eleitoral em Pernambuco volta a ser notícia não pela festa democrática de cores, propostas e esperança que invade os municípios, mas por episódios graves de violência.

Há cerca de dez dias, vivenciamos momentos de angústia após a tentativa de homicídio sofrida pelo prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB), vítima da intolerância de um opositor político. E na noite da última sexta-feira (6), novamente nos vimos aflitos, desta vez, com a notícia de um atentado a tiros praticado contra Neto de Véia, candidato a vereador de Surubim pelo PSB.

Nos dois municípios, o PSB e o PT estão juntos apresentando projetos marcados pelo forte apelo popular: em Sertânia, com Rita Rodrigues (PSB) e Dr. Orestes (PT), e em Surubim, com Véia de Aprígio (PSB) e Ivete do Sindicato (PT). Pelo visto, isso está incomodando quem está acostumado a achar que o poder do dinheiro e de uma arma na cintura vence as eleições.

Mais do que nos solidarizar, dar total apoio e desejar pronta recuperação às vítimas, nós do PSB e do PT repudiamos veementemente esses episódios de violência e voltamos a cobrar das autoridades policiais providências céleres e enérgicas para esses casos, no que concerne à prisão dos agressores e ao reforço da segurança nesses municípios. A população pernambucana precisa ter a garantia de que poderá ir às urnas no dia 6 de outubro com a certeza de que sua vontade soberana será respeitada.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou hoje (7) a demissão do ex-ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. A demissão ocorreu após denúncias de assédio sexual suspostamente cometido por ele contra mais de uma dezena de mulheres.

“A parte política já passou com a demissão. Agora, como todas as pessoas, [ele] tem direito à ampla defesa e, depois, se fará justiça”, afirmou Barroso. A declaração foi dada na saída do desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

O presidente da suprema corte disse ainda que o colegiado da Primeira Turma do STF tem competência regimental para analisar os recursos apresentados pela rede social X (antigo Twitter) e por outras plataformas contra decisões do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, relacionadas ao bloqueio de perfis na internet e da própria rede social no país.

Ontem (6), a Primeira Turma do STF negou recursos do X, manteve a suspensão da rede social e o bloqueio de perfis na internet. 

Dia da Independência

O presidente do STF avaliou como positiva a participação de representantes dos três poderes da República no desfile. “Foi uma cerimônia muito bonita, com a presença dos chefes dos três poderes, demonstrando que o país vive a mais plena normalidade institucional. É um bom momento para a nacionalidade.”

Declaração semelhante foi dada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sobre a data. “O Dia da Independência tem que ser uma vitória da democracia”, afirmou.

Perguntado sobre o simbolismo da presença dos presidentes do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, e do Supremo, Luís Roberto Barroso, no desfile em Brasília, Múcio disse que “é o fortalecimento da democracia, a força da política.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deu declarações ao deixar o local. Apenas cumprimentou populares que estavam nas arquibancadas para assistir aos desfiles. 

Da Agência Brasil

O deputado estadual Alberto Feitosa (PL) acompanhou a mobilização encabeçada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo pastor Silas Malafaia, na Avenida Paulista. O parlamentar estava acompanhado do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, do deputado federal Pastor Eurico e dos candidatos a vereador do Recife Gilson Filho e Netinho Eurico – além do vereador de Caruaru, Val Lima.

“Um evento pacífico que reuniu, mais uma vez, milhares de brasileiros. Hoje se comemora historicamente o dia da independência do Brasil, mas é preciso novamente fazer história. Os brasileiros que se mobilizaram hoje não só aqui na Paulista, como em outras cidades , diz não a um País onde querem impor a ditadura. A exemplo da Venezuela, Cuba, Guatemala. Pela liberdade do Brasil, pelo respeito à constituição, pela preservação de nossa soberania. Eu estive em mais esse ato democrático. Ficou claro nessa mobilização de hoje que esse desejo é de milhares de brasileiros. Estamos juntos e cada vez mais fortes!”, ressaltou Feitosa.

O candidato a prefeito de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), participou do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores, na Avenida Paulista. Ele não foi o único: Marina Helena (Novo) também deu as caras na manifestação, mas nenhum dos dois discursou. Diferente do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes, que estava ao lado do líder da direita brasileira e fez uso do microfone.

Marçal chegou à avenida após o discurso de Bolsonaro. Aplaudido por manifestantes, ele circulou pela área próxima ao carro de som em que estava Bolsonaro, mas não chegou a subir. O prefeito Nunes não estava mais no veículo quando o adversário apareceu.

Marçal e Nunes estão empatados tecnicamente com Guilherme Boulos (PSOL) na disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo a última pesquisa Datafolha.

O candidato do PL a prefeito de Caruaru, Fernando Rodolfo, deu um timing na sua campanha e participou em São Paulo da manifestação bolsonarista em defesa da democracia. Atendeu ao convite do próprio Bolsonaro, que já esteve em Caruaru participando de atos do aliado. “O Brasil já deu o seu grito de independência, Caruaru vai fazer isso no próximo dia 6 , se libertando de 40 anos nas mãos dessas famílias que tiraram o protagonismo da nossa cidade”, disse, numa conversa com o blog.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou, neste sábado (7), de um ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo. Também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia, fiador do evento, e parlamentares.

Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas verdes e amarelas e carregavam cartazes em que pediam intervenção militar, o que é inconstitucional, e criticavam o bloqueio da rede social X e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autor da decisão – posteriormente referendada por outros ministros da Corte.

Em seu discurso, Bolsonaro voltou a defender a anistia para os condenados pelos ataques de 8/1, disse crer na reversão, pelo Congresso, da sua inelegibilidade, e chamou de ditador o ministro Moraes, relator de inquéritos nos quais o ex-presidente é investigado.

“Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”, disse o ex-presidente.

Confira o discurso do ex-presidente:

Manifestantes se reúnem na tarde deste sábado (7), dia da Independência, na Avenida Paulista, para o ato convocado por bolsonaristas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, conta com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e outros políticos e parlamentares da direita.

A Avenida Paulista foi fechada para receber o público, que se concentra em frente ao Masp. O primeiro a falar, em cima de um carro de som, foi o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Vestindo a camiseta do X e ao lado do pai, Eduardo pediu o fim das “prisões políticas”, a anistia para todos os “presos políticos”, o encerramento do que chamou de “inquéritos ilegais derivados do inquérito do fim do mundo” e terminou pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Alguns participantes do ato também seguravam cartazes com pedido de impeachment do ministro.

Bolsonaro falou por volta das 16h. O ex-presidente se referiu ao ministro Alexandre de Moraes como “ditador” durante seu discurso e pediu que o Senado “coloque freio no ministro” do STF.

Além de Bolsonaro e Eduardo, discursaram no evento o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o pastor Silas Malafaia, o senador Magno Malta (PL-ES), os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Bia Kicis (PL-DF), Gustavo Gayer (PL-GO).

Sem citar o nome do ministro Moraes, Tarcísio criticou o banimento do X em seu discurso, disse que a manifestação é uma “oportunidade de construir a história” em defesa da liberdade e gritou “volta, Bolsonaro”.

De acordo com a âncora da CNN Tainá Falcão, a Polícia Federal (PF) vai monitorar eventuais “ataques à democracia ou ameaças contra autoridades”.

Da CNN

O ex-deputado estadual e ex-prefeito das cidades do Cabo de Santo Agostinho e do Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, celebrou, em mensagem enviada ao empresário João Carlos Paes Mendonça, os 35 anos de atividade da Fundação Pedro Paes Mendonça.

Marcada pela inauguração, em 1989, no Lar Dona Conceição, a instituição atualmente atende a 280 crianças e jovens que estudam na escola em horário integral, com quatro refeições diárias, fardamento e material didático.

“Muitas das boas experiências ali executadas certamente servirão como inspiração na adoção de parcerias análogas aqui, na nossa amada cidade do Jaboatão dos Guararapes, onde nasceu a pátria e o exército brasileiro”, registrou Elias Gomes.

Após a Justiça suspender a veiculação de informações “difamatórias, caluniosas e inverídicas” sobre a gestão das creches da cidade, como publicado por este blog, a assessoria do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado (PL), afirmou que “as notícias abordadas em sua propaganda eleitoral e nas redes sociais são baseadas em fatos verídicos e continuam sendo discutidas”.

“A verdade é que houve liminares solicitando a suspensão de algumas peças publicitárias, alegando ofensa. Dessa forma, a Justiça, liminarmente, determinou a suspensão de algumas peças publicitárias para evitar ofensa a pessoas específicas, mas não proibiu a discussão do tema das creches. Na realidade, não há fake news nas críticas, visto que o próprio prefeito João Campos (PSB) reconheceu irregularidades nas creches (como confirmou na sabatina JC 90,3)”, complementou a campanha de Gilson.

O candidato reafirmou o seu compromisso com a verdade, transparência e justiça. Ele destacou ainda que não se deve combater uma crítica fundamentada em fatos verídicos com alegações de fake news.