Pelo segundo ano consecutivo, o presidente Lula (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) não irão ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que será realizado entre os dias 15 e 19 de janeiro de 2024. A possível ausência de Lula havia sido adiantada pelo colunista do Metrópoles Igor Gadelha e foi confirmada pelo Palácio do Planalto hoje.
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ainda avalia a ida. Na edição de 2023, ele e a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, foram os representantes do governo Lula no evento. As informações são do portal Metrópoles.
Leia maisHaddad está de férias até 12 de janeiro, mas vai interromper o período de descanso entre os dias 8 e 9 de janeiro, para participar do ato alusivo ao primeiro ano das invasões golpistas de 8 de Janeiro, em Brasília. A presença de todos os 38 ministros no evento foi uma demanda de Lula.
No ano passado, a invasão às sedes dos Três Poderes transformou a presença do Brasil em uma das mais aguardadas pela elite política internacional. A comunidade internacional era crítica ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e deposita confiança em Lula no que se refere à pauta ambiental.
Neste ano, porém, Haddad se vê às voltas com a agenda econômica e as negociações com o Congresso Nacional. Uma crise contratada na virada do ano envolve a reoneração da folha de pagamentos, em uma queda de braço que coloca a Fazenda de um lado e empresas e sindicatos de outro.
Além dos auxiliares de Lula, também é comum que o fórum conte com a presença de governadores. No ano passado, o recém-eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e os governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e do Pará, Helder Barbalho (MDB).
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