O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou a despesa de R$ 2,4 milhões em escritórios de advocacia durante a campanha deste ano. Os escritórios Aragão & Ferraro Advogados e Zanin Martins Advogados vão receber R$ 1,2 milhão cada, mostram dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) consultados pelo Metrópoles, ontem. O recurso ainda não foi pago. Trata-se, por ora, de despesa contratada.
No primeiro turno, os candidatos à Presidência da República poderão gastar até R$ 88.944.030,80, informou o TSE. No segundo turno, haverá um acréscimo de R$ 44.472.015,40.
Leia maisAlém dos advogados, Lula vai desembolsar R$ 600 mil para o escritório de contabilidade M. M. M. Serviços Contáveis LTDA.
Procurados, os advogados Cristiano Zanin Martins e Eugênio Aragão, que também foi ministro da Justiça no governo de Dilma Rousseff (PT), não se manifestaram. A assessoria do petista também foi demandada para esclarecer como foi definido o valor de R$ 1,2 milhão. O espaço segue aberto.
Zanin cuida de ações que envolvem Lula diretamente. Já Aragão se remete a processos referentes à campanha. Os dois, contudo, também assinam peças juntos.
Os outros candidato ao Palácio do Planalto ainda não começaram a declarar os gastos da campanha. Uma segunda exceção, além de Lula, é o cientista político Felipe D’Ávila (Novo), que pagou R$ 15 mil para duas gráficas.
Principal adversário de Lula nestas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) escolheu o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Tarcisio Vieira de Carvalho Neto para defendê-lo durante as eleições.
Ciro Gomes (PDT) tem o suporte do advogado Walber Agra. Simone Tebet (MDB), de Ricardo Vita Porto.
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