Léo Moraes (Podemos) é eleito prefeito de Porto Velho, Rondônia, com 56,18% dos votos válidos. Mariana Carvalho (União) perdeu a disputa, recebendo 43,82% dos votos.
Léo Moraes (Podemos) é eleito prefeito de Porto Velho, Rondônia, com 56,18% dos votos válidos. Mariana Carvalho (União) perdeu a disputa, recebendo 43,82% dos votos.
Reforma administrativa inclui home office
A reforma administrativa apresentada pelo relator, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), traz uma novidade que pode gerar mais polêmicas ainda: permite o home office para funcionários públicos de cidades, Estados, Distrito Federal e União, desde que seja para 20% da equipe do órgão público e em um dia da semana, segundo antecipou o site Poder360.
Na prática, significa que uma repartição pública pode ficar com só 80% de sua equipe trabalhando presencialmente de segunda a sexta-feira feira ou menos ainda: sempre haverá profissionais em férias ou em licença médica. Também há exceções para home office permanente.
Leia maisEntre essas exceções, gestantes, lactantes e pessoas responsáveis pela guarda de crianças até cinco anos. A proposta de home office faz parte do projeto de lei da reforma administrativa. O deputado propôs, além do PL, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e um PLP (Projeto de Lei Complementar).
O PL é considerado o marco legal da administração pública, enquanto o PLP regulamenta a responsabilidade por resultados. Ambos estão interligados com a PEC, que torna obrigatório a avaliação periódica de desempenho por meio das metas. Ao Poder360, Pedro Paulo afirmou que um dia por semana de home office seria uma evolução ao que se constata hoje quando não há regras.
A avaliação do deputado é que ao criar a regra de um dia por semana, a resistência de funcionários públicos à reforma administrativa possa diminuir. Funcionários com cargos comissionados e funções de confiança não poderão trabalhar de home office. A modalidade presencial será “obrigatória” para esse público.
Trata-se de uma minoria. Há regras no setor público que não são seguidas, mesmo no são seguidas, mesmo no topo dos cargos públicos do país. Os ministérios devem compartilhar diariamente os compromissos dos ministros, mas poucos fazem com a devida transparência e periodicidade exigida em lei. Na avaliação de Washington Barbosa, especialista em direito das relações sociais e trabalhistas e CEO da WB Cursos, a medida vai organizar o teletrabalho no setor público, que, até agora, não teve critérios técnicos.
Vitória na justiça – Além da greve, que é um sucesso em adesão e compreensão por parte da população, os servidores da Compesa comemoraram, ontem, uma vitória na justiça: O Tribunal Superior do Trabalho determinou, por decisão liminar do ministro Alberto Balazeiro, a reintegração imediata de 65 empregados aposentados que haviam sido demitidos pela estatal. A medida, concedida em ação cautelar movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), suspende o entendimento anterior do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), que havia validado as dispensas.
Só narrativas – Um dos líderes da greve desencadeada, ontem, pelos servidores da Compesa, o engenheiro Anderson Quadros (foto) tem na ponta da língua números que põem abaixo as narrativas do Governo para convencer que a privatização seria o melhor caminho. Segundo ele, no Rio de Janeiro o número de reclamações quanto aos serviços de abastecimento passou de uma média mensal de 10 mil para 40 mil após a privatização. Em cinco anos pós privatização, segundo ele, a Compesa pode chegar a ter um prejuízo da ordem de R$ 4 bilhões referente ao aumento do valor do metro cúbico de água vendido, por brechas deixadas no contrato. Já em relação às tarifas que os consumidores da Compesa pagam hoje, em pouco espaço de tempo poderão aumentar de forma absurda. “Quem vai pagar o pato é a população”, diz ele.
Modelo da Celpe – Segundo Anderson, o modelo proposto pelo governo transferiria à iniciativa privada a parte mais lucrativa do sistema, enquanto a Compesa permaneceria apenas com a produção de água, setor de maiores custos operacionais. “É como o que aconteceu com a Celpe, o Estado ficou com o osso e o privado com o filé. O resultado foram aumentos abusivos e piora no serviço”, comparou. Ele argumenta que experiências semelhantes em outros estados, como Rio de Janeiro e Alagoas. “No Rio de Janeiro, as reclamações quadruplicaram depois da privatização e as empresas já pediram R$ 7,5 bilhões de reequilíbrio. O modelo fracassou e estão querendo importar esse fracasso para Pernambuco”, acrescentou.
Falta transparência – Além das críticas ao formato, os trabalhadores afirmam que o processo está marcado por irregularidades. A Associação ingressou com denúncias no Tribunal de Contas do Estado (TCE) e no Ministério Público, apontando falta de transparência e ausência de estudos que comprovem a vantagem da mudança para a sociedade. “Nem o estudo de vantajosidade foi apresentado. O próprio conselheiro Dirceu Rodolfo reconheceu isso no TCE. Uma decisão dessa magnitude não pode ser tomada por quem ‘pilota a máquina’ sem respaldo técnico e legal”, afirmou Anderson.
Ministro, não um amigo – O presidente Lula afirmou, ontem, que não vai indicar um amigo para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no STF. Em conversa com a imprensa na Itália, informou que irá escolher um nome “gabaritado” e “que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira”. O presidente ressaltou que ao chegar ao Brasil irá conversar sobre a escolha e tomar uma decisão. “Quero uma pessoa, não sei se mulher ou homem, não sei se preto ou branco, quero uma pessoa, gabaritada para ser ministro. Quero um ministro que terá como função específica cumprir a Constituição brasileira, essa é a qualidade que eu quero”, disse.
CURTAS
EM BODOCÓ – Na maratona de noites de autógrafos de ‘Os Leões do Norte’ no Araripe, com start ontem em Trindade, a chamada “Capital do Gesso”, tocada pela prefeita Helbinha Rodrigues, estarei, hoje, em Ouricuri. Com apoio do prefeito Victor Coelho, o evento está marcado às 19 horas na Câmara de Vereadores.
MUDANÇA EM EXU – Amanhã, será a vez de Exu, berço do imortal Luiz Gonzaga. Numa mudança de última hora, o lançamento foi antecipado para parte da manhã, às 10 horas, na Câmara de Vereadores, com apoio do prefeito Júnior Pinto. Na quinta, encerro o périplo em Araripina, capital do Sertão do Araripe.
HOMENAGEM – Em Araripina, por sugestão do prefeito Evilásio Mateus (PDT), a noite de autógrafos, marcada para o auditório do Centro de Tecnologia, vai se transformar numa grande homenagem ao ex-governador José Ramos, filho da terra, um dos 22 personagens do livro. Ramos governou o Estado num mandato tampão de 11 meses, sucedendo a Marco Maciel entre 1982 e 1983.
Perguntar não ofende: A conta salgada da privatização da Compesa será paga pelos pobres mortais consumidores?
Leia menosO município de Trindade, no Sertão do Araripe, sediou, há pouco, a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O encontro reuniu leitores no plenário da Câmara de Vereadores, com o apoio da prefeita Helbinha Rodrigues (UB).
O grande destaque foi a participação ativa dos estudantes das Escolas Paulo Guerra e Ortencio Pereira Nunes, mobilizados pela Prefeitura. Fizeram perguntas, comentaram trechos e conectaram o conteúdo histórico do livro ao aprendizado em sala. Além da prefeita Helbinha, o evento também foi prestigiado pelo presidente da Câmara, o vereador Allan Galdino (UB).
Leia mais‘Os Leões do Norte’ é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. ‘Os Leões do Norte’ homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Blog da Folha
Antes de embarcar para a China e Dinamarca, onde cumprirá missão oficial por 15 dias, a governadora Raquel Lyra (PSD) vai reunir os deputados estaduais para um café da manhã no Palácio do Campo das Princesas, na manhã de amanhã
De acordo com informações de bastidores, há a expectativa de que a governadora assine ordens de serviço ações financiadas pelo empréstimo de R$ 1,5 bilhão aprovado pela Alepe em agosto, como o início das construções do Arco Metropolitano, que já teve a licitação finalizada. Além disso, a governadora deve assinar a construção do IML de Garanhuns e obras de estradas.
Leia maisO encontro é visto como um afago da governadora aos deputados, na tentativa de minimizar insatisfações e acalmar os ânimos de quem ainda não teve as pautas atendidas.
Viagem
Raquel Lyra vai em busca de novos investimentos para Pernambuco na China e Dinamarca. Na agenda da governadora na Ásia, estão reuniões com empresários para apresentar oportunidades de alocação de capital no estado, além de uma visita a uma fabricante de composições de metrô. Já na Dinamarca, a governadora visita empresas que estão investindo em Pernambuco, como a European Energy e APM Terminals.
Leia menosO presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recebeu, hoje, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, o procurador-geral da República Paulo Gonet e o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin. Oficialmente, o encontro era para tratar do projeto de lei 429/2024, que atualiza os valores das custas processuais da Justiça Federal.
Contudo, também estava presente o senador Rodrigo Pacheco, cotado para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso. Pacheco tem o apoio de Alcolumbre para ser o indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do portal Estadão.
Leia mais“Fiz questão da presença do presidente Rodrigo Pacheco, autor do projeto de atualização do Código Civil e presidente da comissão temporária criada para debater o tema. Conversamos sobre questões importantes para o Brasil e que vêm sendo debatidas desde a gestão de Pacheco à frente do Senado”, justificou Alcolumbre em seu perfil no Instagram.
“Foi um encontro marcado pelo diálogo aberto e pela parceria institucional em busca do melhor para o país”, afirmou o presidente do Senado. Hoje, o presidente Lula afirmou, na Itália, que não sabe se escolherá um homem ou uma mulher, preto ou branco para o cargo. Ele ainda afirmou que vai conversar com muita gente antes de tomar a decisão, quando voltar ao Brasil e ainda mandou um recado: “As pessoas acham que podem definir pelo governo”. Além de Pacheco, são cotados também o advogado-geral da União, Jorge Messias, que tem o apoio do PT, o ministro Bruno Dantas do TCU, entre outros.
Leia menosApós sofrer uma derrota na Câmara com a derrubada da medida provisória (MP) que substituiria o aumento do IOF, o governo Lula começou a exonerar uma série de indicações do Centrão em cargos de segundo escalão. As demissões atingem aliados do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI) e de deputados do PSD, presidido por Gilberto Kassab, além de nomes do União Brasil e do MDB.
A medida é vista como uma retaliação ao grupo político, que atuou contra a MP e, segundo governistas, quebrou um acordo para a sua aprovação. A presidência da Caixa, indicada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), não será alterada – Lira se ausentou na votação sobre a MP. As informações são do portal G1.
Leia maisNos últimos dias, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, levou a sugestão de “pente-fino” para o presidente Lula, que deu carta branca para a represália. As demissões, até agora, já alcançaram:
Da cota do União Brasil, por exemplo, foi demitida da superintendência do Iphan no Maranhão Lena Carolina Brandão, irmã do líder do partido na Câmara, Pedro Lucas (União-MA). O nome indicado pelo deputado Arthur Maia (União-BA) como superintendente da Codevasf em Bom Jesus da Lapa, Harley Xavier Nascimento, também deixou o cargo.
Maia publicou um vídeo em uma rede social em que elogia o nome de Harley e diz que ele estava há nove anos no cargo. Aliados de Pedro Lucas e de Arthur Maia minimizam as exonerações e dizem que o afastamento já ocorreria, já que o União Brasil deixou a base do governo.
Questionado sobre as demissões, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que “não dá pra ser casado e ter vida de solteiro”. Sabino é do União Brasil e está enfrentando um processo dentro do partido após resistir a sair do governo, mesmo com ultimato da sigla.
PP, PL e MDB
Nomes ligados a Ciro Nogueira (PI) e ao PL também foram exonerados da Caixa: respectivamente, José Trabulo Junior, consultor do presidente do banco, e Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital.
Do MDB, foi exonerado da superintendência do Dnit em Roraima Igo Gomes Brasil, indicado pela deputada Helena Lima (MDB-RR). Apesar de o partido orientar contra a retirada da MP da pauta (ou seja, a favor do governo), a parlamentar não seguiu a orientação.
PSD e Ministério da Agricultura
Quatro nomes de superintendências regionais do Ministério da Agricultura também foram demitidos nos últimos dias: Everton Augusto Ferreira, de Minas Gerais; Wellington Reis Sousa, do Maranhão; Juliana Bianchini, do Paraná; e Jesus Nazareno de Sena, do Pará.
Segundo integrantes do governo, as indicações foram feitas por deputados do PSD. O Palácio do Planalto identificou a digital do presidente da legenda, Gilberto Kassab, no movimento contra a MP. Kassab sinalizou a deputados que não queria que o PSD votasse pelo aumento de impostos e o partido orientou voto contrário ao governo – embora a bancada tenha se dividido.
Dentro do PSD, há um incômodo com o Planalto por não informar formalmente a bancada das exonerações. Na avaliação de deputados, a retaliação ao partido “não faz sentido”, já que o PSD sempre entrega a maioria dos seus votos a favor do governo. Na votação da MP, foram 20 votos a favor do governo e 18 contrários.
Além disso, parlamentares da bancada avaliam que – se quisessem atuar contra a MP – poderiam ter trocado o nome do PSD na comissão mista, onde o governo teve uma vitória apertada de 13 votos a 12. Lembram que foi mantido o nome do deputado Átila Lins (PSD-MA), que pode ter sido o “voto de minerva” para aprovar a MP no colegiado.
‘Linha de corte’
O entendimento do Palácio do Planalto é que a votação da MP funcionou como uma linha de corte para saber quem está com o governo e quem não está. Para além da governabilidade no Congresso, auxiliares do presidente Lula dizem que a medida também está atrelada às eleições de 2026.
Embora o conteúdo da MP sequer tenha sido analisado, o governo trabalha com o placar de parlamentares que votaram para tirar a proposta de pauta na sessão da última quarta-feira (8) – o que, na prática, levaria a sua caducidade, já que a medida valia até as 23h59 daquele dia. Foram 251 votos contrários ao governo.
O entendimento do Planalto é que os deputados que deixaram de votar, por enquanto, não serão punidos. Entre eles, está o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), responsável pela indicação do presidente da Caixa, Carlos Vieira.
Apesar das retaliações, o Planalto deixou “a porta aberta” para quem quiser mudar de posição e voltar a votar com o governo.
Insatisfação dos parlamentares
Na Câmara dos Deputados, a reação do Planalto traz insatisfação. Um importante líder do Centrão diz que “não é uma coisa lógica bater nos aliados num Congresso arredio” e afirma que “não é só a votação que faz aliados”.
Há deputados que se defendem, inclusive, ao dizer que a votação se tratava apenas da retirada de pauta, e não do mérito da matéria. Outro cacique do Centrão diz que essas indicações são “besteira” e que o governo está ameaçando a Câmara “em troca de porcaria”.
“Se o governo acha que não precisa mais da gente [Câmara], beleza. Estão contando com Senado e Judiciário”, diz esse deputado. “Só que [o governo] esquece que tem uma gama de projetos que, se a Câmara começar a pautar, fica insustentável [para o governo].”
O parlamentar faz referência, segundo ele, a propostas consideradas “bombas-fiscais”, como projetos para elevar o piso salarial de algumas categorias ou mudar regras de aposentadoria. Na semana passada, a Câmara aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que alterou as regras previdenciárias de agentes de saúde – medida com um impacto bilionário para o governo.
Leia menosPor Letícia Lins – portal Oxe Recife
Alerta para colecionadores e antiquários! O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico de Pernambuco adverte, para que não se compre gato por lebre. É que é falsa a informação que começou a circular nesta semana em algumas redes sociais, na qual uma “escrivaninha que pertenceu a Frei Miguelinho” vem sendo oferecida a R$ 12 mil. O móvel anunciado, datado do século 19 (como o original), jamais pertenceu ao religioso, que participou da Revolução de 1817. Saiba, agora, onde está a peça verdadeira.
“O IAHGP vai tomar providências jurídicas, porque é importante mostrar que a peça única pertence ao nosso acervo”, diz o Presidente da instituição, George Cabral. “A peça original está na nossa sede e jamais saiu daqui”, assegura. “É assustador que o público possa pensar que a Instituto está vendendo peças do seu precioso acervo”, reclama. O portal tomou conhecimento do problema no último sábado, ao comparecer ao habitual ciclo de palestras mensalmente promovido pela instituição.
Leia maisDe acordo com os sócios do IAHGP, a peça original (foto superior) “é mais robusta e torneada” do que a falsamente oferecida como tendo sido do revolucionário. Miguel Joaquim de Almeida Castro (1768-1817), conhecido como Padre ou Frei Miguelinho, nasceu no Rio Grande do Norte e morava em Pernambuco, tendo participado ativamente da Revolução de 1817. Foi preso, condenado por crime de lesa-majestade e terminou sendo arcabuzado em 12 de junho daquele ano.
No IAHGP, a mesa que foi de Miguelinho está ao lado da célebre espada do Leão Coroado, nome com o qual o militar José de Barros Lima (1764-1817) passou para a história, por ter desafiado o português Manuel Joaquim Barbosa de Castro, então General de Brigada. Quando foi ao Quartel de Artilharia que ficava no bairro de Santo Antônio, no Recife, para tentar sufocar o movimento revolucionário que se desenhava em Pernambuco Barros Lima desferiu golpes de espada contra Castro e o matou. O crime político virou o estopim da Revolução de 1817. O Leão Coroado virou mito, sua valentia contribuiu para alimentar o imaginário popular pernambucano e para reforçar a imagem valente de Pernambuco, até hoje conhecido como “Leão do Norte”.
Leia menosA Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (AMMPLA) publicará, amanhã, um decreto suspendendo a cobrança de taxas para os motoristas por aplicativo. A medida funcionará em caráter imediato e impactará cerca de 2 mil profissionais cadastrados.
Além de retirar a cobrança da taxa de regulamentação do serviço, a AMMPLA tornará gratuita a vistoria anual obrigatória dos veículos. Outra decisão tomada pelo órgão municipal é o fim da exigência do curso de formação de condutores de aplicativo. O restante da regulamentação será preservada, a fim de manter o serviço seguro e organizado para a categoria e a população.
Do G1
A reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que ouve o ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi interrompida, hoje, após um bate-boca entre o depoente e o relator da comissão, Alfredo Gaspar (União-AL).
A discussão começou quando o relator perguntou a Stefanutto sobre uma reportagem que apontava práticas irregulares no INSS. O ex-presidente reagiu dizendo que a pergunta era “desrespeitosa”, porque não se tratava de informação comprovada pela investigação.
Leia mais“O senhor me respeite! O senhor me respeite!”, repetiu Stefanutto, em tom exaltado. Logo depois, o ex-presidente afirmou que o trabalho do relator “é uma vergonha” e que o parlamentar parte de um pré-julgamento. Diante do impasse e das vaias de parlamentares, o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), suspendeu a sessão por cinco minutos.
Stefanutto pediu respeito com o dedo em riste, o que motivou pedidos de prisão por desacato da oposição, encabeçada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS). O pedido não foi acolhido pela presidência da CPMI. Na volta da interrupção, Stefanutto ele disse que se excedeu e pediu desculpas ao relator.
Resistência inicial
No início do depoimento, Stefanutto havia dito que não responderia perguntas do relator, mas acabou sendo convencido por Carlos Viana a colaborar com os questionamentos. “Estou pronto para responder todas as perguntas, desde que essa pergunta não seja feita de forma desrespeitosa”, afirmou em outro momento da oitiva.
O que disse Stefanutto
Durante o depoimento, o ex-presidente afirmou que foi nomeado em julho de 2023 e que assumiu o comando do INSS após participar da equipe de transição do governo Lula. Segundo ele, o convite partiu do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
“Fui convidado pelo ministro Carlos Lupi, que eu não conhecia. O conheci em 8 de janeiro de 2023, no dia da confusão toda, quando nos recebeu para apresentar os resultados da transição”, disse. Stefanutto declarou ainda que não deixou o cargo por decisão política, mas por determinação judicial. “Não saí por decisão de presidente nem de ministro; saí por decisão judicial”, afirmou.
O ex-presidente também destacou que manteve todos os diretores da autarquia e defendeu medidas de sua gestão, como a implantação do Atestmed, sistema que permite o pagamento de benefício por incapacidade com base em atestados médicos. “Derrubamos para 14 dias a espera do benefício por incapacidade. Era mais barato e mais eficiente”, disse.
Sessão tensa
A defesa de Stefanutto orientou que ele não respondesse perguntas do relator, sob o argumento de que o parlamentar havia feito pré-julgamentos sobre sua atuação no comando do INSS. A troca de acusações levou à suspensão da oitiva e interrompeu momentaneamente os trabalhos da CPMI.
Leia menosA abertura de creches pelo Governo do Estado, principal promessa de campanha da governadora Raquel Lyra (PSD), vem dominando o debate na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Isso porque as unidades prometidas pela gestora, até mesmo em seu próprio reduto eleitoral, o município de Caruaru, no Agreste, ainda não foram entregues.
Além do Centro de Educação Infantil (CEI), no bairro Xique-Xique, outras creches não passam de canteiros de obras como as unidades de Cipó (foto), Rendeiras e São João da Escócia. Todas ainda estão pendentes de liberação de recursos por parte do governo, situação que se contrapõe ao discurso da governadora de que as obras estariam avançando.
Até outubro deste ano, o governo de Raquel Lyra não concluiu nenhuma das 250 creches prometidas em sua gestão. A própria bancada do governo na Alepe reconhece os atrasos nas obras, mas diante das cobranças sistemáticas por parte do Legislativo, o governo tenta se justificar transferindo a responsabilidade para as prefeituras, numa tentativa de explicar a lentidão na entrega de um dos principais compromissos de campanha.
Logo mais, às 19h, a Câmara de Vereadores de Trindade, no Sertão do Araripe, irá receber o lançamento do meu mais recente livro, ‘Os Leões do Norte’. O evento tem o apoio da prefeita Helbinha Rodrigues (UB).
Em tempo, informo que o lançamento no município de Exu, marcado para a próxima quarta-feira, mudou de local e horário. Agora, será realizado na Câmara Municipal, às 10h, com o apoio da Prefeitura.
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Em comunicado proferido em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, a diretoria da Associação dos Empregados da Compesa, que deflagrou greve na manhã de hoje, informou aos trabalhadores que aderiram ao movimento paredista que, amanhã, será realizada uma assembleia para deliberar sobre a manutenção ou não do estado de greve.
A suspensão do movimento foi proposta durante audiência no Tribunal, enquanto as partes envolvidas constroem uma nova proposta, agora com a mediação do Ministério Público do Trabalho. A assembleia está marcada para amanhã, às 10h, no Recife, em Caruaru e em Petrolina. Confira o vídeo!
Por Igor Gadelha – Metrópoles
À frente da articulação política do governo Lula, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, anunciou que deu início a uma reorganização da base no Congresso Nacional, com corte de cargos de parlamentares de partidos do Centrão.
A reorganização, segundo a ministra, conta com aval do presidente Lula e foi iniciada após a derrota do governo na medida provisória que trazia alternativas de arrecadação à alta do IOF. A MP perdeu a validade sem ser votada pela Câmara dos Deputados.
Leia mais“Vamos reorganizar a base do governo e fazer as mudanças necessárias, com muita responsabilidade. Mas quem quiser estar no governo deverá ser voto do governo no Congresso”, disse Gleisi.
De acordo com a ministra, o corte de cargos vai atingir partidos com o PP de Ciro Nogueira; o PSD de Gilberto Kassab; o Republicanos de Hugo Motta (PB); o União Brasil e o MDB. “Vamos tirar cargos de todos que votaram contra o governo na MP”, disse.
Gleisi afirmou que Lula “está ciente das mudanças que estamos fazendo”. “Vamos avaliar todos os órgãos, vamos fazer de forma responsável, cobrando posição de quem estiver na base do governo, que será reorganizada”, ressaltou a ministra.
Algumas demissões já começaram a ser efetivadas. Na semana passada, por exemplo, lideranças do PP e do PSD perderam cargos na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Agricultura, por ordem de Gleisi. Emedebistas também perderam cargos no Dnit.
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