Há pouco, na lojinha de conveniência do posto Cruzeiro, de Arcoverde, autografei “Os Leões do Norte” para Polyana e Antônio Ferraz, simpático casal de Serra Talhada. Eles me reconheceram, foram ao meu encontro e revelaram que são assíduos leitores do blog e ouvintes do meu programa Frente a Frente.
Muito legal! Sertanejos quando se encontram, o bate papo não tem hora para acabar. Um abraço para eles.
A paralisação dos alunos da Escola Joaquim Mendes, em Carnaíba, que se recusaram a assistir às aulas por conta da falta de merenda, desencadeou uma onda de críticas em Afogados da Ingazeira e em outras cidades do Sertão do Pajeú. Pais relataram em entrevistas à Rádio Pajeú, nesta semana, que a alimentação servida nas escolas estaduais tem sido insuficiente e de baixa qualidade.
“Na ETE Paulo Freire a merenda escolar não tem atendido de forma adequada às necessidades dos estudantes, o que é muito preocupante em uma escola de tempo integral. A alimentação é um direito básico e essencial para a permanência dos jovens na escola”, afirmou Andréa Ribeiro. Situação semelhante foi denunciada em escolas como Monsenhor Antônio de Pádua (EREMAPS) e Cônego João Leite. “Minha filha chega reclamando todos os dias. Isso é um absurdo. Os alunos têm que ficar praticamente o dia inteiro na escola sem se alimentar direito. Isso não existe”, criticou Juliana Silva, mãe de estudante da Escola Professora Ione de Góes Barros. Com informações do blog do Nill Júnior.
A cobrança também partiu diretamente dos alunos. Em um vídeo gravado ontem (12), estudantes da Escola Professora Ione de Góes Barros, também conhecida como Colégio Normal Estadual, pediram providências à governadora Raquel Lyra. “A merenda escolar não é luxo, é saúde e dignidade. E o que tem sido fornecido está muito longe disso”, afirmou uma das alunas, em nome da comunidade escolar. Os jovens destacaram que alimentos sem valor nutricional desrespeitam estudantes que passam o dia inteiro na escola e lembraram que, em muitas salas de aula, a merenda é o único alívio contra a fome.
Ao final, reforçaram apoio à paralisação das escolas estaduais: “Sem alimentação de qualidade, não há estudo de qualidade e nós, estudantes, não vamos recuar”. O Governo do Estado informou que suspendeu o contrato com a terceirizada responsável pelo fornecimento da merenda e que as escolas estão realizando a compra direta dos alimentos, sob supervisão da Gerência Regional de Educação.
Neste sábado (20), São José do Egito recebeu a visita de Tales Nery, síndico do Moda Center Santa Cruz, maior centro de compras da América Latina. Ao lado do prefeito Fredson Brito, ele participou do programa de rádio institucional da Prefeitura, onde discutiram as oportunidades que a aproximação pode trazer para a economia local. A comitiva ainda visitou as novas instalações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, liderada por Pedro Lira, com a presença do vereador Vicente de Vevéi.
Durante a agenda, o prefeito Fredson ressaltou o compromisso em investir na parceria com o polo de confecções. “Nosso objetivo é claro: gerar emprego e renda para a população. Essa aproximação com o Moda Center vai abrir portas para potencializar nossa produção de confecções e ampliar oportunidades para os egipcienses”, afirmou. Tales Nery destacou a receptividade e o alinhamento com a gestão municipal. “O Moda Center tem interesse em colaborar para expandir e fortalecer a produção de confecções em outras cidades fazendo o intermédio entre o confeccionista e quem produz, e São José do Egito demonstra ter um grande potencial para isso”, disse.
O pré-candidato a deputado estadual, Zé Queiroz (PDT), recebeu em Caruaru, ao lado do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, o prefeito do Recife e pré-candidatos governador, João Campos (PSB).
O presidente nacional do PSB cumpre uma extensa agenda no Agreste neste final de semana e aproveitou a ocasião para discutir a conjuntura política do país e estadual. João encerra os compromissos do final da semana neste amanhã (14) em Canhotinho, onde ao lado do deputado Álvaro Porto (PSDB), participa da 23ª Missa do Vaqueiro do município. As informações são do blog Cenário.
O presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, o líder da legenda na Câmara Municipal do Recife, Rinaldo Júnior, e o ex-senador Douglas Contra estiveram presentes no café da manhã ofertado pelo ex-prefeito de Caruaru. A cidade foi comandada pela governadora Raquel Lyra (PSD) e é bastante estratégica politicamente por se tratar do principal reduto eleitoral da chefe do Executivo estadual.
Após a condenação pela trama golpista na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro vai tentar obter na Justiça o direito a cumprir a pena em prisão domiciliar, como revelou a colunista do Globo Malu Gaspar. As sequelas e riscos decorrentes da facada que o ex-presidente sofreu durante a campanha eleitoral de 2018 devem basear o pedido.
Atualmente, a legislação autoriza a prisão domiciliar para detentos que já se encontram no regime aberto ou quando se trata de uma prisão preventiva, antes, portanto, da condenação. No entanto, ela também é admitida pelos tribunais de forma excepcional em casos como do ex-presidente Fernando Collor, que, por sofrer da doença de Parkinson, foi autorizado em maio deste ano a cumprir a pena de casa. Chamada de prisão domiciliar humanitária, ela deverá ser pleiteada também pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do jornal O Globo.
Leia mais“Fica a critério do juiz. O Código de Processo Penal regula para a prisão preventiva, e a Lei de Execução Penal trata para o regime aberto. O que se precisa demonstrar é que seria impossível dar o tratamento adequado no regime fechado. Acaba sendo feito caso a caso, conforme a situação de cada um”, diz o advogado criminalista João Vicente Tinoco, sócio do escritório Maíra Fernandes Advocacia e professor da PUC-Rio.
O artigo 318 do Código de Processo Penal define que a prisão preventiva pode ser convertida em domiciliar quando o detento tiver mais de 80 anos ou se encontrar “extremamente debilitado por motivo de doença grave”. Há ainda incisos que autorizam a concessão do benefício para gestantes ou responsáveis por crianças pequenas ou deficientes. Os critérios são semelhantes aos da Lei da Execução Penal, que, no entanto, prevê uma idade menor, de 70 anos.
Em maio deste ano, o ex-presidente Fernando Collor de Mello conseguiu no STF a permissão para cumprir de forma domiciliar uma pena de oito anos de prisão por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora. Doenças e a idade avançada de Collor, que tem 76 anos, estão entre os argumentos usados pelos advogados do ex-presidente no pedido.
Collor apresentou laudos médicos indicando que sofre de apneia do sono grave, transtorno afetivo bipolar e doença de Parkinson. Ao julgar o pedido, o ministro Alexandre de Moraes avaliou que a presença progressiva de sintomas graves e um histórico recente de quedas do ex-presidente justificavam a concessão de prisão domiciliar humanitária. Moraes destacou já ter tomado outras decisões semelhantes no passado.
Atualmente, Bolsonaro se encontra em prisão preventiva domiciliar, decretada após ele descumprir medidas cautelares impostas pelo STF em outro processo. O professor de Direito Penal da FGV-Rio Thiago Bottino avalia que o histórico de saúde de Bolsonaro deve favorecer a concessão do benefício na condenação da trama golpista:
“Ele já tem mais de 70 anos. Não deve ser difícil demonstrar a questão da doença, pois ele já se submeteu a várias cirurgias de urgência. Dados a esses episódios, é mais fácil para a defesa justificar. A prisão domiciliar é uma pena de privação de liberdade, não uma pena de morte”.
Leia menosPor Marília Parente
Do Diário de Pernambuco
Um projeto da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), em Garanhuns, pretende fornecer leite de jumenta para abastecer bancos de leite em hospitais neonatais, responsáveis por atender bebês e crianças. Em fase de testes, a iniciativa acadêmica já faz planos de virar startup e também desponta como uma possível solução para salvar os animais, atualmente em risco de extinção, ao reinseri-los no sistema produtivo do Brasil.
Intitulado “Caracterização do potencial produtivo leiteiro de fêmeas asininas do ecótipo Nordestino”, o projeto de extensão foi criado em 2018, depois que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) procurou a universidade em busca de uma destinação para jumentos abandonados nas estradas.
Leia mais“As pessoas perderam interesse econômico nesses animais e, naquele momento, um grande número de acidentes estava sendo registrado”, afirma Jorge Lucena, professor do curso de Zootecnia da Ufape e um dos coordenadores da atividade.
Segundo a ONG Internacional The Donkey Sanctuary, a população de jumentos no Brasil sofreu uma redução de 94% no Brasil, entre os anos de 1999 e 2024. Além das mudanças na dinâmica de trabalho no campo, a espécie tem sofrido com extrativismo do colágeno, encontrado sob a pele dos asininos.
Da substância, deriva o elijao, produto utilizado pela medicina tradicional chinesa há cerca de 5 mil anos para tratar problemas de saúde como menstruação irregular, anemia, insônia e impotência sexual. Sem comprovação científica, o produto tem motivado a atividade de abatedouros de asininos no Brasil.
Alternativa de preservação
Lucena acredita que a produção de leite de jumenta pode representar tanto uma alternativa sustentável para a sobrevivência da espécie quanto uma fonte de renda para famílias camponesas. “Em termos bioquímicos, o leite de jumenta é o mais próximo ao leite materno humano. Como os aminoácidos estão livres, em moléculas menores, eles são mais fáceis de digerir e causam menos alergia”, explica.
Os pesquisadores esperam fornecer leite de asininos para unidades de saúde neonatais do estado já no primeiro semestre do ano de 2026. “Estamos na fase de avaliação microbiológica do leite, para ver se há contaminação de alguma bactéria nociva, além de aspectos como o teor das proteínas”, conta Victor Netto, professor da Ufape e colaborador do projeto.
Atualmente, os pesquisadores trabalham com plantel próprio, constituído por animais doados e resgatados. A equipe tem atuado para induzir geneticamente a produção de mais fêmeas, a exemplo do que já acontece com as vacas.
A gestação das jumentas leva entre 11 e 12 meses. Após esse período, a fêmea pode produzir leite entre 4 e 8 meses, a depender do manejo. “Esperamos que a quantidade de leite produzido aumente ainda neste ano, permitindo que a gente inicie a produção desse leite em pó. Nessa forma, ele é mais seguro por causa do tempo de prateleira, facilitando a utilização em UTI’s”, ressalta Netto.
Startup
A produção do leite em pó acontece através do liofilizador, máquina a vácuo responsável por aquecer e desidratar o líquido. “O nosso é capaz de liofilizar entre 8 e 12 litros de leite por dia. Estamos com um projeto-modelo de startup, para buscar investimentos para a melhoria do equipamento e dos processos, desde a melhoria genética, até a rotulagem dos produtos”, diz Netto.
O projeto inclui a produção de outros produtos derivados do leite de jumenta, como cosméticos, sabonetes e queijos. “Todo animal que dá retorno financeiro é bem tratado pelo produtor. A cadeia de bem estar deles está muito ligada à produção, pois um animal bem cuidado produz mais. A gente espera que o aumento do valor agregado de jumento também melhore a qualidade de vida deles”, completa.
Bastante consumido no Oriente Médio, o queijo de leite de jumenta pode custar até 80 vezes mais caro do que o convencional leite de vaca. “A jumenta não produz leite durante todo o dia, como a vaca. Além disso, devido à qualidade nutricional desse leite, precisamos de muitos mais litros para produzir um quilo de queijo”, explica Gerla Chinelate, professora Associada do curso de Engenharia de Alimentos da UFAPE.
Com alto potencial nutritivo, o queijo de jumenta possui sabor mais adocicado, em razão do alto teor de lactose, o açúcar natural do leite. Seu aroma, contudo, pouco difere do já conhecido cheiro do queijo tradicional.
“Quanto ao sabor, a gente não trata da modificação sensorial para melhor aceitação do consumidor. Pelo contrário, mantemos as características naturais para que as pessoas se acostumem com o leite de jumenta e derivados”, acrescenta Chinelate.
A professora destaca a diversidade da produção de derivados de leite de jumenta no âmbito da pesquisa. A partir de processos de pasteurização, sua equipe vem fabricando, além de queijo, coalhada, iogurte e até sorvete com o leite asinino.
“Muitas pessoas ainda não têm o conhecimento da capacidade dos jumentos de produzir materiais de alto valor agregado e nutricional. A gente espera que essa iniciativa mostre o potencial desses animais aos produtores”, conclui Chinelate.
Leia menosDo Jornal do Commercio
A 24ª edição da Parada da Diversidade de Pernambuco será realizada neste amanhã (14) com uma notável mudança: pela primeira vez desde que chegou à Zona Sul, o evento não contará com o tradicional desfile de trios elétricos pela Avenida Boa Viagem. Neste ano, a programação será concentrada no Parque Dona Lindu, onde foi montada a chamada “Arena da Diversidade”.
De acordo com a organização, a mudança busca oferecer “maior segurança, acessibilidade e melhores condições de participação ao público”. Nos últimos anos, mesmo com a presença policial, a festa enfrentou episódios de furtos e agressões, o que contribuiu para a redução do público que acompanhava os trios.
Leia maisProgramação
A line-up inclui a dupla Mari & Rayane, a cantora de brega Dany Myler, a sambista Gabi do Carmo, além de Big Black, MC Calixto, Banda Império, Bloco Obirin e o tradicional Afoxé Oxum Pandá. Durante a manhã, o público poderá acompanhar performances de drag queens e apresentações artísticas e culturais.
A programação começa das 08h às 12h com apresentações de DJ Cabeça, DJ Chell, Lilian Fonthinelly, Nega Jurema, Marcelly Tretine, Allura Nox, Fabiana Oliveira, Charlotte Delfina, Saiury Heiwa, Courtney, Diana Firce, BreG’Queens, As Frenéticas, Coco Fulô da Mata e Anderson Big Black. Das 12h às 17h, sobem ao palco a Banda Império, Gabi do Carmo, Bloco Obirin, Dany Myler, Mari e Rayanne e o Afoxé Oxum Pandá.
“A proposta é valorizar os artistas locais, receber atrações nacionais e garantir um espaço mais estruturado, sem dispersão. Queremos reforçar o caráter político e cultural da Parada”, explica Chopely Santos, integrante da coordenação do evento.
Leia menosA morte da estudante Alícia Valentina, de 11 anos, após ser agredida dentro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco, continua mobilizando familiares, autoridades e a comunidade escolar. A criança foi espancada no dia 3 de setembro e faleceu quatro dias depois, no Hospital da Restauração, em Recife, com diagnóstico de morte cerebral. O caso é investigado pela Polícia Civil de Pernambuco.
De acordo com o boletim de ocorrência do caso, a menina foi agredida por cinco colegas, incluindo quatro meninos e uma menina. Um dos adolescentes acusados da agressão foi apreendido e encaminhado à Funase, em Petrolina. Conforme o documento, as agressões foram feitas porque a vítima “não quis ficar” com um dos garotos. A polícia não informou se o adolescente apreendido foi esse garoto.
Leia maisA família da menina aponta falhas no socorro inicial. Segundo a tia da vítima, que prefere não se identificar, a escola demorou a acionar os responsáveis e a encaminhar a aluna para atendimento médico. “Negligência da escola. Não levaram rápido para o hospital. Graças a Deus apareceu uma professora de outra escola que viu a criança e a socorreu até o hospital com a coordenadora e depois a buscou a mãe na casa. Aí foi quando a mãe informou a família”, relatou.
No primeiro atendimento, realizado no Hospital Municipal Doutor José Alventino Lima, a tia afirma que a criança recebeu apenas injeções de dexametasona e dipirona. “Nenhum soro a menina tomou, nada. Ela passou 20 minutos no hospital, quando afirmaram que estava bem, não tinha trauma nenhum. Não pediram nenhum exame, mesmo com ela falando que sentia muitas dores e que o menino tinha dado um soco”, disse. Segundo a parente, a coordenadora da escola questionou a médica sobre a gravidade do caso e recebeu a resposta de que não havia sinais de trauma.
A prefeitura de Belém do São Francisco e a direção do hospital divulgaram nota negando qualquer negligência. Segundo o comunicado, emitido na última segunda-feira (8), a médica plantonista não autorizou a alta, e a menor teria sido levada para casa pela mãe. A família, porém, refuta veementemente essa versão.
Após voltar para casa, Alícia apresentava um sangramento no ouvido, e os pais a levaram a um posto de saúde do município, onde outro médico constatou a gravidade da situação e recomendou sua transferência. Ela retornou ao hospital municipal já sem conseguir andar ou falar, e só então foi encaminhada para o Hospital de Salgueiro, também no Sertão de Pernambuco, onde exames revelaram traumatismo craniano e coágulos na cabeça. Em seguida, foi transferida para o Hospital da Restauração, no Recife, mas não resistiu. No atestado de óbito, consta que a vítima teve “traumatismo cranioencefálico produzido por objeto contundente”.
A família descreve a menina como uma criança alegre e dedicada. “Sempre foi uma boa aluna, uma boa pessoa. Muito amável, sempre aqui em casa, sorridente e alegre”, contou a tia. “A gente só quer que a justiça seja feita”, acrescentou.
Leia menosO prefeito de Agrestina e presidente da Comagsul, Josué Mendes, acompanhado dos vereadores Caio Damasceno, Gordo de Zé Lito e Jobinho, marcou presença neste fim de semana na tradicional Festa da Galinha, em São Bento do Una. O evento, considerado um dos mais importantes do calendário cultural do Agreste pernambucano, reuniu milhares de pessoas em celebração à cultura e à economia local, fortalecendo o turismo e movimentando o comércio da região.
Na ocasião, as lideranças de Agrestina reafirmaram compromisso com o desenvolvimento regional e manifestaram apoio ao pré-candidato ao Governo de Pernambuco, João Campos. “Estamos juntos para fortalecer nossas cidades e dar todo o suporte necessário a projetos que tragam crescimento e mais qualidade de vida para a população”, afirmou Josué Mendes. Já os vereadores ressaltaram a importância da união entre os municípios.
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Em Caruaru, na livraria Leitura do Shopping Caruaru, nos postos Cruzeiro, em Tacaimbó e Arcoverde, em Serra Talhada na livraria do shopping Serra, e em Afogados da Ingazeira na gráfica Zap.
Luiz Vassallo e Fabio Serapião
Do Metrópoles
Um ex-funcionário afirmou à Polícia Federal (PF) que o lobista Antonio Carlos Camilo Antrunes, o “Careca do INSS”, estava se livrando de sua frota de carrões de luxo e que tinha o hábito de viajar de carro a Brasília com dinheiro em espécie todas as sextas-feiras. A testemunha se disse ameaçada de morte pelo lobista em depoimento à PF.
O depoimento foi citado no pedido da Polícia Federal pela prisão de Antunes no âmbito da Operação Cambota, desdobrameto da Sem Desconto, que investiga a farra dos descontos indevidos sobre aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Leia maisO lobista também está sob suspeita de planejar fugir do país. A PF acredita que a investigação, cuja primeira fase foi deflagrada em abril, vazou para os investigados.
O ex-funcionário Edson Claro Medeiros Junior procurou a Polícia Federal em São Paulo e disse temer por sua integridade física. Relatou que Antunes o ameaçou de morte. Em depoimento, a testemunha afirmou que “Antônio Camilo, logo após a Operação da Polícia Federal, começou a dilapidar seu patrimônio para se capitalizar, e que ele falou que precisava ‘levantar dinheiro, fechar as torneiras, dispensar os empregados e que iria para os Estados Unidos”.
Antonio Camilo também teria dito ao depoente que “deixaria seu filho Romeu encarregado de administrar um call center, localizado em um prédio de cinco andares de propriedade dele, para a realização de consignados em prejuízo dos segurados do INSS”, disse o depoente, segundo a PF.
De acordo com o ex-funcionário, o Careca do INSS “lavava dinheiro com carros de luxo e estaria se desfazendo de tais veículos por preços abaixo do mercado”. Ele também afirmou considerar suspeitas as viagens do investigado “todas às sextas-feiras de carro para Brasília com dinheiro em espécie”.
Quem é o “Careca do INSS”
Ex-superintendente de marketing de uma gigante do ramo de planos de saúde, Antonio Carlos Camilo Antunes é um lobista que atua em Brasília e ganhou o apelido de “Careca do INSS” pela influência que tem dentro do órgão federal.
Ele é suspeito de pagar propina a diretores do INSS para favorecer entidades envolvidas no bilionário esquema de descontos indevidos, fraudando filiações de aposentados.
Um contrato da empresa de consultoria dele, a Prospect, com uma das entidades investigadas, o Cebap, mostra que o lobista recebia uma comissão de 27,5% sobre cada valor descontado de aposentados pelas associações para as quais atuou.
Dez meses após assinar o contrato com o “Careca do INSS”, o faturamento do Cebap com os descontos saltou de R$ 574 mil para R$ 9,9 milhões por mês.
Segundo a PF, ele teria pagado propina ao ex-diretor de Benefícios André Fidelis, que autorizava os acordos com as entidades suspeitas, ao ex-diretor de Integridade Alexandre Guimarães, e ao ex-procurador-geral do INSS Virgílio Oliveira Filho.
Leia menosO bispo Dom José Ruy, da Diocese de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, ficou ferido após sofrer um acidente na noite de ontem (12). A mãe do sacerdote, que não teve o nome divulgado, também estava no veículo e também teve ferimentos.
A colisão aconteceu no bairro Maurício de Nassau. Após o impacto, o carro do bispo Dom José Ruy capotou. Equipes da Autarquia de Mobilidade de Caruaru estiveram no local. As informações são do g1 Caruaru.
Até a última atualização desta reportagem, informações sobre o outro veículo envolvido e a dinâmica do acidente não foram divulgadas.
Nas redes sociais, o bispo emitiu uma mensagem informando que foi encaminhado para o hospital Unimed, com escoriações e dores causadas pelo impacto da batida, mas que estava bem. A Diocese de Caruaru emitiu uma nota à imprensa na manhã deste sábado (12) informando que o bispo e a mãe já tiveram alta hospitalar e passam bem.