O presidente nacional do PSD e secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab, afirmou, hoje, que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) é a “cereja do bolo” da renovação política brasileira. A declaração foi feita durante almoço promovido pelo Grupo Voto, em São Paulo, que reuniu lideranças de diferentes partidos do centro político. As informações são do portal Estadão.
Kassab destacou que o PSD deve lançar candidaturas próprias ao governo em cerca de 12 Estados nas eleições de 2026 e que o partido seguirá aberto à formação de alianças regionais. “Acredito que teremos candidatura própria em aproximadamente 12 Estados e caminharemos nos demais com alianças importantes. Em praticamente todos os Estados nós temos bons pré-candidatos a governador. Vamos lançar em todos? Evidente que não”, afirmou.
Leia maisKassab citou nomes que, em sua avaliação, simbolizam a nova geração de lideranças políticas com projeção nacional. Entre eles, mencionou o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT); a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD); o prefeito do Recife, João Campos (PSB); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD); o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD); e o prefeito de Curitiba (PR), Eduardo Pimentel (PSD).
“E, a cereja do bolo, talvez aquele que expressa com mais intensidade essa renovação com qualidade: o Tarcísio de Freitas, de São Paulo”, disse Kassab. “O PSD tem o seu rumo. Nós temos dois pré-candidatos à Presidência da República: o Ratinho Júnior e o Eduardo Leite. No caso de o Tarcísio ser candidato, nós caminharemos com ele nessa candidatura”, reforçou.
Durante o discurso, Kassab defendeu que o Brasil precisa iniciar um novo ciclo de reformas estruturais e apontou a reforma administrativa como prioridade. Segundo ele, o projeto relatado por Pedro Paulo e conduzido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), representa um primeiro passo importante nesse processo, mas ainda será necessário avançar em outras mudanças que promovam “maior eficiência da máquina pública e redução de gastos”.
Ele acrescentou que a otimização dos recursos públicos deve ser o foco da política fiscal brasileira nos próximos anos. “Não dá mais para contarmos apenas com investimentos extraordinários ou com aumento de carga tributária. Precisamos otimizar recursos. E esses recursos não podem vir de arrecadação extra baseada em aumento de impostos”, concluiu.
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