Por José Nivaldo Junior
Do jornal O Poder
A eleição e posse do prefeito do Recife, João Campos, na presidência do PSB nacional, em Brasília, na tarde deste domingo (1), está cercada de simbolismos. Apesar de não haver sucessão familiar, nem nada que lembre oligarquia, desde que João construiu sua carreira com seus próprios méritos, quando o pai Eduardo Campos e o bisavô Miguel Arraes já haviam falecido, o ato está cercado de simbolismos.
Primeiro, marca a chegado de um político carismático, amado e admirado por seus concidadãos, que atrai a atenção do país. Aos 31 anos, já foi deputado federal duas vezes e é prefeito reeleito de uma das capitais com maior significado político do Brasil.
Leia maisSegundo, marca a chegada ao protagonismo partidário de uma nova e promissora geração que está apontando para uma renovação natural na política brasileira. Uma simbólica mudança de geracional.
Ato expressivo
Neste sentido, em um ato que já seria muito prestigiado por lideranças e autoridades políticas nacionais, o prefeito do Recife, João Campos, também contará com a presença do presidente Lula no Congresso do PSB, realizado em Brasília. João será aclamado presidente nacional do partido.
O abraço entre Lula e João, que certamente ilustrar a mídia ainda hoje e amanhã, representa o encontro de duas gerações que constroem a história hoje. Lula, com seus erros e acertos, é o maior líder popular do país em todos os tempos. João, com a base sólida que está construindo e o protagonismo nacional que agora assume formalmente, é um sol nascente, uma nova esperança, no exato momento em que os principais atores da política nacional são obrigados a reconhecer que, para eles, o pôr do sol está em curso.
Sintonia
A presença de Lula no evento reforça a relação próxima com o prefeito e a sintonia que deve permanecer entre os dois nos próximos anos. João Campos é o principal nome do PSB na atualidade e representa a renovação geracional no comando da legenda.
O ato também reúne a participação do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta e do vice-presidente Geraldo Alckmin, entre outras autoridades, ministros, parlamentares, políticos de quase todos os partidos. O que embute mais uma mensagem: podemos não estar alinhados hoje mas em futuro próximo, quem sabe?
Mensagens
Nesse sentido, João Campos, no decorrer do Congresso Nacional que ocorre desde a última sexta feira, emitiu posições de estadista. Pregou a despolarização, o diálogo, a aproximação do campo Progressista com o centro. Ou seja, as trilhas de um caminho para as políticas nacional, regional e local. Esboço de um novo projeto de país, desejo de todos os brasileiros de boa vontade.
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