Eleito, ontem, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Francismar Pontes (PSB) disse ao blog que sua expressiva vitória foi fruto da boa convivência com os colegas e do importante apoio que teve do PP. “Credito nossa eleição ao meu relacionamento com os colegas e outras forças políticas que entraram para rezar por mim também. Ligaram para mim mais de 15 deputados federais dizendo que falariam com seus amigos deputados estaduais”, afirmou.
Em tom de ironia, ressaltou que o PSB dele não é o mesmo do líder da legenda na Alepe, Sileno Guedes, que apoiou Gustavo Gouveia (SD) para a vaga de primeiro-secretário.
“Ali, era o PSB CNPJ, o meu PSB era o dos deputados que estavam lá. Ninguém manda em deputado. Ninguém governa deputado nem vereador. O voto é secreto. Então, o cara chega lá dentro e faz suas reflexões”, destacou.
Leia maisFrancismar já havia dito outra vez que o PSB dele não era o mesmo de Sileno, quando Guedes declarou que a bancada do partido na Casa iria votar em Gustavo Gouveia. Pontes lembrou várias vezes durante a campanha que o voto era secreto.
Sobre Eduardo da Fonte, Francismar disse que o apoio dele foi importante, porque os oito parlamentares da bancada do PP votaram nele. Sobre os planos para a primeira-secretaria, Pontes reforçou que pretende fazer uma “administração humanizada e com relacionamentos fortes com todos os deputados e servidores da Casa”.
“Uma mudança total. Vamos sair do campo pessoal, porque não é propriedade minha, mas da Assembleia”, enfatizou.
João Campos
Francismar Pontes ainda comentou o fato de o prefeito do Recife, João Campos (PSB), não ter apoiado sua candidatura para a primeira-secretaria. “João Campos não me abandonou. Ele fez uma ação política. A partir do momento em que o CNPJ foi (apoiar Gustavo Gouveia) também afastaria automaticamente a governadora Raquel Lyra da disputa. É coisa de política”, comentou.
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