O deputado federal Fernando Rodolfo (PL) teceu duras críticas ao deputado estadual Izaías Régis (PSDB), após o tucano afirmar que garantiu a implantação de UTIs pediátricas no Hospital Dom Moura, em Garanhuns. A iniciativa foi assegurada ainda em outubro por Fernando, em reunião com a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcante, quando foram definidos R$ 2,5 milhões de emendas parlamentares. Ontem, foi realizada uma audiência pública em Garanhuns para debater a obra, mas Izaías não compareceu.
“Izaías está a todo momento constrangendo a própria governadora, no afã de se promover. Ele é líder do Governo na Assembleia, mas não consegue levar ações para Garanhuns e quer tomar para si o trabalho dos outros. Tratamos com a secretária Zilda, garantimos R$ 2,5 milhões para a UTI Pediátrica de Garanhuns, e também tratamos com o secretário Túlio Vilaça (Casa Civil). Além disso garantimos os recursos para o Hospital Infantil Palmira Sales, uma instituição filantrópica, implantar uma UTI neonatal, que tem previsão de entrega para julho deste ano”, destacou Fernando Rodolfo.
O deputado também criticou a ausência de Izaías na audiência pública em Garanhuns, pois como líder do Governo e ex-prefeito do município deveria ter comparecido para debater com a população. “Enquanto eu estava sozinho defendendo o governo, Izaías faltou para ir ao Recife tirar uma foto e espalhar mentiras em vez de cumprir seu papel de líder. Mas o povo de Garanhuns que compareceu em peso confirmou o que todo mundo já sabe: que Izaías não trabalha pelo seu povo”, disparou.
Faltando dez meses para as eleições do ano que vem, o cenário para governador em Pernambuco segue inalterado, com o pré-candidato do PSB, João Campos, na dianteira. No último levantamento do ano do instituto Opinião, em parceria com este blog, em três cenários testados, João abre uma frente de 25 pontos percentuais ante a governadora Raquel Lyra (PSD).
No primeiro cenário, com o ex-ministro Gilson Machado (PL) na condição de candidato do eleitorado conservador, representando o bolsonarismo, João aparece com 53,6% e Raquel, com 26,8%, enquanto Gilson pontua apenas 3,4% e Ivan Moraes (PSOL) tem 0,7%. Brancos e nulos somam 7,6%, e indecisos, 7,9%.
No segundo cenário, trocando Gilson Machado por Eduardo Moura (Novo), João desponta com 54,2%, e Raquel com 27,3%, enquanto o vereador recifense pontua 2,4% e Ivan Moraes, 0,8%. Brancos e nulos somam 8,3%, e indecisos, 7%.
No terceiro e último cenário, confrontados apenas João e Raquel, o socialista lidera com 54,4% e a governadora aparece com 29,7%. Brancos e nulos somam 8,7%, e indecisos, 7,2%.
Na espontânea, cenário no qual os entrevistados são obrigados a revelar a preferência pelo candidato sem o auxílio da cartela com o nome de todos os candidatos, João lidera com 24,6% e Raquel aparece com 16,8%. No quesito rejeição, a governadora bate de longe todos os candidatos.
Entre os entrevistados, 23% disseram que não votariam na governadora de jeito nenhum, seguida por Gilson Machado, que tem 14,3% dos eleitores que disseram que não votariam nele de jeito nenhum. João Campos vem em seguida, com 11,6% dos eleitores que não votariam nele de jeito nenhum, e Ivan Moraes é o menos rejeitado, com 9,2% dos eleitores que disseram que não votariam nele de jeito nenhum.
A pesquisa foi a campo entre os últimos dias 12, 13, 14 e 15, sendo aplicados dois mil questionários em 80 municípios das mais diversas regiões do Estado. O intervalo de confiança estimado é de 95,5%, e a margem de erro máxima estimada é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, sobre os resultados encontrados no total da amostra.
As entrevistas foram feitas presencialmente. A modalidade adotada envolveu a técnica de survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.
Como “presente” de Natal, a governadora Raquel Lyra (PSD) não poderia ter recebido pior notícia: pelo levantamento do Atlas Intel, é a pior governadora do Nordeste e, entre os 27 chefes de Estado, a terceira mais reprovada do país, acima apenas de Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, e de Wilson Lima (UB), do Amazonas.
Raquel tem apenas 33% de aprovação e 55% de desaprovação, enquanto 12% disseram não saber. Quanto à avaliação do governo, 17% consideram ótimo ou bom, 47% regular e 36% ruim ou péssimo. O ranking dos governadores foi produzido a menos de um ano das eleições de 2026, quando Raquel buscará a recondução ao cargo.
A governadora de Pernambuco tem aprovação abaixo da média nacional e distante da do gestor estadual mais bem avaliado do Nordeste, Rafael Fonteles (PT), do Piauí, que tem 69% e é o segundo melhor do País. Ainda na região, João Azevêdo (PSB), da Paraíba, tem avaliação de 59% (ótimo/bom) a 32% (ruim/péssimo).
Pela ordem, Elmano de Freitas (PT), do Ceará, 55% a 40%; Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, 51% a 45%; Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, 51% a 44%; Paulo Dantas (MDB), de Alagoas, 41% a 48%; Fábio Mitidieri (PSD), de Sergipe, 39% a 45%; e Carlos Brandão (sem partido), 33% a 51%.
Há um ano, exatamente ao fechar o seu segundo ano de gestão, Raquel apareceu como a segunda pior do País, acima apenas do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que deu uma melhorada depois da operação violenta nos morros cariocas dominados pelo narcotráfico, figurando agora entre os 20 melhores, na décima nona colocação. Foi uma subida significativa, uma prova do acerto na condução da operação, a qual resultou em 121 mortes.
Entrar no quarto e último ano de gestão como a pior do Nordeste e a terceira pior do País abre um cenário de extrema dificuldade para a reeleição de Raquel, que tem como adversário o prefeito do Recife, João Campos (PSB), entre os mais bem avaliados gestores de capitais no País.
O CAMPEÃO – Pelo levantamento do Atlas Intel, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é o mais popular do País. Lidera o ranking com ampla vantagem. Caiado alcançou a marca de 80%, com apenas 15% de desaprovação. O governador goiano não apenas lidera no índice geral, mas também aparece em primeiro lugar na avaliação de áreas críticas da administração pública. Segundo o levantamento, a gestão de Caiado é a melhor avaliada nacionalmente em Segurança Pública (62% de ótimo/bom), Educação (68%), Agricultura (72%) e Responsabilidade Fiscal (62%).
O fenômeno Rafael – O professor Rafael Fonteles tinha em sua biografia vários prêmios estudantis de matemática, física e química, um bom currículo acadêmico (é mestre em economia matemática), mas nenhuma experiência política quando foi alçado ao cargo de secretário da Fazenda do Piauí em 2015 pelo então governador Wellington Dias (PT). Sete anos depois, em 2022, estreou nas urnas como candidato a governador pelo PT e saiu vitorioso ainda no primeiro turno, com 57,2% dos votos válidos. De quebra, tornou-se o governador mais jovem do País, com 38 anos de idade. Rafael é filho de Nazareno Fonteles, que foi deputado federal pelo PT entre 2003 e 2011. E no levantamento de ontem, do Atlas Intel, é o segundo mais popular, só perdendo para Ronaldo Caiado, de Goiás.
Estado mais competitivo – Qual o segredo para tamanha popularidade do jovem governador do Piauí? Os investimentos públicos da receita corrente líquida (RCL) do Piauí saltaram de uma média de 5% para 18% nos últimos três anos. Isso significa, segundo o governador, capacidade de fazer melhores escolas, hospitais, estradas, equipar melhor as forças policiais e investir em várias coisas que impactam, consequentemente, nesses indicadores que compõem o ranking de competitividade. A edição 2025 do Ranking de Competitividade dos Estados mostrou que o Piauí segue num processo constante de melhoria dos seus índices, conquistando o 7º lugar em potencial de mercado e a 10ª posição em educação.
Choque de gestão – “Estamos apostando num choque educacional e tecnológico. A meu ver, é isso que vai fazer a gente mudar de patamar. Somos um Estado que requer muito investimento no capital humano para que a gente possa estar num lugar realmente desenvolvido”, disse, ontem, o governador piauiense ao comentar o seu desempenho no ranking do Atlas Intel. Sobre a abertura econômica, Rafael destacou que hoje consegue divulgar melhor o potencial do Estado em várias áreas, no agro, na energia verde e no turismo, para que haja investimentos externos no Piauí. “Acredito que o Estado tem que ser ativo nessa promoção das potencialidades, não apenas desburocratizando, melhorando o ambiente de negócio, mas, muitas vezes, atuando diretamente em setores estratégicos”, afirmou.
Fadiga de material – Pesquisa do PoderData, do site Poder360, indica que o eleitor acha o governo Lula melhor do que a avaliação que faz do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação da administração federal é de 42%. A aprovação pessoal de Lula é 7 pontos percentuais menor, de 35%. Esse dado é relevante porque pode indicar o início da cristalização do que se chama de “fadiga de material” do presidente, que está em seu terceiro mandato e terá 81 anos caso seja reeleito em 2026 para um quarto período de quatro anos no Planalto.
CURTAS
COMPARAÇÃO 1 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao fim do seu terceiro ano de mandato com 43% da população classificando seu trabalho como “ruim/péssimo”, segundo pesquisa PoderData realizada de 13 a 15 de dezembro. Essa taxa coloca o petista em posição melhor só que Jair Bolsonaro (PL) e José Sarney (MDB) em período semelhante de governo.
COMPARAÇÃO 2 – Bolsonaro tinha 57% de “ruim/péssimo” no fim de dezembro de 2021, cerca de 10 meses antes de tentar a reeleição e perder para Lula por uma margem mínima (50,90% a 49,10%) em outubro do ano seguinte. A taxa de Sarney era de 65% em março de 1988 — quando ele completou três anos de governo. O emedebista assumiu um mandato de transição no período de redemocratização, em março de 1985. Não pôde tentar um novo mandato. Ficou cinco anos no comando do País.
PODCAST – O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), confirmou sua presença, ontem, no meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha, da próxima semana. Na pauta, a candidatura de Flávio Bolsonaro, o cenário nacional e sua provável candidatura ao Governo do Rio Grande do Norte em 2026.
Perguntar não ofende: Quando Raquel vai reagir e sair da condição de pior governadora do Nordeste?
Daqui a pouco, exatamente à meia-noite, mantendo a tradição do horário bacurau do blog, trago a última pesquisa de intenção de voto para governador de Pernambuco feita pelo instituto Opinião, de Campina Grande (PB).
Mostra que há uma polarização entre o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e a governadora Raquel Lyra (PSD), sem chances de terceira via. Vale a pena dormir hoje um pouquinho mais tarde.
O plenário do Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (17) a proposta que reduz as penas de Jair Bolsonaro (PL) e de outros condenados por atos golpistas, conhecido como PL da Dosimetria. Foram 48 votos favoráveis, 25 contrários e uma abstenção.
Pela manhã, o texto recebeu o aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 8 de dezembro, o projeto segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Pelas regras atuais, Jair Bolsonaro terá direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.
um mecanismo para tornar mais rápida a progressão do regime de pena (quando um condenado sai de uma modalidade mais severa e passa para um regime mais brando) para quem cumpre pena por crimes contra o Estado Democrático de Direito.
redução de até 2/3 da pena imposta aos vândalos comuns dos ataques de 8 de janeiro de 2023.
que o crime de tentativa de golpe de Estado (com penas maiores) vai absorver o de tentativa de abolição do Estado, em caso de condenação simultânea.
Relator do texto, o senador Esperidião Amin (PP-SC) utilizou manobra para evitar a volta do projeto à Câmara. O parlamentar mudou o conteúdo da proposta e direcionou a nova progressão de pena apenas para aqueles que cometerem crimes contra o Estado Democrático de Direito.
A medida foi uma resposta às duras críticas da opinião pública, de juristas e de parlamentares a brechas criadas pelos deputados que permitiriam que outros criminosos também fossem beneficiados pelo mecanismo.
No domingo (14), manifestantes realizaram atos pelo país contra a anistia a envolvidos no 8 de Janeiro e o PL da Dosimetria. Houve manifestações em todas as capitais, de tamanhos diferentes.
Mudanças no texto da Câmara Ao longo da semana, senadores cogitaram adiar o tema. Aliados do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), repetiam, porém, que o senador queria encerrar 2025 com o texto aprovado.
Amin disse aos parlamentares que as mudanças de seu parecer restringem os benefícios apenas aos atos golpistas de 8 de janeiro. O parlamentar também defendeu que a discussão do tema era urgente.
“Embora não configure a desejada anistia, busca corrigir distorções, a mão pesada. Há um consenso de que a mão foi pesada”, afirmou. A sugestão de mudança no texto acatada pelo relator, dada pelo senador Sérgio Moro (União-PR), restringe o projeto aos crimes contra a democracia.
Amin e Moro afirmaram que a proposta que saiu da Câmara poderia diminuir a pena de condenados pelos crimes de favorecimento da prostituição e exploração sexual, coação (ameaça) durante o processo e até de obstrução de ações contra o crime organizado.
O texto aprovado estabelece que os condenados por envolvimento com os ataques de 8 de janeiro de 2023 terão direito a progredir ao regime semiaberto após o cumprimento de 16% da pena no fechado.
A legislação atual prevê que esses criminosos precisam cumprir ao menos 25% na modalidade mais severa para pleitear uma progressão.
em caso de condenação simultânea pelos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado, prevalecerá a pena mais gravosa — e não mais a soma das penas;
nos crimes de tentativa de golpe de Estado e de tentativa de abolição do Estado cometidos em contexto de multidão — entendimento aplicado aos condenados pelo 8 de janeiro —, haverá redução da pena de 1/3 a 2/3, desde que o criminoso não seja uma liderança ou um financiador;
o tempo de estudo e trabalho em prisão domiciliar também sirva para reduzir a pena de condenados.
O relator do PL da Dosimetria na Câmara dos Deputados, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que o projeto levaria Bolsonaro a cumprir apenas 2 anos e quatro meses em regime fechado.
O cálculo, segundo ele, também contabiliza reduções por estudo e o abatimento do período no qual o ex-presidente ficou preso em casa.
Pelas regras em vigor antes da aprovação do projeto, Jair Bolsonaro tem direito a pedir a progressão após cumprir cerca de sete anos no regime fechado. A previsão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal é de que o ex-presidente possa progredir ao semiaberto em 23 de abril de 2033.
O chamado PL da Dosimetria foi a saída encontrada pelas cúpulas da Câmara e do Senado e por líderes partidários para responder à pressão de aliados de Bolsonaro por um perdão integral das penas — a anistia.
Ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) narrou nesta quarta que uma proposta de revisão de penas era discutida desde o começo do ano por Alcolumbre e pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Pacheco afirmou que há um entendimento, em diversos setores do Congresso, de que é necessário adequar a pena dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro. “Para se evitar uma anistia”, disse.
Parlamentares governistas e de oposição acusaram lideranças do Planalto de mudar a orientação ao longo dos últimos dias e se esquivar do embate contra o PL da Dosimetria para permitir o avanço de uma proposta que reduz benefícios tributários.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), negou qualquer tipo de acordo e ainda disse que Lula vai vetar o PL da Dosimetria.
Jaques Wagner (PT-BA), que lidera a bancada governista no Senado, reconheceu, porém, ter feito um acordo de procedimento para que o projeto fosse votado ainda hoje. Jaques negou ter feito qualquer “troca” de apoio.
“Assumo aquilo que fiz, que é de acordo de procedimento. Acho que não tinha mais como empurrar [a votação]. O presidente Lula tomará a sua decisão depois [sancionar ou vetar]. Não fiz troca alguma. No mérito, não fiz troca alguma. […] Meu partido fechou questão para votar contra”, declarou o senador baiano.
Manobra do relator Para evitar a volta do projeto à Câmara em caso de aprovação pelo plenário, Amin acolheu como um ajuste somente da redação a emenda apresentada por Moro para limitar o alcance da nova progressão de pena aos crimes contra o Estado Democrático de Direito.
Pelas regras do parlamento, se um projeto sofre mudanças na Câmara ou no Senado, a palavra final é da Casa onde o texto foi proposto inicialmente, ou seja, onde começou a tramitar. Neste caso, a Casa iniciadora é a Câmara.
Na prática, porém, há casos em que os senadores mexem no conteúdo e isso é interpretado somente como mudança de redação- a depender da vontade política para levar a matéria de forma mais rápida para sanção presidencial .
Essa manobra de Amin foi questionada por parlamentares da base durante a votação na CCJ, mas a maioria dos senadores aceitaram a estratégia do relator. E o projeto depois foi aprovado.
Pré-candidato a Presidência da República, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse nesta quarta-feira (17/12), após um encontro com empresários em São Paulo, que sua candidatura é “viável” e deve atrair partidos do Centrão.
“Foi mais uma conversa para mostrar que a cada dia que passa é uma candidatura mais forte, mais viável e que será vitoriosa e acalmar todos aqui com relação a essa torcida, que parte de alguns, de querer causar animosidade entre Bolsonaro, Tarcísio e outros partidos como União Brasil, Progressistas, PSD, Republicanos. Eu sou da política, sei como funciona o jogo do poder em Brasília”, disse o senador a jornalistas. As informações são do Metrópoles.
A declaração ocorreu após o almoço de Flávio com empresários de São Paulo organizado por Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, CEO do Grupo Riachuelo e aliado da família Bolsonaro.
Uma fonte denunciou ao blog que a Prefeitura de Calumbi, no Sertão de Pernambuco, ainda não convocou todos os aprovados no concurso público realizado em janeiro de 2025 para o cargo de técnico em enfermagem. O certame ofertou três vagas, teve o resultado definitivo homologado, mas, até agora, apenas um candidato teria sido chamado para assumir a função.
De acordo com a fonte, os demais aprovados permanecem aguardando convocação, enquanto o município mantém diversos técnicos de enfermagem contratados de forma temporária. O blog teve acesso ao edital do concurso, à lista de classificação dos candidatos aprovados e a uma relação atualizada dos contratos ativos na área da saúde.
Os concursados cobram da gestão municipal a convocação dos aprovados restantes, conforme a ordem de classificação do concurso, e solicitam esclarecimentos sobre a manutenção de contratos temporários mesmo após a homologação do certame.
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) iniciou, nesta quarta-feira (17), uma operação de combate ao furto de água no trecho da inversão da Adutora de Jucazinho, sistema em fase de testes que tem como objetivo levar água do Rio São Francisco ao município de Riacho das Almas. A medida ocorre em meio ao colapso da Barragem de Jucazinho, que opera com menos de 1% da capacidade. No primeiro dia da ação, foram identificadas e removidas ligações clandestinas em propriedades rurais e em um parque de vaquejada, resultando em aumento imediato da vazão de 6 litros por segundo, volume suficiente para abastecer cerca de 3.500 pessoas por dia.
A operação conta com atuação integrada da Compesa, da Secretaria de Defesa Social, das Polícias Militar e Civil e do Instituto de Criminalística, e será realizada em etapas para eliminar ligações irregulares ao longo da adutora. Segundo a companhia, o objetivo é alcançar a vazão prevista de 50 litros por segundo, associada a outros ajustes operacionais, durante a conclusão dos testes do sistema. Atualmente, cerca de 100 litros por segundo são i
A Escola Técnica Estadual (ETE) Ariano Vilar Suassuna, em Garanhuns, terá curso técnico de enfermagem a partir do ano letivo de 2026. A inclusão da formação na grade da unidade foi oficializada após indicação apresentada pelo deputado estadual Izaías Régis, em março deste ano, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A medida amplia a oferta de educação profissional na região do Agreste Meridional e atende à demanda por formação técnica na área da saúde.
Segundo o parlamentar, a solicitação levou em conta a necessidade regional por profissionais de enfermagem. “O pedido nasceu da escuta da população e da compreensão de que Garanhuns e toda a região têm uma grande demanda por profissionais de enfermagem”, afirmou Izaías Régis. As inscrições para o processo seletivo do curso estão abertas de 17 a 29 de dezembro de 2025, com provas previstas para ocorrer entre os dias 6 e 15 de janeiro de 2026.
O Consórcio Intermunicipal Dom Mariano (CONDOMAR) realiza nesta quinta-feira (18), em Pesqueira, a última Assembleia Geral Ordinária de 2025, com a participação de representantes dos municípios consorciados. O encontro ocorre a partir das 9h, no Hotel Estação Cruzeiro, e encerra o calendário institucional do consórcio neste ano.
A pauta inclui a apresentação da prestação de contas do exercício de 2025 e a definição do planejamento e das diretrizes para 2026, além de outros temas de interesse comum. Após a assembleia, está previsto um almoço de confraternização, às 12h.
A Polícia Federal (PF) tem em mãos a documentação que comprova uma das viagens de Antônio Carlos Camilo Antunes, o Careca do INSS, com o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula (PT). Os dois viajaram de 1ª classe de Guarulhos (GRU) para Lisboa (LIS), no dia 8 de novembro do ano passado.
Os documentos da PF incluem até mesmo as poltronas usadas pelos dois. O Careca do INSS estava no assento 3A, enquanto Lulinha se encontrava mais atrás, no de número 6J. Ambos os assentos são na primeira classe, e ambos na janela. As informações são do Metrópoles.
O voo em questão é o Latam JJ–8148. A informação de que o Careca e Lulinha foram para Portugal foi revelada no depoimento de um ex-funcionário do Careca, Edson Claro. A lista de passageiros do voo JJ–8148 comprova a veracidade desse ponto do depoimento dele.
No começo do mês, a tropa de choque governista na CPMI do INSS conseguiu impedir a comissão de requisitar à Latam a lista de passageiros do voo JJ–8148. No entanto, a PF conseguiu a documentação de forma independente.
Segundo Edson Claro, essa foi apenas uma das viagens de Lulinha com o Careca — e quem pagava pelos passeios era o empresário.
No depoimento, Edson Claro também disse que Lulinha recebia uma “mesada” do Careca — de cerca de R$ 300 mil mensais. Segundo ele, o Careca também fez um pagamento de R$ 25 milhões para o filho do presidente da República.
Um voo nessa categoria, operado pela Latam, tem valores entre R$ 14 mil e R$ 25 mil. O serviço destaca-se pelas poltronas que reclinam 180°, transformando-se em camas, além de uma experiência personalizada que inclui uma carta de vinhos selecionados, com rótulos que custam até R$ 800.
Como mostrou a coluna, Lulinha mudou-se para Madri, capital da Espanha, em meados deste ano. A mudança repentina do filho do presidente gerou perplexidade entre os integrantes da oposição na CPMI do INSS. Esses congressistas querem saber se Lulinha teve acesso antecipado às investigações ou se decidiu sair no momento em que ficou claro que haveria uma CPMI para tratar do tema no Congresso.
Nesta segunda-feira (15/12), durante um café da manhã com jornalistas, o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que não poderia comentar as investigações sobre Lulinha no âmbito da Farra do INSS por estarem em sigilo. E completou: “infelizmente surgiu essa possibilidade”.
Lulinha e o Careca do INSS não comentam A coluna procurou as defesas de Antônio Carlos Camilo Antunes e de Lulinha. A defesa do Careca do INSS disse não ter tido ainda acesso às informações e que, por isso, não comentaria. Já Lulinha ainda não constituiu advogado.
Pessoas próximas a Lulinha, ouvidas pela coluna, disseram que ele vem ao Brasil no final do ano – e que pretende processar todos os que associaram seu nome ao escândalo da Farra do INSS. Segundo esses interlocutores, o mero fato de Lulinha estar no mesmo voo que o Careca do INSS não prova que eles viajaram juntos.
As fortes chuvas que atingem Petropólis, na região serrana do Rio de Janeiro, desde a tarde desta terça-feira (16), provocam alagamentos de vias e deixam a cidade em estado de atenção. Carros chegaram a ser arrastados pela enxurrada e a prefeitura suspendeu as aulas da rede municipal.
Equipes do Corpo de Bombeiros fazem buscas nesta quarta-feira (17) pelo ocupante de um carro que foi retirado do rio Palatino, na altura do túnel Extravasor, no Centro.
Um boletim da Defesa Civil municipal divulgado às 14h informou que há 40 ocorrências em função das chuvas, como deslizamentos, quedas de árvores e muros, e destelhamentos. Também foram registrados alagamentos e inundações em diversos pontos da cidade.
Após o início do temporal, a Defesa Civil emitiu o primeiro alerta ainda na tarde de terça, prevendo chuva moderada a forte, além de ventos intensos, por conta da passagem de uma frente fria no estado do Rio de Janeiro.
A chuva seguiu pela madrugada e às 5h30 desta quarta já acumulava 150 mm nas últimas 24 horas, segundo a Defesa Civil. Os maiores acumulados foram registrados nos bairros São Sebastião (172,4 mm), Independência 2 (171,84 mm) e Vila Felipe (151,4 mm).
Às 5h53 houve um novo alerta via sistema Cell Broadcast para “alerta extremo para risco geológico” no São Sebastião e Alto Independência.
Às 7h11, o mesmo aviso se estendeu para a região do Vila Felipe (Campinho e Chácara da Flora), no Alto da Serra. Em seguida, alerta extremo para o risco de inundação da rua do Imperador.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram carros sendo levados pela enxurrada em vias da cidade. A circulação de ônibus chegou a ser suspensa na área do primeiro distrito em razão das vias alagadas.
Na manhã desta quarta a prefeitura decidiu suspender as aulas em toda a rede municipal de ensino, mas, pela manhã, as escolas seguiam abertas como pontos de apoio para atendimento da população que mora em áreas de risco. Por volta das 15h, a Defesa Civil desmobilizou o ponto de apoio na Escola Municipal Rosalina Nicolay, no bairro do Siméria.
De acordo com a prefeitura, seis famílias ficaram desalojadas, mas foram encaminhadas para casa de parentes após atendimento das equipes de assistência social do município.
A gestão municipal ainda pede que a população faça somente deslocamentos necessários, pois há pontos de alagamento pela cidade.
A programação do Natal Imperial desta quarta-feira também foi cancelada, sendo retomada a partir desta quinta (18). A medida, segundo o município, visa garantir a segurança do público, dos artistas e dos trabalhadores envolvidos no evento.
O governador Cláudio Castro informou que acionou o Comitê de Chuvas devido aos fortes temporais que atingem o estado, incluindo Petrópolis. Houve acionamento de sirenes na cidade serrana, que permanece com risco alto de deslizamento.
Além de atender a uma ala do União Brasil, o presidente Lula usou a troca no comando do Ministério do Turismo para fazer um aceno ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). As informações são do Metrópoles.
Durante a reunião ministerial desta quarta-feira (17/12), Lula anunciou que Celso Sabino deixará o cargo de ministro do Turismo no governo. Ele será substituído pelo paraibano Gustavo Feliciano.
Gustavo é filho do deputado federal Damião Feliciano (PB), que integra a ala governista do União Brasil. Pai e filho têm uma relação muito próxima com Motta, que deu aval para a escolha.
“Eu tenho uma ótima relação com o deputado Damião Feliciano e conheço bem o trabalho do Gustavo Feliciano, que foi secretário do Governo da Paraíba. Se essa for a escolha do presidente, será uma escolha feliz”, disse o presidente da Câmara à coluna Igor Gadelha.
Um dia antes de anunciar a troca no Ministério do Turismo, Lula conversou com Motta por telefone. Segundo relatos feitos à coluna, o petista teria antecipado a mudança ao presidente da Câmara.
O aceno de Lula a Motta acontece em um momento de relação desgastada entre o Palácio do Planalto e a Câmara, após a votação de alguns projetos incômodos ao governo, como o PL da Dosimetria.
Nos últimos dias, porém, Motta fez um aceno ao governo, ao votar projetos da pauta econômica. Entre eles, a regulamentação da reforma tributária e a diminuição dos incentivos fiscais da União a empresas.