Responsável direto pelos muitos problemas que comprometeram, nos últimos anos, a manutenção da educação escolar indígena de Pernambuco, o ex-superintendente de Política Educacional Indígena (SUPIN), Caetano Bezerra Barboza Neto (MDB, tenta a todo custo voltar ao cargo, depois de ser exonerado pela governadora Raquel Lyra (PSDB).
O ex-superintendente tem feito contato, na surdina, com alguns aliados indígenas incentivando-os a promover, nos próximos dias, um protesto na sede da Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE), no Recife, forçando a governadora a nomeá-lo novamente para o cargo.
Leia maisDurante a gestão do ex-superintendente, etnias indígenas de diferentes regiões do Estado acamparam por dias na sede da Secretaria Estadual de Educação e Esportes (SEE). Ao mesmo tempo da ocupação em Recife, as gerências regionais de Educação de Arcoverde, Floresta, Petrolina e Salgueiro, municípios do Sertão onde funcionam as escolas que atendem os 12 povos presentes no Estado, também foram ocupadas por lideranças que protestavam por péssima estrutura nas escolas, falta de pagamento de merendeiras e motoristas, que por vezes tiveram que paralisar a operação nas escolas estaduais onde estudam os alunos indígenas.
O ex-superintendente coordenava, em Arcoverde e junto aos índios, apoio ao candidato derrotado Danilo Cabral (PSB). Já no segundo turno, tentou colar em Raquel, visando salvar sua permanência no cargo.
Durante o governo Paulo Câmara, o ex-superintendente de Política Educacional Indígena conseguiu empregar em cargo comissionado na GRE Arcoverde, uma cunhada e um cunhado como motorista de uma empresa prestadora de serviço também na GRE Arcoverde.
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