Faleceu hoje, no Recife, o Capitão do Exército Brasileiro Jackson do Carmo Silva, aos 53 anos, vítima de câncer. Ele enfrentava a doença há mais de um ano. O velório será realizado às 8h de amanhã, com sepultamento previsto para as 14h, no Cemitério Morada da Paz.
Capitão Jackson foi Chefe de Instrução do Tiro de Guerra 07-017, em Nazaré da Mata, entre os anos de 2000 e 2005. Em nota de pesar, o TG 07-017 lamentou a perda e destacou o legado de “profissionalismo, disciplina, civismo e cidadania” deixado pelo capitão, homenageado como “nosso eterno Comandante”.
Seis dias depois de implodir as regras de licenciamento ambiental, o Senado armou nesta terça uma arapuca para desgastar a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Convidada a falar na Comissão de Infraestrutura, ela foi submetida a uma série de provocações e hostilidades até perder a paciência e se retirar da sessão.
O cerco foi incentivado pelo presidente do colegiado, senador Marcos Rogério (PL-RO). Em diversos momentos, ele silenciou o microfone da ministra, impedindo-a de se defender.
Marina foi chamada a falar sobre unidades de conservação marinha na Margem Equatorial, região que engloba a chamada Foz do Amazonas.
A maioria dos senadores preferiu ignorar o tema para atacar a ministra e fazer lobby pela autorização de obras como o asfaltamento da BR-319, sob análise no Ibama.
“A senhora atrapalha o desenvolvimento do país”, disparou o senador Omar Aziz (PSD-AM), que integra a bancada governista.
Antes, de dedo em riste, ele disse que os amazonenses querem “passear” na BR-319. “E não é a senhora que não vai permitir”, desafiou.
Marcos Rogério ironizou as queixas de Marina, que cobrava tempo para responder às provocações. Os dois bateram boca, e o senador mandou a ministra “se pôr em seu lugar”.
“Essa é a educação da ministra Marina Silva, ela aponta o dedo….”, provocou Rogério. “Você gostaria que eu fosse uma mulher submissa, e eu não sou”, respondeu Marina.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) protestou contra o tom usado pelo presidente da comissão, que disse que Marina teria ido ao Senado “para tumultuar”.
O líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA), passou pela comissão, mas não saiu em defesa da ministra. Só o líder do PT, Rogério Carvalho (SE), rebateu as hostilidades contra a aliada.
O caldo entornou de vez quando chegou a vez de Plínio Valério (PSDB-AM) falar. O senador, que já havia manifestado a vontade de “enforcar” Marina, começou com um ataque:
“A mulher merece respeito. A ministra, não”.
Irritada, Marina respondeu que só permaneceria na sessão se houvesse um pedido de desculpas. Como o tucano se recusou a recuar, a ministra se levantou e foi embora.
Um grupo de deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai apresentar representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o Governo de Pernambuco. A decisão foi informada em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (27), no auditório Ênio Guerra, na Casa.
Os parlamentares vão solicitar que o TCU investigue o suposto desvio de recursos federais de um empréstimo bilionário que o Estado conseguiu junto à Caixa Econômica Federal. O dinheiro teria sido usado para finalidades que não constam no objeto do contrato.
O valor da operação de crédito é de R$ 1,7 bilhão. Esse empréstimo foi analisado e aprovado pela Alepe ainda em 2023, após solicitação do governo, o que resultou na Lei nº 18.151/2023. Pela lei, esse dinheiro teria que ter sido investido pelo Estado no chamado “Programa de Desenvolvimento Econômico Social”.
No entanto, segundo os deputados, parte desse valor foi utilizada para “adequação das instalações da Secretaria da Casa Civil (R$ 611 mil)”, caracterizando assim o desvio. A rubrica também incluiu a aquisição de licenças de software para a mesma secretaria, uma despesa considerada de difícil enquadramento no “Programa de Desenvolvimento Econômico Social”.
Novo empréstimo
Na mesma coletiva à imprensa, os parlamentares questionaram o caráter de urgência solicitado pelo Governo do Estado para a aprovação de um novo pedido de empréstimo, desta vez no valor de R$ 1,5 bilhão. Segundo os deputados, do empréstimo anterior de R$ 1,7 bilhão autorizado em 2023 pela Alepe, o Estado só gastou cerca de R$ 600 milhões.
Isso faz com que ainda “reste” R$ 1,1 bilhão para ser investido, ou seja, a Alepe já autorizou o Poder Executivo a contrair um empréstimo cujo dinheiro ainda nem teria sido totalmente utilizado, segundo os parlamentares. Esse valor de R$ 1,1 bilhão, inclusive, está para vencer dentro de 38 dias e não teria sido usado pelo Governo, dizem os deputados, “por ineficiência em apresentar projetos”.
Quem são os deputados envolvidos na denúncia e o que eles disseram
Os presidentes das três principais comissões da Alepe (Justiça, Finanças e Administração) foram os responsáveis pela entrevista coletiva da manhã desta terça (27), na qual foram detalhadas as ações do grupo de parlamentares que vai denunciar o Governo ao TCU. No entanto, outros parlamentares estavam presentes, como Sileno Guedes, Rodrigo Farias, Diogo Moraes, Cayo Albino e Júnior Matuto, todos do PSB.
Além deles, também estavam Dani Portela (Psol), Gilmar Júnior (PV), Abimael Santos (PL) e Cleiton Collins (PP). Collins, no entanto, fez questão de destacar que estava apenas observando a apresentação, mas não fazia parte do grupo de denunciantes.
CCLJ
Presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), o deputado Alberto Feitosa (PL) não descartou a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Alepe para investigar a utilização dos recursos de empréstimos obtidos pelo Estado. “Vamos analisar as respostas do TCU. Dependendo das respostas, tudo pode acontecer. Não podemos descartar algo previsto na Constituição”, declarou Feitosa.
Finanças
Já o presidente da Comissão de Finanças, o deputado Antônio Coelho (União Brasil), que fez a apresentação dos dados na coletiva, enfatizou a necessidade de a Alepe reagir às narrativas do Poder Executivo de que o empréstimo de R$ 1,5 bilhão é urgente e que, sem ele, o Estado não teria como realizar a obra do Arco Metropolitano Sul, por exemplo. Segundo ele, grande parte do embate entre Alepe e Estado é motivado pela falta de informações prestadas à Casa sobre ajustes nos contratos de empréstimos, o que desrespeita a Lei Autorizativa de 2023.
“O que nós observamos é que a gestão estadual tem feito valer mudanças não comunicadas à Assembleia para investir em áreas diversas àquelas que haviam sido autorizadas pela Assembleia. O recurso que deveria estar sendo usado para melhorar a infraestrutura, o saneamento de Pernambuco, a segurança, está sendo usado para melhorar a estrutura do Palácio do Campo das Princesas, e isso desperta uma vigilância redobrada por parte da Assembleia”, declarou Coelho.
Administração
Presidente da Comissão de Administração, o deputado Waldemar Borges (PSB) destacou que o Governo do Estado tem apresentado dificuldade em responder aos seus pedidos de informação sobre como os recursos dos empréstimos estão sendo gastos. Borges é o relator do projeto de empréstimo na CCLJ e reforçou que só dará seu parecer quando receber os dados solicitados.
Em pouco mais de quatro décadas de carreira e uma média de 1,6 mil canções gravadas, Alcymar Monteiro segue “menino”, tal qual já foi aos cinco, seis anos de vida, quando já admirava as festas juninas, deslumbrava-se com as fogueiras acesas e despertava para a legitimidade da sanfona, do triângulo e da zabumba.
Um trio de instrumentos que permanece em sua memória afetiva e, sobretudo, nos palcos em que se apresenta no Nordeste e País afora, conclamando um dos seus compromissos como ‘Rei do Forró’ e ‘Nordestino Raiz’, que é o de “levar adiante o legado de Luiz Gonzaga, mostrando que esses instrumentos cabem perfeitamente na playlist da geração digital”.
E como não poderia deixar de ser, é na época mais nordestina de todas, a dos festejos de Santo Antônio, São João e São Pedro, que Alcymar, cearense, neto de cantador, vem à tona em música, em poesia e, principalmente, em defesa à tradição (quase esquecida) do gênero Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro, o forró.
“Faz parte de minha vida. A fogueira, o balão, o milho assado, a sanfona, o triângulo e a zabumba. A festa está pronta. São João não é festa de peão, é festa de nordestino”, reforça Alcymar, que não à toa, recentemente, lançou com Chambinho do Acordeon, disponível nas plataformas de música, composição do poeta caruaruense Humberto Bonny, “São João de Outrora” – cuja letra remete à saudade de Luiz (Gonzaga) e do ‘forrozin’ de pé de serra, “daquele que a gente fica até o dia clarear”.
Na ocasião do lançamento, um clipe com a quadrilha Raio de Sol reacendeu memórias afetivas dos festejos de antigamente.
Salvaguarda Além de compositor, Alcymar Monteiro não hesita em reverberar cantorias de nomes que, assim como ele, salvaguardam o forró, o baião, o xote e toda a leva de sonoridades identitárias da cultura nordestina.
Dominguinhos, Zé Dantas, Humberto Teixeira, Flávio Leandro, Maciel Melo, Xico Bizerra, Petrúcio Amorim e, claro, Luiz Gonzaga, são figuras constantes em seu repertório de shows que, aliás, contam com 31 bailarinos no palco e banda completa.
“Gonzaga é meu compadre, padrinho de meu filho. Tenho um compromisso espiritual com ele. O Brasil passou a existir depois de Luiz Gonzaga”, ressalta Alcymar, que já assinou desabafos musicais em prol da preservação da essência da cultura do Nordeste. Exemplo é a canção “Devolva Meu São João”, feita em parceria com Gilvan Neves.
Na letra, ele valida a festa junina e pede respeito à nossa cultura e tradição. “Foi mesmo um desabafo. Chegamos a perder e deixar de ter espaço. Isso é uma realidade, e a festa de São João não é festa de peão. Essa festa é do nordestino”, reitera Alcymar, que está com agenda tomada pelos próximos meses, e em palcos diversos, com repertório que inclui, pelo menos, 34 faixas de ritmos afeitos ao forró.
Das conhecidas “Rosa dos Ventos”, “Nem Olhou Pra Mim”, “Você Quer Namorar Comigo” e “Bota Fogo no Forró”, entre outras clássicas de carreira, Antônio Alcymar Monteiro dos Santos sugere uma fórmula para o (seu) sucesso.
“É simples, basta cantar com verdade. Eu só canto o que eu sinto”, conta ele, que para além de assinar cancioneiro que lhe credita como forrozeiro de fato, também arrisca profetizar o futuro, quando entrega ao tempo a correção das “músicas alheias à nossa identidade.”
Em Salgadinho, a suplente de vereadora Rosa Marcolino (PSDB) assumirá uma cadeira na Câmara Municipal como titular, em decorrência da morte do vereador Luiz de Lira (PSDB), ocorrida neste fim de semana, aos 79 anos de idade. No último pleito, Lira obteve 461 votos e chegou ao décimo mandato. Já Rosa, que foi a única suplente do partido tucano, conseguiu 20 votos.
Com a vacância do cargo, a Mesa Diretora da Casa Legislativa fará a convocação para que ela tome posse e faça o juramento como vereadora salgadinense.
Foi aprovado nesta terça-feira, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, um empréstimo internacional de mais de US$ 32 milhões (cerca de R$ 188 milhões) para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O recurso, que será destinado ao programa de transformação digital da instituição, foi relatado pelo senador Fernando Dueire (MDB) e será viabilizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A proposta segue agora em regime de urgência para apreciação no plenário do Senado.
De autoria da Presidência da República, o empréstimo busca viabilizar modernização tecnológica, virtualização de processos e aumento da eficiência dos serviços prestados à população. A transformação digital proposta tem como base a adoção intensiva de ferramentas digitais e de inteligência artificial (IA) e a melhoria da infraestrutura tecnológica, com o objetivo de aproximar a justiça do cidadão e reduzir os gargalos que historicamente comprometem a celeridade e a transparência do sistema judiciário.
“Esse projeto de transformação digital representa mais que uma evolução tecnológica: é uma mudança de paradigma na forma como a justiça é concebida e entregue à população. O Judiciário de Pernambuco caminha para se tornar uma instituição mais eficiente, acessível, transparente e alinhada com as necessidades de uma sociedade digital, reforçando o papel do Estado como garantidor de direitos em um cenário cada vez mais conectado”, afirmou o senador pernambucano.
Em sua atuação no Senado, Dueire já aprovou cerca de R$ 20 bilhões em empréstimos internacionais para a cidade do Recife, o Governo de Pernambuco, além dos estados do Piauí, Rio Grande do Sul, Bahia e para ações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, será o convidado de hoje do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o Direto de Brasília. O programa vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do podcast a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. No Ceará, a Rede ANC, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, e a Revista Mais Nordeste. Os nossos parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana e a Faculdade Vale do Pajeú.
A Prefeitura de Serra Talhada dá início, na próxima sexta-feira, à etapa de escuta popular do Orçamento Participativo (OP) 2025. A iniciativa permite que a população indique, por meio de formulário online disponível no Portal da Prefeitura, quais áreas devem ser priorizadas pelo poder público no próximo exercício. O processo segue aberto até o dia 27 de julho.
“O Orçamento Participativo é uma ferramenta importante para ouvirmos diretamente a população e garantirmos que os investimentos estejam alinhados às reais necessidades de cada comunidade”, destacou a prefeita Márcia Conrado. “Queremos construir, junto com o povo, uma cidade que respeite as demandas de todos os bairros e distritos.”
Após a escuta, as propostas mais recorrentes serão organizadas por bairro e/ou eixo temático e, em seguida, submetidas à votação pública. A votação ocorrerá entre os dias 28 de julho e 29 de agosto, também de forma online. As propostas mais votadas de cada eixo serão incluídas nas peças orçamentárias do município. Em 2025, o Orçamento Participativo de Serra Talhada completa cinco anos de realização ininterrupta. Nesta edição, os cidadãos poderão escolher até quatro propostas por eixo temático para votação final.
O São João oferece oportunidade para quem busca empreender e incrementar a renda. Muita gente enxerga nesta época do ano a chance de reforçar o caixa. Diante deste cenário, visando fomentar a cadeia produtiva no período junino, o Governo do Estado, por meio da sua Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE), lançou a linha de crédito ArrastaCred.
Com o intuito de ampliar a oferta de crédito e, consequentemente, fomentar a economia de diversas cidades pernambucanas, a AGE está na estrada com a Caravana ArrastaCred. A próxima parada será Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, nos próximos dias 29 (quinta) e 30 (sexta). No primeiro dia, o Mercado das Mangueiras receberá a iniciativa. No segundo, será a vez do Mercado de Cavaleiro.
O ArrastaCred beneficia, com crédito de até R$ 21 mil e taxas atrativas, quem já empreende e as pessoas que querem tocar o seu próprio negócio durante as festividades, em diversas áreas, como vestuário, alimentação, turismo, transporte e cultura. “Uma das diretrizes da AGE é descentralizar os serviços e se aproximar dos municípios. A Caravana do ArrastaCred está percorrendo diversas regiões do Estado oferecendo as condições necessárias para que os empreendedores formais e informais possam investir nos seus negócios. Nas Caravanas, as equipes da Agência apresentam a linha de crédito e iniciam a etapa de pré cadastro dos interessados”, explicou a diretora-presidente da AGE, Angella Mochel.
Enquanto o Brasil tenta respirar em meio a escândalos, CPIs inacabadas e um rastro de bilhões desviados dos cofres públicos, a política nacional parece mergulhada em um pântano de conveniências. Mais recentemente, discute-se a formação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para investigar desvios bilionários que atravessam diferentes governos. Mas eis o grande mistério: por que tantos parlamentares da base do atual governo se recusam a assinar a criação dessa comissão?
É uma pergunta incômoda, mas inevitável.
Somente no caso do INSS, os dados são alarmantes: estima-se que mais de R$ 90 bilhões tenham sido desviados por meio de fraudes, pagamentos irregulares e esquemas de corrupção. Isso representa quase um orçamento anual inteiro da saúde pública. E, no entanto, o silêncio em Brasília é ensurdecedor.
Enquanto isso, manchetes surgem com cifras absurdas. Um parque em Recife, por exemplo, está estimado em mais de R$ 120 milhões – com sucessivos aditivos contratuais que levantam sérias suspeitas. A capital pernambucana, que já enfrenta inúmeros desafios sociais e estruturais, parece ter se tornado um terreno fértil para a multiplicação de contratos turbinados por aditivos. Não é exagero dizer que a cidade está entregue a esse modelo.
A sensação é de que a corrupção se tornou parte do projeto de poder – seja de quem for. A política, hoje, gira menos em torno de ideologias e mais em torno da proteção mútua. Todos sabem demais uns dos outros.
Em meio a isso tudo, vemos figuras como a atual primeira-dama, Janja, sendo promovidas a posições de protagonismo midiático e político sem representar qualquer mandato popular. O Brasil precisa repensar o que espera de seus líderes e de quem está ao seu redor. O personalismo que impera no Palácio do Planalto hoje se difere tanto de gestões anteriores, apenas muda de roupa e discurso.
Quem tem medo da verdade? A resposta parece clara: aqueles que têm algo a esconder. E é por isso que a criação de uma CPMI que realmente vá fundo nos escândalos – incluindo os do atual governo – é vista como uma ameaça e não como um dever constitucional.
Talvez os fantasmas do passado ainda assombrem o presente. E talvez, como disse um cidadão recentemente, “papai esteja assustado com a tropa com quem você se juntou”. O país precisa de líderes com coragem. Que se inspirem nos grandes homens e mulheres que construíram com dignidade sua trajetória, e não nos pequenos cavaleiros que trocam a verdade por conveniências políticas.O Brasil merece mais. O povo exige respostas e a história cobrará de cada um o que fez ou deixou de fazer, quando teve a chance de mudar os rumos da nação.
Todos as nossas empresas públicas, operando no prejuízo. Mas a propósito, onde estão a picanha e a cervejinha?
O deputado estadual Izaías Régis (PSDB) esteve, ontem, no município de Terezinha, no Agreste. Na ocasião, o parlamentar tratou com o prefeito, Arnóbio Gomes, assuntos importantes para o desenvolvimento do município.
“Destinamos emendas e já está prevista a entrega de um trator por meio do IPA e da Secretaria de Agricultura do Estado, fortalecendo ainda mais o trabalho no campo e impulsionando a economia local. Desenvolvimento é prioridade! E é com diálogo, parceria e ação que vamos construindo um estado mais justo e cheio de oportunidades para todos”, disse o deputado.
Durante sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado, há pouco, o senador Omar Aziz (PSD-AM) protagonizou um embate acalorado com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A discussão começou quando Aziz criticou a conduta de Marina à frente da pasta e dados apresentados pela ministra.
O senador também fez uma série de advertências à Marina Silva, afirmando que o Congresso aprovaria novas regras de licenciamento a contragosto da ministra. Ele também advertiu a ministra a não “reclamar” do Parlamento. “Se essas coisas não andarem, a senhora terá responsabilidade”, disse Omar Aziz.
Com a fala interrompida por diversas vezes pelo presidente do colegiado, senador Marcos Rogério (PL-RO), e por Aziz, Marina Silva disse que faz o seu “trabalho com base naquilo que está na lei e nas futuras gerações”.
Em tom acalorado, Omar Aziz rebateu a ministra. E a acusou de dizer que ele não teria ética. “A senhora não tem esse direito”, disse. Aziz ainda afirmou que a ministra está “atrapalhando” o desenvolvimento do Brasil.
“A senhora não é mais ética do que ninguém. A senhora está atrapalhando o desenvolvimento do nosso país. Tem mais de 5 mil obras paradas no Brasil”, afirmou Omar Aziz. Em outro momento, o senador ainda acusou Marina Silva de apresentar dados ambientais “falsos” sobre obras do país.
Com o objetivo de destravar as pautas paralisadas na Assembleia Legislativa de Pernambuco e ampliar o diálogo com os parlamentares que não fazem parte da sua base aliada, a governadora Raquel Lyra (PSD) orientou a líder do Governo na Alepe, deputada Socorro Pimentel (UB), a criar um grupo de trabalho formado pelos líderes dos partidos que integram a base governista. Confira abaixo a íntegra da nota enviada à imprensa comunicando a criação do grupo:
Nota oficial
Na manhã de hoje, os deputados e deputadas que compõem a base do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco estiveram reunidos no Palácio do Campo das Princesas, em um café da manhã que ocorre quinzenalmente, com o objetivo de avaliar e debater a tramitação dos projetos na Casa.
Durante o encontro, foi deliberada a criação de um grupo de trabalho formado pelos líderes dos partidos que integram a base governista. Este grupo atuará junto à Mesa Diretora da Alepe com a missão de colaborar institucionalmente no destravamento da pauta legislativa e na superação de impasses, sempre com espírito público e foco no diálogo.
A orientação da governadora é clara: fazer o necessário para garantir o bom andamento dos trabalhos legislativos e assegurar que projetos importantes para o povo pernambucano avancem.
Reiteramos a importância de mantermos um ambiente de diálogo e respeito entre os Poderes. Somente com harmonia institucional poderemos votar matérias de real interesse da população, bem como propostas fundamentais oriundas de outros Poderes, a exemplo do Tribunal de Contas e o Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Seguiremos comprometidos com o bom funcionamento da Assembleia Legislativa e com os interesses maiores de Pernambuco.
Socorro Pimentel – deputada estadual e líder do Governo na Alepe