Escritório britânico é acusado de parceria com advogado suspenso pela OAB em ação sobre tragédia de Mariana

O escritório britânico Pogust Goodhead (PG), que lidera uma ação de indenização pela tragédia de Mariana em Londres, enfrenta questionamentos sobre suas parcerias no Brasil. Entre os colaboradores está o advogado José Marques Pereira, que teve seu registro suspenso pelo Conselho de Ética da OAB do Espírito Santo (OAB/ES) por captação ilegal de clientes. Pereira também responde a uma ação judicial em que é acusado por uma cliente de reter indevidamente valores relacionados a um processo. Pereira tem marcado presença em reuniões com vítimas da tragédia ao lado de Tom Goodhead, sócio do escritório britânico.

A tragédia de Mariana, ocorrida em 2015, é considerada um dos maiores desastres ambientais do Brasil, com impactos sociais e ambientais devastadores.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira que não será candidato nas eleições de 2026, após ser questiondo se poderia concorrer a diversas cadeiras, como Presidência da República e governo do estado de São Paulo.

— Não tenho intenção de ser candidato em 2026 — afirmou à CNN Brasil.

Haddad é apontado com frequência como um dos nomes do PT que podem substituir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele não concorra daqui dois anos. Haddad foi candidato à presidente em 2018, quando Lula não podia concorrer, e perdeu para Jair Bolsonaro. O ministro da Fazenda também foi candidato em 2022, para o governo de São Paulo, mas perdeu para Tarcísio Gomes de Freitas.

— O trabalho que foi feito pelo PT, por todos os partidos progressistas, todo mundo que se juntou para defender a democria. Eu fiquei muito feliz com a volta do presidente Lula.

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O ex-ministro Anderson Torres divulgou uma nota lamentando a decisão da 9ª Vara Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal, que negou seu pedido liminar para permanecer como fiel depositário das aves apreendidas pelo IBAMA em abril de 2023. Torres solicitava a guarda provisória dos animais até que o processo fosse concluído, alegando preocupação com o bem-estar das aves.

De acordo com a nota, desde a apreensão, 16 pássaros do plantel morreram, sendo três deles após perícia realizada pela Polícia Federal. Além disso, a ave considerada mais valiosa desapareceu, motivando a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar possíveis irregularidades na guarda desses animais.

A defesa do ex-ministro argumenta que as aves estão em risco e destaca a precariedade das condições do Centro de Triagem de Animais (CETAS) do Distrito Federal, reconhecida pelo próprio IBAMA em reportagem do portal Metrópoles de 2020. O advogado de Torres, Eumar Novacki, afirmou que recorrerá da decisão, defendendo que o ex-ministro, como criador experiente e zeloso, oferece melhores condições para a segurança e o bem-estar das aves.

Camaragibe Avança 2024

Um leitor do blog enviou um relato sobre a situação de insegurança e abandono no Parque da Macaxeira, no Recife, destacando um assalto ocorrido no local na última terça-feira (14), por volta das 14h30. O furto teria acontecido próximo à guarita de segurança, que, segundo ele, só opera à noite. “Nem a segurança contratada pelos moradores teve sossego”, afirmou o denunciante.

O leitor também criticou a atuação dos guardas municipais responsáveis pela segurança do parque, alegando que eles permanecem em uma guarita com ar-condicionado, na entrada principal da Avenida Norte, e não realizam rondas ou ações preventivas durante o dia. Ele aponta que a ausência de vigilância contribui para a sensação de insegurança e para a deterioração do patrimônio público no local.

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Por Everaldo Maciel
Do Poder 360

Impressiona muito a celeuma causada pela divulgação de regras aplicáveis à fiscalização de transações financeiras por meio de Pix. Vamos aos fatos. Em 17 de setembro de 2024, a Receita expediu a Instrução Normativa 2.219 que disciplina a prestação de informações sobre operações financeiras de interesse fiscal pelas pessoas jurídicas por meio das quais se efetivaram essas operações. A regra me parece consistente, constituindo uma bem elaborada atualização da prestação de informações protegidas por sigilo bancário, nos termos da Lei Complementar 105 de 2001, sancionada no governo FHC e tida como constitucional pelo STF.

Até aí, mera questão técnica. Ocorre que, neste mês de janeiro, resolveu-se dar publicidade à fiscalização das transações via Pix, que é tão somente uma das inúmeras modalidades de transação tratadas naquela instrução normativa. Não sendo, como presumo, mero diletantismo ou arroubo técnico, posso admitir que a publicidade pretendeu retirar foco da demanda por redução de gastos, para buscar o equilíbrio fiscal por meio do aumento da arrecadação –no caso, pelo enfrentamento de virtuais focos de sonegação. É só uma interpretação, ressalto.

O tiro, entretanto, saiu pela culatra. Formou-se rapidamente uma enorme onda de desconfiança e desinformação. É claro que transações, ressalvado o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), não podem ser tributadas por falta de amparo constitucional. Constituem, quando muito, mero indício que pode pretextar a abertura de um procedimento de fiscalização, não necessariamente implicando autuação.

A desconfiança e a desinformação prosperaram na baixa credibilidade da política fiscal. Acuado pela reação, o governo decidiu-se por revogar a boa instrução normativa, por receio de elevação dos níveis de impopularidade –o que é procedente.

Repete-se a máxima de que “esperteza quando é demais engole o dono”. Consta que, quando Oswaldo Aranha (1894-1960) era ministro da Fazenda de Getúlio Vargas (1882-1954), abriu-se uma sindicância para apurar o desvio de uma pequena quantidade de dinheiro. Ao final, não se conseguiu identificar os culpados e os gastos com a sindicância superaram o valor desviado. O ministro Aranha teria encerrado o caso, com o seguinte despacho: “Quem começou esta m…?”

As pixotadas não querem parar. Reações à malsinada divulgação, que combinavam desconfiança e desinformação, provocaram a revogação da bem elaborada norma. Na 5ª feira (16.jan.2025), as pixotadas tiveram curso com a edição da MP (Medida Provisória) 1.288. Fiquei perplexo ao ler e reler a MP. É uma inconcebível peça com 5 artigos –a rigor 3, excluindo-se o 1º deles que esclarece a natureza da MP e o último que dispõe sobre sua vigência.

O art. 2º diz que constitui prática abusiva a cobrança de encargos, pelo fornecedor de bens ou serviços, nas operações com Pix. Foram e estão sendo realizadas milhões de operações via Pix, um indiscutível caso de sucesso. Alguém conhece 1 –apenas 1– caso de cobrança de encargos nesse tipo de transação? Então, por que a norma?

O art. 4º diz, resumidamente, que compete ao Banco Central administrar o Pix. Já não é assim? É fácil concluir que os arts. 2º e 4º têm por objetivo distrair o leitor. A chave da MP está no art. 3º. Transcrevo-o: “Art. 3º Não incide tributo, seja imposto, taxa ou contribuição, no uso do Pix”.

Define, inacreditavelmente, o que é tributo, conceito conhecido por qualquer iniciante e até mesmo jejunos em matéria tributária. Patético. Em seguida, afirma que não incide tributo sobre o Pix. Porventura, incidia até a edição da MP? Obviamente, a resposta é negativa. Patético, mais uma vez.

Não conheço precedente de MP recheada de obviedades, cujo único objetivo foi responder a um pronunciamento de um congressista. Esse instrumento normativo foi arremessado ao rés-do-chão. Não há nem urgência, nem relevância na edição do MP, conforme requer o art. 62 da Constituição. Existem só truísmos. A MP deveria ser devolvida pelo Congresso, com a qualificação de inepta.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques (Republicanos), iniciou seu segundo mandato com ritmo intenso, priorizando obras e novos investimentos que prometem transformar o município. Na quinta-feira (16), o gestor realizou visitas a obras em andamento e anunciou projetos voltados à infraestrutura e serviços essenciais. Um dos destaques é a urbanização da área próxima à Quadra 11, ao lado do Parque de Vaquejada, que contará com uma balança rodoviária, uma escola com 13 salas de aula, uma creche e uma unidade básica de saúde (UBS).

A balança rodoviária, uma demanda antiga da comunidade, será estratégica para os agricultores ribeirinhos e moradores dos blocos 1 e 2 de Apolônio Sales, otimizando o escoamento da produção local e fortalecendo a economia agropecuária. Já na área da educação, o prefeito entregou uma nova van escolar, adquirida com recursos próprios no valor de R$ 300 mil, reafirmando o compromisso da gestão em melhorar o transporte e o acesso ao ensino no município.

Além das entregas, Fabiano anunciou a obtenção de recursos com o Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o deputado federal, para a aquisição de um compactador de lixo, uma nova Patrol, uma retroescavadeira e um caminhão-pipa, que devem ser entregues entre março e junho. Esses equipamentos reforçarão a patrulha mecanizada e a infraestrutura local, garantindo mais eficiência nos serviços públicos.

Paralelamente, a Prefeitura de Petrolândia passa por uma reforma administrativa, que busca modernizar a gestão municipal com novas tecnologias e estratégias inovadoras. “Estamos avançando em infraestrutura, educação e saúde, sempre pensando no bem-estar da população e no desenvolvimento sustentável de Petrolândia”, destacou Fabiano Marques.

Com informações da Folha das Cidades.

O cantor e compositor André Rio promete embalar as ruas e ladeiras de Pernambuco no Carnaval 2025 com seu novo sucesso, “Tome Frevo”. A canção traz arranjos instigantes de metais e percussão, características marcantes do ritmo binário pernambucano. Conhecido por suas composições que se tornam hinos carnavalescos, como “Sou teu amor”, “Me leva”, “O Bicho vai pegar” e a icônica “Chuva de Sombrinhas”, o artista reafirma seu papel como um dos principais nomes da música contemporânea do estado.

Com “Tome Frevo”, André Rio busca fortalecer as tradições musicais pernambucanas e espalhar a cultura do frevo por Pernambuco, pelo Brasil e pelo mundo. O novo single integra o show que será apresentado na temporada carnavalesca, acompanhado por uma orquestra completa de metais, prometendo energia, animação e muito frevo no pé e no coração.

O gabinete do governo de Israel deve realizar no sábado (18) a votação completa sobre o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns, anunciado na quarta-feira (15), com o Hamas, de acordo com uma autoridade israelense.

Antes disso, o gabinete de segurança – que é menor – ainda se reúne sexta-feira (17) para votar o acordo, ainda conforme autoridade.

Inicialmente, esperava-se que a reunião do gabinete ocorresse nesta quinta-feira (16), mas o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou que obstáculos de última hora ainda estavam sendo resolvidos na mesa de negociações em Doha.

Funcionários do primeiro-ministro indicaram anteriormente que o gabinete só se reuniria quando essas questões fossem resolvidas.

O acordo será implementado em três fases, sendo que a primeira teria duração de 42 dias. Segundo o primeiro-ministro do Catar, ele terá início no dia 19 de janeiro.

Na primeira, seriam libertados 33 reféns mantidos pelo Hamas e seus aliados desde 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel libertaria “muitas centenas” de prisioneiros palestinos. A Suprema Corte do país ouvirá petições de qualquer um que se oponha à libertação de prisioneiros palestinos.

Israel acredita que a maioria dos 33 reféns a serem libertados na primeira fase do acordo ainda estão vivos.

Se o leitor não conseguiu acompanhar a entrevista com a cantora Kátia Cilene, rainha do forró moderno estilizado, ao quadro “Sextou”, do programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro e exibido pela Rede Nordeste de Rádio, não se preocupe. Clique aqui e confira. Está incrível!

Antes do anúncio de recuo no monitoramento do Pix, o novo time de comunicação do governo, sob o comando do publicitário Sidônio Palmeira, concluiu que as fake news sobre o mecanismo da Receita Federal estavam “consolidadas” e já não havia mais o que fazer quanto à estratégia de mídia.

O governo chegou a convidar especialistas externos, além da equipe fixa, para ouvir sugestões. A conclusão foi de que, mesmo com as comprovações de que a possível taxação do Pix era uma mentira, os efeitos negativos na economia popular já estavam alastrados.

Enquanto vídeos de opositores bateram mais de 200 milhões de visualizações, o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Pix não passou de 16 milhões.

O diagnóstico foi apresentado em reunião com o presidente e para os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, na quarta-feira (15).

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) tem trabalhado para reduzir expectativas, inclusive de dentro do governo, de que todas crises serão resolvidas a partir de campanhas de publicidade e engajamento digital.

A CNN ouviu de integrantes da comunicação do governo que a crise do Pix atrapalhou a organização da nova equipe, que estava em fase de mudança de integrantes.

Da CNN Brasil.

Por David Nemer*
Para o Jornal O Globo

Um vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alcançou mais de 120 milhões de visualizações em apenas 24 horas. No vídeo, Ferreira admite que o Pix não será taxado, mas insinua que essa possibilidade estaria nos planos futuros do governo Lula. “Não, o Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, afirma.

O impacto desse tipo de desinformação é profundo. O Banco Central relatou a maior queda no número de transações desde a implementação do sistema, reflexo direto da desconfiança gerada na população. O episódio também evidencia como fake news criam um ambiente de descrédito em relação ao governo e às instituições democráticas.

Essa dinâmica é alimentada por algoritmos das plataformas digitais, que priorizam conteúdos de alta carga emocional negativa – frustração, medo e ansiedade. Histórias como as divulgadas por Ferreira e pelo deputado Osmar Terra (MDB-RS), que publicou um vídeo deepfake atribuindo declarações falsas ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, seguem exatamente essa lógica. Mesmo com notas de comunidade adicionadas ao post no X (antigo Twitter) para contextualizar a informação, o estrago já estava feito.

O alcance e a velocidade de disseminação de fake news são alarmantes. Um estudo do MIT revelou que notícias falsas têm 70% mais chances de serem compartilhadas do que as verdadeiras e chegam ao público seis vezes mais rápido. Isso demonstra como é difícil para informações verificadas competirem em um ambiente digital onde não existe igualdade de condições.

A situação se agrava com a decisão de Mark Zuckerberg de encerrar parcerias com verificadores de fatos no Instagram e no Facebook, apostando em notas de comunidade semelhantes às do X. No entanto, estudos questionam a eficiência desse mecanismo, como evidenciado no caso da fake news promovida por Osmar Terra, em que as notas não foram o suficiente para contê-la.

Essa realidade é um prenúncio preocupante para as eleições de 2026. Atores antidemocráticos continuarão a se valer de desinformação para manipular a opinião pública, e as plataformas, movidas por seus modelos de negócios baseados em engajamento, seguem promovendo esse jogo sujo. A regulação das plataformas digitais é urgente, mas não suficiente. É fundamental ocupar outros espaços e agir de forma proativa para preservar os processos que sustentam a democracia.

O problema não é apenas a disseminação de fake news, mas também a permissividade que essas práticas encontram. A falta de responsabilização dos que espalham desinformações, somada à lógica das plataformas, cria um ambiente onde a democracia é constantemente minada. Em vez de lamentar a desconexão entre o centro democrático e a população, é hora de reconhecer as dinâmicas estruturais que favorecem a ascensão de narrativas antidemocráticas.

O que está em jogo é mais do que eleições justas em 2026. É a capacidade de a sociedade de discernir entre o real e o falso, de confiar em suas instituições e de sustentar os valores democráticos. O caso do Pix é apena um sinal de um desafio que precisará ser enfrentado com coragem e determinação agora. Afinal, o governo cedeu dessa vez, mas até que ponto está disposto a ceder? Existem princípios inegociáveis em uma democracia, especialmente quando o outro lado age sustentado por mentiras.

*Antropólogo da tecnologia e professor da Universidade da Virginia, EUA

De volta ao meu Pajeú, participo, no próximo domingo, de um mega evento de premiações de personalidades que obtiveram sucesso nas urnas do pleito municipal do ano passado. Uma noite de verdadeiro glamour na sofisticada e aconchegante casa de eventos Kabanna Recepções.

Trata-se de uma iniciativa do portal Mais Pajeú. O evento reunirá autoridades, personalidades e profissionais em duas cerimônias: os Destaques do Ano, que reconhecerá empresas e profissionais eleitos por votação no Instagram, e a Festa dos Eleitos, que homenageará prefeitos e vereadores escolhidos nas eleições de 2024.

A solenidade será conduzida pelos comunicadores Nill Júnior e Michelle Martins e contará com uma programação especial, incluindo apresentações musicais de Matheus Max e Rubem Pereira. Além das homenagens, o evento terá transmissão ao vivo, espaços interativos, serviço de fotografia, entrega de troféus e um jantar especial.

Durante a cerimônia, farei uma breve fala sobre as eleições municipais e suas implicações com vistas a 2026, quando haverá eleições para presidente e governador, além de senador, deputado federal e estadual. Abordarei ainda as expectativas com relação ao cenário político e econômico no plano nacional para este ano.

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, assinou nesta sexta-feira (17) uma portaria do governo federal que estabelece regras mais detalhadas para o uso da força por profissionais da segurança pública.

Segundo a pasta, a portaria “tem como objetivo definir as diretrizes para abordagens e para o uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, com foco na valorização dos profissionais e no respeito aos direitos humanos”.

A portaria complementa um decreto publicado em dezembro do ano passado, também sobre o tema.

O documento estabelecia princípios gerais sobre o assunto, e garantia poderes à pasta comandada por Lewandowski para detalhar novas regras.

As normas são obrigatórias para a Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Penal Federal (que atua nos presídios federais), corporações subordinadas ao governo federal.

Mas está previsto que, caso desejem receber recursos federais, estados e municípios devem atender aos critérios determinados no decreto e na portaria do Ministério da Justiça.

“Estamos tratando dessa questão da segurança pública de forma ampla, de forma holística de forma integrada, estamos evitando dar respostas de formas pontuais. Podem ser eventualmente válidas: aumento de penas, nova criação de novos tipos penais, endurecimento das situações em que é possível liberar o ‘flagranciado’ nas audiências de custódia, previsão de novas situações que se decreta prisão preventiva”, mencionou Lewandowski.

O ministro acrescentou que o “uso da força física, uso da força letal […] só deve ocorrer quando não há mais outra possibilidade de usar um modo alternativo e um instrumento de menor potencial lesivo ou ofensivo contra a pessoa, porque a vida humana, afinal de contas, pela própria Constituição, é um bem fundamental”.

Veja os principais pontos do documento:

O uso da força em segurança pública deverá observar as seguintes diretrizes gerais:

  • o uso da força e de instrumentos de menor potencial ofensivo somente poderá ocorrer para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei;
  • as operações e as ações de aplicação da lei devem ser planejadas e executadas mediante a adoção de todas as medidas necessárias para prevenir ou minimizar o uso da força e para mitigar a gravidade de qualquer dano direto ou indireto que possa ser causado a quaisquer pessoas;
  • um recurso de força somente poderá ser empregado quando outros recursos de menor intensidade não forem suficientes para atingir objetivos legais pretendidos.

Do g1.