Neste momento, a eleição em Caruaru tende a ser decidida no primeiro turno. Em 50 urnas, Rodrigo Pinheiro tem tem 51% dos votos válidos. Pinheiro soma 7.742 votos, Zé Queiroz 5.081 votos, Fernando Rodolfo 1.548, Armandinho 401 e Michele Santos 330.
Neste momento, a eleição em Caruaru tende a ser decidida no primeiro turno. Em 50 urnas, Rodrigo Pinheiro tem tem 51% dos votos válidos. Pinheiro soma 7.742 votos, Zé Queiroz 5.081 votos, Fernando Rodolfo 1.548, Armandinho 401 e Michele Santos 330.
A Vara da Fazenda Pública da Comarca de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, suspendeu, em caráter liminar, o pagamento do auxílio-alimentação destinado ao prefeito Sivaldo Albino (PSB), ao vice-prefeito, secretários municipais e presidentes de autarquias. O benefício havia sido aprovado pela Câmara de Vereadores em 13 de agosto e instituído pela Lei Municipal nº 5.371/2025, sancionada no dia seguinte. A decisão cabe recurso.
A medida foi assinada pelo juiz Enéas Oliveira da Rocha, que atendeu a uma ação popular movida pelo advogado Jorge Luiz Ferreira Guimarães. A ação questiona a legalidade da lei e aponta que o pagamento poderia gerar impacto anual estimado em R$ 750 mil aos cofres municipais, considerado incompatível com a realidade fiscal da cidade. As informações são do g1.
Leia maisNa decisão, o magistrado apontou que a criação da despesa violou a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), por não apresentar estimativa detalhada do impacto financeiro nem indicar a fonte de custeio, como determina o artigo 16 da norma. Para ele, a previsão genérica de cobertura orçamentária não atende às exigências legais.
O juiz também acrescentou no processo que o órgão municipal já ultrapassou o limite prudencial de gastos com pessoal. Segundo auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), em 2023 o Executivo comprometeu 56,15% da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal. “Ultrapassando tanto o limite prudencial (51,3%) quanto aproximando-se perigosamente do limite legal (54%)”, conforme o documento acessado pelo g1.
Outro ponto trazido foi a inconstitucionalidade da lei. Segundo o texto da decisão, acessado pelo g1, haviam valores equiparados de auxílio: R$ 2,5 mil para vice-prefeito, secretários e presidentes de autarquias, e R$ 5 mil para o prefeito. Para o juiz, a medida afronta o artigo 37, inciso XIII, da Constituição Federal e fere o princípio da moralidade administrativa, principalmente diante do cenário fiscal de Garanhuns.
A liminar fixou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, a ser aplicada pessoalmente ao prefeito e ao secretário de Administração, limitada a R$ 500 mil. O magistrado afirmou que a liberação imediata do benefício poderia gerar prejuízo irreversível ao erário e comprometer a manutenção de serviços públicos essenciais.
A Câmara de Vereadores disse “que o processo de tramitação do projeto seguiu todos os procedimentos legais e transparentes”. Além disso, o projeto foi protocolado com as informações a respeito da estimativa de impacto orçamentário anual e a fonte de custeio “atendendo integralmente às exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal”.
A Câmara completou que “o auxílio foi criado como verba indenizatória, portanto, não precisa observar o gasto com despesa pessoal” e que “mesmo se o auxílio incidisse sobre o gasto de pessoal, a administração municipal ainda estaria dentro do limite determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.”
A prefeitura de Garanhuns disse que recebe com tranquilidade a decisão da justiça, “pois entende que sua criação está dentro da normalidade jurídica, sendo uma prerrogativa do executivo, e encontra lastro no orçamento do município, não comprometendo os limites de pagamento com pessoal, e dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Ela reitera que o auxílio-alimentação é algo “comum em todos os poderes (executivo, legislativo e no próprio judiciário)”. Completou que “a polêmica tem único interesse político, pois não há notícia que os denunciantes tenham aberto mão de seus auxílios.” E ainda, “acredita que em nova instância restará comprovada a normalidade jurídica”.
Leia menosA desembargadora Valéria Bezerra Pereira Wanderley, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), acolheu os argumentos apresentados pelo PSDB em agravo de instrumento e manteve o deputado Diogo Moraes como líder da bancada na Assembleia Legislativa (Alepe). A decisão, proferida nesta quinta-feira (28), reverteu decisão judicial anterior que anulava a indicação do parlamentar para a função. Com isso, o deputado segue como integrante e presidente da CPI do Bilhão, instalada para investigar supostas irregularidades em contratos de publicidade na gestão da governadora Raquel Lyra (PSD).
Na decisão, a desembargadora avaliou que documentos apresentados pelo PSDB mostram que a comissão interventora do partido no estado, comandada pelo presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, “possui competência plena e exclusiva para conduzir as deliberações partidárias”. Entendeu também que a convocação de reuniões de urgência “tem previsão estatutária expressa” e dispensa prazos dilatados, desde que garantida a presença dos membros, “o que efetivamente ocorreu”.
Leia maisA magistrada afirmou ainda que, diante da chegada de um quarto integrante à bancada e da existência de empate quanto à indicação para a liderança do partido, “a solução conferida pelo presidente da Alepe encontra respaldo” no regimento da casa e “deve ser respeitada como ato interna corporis do Parlamento”. Por fim, a desembargadora concluiu que manter a decisão anterior, favorável à deputada Débora Almeida, seria subverter “a vontade quase unânime da Comissão Executiva Interventora e de parcela significativa da bancada parlamentar”, além de gerar uma “recolocação forçada do partido em bloco governista, em desacordo com sua orientação nacional e estadual”. “É necessário manter válidas todas as deliberações tomadas na reunião conjunta da Comissão Executiva Interventora e da bancada do PSDB na Alepe”, decidiu.
A decisão ocorre em consonância com entendimento defendido pela Executiva nacional do PSDB em parecer remetido ao deputado Álvaro Porto no início desta semana. No documento, o presidente nacional do partido, Marconi Perillo, disse que a indicação do líder da bancada na Alepe “não se dá por procedimento de eleição, mas de simples indicação, desde que alinhada às diretrizes da Comissão Interventora do PSDB local e nacional”.
Perillo explicou ainda que esse colegiado pode tratar de indicações, definições de blocos parlamentares e “qualquer outra decisão político-parlamentar”. “As ações e medidas adotadas pela Comissão Interventora estão dentro de suas atribuições estatutárias e não houve violação ao estatuto no ato de convocação”, declarou.
Leia menosCaruaru, sob a gestão do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSD), está entre as 15 melhores cidades do Nordeste para investir, de acordo com levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP). A pesquisa avaliou critérios como transparência, ambiente de negócios e eficiência da máquina pública, posicionando a Capital do Agreste à frente de tradicionais polos regionais, como Petrolina (PE) e Campina Grande (PB).
O resultado consolida o bom momento do município, que tem se tornado referência em gestão e atraído cada vez mais investidores. Para o prefeito Rodrigo Pinheiro, o reconhecimento é fruto do compromisso da administração com eficiência e responsabilidade. “Esse ranking mostra que Caruaru está preparada para receber investimentos, gerar emprego e renda. Trabalhamos com seriedade e transparência para garantir qualidade de vida à população”, afirmou.
Rodrigo também destacou que a cidade se tornou um ambiente confiável para empreender. “Caruaru hoje atrai olhares de todo o Brasil porque tem uma máquina pública funcionando e políticas que estimulam o desenvolvimento. Vamos seguir firmes para transformar esse reconhecimento em mais oportunidades para a nossa gente”, completou o prefeito.
O Centro de Liderança Pública (CLP) não faz parte do país de Raquel. O CLP é uma organização suprapartidária que busca engajar a sociedade e desenvolver líderes públicos para enfrentar os problemas mais urgentes do Brasil. Há 12 anos, trabalha por um Estado Democrático de Direito de fato, que seja mais eficiente no uso de seus recursos e com respeito à coisa pública.
Já ouviram a governadora falar do Ranking do CLP? Eu não. O Ranking de Competitividade dos Estados e dos Municípios mede a capacidade dos estados e municípios brasileiros em gerar bem-estar para a população. Com base em dados oficiais, oferece um raio-X da gestão pública local a partir de indicadores estruturados em pilares como educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, inovação e sustentabilidade ambiental.
Leia maisPernambuco ficou em décimo nono lugar no Ranking de Competitividade divulgado nesta quarta-feira, 28. Uma vergonha para o Leão do Norte, que já tinha caído para décimo sexto na classificação de 2023 (era décimo quinto com Paulo Câmara) e para décimo nono em 2024. É por isso que o CLP não existe no país de Raquel.
Quando se olham os pilares separadamente, os números são piores que a classificação geral: potencial de mercado, vigésimo sexto lugar; capital humano, idem; segurança, vigésimo primeiro. Segurança, como se sabe, é um dos focos da propaganda do país de Raquel. Educação (décimo segundo) e solidez fiscal (décimo quarto), heranças das gestões de Paulo Câmara, melhoraram.
Outro xodó da publicidade do Governo do Estado, aquela que quer empurrar goela abaixo dos pernambucanos um contrato de R$ 1,2 bilhão, são as estradas. E o estado delas continua mal avaliado pela população, garantindo apenas um décimo quinto lugar no país.
Raquel anda pelas várias regiões como se a campanha eleitoral de 2026 já tivesse começado. O tempo todo é inauguração aqui, promessa de obra ali. Quem tiver dúvida basta dar uma olhadinha na agenda oficial. A governadora faz de conta que não sabe que a enorme maioria dos eleitores de nosso estado mora em um lugar muito diferente do país que ela criou e chama de seu. Esse país, o de Raquel, é diferente em tudo do que o Ranking da Competitividade do CLP acaba de mostrar mais uma vez para o Brasil.
Leia menosO Sextou de amanhã está repleto de música e poesia. O entrevistado será o poeta, compositor e intérprete paraibano Jessier Quirino. Com seu estilo inconfundível e sua habilidade de traduzir o universo nordestino em versos, causos e músicas, o programa está imperdível.
Jessier Quirino nasceu em Campina Grande, no estado da Paraíba, em 1954. Com 16 anos, aprendeu sozinho a tocar violão. Começou a compor, segundo ele, sob a influência da poesia matuta de Zé da Luz e de Zé Laurentino, do cantar dos repentistas e da convivência com os sertanejos do interior da Paraíba.
O Sextou vai ao ar amanhã, das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
Por Antonio Magalhães*
Suape ainda por muito tempo só vai ver navios. Sequer uma Maria Fumaça chegará no complexo industrial-portuário de Pernambuco. E muito menos as super locomotivas com capacidade de transportar toneladas de cargas para embarque. Não tem trilhos. Não tem nada para que a Ferrovia Transnordestina consiga alavancar o desenvolvimento de áreas do Piauí e Pernambuco.
A construção da linha de ferro para Suape empacou em Salgueiro, no sertão, e dobrou à esquerda em direção do Porto de Pecém, no Ceará. No plano original, o ramal cearense não era a prioridade. Mas, em conluio com a iniciativa privada que constrói a ferrovia, autoridades brasilienses e petistas do Ceará decidiram que assim fosse o destino inicial da Transnordestina.
Leia maisDebates e seminários têm discutido a importância da ferrovia no trecho Salgueiro-Suape que se encontra paralisado. Mas onde está o dinheiro anunciado para o ramal do porto pernambucano? A fábrica de bilhões de reais de Lula não distribui nada real para a nossa infraestrutura. De nada adianta ministros e a Sudene informarem que a licitação para a obra vai ser aberta. A informação dura apenas alguns dias. Depois é esquecida. Até que seja anunciada nova cotação ou lançada alguma pedra fundamental
Está dito, mas não realizado. É a sina dos pernambucanos que, vez por outra, renovam sua crença no desenvolvimento econômico do Estado apenas a partir de anúncios de projetos estruturadores e grandiosos que, na prática, só vão se concretizar muitos anos depois, a um custo financeiro altíssimo. E eventualmente alguns sequer acontecem. Esses mitos servem, na verdade, para unir eleitores em torno de fantasias de crescimento.
O Estado cresceu, sim. A sua economia, sem dúvida, é muito maior do que no passado. Mas também Pernambuco aumentou sua população. Os problemas sociais e das cidades tomaram uma dimensão inimaginável. Os recursos são escassos e as verbas curtas. E um bocado de coisa ruim persistiu, como uma educação pública de qualidade duvidosa, uma oferta de saúde problemática e uma segurança das ruas fragilizada. Ficamos com pouco feijão e muitos sonhos e pesadelos.
Participei de muitas coberturas jornalísticas nas quais as autoridades federais, estaduais e municipais assinavam convênios, abertura de licitações, lançavam pedras fundamentais e megaprojetos que iam transformar o perfil econômico estadual em pouco tempo, o suposto tempo novo que só chegou, em alguns casos, parcialmente. E se todos os acordos e desembolsos de verbas tivessem acontecido certamente o Estado estaria bem melhor economicamente.
Eu sempre vi com bons olhos o que alguns governadores fizeram. Contudo, a realidade não mudou tanto quanto esperava a população. Não funcionou nem mesmo a boa vontade e a ênfase na industrialização do Estado lançada pelo governador Cid Sampaio com a criação da Coperbo, pioneira no uso do álcool para a produção da borracha sintética. A companhia foi tida nos anos 1950 como o ponto de partida de um novo tempo para Pernambuco. Décadas depois não há mais nada.
Depois de Cid veio Miguel Arraes, enfatizando as ações pró-movimentos sociais. Na sua proposta de trabalho nenhuma explicação de como iria impulsionar a economia do Estado. O golpe militar de 1964 impediu a continuidade de seu governo e de ele dar uma explicação aos pernambucanos sobre o futuro.
O regime militar, que nomeava governantes, mobilizou em Pernambuco o governador Nilo Coelho para asfaltar a rodovia Recife-Petrolina, cidade reduto político dos Coelhos. Ele conseguiu mais votos para sua família, contudo melhorou o acesso ao interior brabo, a 800 km da Capital.
Ainda durante o regime militar surgiu outra suposta salvação da lavoura. O governador Eraldo Gueiros lançou a pedra fundamental em 1974 do Complexo Industrial-Portuário de Suape, no litoral sul do Estado. Foi a esperança para não ser engolido pelo crescimento dos vizinhos Ceará e Bahia. O porto teve a sorte de ser um projeto que recebeu a colaboração de todos os governadores depois de Gueiros. Meio século depois, o aumento das suas atividades está travado pelo desvio da ferrovia Transnordestina em direção ao concorrente Pecém, construído muito depois.
Mas os mitos de Pernambuco não acabaram. Depois do porto montou-se um movimento suprapartidário em defesa de uma refinaria de petróleo em Suape. Foram feitas vigílias e mobilizações junto ao governo Lula da época e só assim foi dada a partida para a obra.
A princípio a Petrobrás criou uma parceria com a petroleira venezuelana PDVSA para a construção com o custo inicial de 4 bilhões de dólares. Hoje, ela já comeu mais de 24 bilhões de dólares e não foi concluída totalmente. No meio do caminho, a Venezuela de Hugo Chávez fugiu da parada e a Petrobras ficou só, permitindo um ataque dos diretores às finanças da empresa com desvio de milhões de reais para financiar o PT, revelado pela Operação Lava Jato. E Pernambuco pouco mudou.
Outro delírio federal foi a implantação do Estaleiro Atlântico Sul em Suape para produção de navios petroleiros a um custo maior do que os comprados lá fora. “Um produto nacional”, defendia Lula na época. Resultado: a planta fabril produziu barcos de péssima qualidade e as finanças da empresa naufragaram por má gestão e desvios. Criou muitos empregos e também, no final, desempregou todos, gerando um problema social para a região.
Mas o entusiasmo dos pernambucanos por grandes projetos não parou. O governo Jarbas Vasconcelos privatizou a distribuidora de energia elétrica, Celpe, contra o discurso da esquerda, para fazer a maior obra da sua gestão: a duplicação da BR-232. Uma estrada federal abandonada por Brasília. A rodovia deu um impulso econômico ao agreste. Funcionou, mas hoje está desprezada, com manutenção precária. Outra grande falha do poder público: falta conservação das obras feitas.
De volta ao papo reto, os pernambucanos não aguentam mais essas promessas de obras que se arrastam ou nunca acontecem. Observam o endividamento do Estado, da Capital, com empréstimos externos que trarão mais dificuldades. Vale pensar grande. Mas ao acreditar em mitos salvadores da nossa economia, só perdemos. O sonho acabou. É isso.
*Jornalista
Leia menosO deputado federal e ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), é o convidado do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, da próxima terça-feira (02). Entre os assuntos abordados, Rollemberg vai comentar o comportamento da oposição, que ele lidera, ao Governo Ibaneis Rocha (MDB), em Brasília, o cenário nacional, as consequências do tarifaço e o novo momento que o PSB passa a viver tendo como presidente o jovem prefeito do Recife, João Campos.
Rollemberg assumiu seu primeiro mandato como deputado distrital em 1994, destacando-se no combate a grilagem de terras públicas e pela defesa do turismo local. Assumiu a Secretaria de Turismo durante o governo de Cristóvam Buarque, onde iniciou o Projeto Orla, com foco no lazer e turismo na orla do Lago Paranoá.
Leia maisEm 2010, foi eleito senador, juntamente com Cristovam Buarque, com 738.575 votos. Em 2014, lançou-se candidato a governador do Distrito Federal e venceu as eleições no segundo turno. Recentemente, o deputado comemorou a aprovação do acordo entre Brasil e ONU, que oficializa a sede da COP 30 em Belém, no Pará. Para o parlamentar, o Brasil poderá mostrar ao mundo os avanços no combate ao desmatamento e a agricultura sustentável. “Temos todas as condições para sermos a grande liderança da economia verde em todo o mundo”, disse.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além da LW TV, de Arcoverde.
Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú, o grupo Grau Técnico e o Berlitz Idiomas.
Leia menosA Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou, hoje, o requerimento do deputado federal Eduardo da Fonte (PP/UP) para realização de audiência pública com o objetivo de discutir a incorporação da quimioterapia intraperitoneal pressurizada (PIPAC) ao Sistema Único de Saúde (SUS).
No início da semana, Eduardo da Fonte acompanhou a primeira cirurgia PIPAC realizada pelo SUS em Pernambuco, no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). O procedimento, conduzido pelo cirurgião Dr. Tarcísio Reis, pioneiro em técnicas como a citorredução com HIPEC e agora também na PIPAC, foi realizado em uma paciente de 32 anos.
Leia maisA PIPAC é indicada para pacientes com disseminação peritoneal de neoplasias malignas, como estômago, cólon, ovário e pâncreas. Trata-se de uma tecnologia minimamente invasiva e inovadora, já consolidada internacionalmente, que apresenta benefícios clínicos relevantes: melhora significativa da qualidade de vida, aumento do intervalo livre de progressão da doença, impacto positivo na sobrevida e redução de custos para o SUS.
“Esse é um passo importante para o nosso SUS. Vamos lutar pela inclusão da cirurgia que aumenta as chances de vida do paciente e o seu tempo com a família e com quem ama. É por isso que tenho lutado pela saúde pública de Pernambuco e do nosso Brasil”, destacou Eduardo da Fonte. O debate contará com representantes do Ministério da Saúde, especialistas em oncologia e sociedades médicas, com o objetivo de definir protocolos clínicos, habilitação de centros de referência e criação de códigos específicos de custeio.
Leia menosO ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, desembarca, amanhã, em Pernambuco, para anunciar mais investimentos estruturadores para o desenvolvimento do Estado. No Complexo Portuário e Industrial de Suape, o ministro de Lula e a governadora Raquel Lyra (PSD) assinam a ordem de serviço para o início das obras de dragagem do canal interno do terminal marítimo, localizado no município de Ipojuca.
Os investimentos são na ordem de R$ 204 milhões, sendo R$ 100 milhões do Governo Federal e R$ 104 milhões do Estado. Vista como uma obra prioritária e estruturadora para a ampliação da movimentação do Complexo, a dragagem aumentará o tamanho do calado para 16,4 metros de profundidade. A intervenção possibilitará a entrada de navios de grande porte ao Complexo Portuário como porta-contêineres de 366 metros.
Leia mais“Essa obra da dragagem do canal interno do Porto de Suape é fundamental para melhorar a capacidade operacional do porto, tornando-o mais competitivo. Isso significa mais negócios que serão movimentados no porto, gerando mais empregos e renda para o povo pernambucano”, ressaltou Costa Filho.
Pelo cronograma, a obra tem um prazo estimado de seis meses para ser concluída. A ação é fundamental também para a implantação do novo terminal de contêineres da APM Terminals (Maersk), que está investindo R$ 1,6 bilhões no terminal.
“A dragagem do canal interno se junta a um conjunto de obras de infraestrutura portuária, aeroportuária, hidroviária e rodoviária que o governo do presidente Lula vem fazendo no estado para melhorar o escoamento da produção, gerando mais desenvolvimento para o nosso estado”, pontuou Costa Filho. Anteriormente, o Governo Federal já havia investido na recuperação do molhe de proteção e na dragagem do canal externo por meio do Novo PAC.
Leia menosO advogado e atual conselheiro federal da OAB-PE, Fernando Ribeiro Lins, celebra sua gestão à frente da OAB-PE, entre 2022 e 2024, com o lançamento do livro “Crônicas em Defesa da Advocacia e da Democracia”, hoje. A obra, editada pela Thoth, reúne uma série de artigos e reflexões sobre os desafios da classe e a importância do Estado Democrático de Direito.
O evento de lançamento acontecerá no Foyer da OAB-PE, a partir das 17h30, logo após a cerimônia em que a fotografia de Lins será incluída na Galeria de Ex-presidentes da entidade. O encontro promete reunir figuras proeminentes do cenário jurídico e político de Pernambuco.
O livro conta com a apresentação do presidente do Conselho Federal da OAB, Beto Simonetti, o prefácio da atual presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, e um prelúdio do jornalista Laurindo Ferreira. A publicação é um registro do trabalho de Lins e um convite à reflexão sobre temas essenciais para a sociedade brasileira.
Numa fase descrita por aliados como “modo campanha total”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá lançar o novo vale-gás no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, com cerca de 50 mil moradores.
A expectativa é que o ato de lançamento ocorra na quinta-feira da semana que vem (4 de setembro). A Secretaria de Comunicação Social do governo (Secom) confirmou estas previsões de horário e local. As informações são do portal G1.
Leia maisA escolha do Aglomerado da Serra foi sugerida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é de Minas Gerais. A pasta foi responsável pela elaboração do novo vale-gás. O programa será enviado ao Congresso em uma medida provisória (MP).
Minas Gerais tem o segundo maior eleitorado do país e costuma ser decisivo nas disputas presidenciais apertadas. O governador do estado, Romeu Zema (Novo), é um dos pré-candidatos da direita à presidência
Batizado de “Gás do Povo”, o programa é visto no governo como uma medida com potencial para ser uma vitrine no final do mandato de Lula, junto com a ampliação da gratuidade na conta de luz e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
O Gás do Povo deve beneficiar 15,5 milhões de famílias e tem um custo previsto de R$ 5 bilhões em 2026. O governo chegou a projetar que 17 milhões de famílias teriam acesso, mas o número foi recalculado. O nome também foi ajustado. Anteriormente, a ideia era batizá-lo de “Gás pra Todos”.
Ministros e aliados próximos de Lula afirmam que o presidente intensificou o discurso eleitoral. Na última terça-feira (26), em reunião com todo o gabinete, Lula cobrou lealdade de ministros do Centrão, afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será seu adversário e ironizou outras pré-candidaturas da oposição. Lula ainda leu uma carta de Getúlio Vargas, com tom nacionalista, em lançou o novo slogan da gestão: “Governo do Brasil: do lado do povo”.
Leia menosOnze meses após a última inspeção, fiscais do Conselho retornaram ao Hospital Regional do Agreste e identificaram superlotação, pacientes internados em macas espalhadas pelos corredores, falta de insumos e sobrecarga de trabalho para as equipes de enfermagem.
O cenário é de calamidade e preocupa pela ausência de solução. Onze meses após uma megaoperação no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, fiscais do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) retornaram à unidade, ontem, e constataram um panorama semelhante, colocando em risco a vida de dezenas de pacientes. Entre os principais problemas observados estão: superlotação na emergência; pacientes em macas pelos corredores, muitos deles idosos; além da falta de insumos e medicamentos, situação que compromete o serviço prestado pelas equipes de enfermagem.
Leia maisA emergência da unidade dispõe de 55 leitos. Entretanto, durante a inspeção, os fiscais contabilizaram 106 pacientes internados. Destes, 45 estavam em macas baixas nos corredores. “Identificamos que na emergência a superlotação é um desafio constante. Encontramos dezenas de pacientes, especialmente idosos, internados nos corredores, distantes dos postos de enfermagem e alguns sem identificação adequada, o que pode induzir a equipe a possíveis erros na prescrição e administração de medicamentos. Além disso, flagramos procedimentos de enfermagem sendo realizados ali mesmo nos corredores. É um cenário de total desrespeito à vida, tanto dos profissionais quanto dos pacientes”, ressalta a enfermeira-fiscal do Coren-PE, Drª Luana Andrade.
Ainda segundo ela, a unidade passa por reformas, expondo todos (pacientes, familiares e profissionais) ao risco e à insegurança. “Outro problema é a falta de insumos básicos, como cateteres, luvas e máscaras, além de medicamentos. Isso dificulta ainda mais o trabalho da equipe de enfermagem, que não consegue oferecer assistência adequada. Observamos equipes exaustas, profissionais preocupados, sobrecarregados e angustiados por não conseguirem desempenhar seu trabalho com qualidade”, alerta.
Cenário que se repete
Em setembro do ano passado, o Departamento de Fiscalização do Coren-PE realizou uma inspeção no HRA que revelou graves irregularidades, especialmente no setor de emergência. Na ocasião, foram identificados pacientes em macas nos corredores, incluindo idosos aguardando leitos há mais de dois dias, muitos deles sem identificação adequada, aumentando o risco de falhas no cuidado.
Outros problemas constatados incluíam superlotação nas alas verde e vermelha, com ocupação além da capacidade, ausência de medicamentos essenciais, lixo infectante no chão, limpeza precária e estrutura física inadequada. Na época, o Coren-PE notificou imediatamente a direção da unidade para a elaboração de um planejamento de enfermagem e encaminhou relatório aos órgãos competentes, como Vigilância Sanitária e Ministério Público.
Após a fiscalização desta quarta-feira (27), “o Coren-PE notificou a instituição para reavaliar o dimensionamento da equipe de enfermagem, deixou recomendações para a melhoria da organização dos fluxos nos corredores e está produzindo relatório que será apresentado ao Ministério Público durante audiência com o Hospital Regional do Agreste, prevista para a próxima semana”, adianta Drª Luana Andrade.
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