Por Juliano Muta – Blog da Folha
Durante a abertura do Fórum Nordeste 2025, que reúne empresários, autoridades e especialistas na área de transição energética para debater e buscar soluções para uma economia mais sustentável, com base nas mudanças das matrizes energéticas, no Recife, hoje, o presidente do Grupo EQM, Eduardo de Queiroz Monteiro, defendeu a reinclusão do trecho de Pernambuco nas obras da Transnordestina.
Eduardo Monteiro lembrou de outras perdas de Pernambuco na história do Estado. “Pernambuco foi ao longo do tempo muito violentado. Nosso espaço territorial tinha Alagoas, que foi embora em 1817, na Revolução Pernambucana. Levaram depois, em 1924, através da Confederação do Equador, parte do além São Francisco. Nosso território é generoso. Perdemos 180 km de praia e perdemos o maior produtor de cana-de-açúcar do Norte Nordeste, que é o estado de Alagoas. Essa que é a realidade. Essa violência decorre muito da nossa insurgência e do nosso irredentismo. Mas eu quero dizer à governadora que perpetraram uma violência contra Pernambuco. E ela é recente e não é na coroa nem no império, é no regime republicano”, comentou, se referindo a retirada de Pernambuco do projeto da ferrovia, no governo anterior, de Jair Bolsonaro (PL).
Leia mais“Que a governadora possa contar com esse instrumento que não é uma apenas uma ferrovia, é um eixo de desenvolvimento que leva e traz o desenvolvimento, traz o grão que leva os insumos, que leva o fertilizante, que leva o defensivo e foi uma das grandes injustiças da da República, esse trecho chegar, como vai chegar antes em Pecem do que em Suape”, afirmou. “Mas nós vamos continuar essa briga e nós da área de comunicação temos esse dever de defender intransigentemente essa bandeira pelo efeito estruturador que ela tem”, disse Eduardo de Queiroz Monteiro.
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