Ebinho Florêncio e Luciana Nunes assumem Rede no Recife

Do blog Dantas Barreto

O ex-vereador Ebinho Florêncio e Luciana Nunes assumiram o comando compartilhado do diretório do partido Rede Sustentabilidade no Recife. A eleição aconteceu, neste domingo (26), no Clube Internacional. Os dois porta-vozes, como é estabelecido na legenda, foram eleitos com 88% dos votos dos filiados. Com essa vitória, o grupo ligado ao deputado federal Túlio Gadelha se fortalece na Rede.

Ao tomar posse, Ebinho Florêncio falou como pretende comandar o partido junto com Luciana. “Assumimos a missão de consolidar a atuação da Rede na cidade, com base nos princípios da sustentabilidade, inclusão e diálogo com a sociedade”, garantiu.

Túlio Gadêlha destacou o caráter participativo do evento. “Foi a maior conferência da história do nosso partido no Recife. Um processo democrático, onde os filiados tiveram a oportunidade de votar e discutir juntos o futuro do nosso partido na cidade”, destacou o deputado.

A Rede Sustentabilidade integra a mesma federação com o Psol nacionalmente, mas em Pernambuco há uma divisão. No ano passado, Túlio Gadêlha tentou ser candidato a prefeito, porém tinha minoria e a escolhida foi a deputada estadual Dani Portela (Psol). Contudo, o grupo da parlamentar migrou recentemente para o PT, caminho que a própria Dani deverá seguir em 2026 para tentar a reeleição.

Em março deste ano, acontecerá a Conferência Estadual da Rede para eleger a futura direção em Pernambuco.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma nova tomografia, hoje, no hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Segundo o boletim médico divulgado, Lula está “liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física”.

Apesar da liberação, os médicos também dizem que o presidente “segue sob acompanhamento”. Os exames foram repetidos mais de três meses após a queda que Lula sofreu no banheiro do Palácio do Alvorada, em Brasília, em 19 de outubro.

O acidente doméstico levou o presidente a cancelar uma viagem à Rússia para a Cúpula do Brics, naquele fim de semana. Mas, aos poucos, Lula foi retomado a agenda regular de viagens e compromissos. Em 9 de dezembro, no entanto, Lula foi transferido para São Paulo e internado às pressas para uma cirurgia, após sofrer dores de cabeça motivadas por um novo sangramento interno na cabeça.

Três dias depois, em 12 de dezembro, Lula passou por um segundo procedimento, em caráter preventivo, para evitar novos sangramentos. No dia seguinte, deixou a UTI e postou em rede social vídeos caminhando pelo hospital. Em 19 de dezembro, Lula retornou a Brasília – mas ainda sob restrições e impedido, por exemplo, de fazer viagens a trabalho.

É a primeira vez, desde a queda no Palácio da Alvorada, que a equipe médica de Lula indica que ele está apto a fazer viagens em sua “rotina habitual”. O boletim médico não explicita se a liberação para viagens inclui trajetos mais longos, por exemplo, para fora do país.

Ainda em 2024, antes da cirurgia de emergência, havia uma expectativa de que Lula fizesse uma viagem à Ásia em março de 2025, com paradas no Japão e no Vietnã. O governo não voltou a confirmar essa intenção após as complicações médicas de dezembro. Leia a íntegra do boletim médico:

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve hoje, 27/01/25, no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para realização de nova tomografia de controle. O exame mostra nova redução da coleção, compatível com progressiva melhora do quadro.

O Presidente foi liberado plenamente para exercer sua rotina habitual de vida, como viagens e atividade física.

O Presidente segue sob acompanhamento da equipe médica liderada pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e pela Dra. Ana Helena Germoglio.

Dr. Rafael Gadia – diretor de Governança Clínica

Dra. Luiza Dib – diretora Clínica

Conheça Petrolina

Por Maurício Rands*

As manchetes dos primeiros dias são preocupantes. “Elon Musk (Tesla e X), Mark Zuckerberg (Meta), Tim Cook (Apple), Sundar Pichai (Google), Jeff Bezzos (Amazon), Sam Altman (OpenAi), bilionários da tecnologia, marcaram presença na posse de Donald Trump”. “Joseph Stiglitz alerta contra o excessivo poder dos tecno-oligarcas dos EUA”. “Novo governo retira os EUA do Acordo de Paris e da OMC”. “Trump revoga medidas pró-energia limpa e de combate às mudanças climáticas”. “1.500 condenados pela tentativa de golpe de 6/01/2021 são libertados após perdão de Trump”. “Governo Trump instaurou a censura nos sites federais, removendo expressões como gay, lésbica, bissexual, LGBTQ”. “Trump proíbe mulheres trans em prisões femininas”. “Trump ameaça tomar o canal do Panamá e a Groelândia”.

Ufa! Um espetáculo de horror. De intransigência. De chauvinismo. De supremacismo branco. De falso nacionalismo. De menosprezo por tudo que não seja ele próprio. De populismo de uma ultradireita autoritária sem qualquer pudor. De promiscuidade com os bilionários. Assim começou o governo Trump 2.0. Um “decretaço” voltado para fingir que resolve os ressentimentos de tantos americanos brancos, empobrecidos, perdedores da globalização e que se sentem desempoderados porque mulheres, negros e imigrantes vinham conquistando direitos de cidadania e de igualdade. Dezenas de “executive orders”, decretos às vezes inconstitucionais. Outras, meras bravatas. Alguns desses absurdos não passam de tática primária de botar o bode na sala para depois negociar. Muitos retrocessos.

Mas nem tudo é céu de brigadeiro para o autocrata. Os freios e contrapesos ainda existem nos EUA. Já algumas medidas judiciais iniciam a resistência. Como no caso da proibição de registro de cidadania dos filhos de imigrantes que não estejam regularizados. Ademais, o resultado eleitoral não foi tão acachapante quanto se anunciou. Na Câmara, os republicanos mantiveram as mesmas 220 cadeiras, contra 215 dos democratas. No Senado, os republicanos recuperaram o controle com 53 das 100 cadeiras na nova legislatura. Mas não conseguiram os 60 senadores para impedir o chamado “filibuster” (obstrução). Por isso, os democratas poderão bloquear iniciativas republicanas no Senado mesmo sem terem maioria. Os republicanos agora controlam 27 governos estaduais. Os democratas, 23. No voto popular, Donald Trump obteve 50,2% e Kamala Harris, 48,2%. Vê-se, pois, que a maioria republicana em 2024 ficou distante das vitórias esmagadoras de Franklin D. Roosevelt (1932, 1936, 1940, 1944), Lyndon B. Johnson (1964) e Barak Obama (2008). Este último teve 52,9% do voto popular (contra 45,7% de McCain), com 60 cadeiras no Senado e 257 na Câmara.

Também por outros motivos, nem tudo é negativo no novo cenário. Em todo o mundo, muita gente se opõe aos efeitos deletérios de Donald Trump para democracia, o meio-ambiente, o multilaterismo e para a redução das discriminações e desigualdades. Diante das propostas radicais que ele acaba de anunciar, duas hipóteses se descortinam. A primeira é que ele consiga viabilizar, por exemplo, as ameaças de deportação de milhões de trabalhadores imigrantes e de imposição de tarifas de importação de produtos da China, México e União Europeia. Difícil que essas duas medidas não provoquem inflação. E o protesto virá nas urnas, que já estarão abertas daqui a dois anos. Caso em que ele poderá perder o controle da Câmara.

Uma hipótese oposta pode resultar no mesmo efeito de desgaste e redução de seu poder político. Seria o caso em que as suas ameaças não sejam implementadas. Com o consequente descrédito e desgaste perante sua base de apoio que levou a sério seus excessos ultranacionalistas, supremacistas e contrários à cultura woke. A resposta pode ser a mesma daqui a dois anos, impondo-lhe um Congresso com maioria oposicionista. Acrescente-se o efeito caneta-seca. Como não pode ser reeleito, a força da sua caneta é inversamente proporcional ao tempo do mandato transcorrido. E nem se imagine que ele poderá mudar a Constituição para ser reeleito. Ele não tem e não terá os 2/3 de quórum em cada uma das casas do Congresso. Nem muito menos o quórum de ratificação de 3/4 dos parlamentos dos 50 estados da federação, como impõe o art. 5º da Constituição. Quanto às ameaças ao comércio mundial com imposição de tarifas aos chineses, mexicanos, canadenses e europeus, também não se imagine que esses países não podem retaliar. Existe até uma expressão para a natureza recíproca das retaliações tarifárias (“tit-for-tat tariffs”).

E, finalmente, a promiscuidade do presidente do país mais forte do mundo com os bilionários das “techgiants” pode produzir o resultado oposto. A parte saudável e lúcida da opinião pública mundial pode finalmente resolver agir para regulamentar o excessivo poder concentrado das grandes plataformas. Os que ingenuamente ainda acreditam que elas são instrumentos da livre-expressão podem finalmente perder suas ilusões. Triste é ver tantos brasileiros patriotas, ideologizados, não perceberem que aplaudir Trump contraria interesses de todos os povos do planeta, inclusive o brasileiro.

*Advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Camaragibe Avança 2024

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu uma medida cautelar para suspender o aumento dos subsídios dos vereadores de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. No entanto, o aumento do prefeito foi mantido, em decisão proferida em outro processo. As medidas foram solicitadas pelo Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPC-PE), em duas representações assinadas pela procuradora Germana Laureano. Segundo o MPC-PE, os reajustes foram aprovados em 18 de novembro de 2024 e sancionados em 13 de dezembro de 2024.

A nova remuneração dos vereadores de Arcoverde foi fixada em R$ 13.909,00 (treze mil novecentos e nove reais), com início previsto para fevereiro de 2025. A procuradora, em sua petição, argumentou que os aumentos violavam a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O relator do caso dos vereadores, conselheiro substituto Carlos Pimentel, concordou com os argumentos da procuradora Germana Laureano. “Conforme claramente explanado na narrativa realizada pelo Ministério Público de Contas, restou comprovada a impossibilidade de pagamento do subsídio dos vereadores com base na Lei 2.740/2024, haja vista os diversos precedentes do TCE/PE, do STF, do STJ, do TJPE, dentre outros Tribunais”, afirmou o relator, na decisão oficial.

Outra possível irregularidade na legislação municipal de Arcoverde, apontada pelo relator Carlos Pimentel, foi que “a Lei Ordinária Municipal 2.740/2024, além de fixar subsídios dos vereadores dentro de intervalo de tempo em que o Município não poderia legislar, o fez de modo gradativo e atrelado aos subsídios dos deputados estaduais”. A decisão sobre os vereadores, assinada em 23 de janeiro, determinou “à Câmara Municipal de Arcoverde que se abstenha de realizar pagamentos de subsídios aos vereadores com suporte no artigo 1º da Lei Ordinária Municipal 2.740/2024, devendo-se aplicar à legislatura em curso a norma que vigorou na legislatura anterior (2021-2024)”.

Sobre o aumento do prefeito, o relator do processo foi o conselheiro Carlos Neves, também do TCE. O aumento aprovado em 2024 previa uma remuneração mensal de R$ 30 mil por mês para o chefe do Poder Executivo. “A fixação do subsídio dos prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais possui um regramento próprio e peculiar, trazido pela própria Constituição Federal, que deve prevalecer sobre as regras previstas no art. 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal (com alterações acrescidas pela Lei Complementar Federal nº 173/2020), especialmente porque a intenção do legislador ordinário, ao concebê-las, foi a de impedir a prática de ato dos gestores, no período final do mandato, que venha a gerar aumento de despesa de pessoal e, assim, comprometer os orçamentos futuros”, disse o relator sobre o aumento do prefeito. A cautelar, no caso do aumento do prefeito, foi indeferida, mas a decisão ainda será analisada pela Primeira Câmara do TCE, composta por 3 conselheiros.

Na semana passada, o MPC-PE já havia conseguido a suspensão do aumento dos vereadores de Itaíba, pelo mesmo motivo. O MPC-PE também havia solicitado, na semana anterior, a suspensão do aumento dos vereadores e do prefeito de Petrolina, concedido também após as eleições de 2024. Sobre este município, ainda não há decisão.

Caruaru - IPTU 2025

Na última semana, o município de Salgueiro, no Sertão, foi palco de uma das audiências públicas propostas pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) para debater os detalhes do projeto de concessão de parte dos serviços da Estatal para a iniciativa privada. Durante a reunião, a fala da professora Márcia Farias chamou a atenção dos presentes e está viralizando nas redes sociais.

Após mais de três horas de explanações, ela criticou a dinâmica do evento e a ausência de espaço para participação popular. “Eu vim aqui para uma audiência pública e estou há mais de três horas só ouvindo o Governo. O auditório está esvaziado, o povo já foi embora. Que tipo de audiência pública é essa em que o povo não pode falar? São três horas de falas do governo, e até agora ninguém da população teve voz. Que audiência pública é essa? Cadê o povo? O auditório está vazio”, desabafou a educadora. Confira no vídeo.

Belo Jardim - Construção do CAEE

O Código Secreto da Empresa traz ensinamentos acumulados durante os mais de 40 anos de experiência do empreendedor

Experiência e know-how são dois ativos importantes no mercado empresarial. Ter acesso a mentes empreendedoras com carreiras consolidadas, comprovadamente, ajuda empreendedores que também estão em busca de escalar suas empresas.

Com mais de 40 anos de trajetória empresarial, o empreendedor Janguiê Diniz, fundador do grupo Ser Educacional, realiza, nos próximos dias 4, 5 e 6 de fevereiro, em Alphaville, São Paulo, a imersão CSE – Código Secreto da Empresa. No evento, Diniz ensina como construir uma empresa exponencial e expandir negócios, com base em suas próprias vivências e aprendizados.

O CSE surgiu a partir de outro projeto, o Código Secreto da Riqueza. Este é o título de um dos livros de Janguiê Diniz e traz as 12 chaves-mestras que ele mesmo utilizou ao longo da sua vida para superar as adversidades, ter sucesso prosperar e construir empresas milionárias. “O CSE traçava o caminho da vida pessoal até a vida profissional, mostrando que empreender vai muito além de ter um CNPJ, mas começa empreendendo na vida mesmo”, pontua o empresário.

“A partir dele, criamos o CSE, direcionado para a alavancagem e escalabilidade empresarial e expansão de negócios. Nele, eu transmito o conhecimento que angariei ao longo dessas décadas empreendendo na vida e nos negócios, o que deu certo ou não e as melhores práticas”, completa. Janguiê destaca que o evento é direcionado a empresários que faturam acima de R$ 1 milhão por ano e desejam expandir a operação.

Na imersão CSE, Diniz utiliza o método 4Ps, abordando quatro pilares essenciais de todo negócio: pessoas, processos, políticas e produtos. Entre outros pontos, o evento aborda gestão, cultura empresarial, planejamento estratégico, governança corporativa, estratégias de pessoas, de sistemas, de marketing, de vendas, valuation, captação de recursos, investimentos, acordo de acionistas etc.

“É uma visão ampla sobre tudo o que deve ser aprimorado em uma empresa para que ela possa ser escalada e multiplique o lucro exponencialmente. Além disso, é uma oportunidade muito boa para fazer networking com outros empresários e firmar parcerias e negócios”, aponta Janguiê. No terceiro dia do evento, os participantes poderão fazer um pitch de suas empresas para duas bancas de investimento das quais Janguiê é sócio: a Epitychia e a Bossa Invest. Também haverá um coquetel exclusivo.

O Código Secreto da Empresa será realizado no Olimpo Experience, em Alphaville, São Paulo. Interessados podem realizar a aplicação para participar no site www.codigosecretodaempresa.com.br.

A desaprovação ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu dois pontos porcentuais, de 47% em dezembro de 2024 para 49% em janeiro de 2025, como mostra nova rodada da pesquisa Genial/Quaest divulgada hoje. A aprovação oscilou cinco pontos para baixo, de 52% para 47%, no mesmo intervalo. No Nordeste, região onde o presidente sempre teve o maior índice de aprovação do País, Lula teve uma queda de 67% para 59%. O índice de nordestinos que desaprovam o trabalho de Lula subiu de 32% para 37%, enquanto os que não sabem ou não responderam subiu de 1% para 4%.

É a primeira vez no mandato em que o percentual dos brasileiros que desaprovam o presidente supera o número dos que aprovam, segundo a Quaest. A mudança ocorre após a crise do Pix. O levantamento aponta que, para 66% dos entrevistados, o governo errou mais diante da polêmica envolvendo a notícia falsa de que o PIX seria taxado. Outros 19% disseram que o governo acertou mais, e 5% disseram que acertou e errou igual. 10% não souberam ou não responderam.

No Sudeste, os que aprovam o trabalho presidencial caíram 2 pontos, de 44% para 42%, enquanto os que desaprovam se mantiveram em 53%. Não sabem ou não responderam subiram de 3% para 5%. No Sul, os que aprovam o trabalho de Lula caíram sete pontos porcentuais, de 46% para 39%, enquanto os que desaprovam subiram de 52% para 59%. Não sabem ou não responderam se mantiveram em 2%.

Nas Regiões Centro-Oeste e Norte, pesquisadas de forma conjunta, os que aprovam o trabalho do presidente se mantiveram em 48% e os que desaprovam oscilaram 1 ponto, de 50% para 49%. Não sabem ou não responderam 2%, ante 3% da Genial/Quaest de dezembro.

Quando o critério é a renda familiar, Lula tem seu trabalho aprovado por 56% dos que ganham até dois salários mínimos, ante 63% em dezembro. Nesta faixa, 39% o desaprovam ante 34% no levantamento anterior. Entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos, a aprovação do trabalho do presidente caiu de 48% para 43% e a desaprovação subiu de 50% para 54%. Entre aqueles com renda superior a cinco salários mínimos, os que desaprovam (se manteve em 59%) superam os que aprovam (se manteve em 39%).

As mulheres aprovam mais o trabalho do presidente – 49% ante 54% em dezembro – do que os homens – 45% ante 49%. No recorte por faixa etária, o trabalho de Lula é mais aprovado por quem tem 60 anos ou mais – caiu de 57% para 52%. Nesta faixa a desaprovação se manteve em 40%. Entre os entrevistados de 16 a 34 anos, a aprovação caiu de 48% para 45% e a desaprovação subiu 50% para 52%. Na faixa dos 35 a 59 anos, os que aprovam caíram de 52% para 46% e os que desaprovam subiram de 46% para 52%.

Já 58% dos evangélicos desaprovam o trabalho de Lula, ante 56% em dezembro, e 37% aprovam, ante 42%. Entre os católicos, 52% aprovam, ante 56% da última sondagem, e 45% desaprovam, ante 42% do levantamento de dezembro.

A Genial/Quaest entrevistou 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%.

A avaliação positiva geral do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou de 33% para 31%, enquanto a negativa subiu de 31% para 37% e a regular caiu de 34% para 28%, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira, 27. Não sabem ou não responderam 4%, ante 2% da sondagem de dezembro.

O Nordeste continua com a maior avaliação positiva geral do governo, mas houve uma queda – de 48% para 37%, enquanto a negativa ficou em 22% e a regular, de 29% para 32%.

A Genial/Quaest também mediu a percepção dos entrevistados sobre os rumos do País. Para 50%, o Brasil está indo na direção errada (ante 46% em dezembro) e 39% consideram que está indo na direção certa (ante 43%). Não sabem ou não responderam se mantiveram em 11%.

Em relação às promessas de campanha de Lula, 65% avaliam que o presidente não tem conseguido fazer aquilo que prometeu (ante 60% em dezembro) e 30% consideram que ele tem conseguido fazer o que prometeu (ante 35%). Não sabem ou não responderam se mantiveram em 5%.

Para 47% dos entrevistados, Lula é bem-intencionado (ante 51%), enquanto 46% dizem que o presidente não é bem intencionado (ante 42%). Além disso, 47% dizem que o governo trabalha para atender às necessidades de todos (ante 52%) e 35% afirmam que o governo trabalha para atender às necessidades de quem votou no Lula (ante 34%).

A Genial/Quaest entrevistou 4.500 brasileiros de 16 anos ou mais entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de 1 ponto porcentual e o nível de confiabilidade, de 95%.

Por José Adalbertovsky Ribeiro*

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Gregor Mendel (20.07.1822 * 06.01.1884) era um jovem austríaco que adorava ervilhas. “Minhas ervilhas, minha vida”, ele vivia a sonhar. Um dia ficou deslumbrado ao visitar os jardins de um convento povoado de ervilhas. “Eu quero ser jardineiro, aliás, eu quero ser frade”, disse ao monge superior. “Seja bem-vindo, irmão. Depois das orações matinais você vai cuidar dos jardins”. De noite ele fez uma abençoada sopa de ervilhas para os frades.

Mais que degustar, o Frade Mendel gostava mesmo de fazer experiências biológicas, enxertos e cruzamentos com as plantinhas. Vejamos como serão os filhotes de uma verdinha com uma azulzinha ou amarelinha! Em meio às saladas, cruzamentos, enxertos e casamentos entre ervilhas de cheiro, coloridas, maduras e noviças, o Frade Mendel descobriu as leis da hereditariedade, da dominância e recessão entre pares e a lei da segregação nos cruzamentos.

O Frei Mendel mandou um Zap e um e-mail para Donald Trump informando que existem apenas dois sexos biológicos: o Sapiens macho do sexo masculino, cromossomos XY, e a mulher fêmea do sexo feminino, cromossomos XX. O hermafroditismo (características de ambos os sexos) é um raro acidente da natureza, tipo uma jabuticaba branca.

Isto, em meados do século 19, quando a ciência ainda não havia desvendado os mistérios maravilhosos do DNA. O cara era um gênio. É reconhecido como o pai da genética.

Mas, não estou aqui no Vale do Silício da Folha de Pernambuco nem no magnífico Blog do Argonauta pioneiro Magno Martins para dar aula de genética. Sou analfabeto de nascença em matéria de biologia. Somente desasnei um pouco quando completei 85 anos e li sobre as leis de Mendel.

Nas décadas de 1970 e 1980 pontificava nas áreas intelectuais uma dupla francesa formada pela suposta escritora Simone de Beauvoir e o ficante  dela, autoproclamado filósofo Jean Paul Sarte.

A líder feminista Simone tinha a beleza de uma virada de trem. Um dia madame Simone cometeu a seguinte frase: “Não se nasce mulher, faz-se mulher”. A frase em francês era poética: “Tu n’es pas née femme, devenir une femme”. Sartre entrou em orgasmo intelectual.

Assim nasceu a ideologia de gênero. Revoguem-se todas as leis da genética de Mendel. O indivíduo nasce apenas feito um boneco, com um invólucro de carne e tutano. Quando fica mais taludo, vai num açougue ou numa UPA e adquire um kit sexual masculino ou um kit sexual feminino.

O kit sexual feminino contém ovários, útero, progesterona, genitália e glândulas mamárias. O kit masculino vai de próstata, genitália, testosterona, saco escrotal e falo.  Em tempos ecologicamente corretos, o Kit Sexual biflex não dava pra quem queria.

As ideologias revolucionárias – criadas pelas mentes pérfidas de Karl Marx-Engel, Antônio Gramsci e sub intelectuais tipo o submarxista frei Bofe, o panfletário P. Freire e derivados – hoje sob o manto do globalismo e a cultura WOKE nas Américas – vieram para envenenar a cultura ocidental com veneno de cobra cascavel.

Trump aplica soro antiofídico contra o veneno das cascavéis vermelhas.

*Periodista, escritor e quase poeta

Temendo nova derrota, Raquel ignora Amupe

Candidatos que ensaiam disputar a presidência da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), na eleição marcada para fim de fevereiro, de olho no apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB), que providenciem tirar o cavalinho da chuva. A tucana vai ficar, literalmente, de fora.

Não por falta de interesse em interferir para ter um aliado no comando da instituição, mas temendo sair arranhada. Afinal, ela tem um histórico de derrotas que a desaconselham a ousar no campo movediço da seara política. Se não, vejamos: é a única governadora da história pernambucana que não conseguiu emplacar um conselheiro do Tribunal de Contas.

Nas duas vagas abertas – Teresa Dueire e Carlos Porto – perdeu as duas. Sucessor de Dueire, o ex-deputado Rodrigo Novaes derrotou o deputado Joaquim Lira, apoiado pela governadora, por 30 votos a 18. A segunda vaga, a de Porto, a tucana sequer se mexeu para fazer alguém, temendo uma derrota mais acachapante. Foi escolhido Eduardo Porto, sobrinho do presidente da Assembleia, Álvaro Porto.

Recentemente, a governadora fez de tudo para reeleger Gustavo Gouveia primeiro-secretário da Alepe, mas acabou derrotada por uma aliança fechada pelo presidente do PP, Eduardo da Fonte, com o socialista Francismar Pontes, mesmo este não tendo o apoio oficial do seu partido, o PSB. A governadora, certamente mal orientada, tentou interferir no consórcio dos prefeitos do Pajeú, apoiando o prefeito de Tuparetama, Diógenes Patriota (PSDB), contra Luciano Torres (PSB), prefeito de Ingazeira e candidato à reeleição.

Para não sofrer uma nova derrota, aceitou uma composição, na qual o prefeito de Tuparetama virou vice. E por falar em consórcio, Raquel escalou o prefeito de Surubim, Cléber Chaparral, aliado do União Brasil, para duelar com o prefeito de São Caetano, Josafá Almeida (UB), que é candidato à reeleição. O consórcio é formado por 34 prefeitos, Josafá já registrou a sua chapa, mas não se tem notícia da chapa de Chaparral, que diz ter apoio de 24 dos 34 prefeitos associados.

No quesito eleições majoritárias, a do Recife foi a derrota mais vergonhosa sofrida pela governadora. Escalou e apoiou o ex-deputado Daniel Coelho (PSD) para tentar derrotar João Campos (PSB). Quando as urnas falaram, o prefeito foi reeleito com 78,11% dos votos, enquanto o candidato da governadora sofreu o maior vexame da sua trajetória política: teve apenas 3,21% dos votos, sendo lanterninha entre todos os candidatos da oposição.

Em ano pré-eleitoral, com índices de desaprovação astronômicos, certamente a governadora não quer ilustrar ainda mais esse currículo de frustrações eleitorais apoiando um candidato que venha a ser esmagado na disputa pela presidência da Amupe.

Maquiavel tinha razão: “Todos veem o que pareces, poucos percebem o que és”.

CINCO CANDIDATOS – No sábado passado, surgiu mais um candidato à presidência da Amupe: o prefeito de Petrolândia, Fabiano Marques (Republicanos), ligado ao grupo do ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Com ele, sobe para cinco o número de pré-candidatos. São eles: Marcelo Gouveia (Podemos), atual presidente; Paulo Freitas (PP), prefeito de Aliança; Márcia Conrado (PT), prefeita de Serra Talhada; e Marcos Patriota (UB), prefeito de Jupi. Presidente do Conselho Eleitoral da Amupe, o prefeito do Cabo, Lula Cabral (SD), insiste na tese de um candidato consensual, difícil de prosperar.

O mistério Márcia Conrado – Ninguém sabe explicar a decisão da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), de colocar o seu nome na disputa pela presidência. Prefeitos ouvidos pelo blog, no anonimato, dizem que ela quer compor para ser vice de Marcelo Gouveia, que, se eleito, ficaria apenas um ano e pouco no mandato, porque teria que se afastar em abril do próximo ano para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Outros já acham que a petista quer se vingar de Marcelo, que não teria cumprido o acordo pelo qual a candidata seria ela. Procurada, Márcia não atendeu às ligações nem retornou.

João no Globo 1 – Não teve um assunto mais comentado, ontem, nas rodas políticas do Estado, no plano nacional e nos bastidores do que o amplo espaço que o jornal O Globo abriu, na sua edição domingueira impressa e online, para o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Tudo por causa dos pitacos que deu ao presidente Lula e ao novo ministro das Comunicações, Sidônio Palmeira, revelando verdadeiros truques para se manter uma poderosa comunicação pelas redes sociais.

João no Globo 2 – No jornal carioca, João foi batizado de “prefeito Tik Tok”. O repórter diz que ele foi chamado a Brasília e deu pitacos na área em que ostenta números relevantes. “São 2,8 milhões de seguidores no Instagram, o maior montante entre todos os comandantes de cidades do Brasil e quase o dobro da população recifense, que é de 1,5 milhão de pessoas. Integrantes da equipe de João passaram a compor o time do novo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, e o estrategista de sua campanha de reeleição, Rafael Marroquim, também desembarcou por uma semana na capital federal para ajudar o Planalto”, informa um dos maiores jornais do País.

Um dos recados a Lula – Entre tantos assuntos que abordou na entrevista ao Globo, ainda na comunicação, o prefeito João Campos ensinou: “O principal é ter conexão e sinergia com o povo, e Lula tem isso como poucos. O desafio é entender que no mundo de hoje é preciso ser mais rápido, mais simbólico, não tem direito a falhas. Estamos falando de um tempo na comunicação digital que tem a força do Reels, de um bumper, uma propaganda de cinco segundos no máximo no YouTube. Se você fizer um pronunciamento de uma hora, ninguém vai ver o que você falou, mas vão ver a falha de cinco segundos que cometeu”.

CURTAS

RECADO – Na entrevista, João mandou recados para Raquel, entre os quais este: “As pessoas querem resultados. Estamos num tempo em que o simbólico é muito importante, mas o concreto também. Não adianta falar e não fazer. As pessoas querem ver o resultado. Isso faz toda a diferença na hora da indicação de voto. Eleição é comparação”.

ALCKMIN VICE – Sobre a manutenção da aliança nacional do PSB com o PT com Alckmin na vice, afirmou: “Isso é uma prioridade do partido. Quando fizemos a aliança com Lula, o maior partido a apoiá-lo foi o PSB. Nenhum dos grandes partidos que hoje têm ministérios apoiou Lula. E tenho certeza de que muitos também não coligarão no ano que vem”.

ZÉ DANTAS – O ex-deputado Tony Gel (MDB) ficou emocionado com a crônica domingueira que escrevi, ontem, focada no personagem Zé Dantas. “Crônica maravilhosa! É para ser lida e estudada”, disse Gel. Segundo ele, Zé Dantas é, por lei, o patrono dos compositores pernambucanos, graças a um projeto de autoria dele quando deputado estadual.

Perguntar não ofende: A governadora vai começar mais uma semana sem secretário de Educação?

O município do Cabo de Santo Agostinho viveu um momento histórico na última sexta-feira (26) com a visita de Dom Josivaldo Bezerra, Bispo Auxiliar de Olinda e Recife. Antigo pároco da Matriz de Santo Antônio, Dom Josivaldo retornou à cidade pela primeira vez como bispo para presidir a tradicional celebração em homenagem a São Sebastião.

Durante a solenidade, o bispo recebeu, das mãos do vice-prefeito, as chaves simbólicas da cidade, um gesto que reforça a ligação entre a administração municipal e a comunidade religiosa. A celebração também coincidiu com o dia em que se relembra Vicente Yáñez Pinzón, navegador espanhol que desembarcou na região em 1500, marcando a história local.

Fiéis lotaram a Matriz de Santo Antônio para participar da missa festiva e prestigiar Dom Josivaldo, que destacou, em sua homilia, a importância da fé e da união em tempos desafiadores. “É uma alegria imensa voltar a esta terra abençoada, agora com a missão de servir como bispo”, afirmou emocionado.

Por Ananias Solon*

Essa fantástica história tive o prazer de escutar por várias vezes do nosso saudoso amigo Zé Alves que também, em caráter de testemunho vivo, escutou por várias vezes do próprio Zé Guedes antes de falecer.

Foi no começo das desavenças entre Zé Saturnino, da Fazenda Pedreira em Serra Talhada, em Pernambuco, e os irmãos Ferrreira, do Sítio Passagem das Pedras, também em Serra Talhada, que se deu essa tremenda cilada.

Zé Guedes era um fiel protetor e homem de confiança de Zé Saturnino. Ele era um caboclo mulato, esperto, bom no gatilho. No ano de 1919, mês de novembro, as trovoadas estavam boas, a caatinga estava verde. Zé Guedes foi fazer uma visita ao Major João Nogueira, da Fazenda Serra Vermelha, que era sogro de Zé Saturnino.

Nessa época a encrenca de Zé Saturnino e os Ferreira estava acirrada. Os Ferreira tinha sede de pegar Zé Guedes de todo jeito. O Major João Nogueira, já de idade, inadivertidamente, mandou Zé Guedes apanhar uma carga de milho no paió do chalé da roça de dentro, que ficava a 4 km da Fazenda Serra Vermelha.

Zé Guedes era um homem desassombrado e corajoso. De posse de um rifle tipo Bala U, de 18 tiros a tiracolo e um borná com bastante balas, seguiu puxando o jumento com a cangalha e caçuás para o referido roçado. Chegando na porteira, deu uma olhada na várzea descampada e viu o chalé do milho encostado ao cercado.

Virgulino e Antônio Ferreira, juntos com seus cabras, sempre de tocaia nas terras do Major João Nogueira, que era sogro de Zé Saturnino, estavam prontos pra dar o bote nas presas inimigas: Zé Saturnino e Zé Guedes.

Avistaram Zé Guedes a caminho do chalé. Prontamente se camuflaram na caatinga verde e, silenciosamente, encostaram no chalé a uns 20 metros de distância e ficaram escondidos. Zé Guedes chegou ao chalé, amarrou o jumento em um pé de pereiro, tirou os caçuás da cangalha e colocou na porta.

Curiosamente levantou a cabeça, deu uma olhada até onde a vista alcançava, certificou-se de que não havia nada de estranho ao redor da casa, encostou o rifle na porta da casa e lá dentro, começou a encher os caçuás de milho.

De repente, Zé Guedes viu aquela sombra passar sobre suas costas. Ele levantou a vista, olhou por cima do lombo e lá estava Virgulino Ferrreira com seu rifle na mão e Antonio Ferreira olhando para ele e foram logo dizendo: “Que caçada a gente acertou hoje não foi Zé Guedes?”

Antonio Ferreira acrescentou na hora: “Você hoje vai provar da ponta do meu punhal”. E a guerra de nervos começou: “Vai morrer devagarzinho, sentindo a dor da morte para aprender a lição”. Zé Guedes respondeu: “Vamos ver Deus por quem é!”

Mas Virgulino, Antonio Ferreira e os cangaceiros estavam tão confiantes na caçada já segura que encostaram as armas na parede da casa e puxaram para o meio do terreiro, colocaram Zé Guedes no centro de um círculo de 16 homens e começaram fazer pressão psicológica.

Cada um dos cangaceiros soltava uma lorota: “Vamos pegar esse negro nas mãos!” Ele dentro do círculo, sem ação. Enquanto os cangaceiros faziam ele de boneco, todos desarmados, Zé Guedes estudava uma forma de sair daquela enrascada.

Virgulino e Antonio Ferreira, achando que aquela situação era fato consumado, gritaram “fecha o círculo”. No susto, Zé Guedes numa manobra versátil e espetacular, deu uma cambalhota, baixou-se e saiu por baixo das pernas dos cangaceiros. Todos caíram um por cima dos outros para abafa-lo.

Lampião perguntou: “Cadê o homem?” Zé Guedes em extrema ligeireza, saiu em disparada na caatinga feito louco. E saiu gritando: “Perdeu a caçada, negro do olho cego”.

Todos esparramados pelo chão. Quando pegaram as armas para atirar, Zé Guedes já ia há mais de 200 metros de distância dentro da caatinga fechada e saiu ileso.

Faleceu por morte natural aos 70 anos, em Nazaré do Pico, onde está sepultado no mausoléu da família.

*Zootecnista, historiador e escritor

Do jornal O Globo

A divulgação do primeiro depoimento da delação do tenente-coronel Mauro Cid gerou um embate partidário entre petistas e bolsonaristas nas redes sociais.

Conforme revelado pelo colunista Elio Gaspari, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro detalhou os grupos que estariam envolvidos na tentativa de ruptura da ordem democrática. Também relatou que Michelle e Eduardo Bolsonaro integravam a ala mais radical do grupo mais próximo a Jair Bolsonaro.

Citado como um dos integrantes do grupo mais radical que incentivava o golpe, o senador Jorge Seif Junior (PL-SC) afirmou que as menções a ele na delação são “falaciosas, absurdas e mentirosas” e que vai ingressar com “medidas jurídicas cabíveis” em relação ao vazamento do depoimento.

“Jamais ouvi, abordei ou insinuei nada sobre o suposto golpe com o presidente da República nem com quaisquer dos citados na delação vazada”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.

A presidente do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann classificou o conteúdo da delação como “muito grave”. A parlamentar ressaltou a ligação próxima entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus familiares citados no depoimento, o filho Eduardo, e a esposa Michelle Bolsonaro.

“Eram e ainda são as pessoas mais próximas do inelegível e seus maiores porta-vozes na política. Fica cada vez mais insustentável a conversa mole de que ele não tinha nada a ver com a trama contra a democracia, que previa até o assassinato de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes”, publicou a deputada.

O deputado federal e ex-secretário da Cultura de Bolsonaro, Mário Frias (PL-SP) disse que a divulgação da delação faz parte de um movimento orquestrado para “fazer alguma covardia”.

“Estão trazendo uma matéria antiga em tom de novidade para justificar alguma ação arbitrária e ilegal contra eles. Esse é o papel da assessoria de propaganda do Regime de Exceção, criar a narrativa de metalinguagem para justificar as ações ilegais da metajurídica”, escreveu.

Deputado federal da base governista, André Janones (Avante-MG) também divulgou a notícia em suas redes .

“Mauro Cid disse em sua delação que Michelle Bolsonaro e o Eduardo Bolsonaro foram a parte mais radical dos que tentaram dar um golpe no nosso país. Tá chegando a hora de vermos muitos vagabundos serem presos. Tic tac”

O município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, já registrou cerca de 300 mm de chuva na zona rural em janeiro, período conhecido pelo aumento nas precipitações. Com os transtornos causados pelo excesso de água, equipes da Secretaria de Desenvolvimento Rural começaram a percorrer as comunidades para identificar os pontos mais afetados e definir ações emergenciais.

Nesta semana, foram realizadas intervenções em áreas críticas, como o trecho entre os sítios Roseno e Santo Antônio, no distrito de Rajada, onde houve troca de material em pontos de atoleiros para melhorar a mobilidade. Outras localidades, como Vila 12 e Izacolândia, também receberam atenção. Trechos como Baixa Alegre a Cristália, Uruás, Caroá a Caititu e Sítio Garcinha a Volta do Riacho estão no planejamento para receber serviços de patrolamento e tapa-buracos, que deverão ser executados após o fim do período chuvoso.

Ao longo do ano, a prefeitura realiza ações de patrolamento em estradas dos Perímetros Irrigados e regiões de sequeiro, buscando melhorar o acesso dos moradores e facilitar o escoamento da produção agrícola local.

Moradores da zona rural podem colaborar informando pontos críticos à Secretaria de Desenvolvimento Rural pelo telefone (87) 3983-6424.