Por Américo Lopes, o Zé da Coruja
Para os eternos enamorados Cláudia e Eduardo Monteiro, Bárbara e Tiago Lopes e Bruna e Paulo Castanha.
Caríssimo amigo Magno Martins:
Seu coração sertanejo se encheu de felicidade. Penso que, no seu caso, o seu determinismo geográfico só lhe fez mais lírico e amoroso com a sua Nayla, pelas razões evidentes com que Deus lhe presenteou.
Leia maisVocê nasceu às margens do Pajeú, pertinho alí do Riacho do Navio, o que decerto lhe abriram as portas das infinitas percepções e da coragem; coragem no seu fazer diário de um jornalismo atuante e coragem ao se declarar de maneira tão sublime ao seu amor.
Oh, homarada de plantão, vamos às rosas e vamos cobrir nossas amadas de carinho, amor, respeito e dedicação – cumprir presença é imprescindível – o nosso Magno acaba de declarar-se mais uma vez.
Você falou em belas canções de Roberto, para sempre no nosso imaginário. Eu canto sempre para a minha amada, e ela vibra e freme de felicidade, acreditem, a Légua Tirana, de Luiz Lua Gonzaga, aquela que diz:
“Varei mais de vinte serras
De alpercata e pé no chão
Mesmo assim, como inda farta
Pra chegar no meu rincão
Trago um terço pra das Dores
Pra Reimundo um violão
E pra ela, e pra ela (Mary)
Trago eu e o coração”.
Cantar isso para a minha amada é o meu salvo-conduto para as maravilhas de um mundo encantado e protetor que começa na Fazenda Riacho do Mel e termina na Coruja muito amada e jamais esquecida, coisas do meu Pajeú das Flores.
“A mulher, pra ser mulher,
Não precisa desfilar na passarela
Mas sendo cheirosa e ajeitada eu tiro o chapéu pra ela”, não é isso, poeta/cantador Maciel Melo, gênio do meu Pajeú e do Brasil brasileiro?
Magno, o seu amor por essa deusa sertaneja que lhe pacificou a vida é inspirador, é daqueles que dão o veneno da coragem para o enfrentamento aos leões, aos timbus e às cobras. Nunca gostei de cobra, vou morrer renegando esse bicho feio, coisas de minha origem e de minha criação.
Vamos encerrar lembrando do maior escritor brasileiro da história, João Guimarães Rosa, no meu modesto e sem importância nenhuma entender, que sobre o amor diz:
“Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura. Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. As pessoas não morrem, ficam encantadas”.
Penso que assim também são os grandes amores, feito o seu, Magno Martins, feito o meu pela minha amada Mary.
Do seu amigo e cada vez mais admirador.
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