O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira que a prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, no Paraguai, foi resultado de uma ação coordenada entre a PF brasileira e as autoridades paraguaias. Vasques foi detido no Aeroporto Internacional de Assunção ao tentar embarcar para El Salvador após romper a tornozeleira eletrônica imposta por decisão judicial.
Segundo Rodrigues, a operação contou com atuação da adidância da Polícia Federal no Paraguai, responsável pela articulação com as forças de segurança locais e pelo intercâmbio de informações que permitiu a abordagem do ex-dirigente ainda no aeroporto. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais— A prisão é fruto de uma ação coordenada entre a Polícia Federal do Brasil e as autoridades paraguaias, com atuação destacada da nossa Adidância no Paraguai — afirmou Andrei Rodrigues ao GLOBO.

Fuga planejada
O ex-diretor-geral da PRF foi preso a cerca de 1.300 quilômetros de onde morava, em São José, na Região Metropolitana de Florianópolis. De acordo com a investigação da PF, o plano de fuga envolveu a confecção de um passaporte paraguaio, a saída de casa na noite de Natal, a locação de um carro e a violação da tornozeleira eletrônica, que deixou de funcionar durante o trajeto, possivelmente por falta de bateria.
Imagens de segurança do prédio onde Vasques residia, obtidas pela PF, mostram que ele saiu do local por volta das 19h do dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Na ocasião, carregou um carro Polo prata com bolsas — não eram malas, anotaram os investigadores — no porta-malas. No banco do passageiro, colocou sacos de ração, tapete higiênico, pote e um cachorro aparentando ser da raça pitbull. Ele vestia calça de moletom preta, camiseta cinza e boné preto.
A Polícia Federal identificou que o veículo utilizado era alugado, apesar de Vasques possuir carro próprio, que — segundo relatório da corporação — continuava circulando pela região da Grande Florianópolis. As autoridades perceberam a fuga por volta das 3h do dia 25, quando a tornozeleira eletrônica deixou de emitir sinais de GPS e, em seguida, de GPRS. Às 20h do dia de Natal, agentes da Polícia Penal de Santa Catarina foram até o endereço do ex-diretor da PRF, mas não obtiveram resposta. Segundo a PF, policiais federais repetiram a diligência e chegaram ao mesmo resultado.
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