Por Aristeu Plácido Júnior*
Hoje, meu coração se despedaça diante da dor de perder meu irmão Cláudio. Não foi apenas o primogênito da nossa família – foi nosso farol, nossa referência maior. Com sua presença firme, generosa e amorosa, ele nos guiava com serenidade e sabedoria. Era um exemplo silencioso, mas marcante, de retidão, ternura e caráter. Onde Cláudio estava, havia direção. Onde Cláudio falava, havia verdade. Onde Cláudio amava, havia aconchego.
Ele nos ensinou os verdadeiros valores que moldam uma vida digna: a honestidade inabalável, a bondade que se revelava nos gestos mais simples, a alegria contagiante que iluminava qualquer ambiente. Foi um defensor incansável dos mais humildes, da justiça, da democracia, da dignidade humana. Sua vida foi uma luta serena, mas firme, por tudo o que é justo, nobre e necessário. E ele travou essa luta com coragem, com doçura e com uma convicção que nos comovia.
Leia maisMas, acima de tudo, Cláudio foi um homem de amor. Amava com intensidade sua esposa, seus filhos, seus netos, seus irmãos. Vibrava com as conquistas de cada um de nós e sofria, em silêncio ou em palavras, com nossas dores. Era o irmão presente, o pai que ouve, o avô que acolhe, o companheiro leal. Vivia cercado de afeto, pois dava amor em abundância. E esse amor, que ele plantou com tanta generosidade, floresce agora em nossas lembranças e em nossa saudade.
Cláudio parte, e leva consigo um pedaço de cada um de nós. Mas nos deixa algo maior: o exemplo, o legado, a luz. Sua vida foi uma lição de humanidade, e sua ausência será sentida como um eco profundo – mas também como uma chama que jamais se apaga. Que Deus o receba com a mesma luz que ele espalhou por aqui. E que o nosso amor por ele, imenso e eterno, siga sendo ponte entre o que fomos juntos e o que continuaremos a ser guiados por sua memória.
Vai em paz, meu irmão. O amor que sentimos por você será eterno.
*Chefe de gabinete do senador Fernando Dueire, embaixador de Pernambuco em Brasília
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