Em depoimento ao Blog, o deputado estadual Mário Ricardo (Republicanos) afirmou que o jornalista Magno Martins foi muito feliz ao escrever uma obra que servirá de inspiração para muitos políticos, principalmente das novas gerações. Confira!
Em depoimento ao Blog, o deputado estadual Mário Ricardo (Republicanos) afirmou que o jornalista Magno Martins foi muito feliz ao escrever uma obra que servirá de inspiração para muitos políticos, principalmente das novas gerações. Confira!
A Prefeitura de Goiana entregou, nesta quinta-feira (4), a viatura revitalizada da Patrulha Maria da Penha, marcando a retomada do serviço no município. A ação, coordenada pela Secretaria de Segurança Cidadã e Trânsito (Sestran) em parceria com a Secretaria da Mulher, reforça o trabalho da Guarda Civil Municipal no enfrentamento à violência contra a mulher e garante melhores condições para o patrulhamento preventivo e o acompanhamento de medidas protetivas.
Durante o ato, o prefeito Marcílio Régio afirmou: “Essa entrega reforça nosso cuidado com as mulheres de Goiana. É uma política pública que salva vidas e precisa ser mantida com responsabilidade e estrutura”.
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Com a reativação, a Patrulha Maria da Penha passa a funcionar 24 horas por dia, com equipe especializada para atender ocorrências na sede e nos distritos. As denúncias podem ser feitas pelo número (81) 98883-8723, via ligação ou mensagem, sendo encaminhadas à equipe responsável pelo atendimento e acolhimento das mulheres em situação de violência.
As mobilizações seguem ao longo da semana. Ainda na quinta-feira, houve uma ação no Pátio da Misericórdia, em parceria com o Governo do Estado, com distribuição de materiais informativos. Nesta sexta-feira (5), está prevista outra atividade na Praça Duque de Caxias, às 9h, com participação da Polícia Militar e da Polícia Civil de Pernambuco.
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O Congresso aprovou nesta quinta-feira (4), em sessão conjunta, o texto-base do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026. Antes de concluir a análise, os parlamentares vão discutir sugestões de mudança.
Além de estabelecer instruções para execução e elaboração do Orçamento do próximo ano, o texto determina que mais da metade das emendas parlamentares terá de ser paga pelo governo até o final do primeiro semestre. As informações são do g1.
Leia maisA regra vai abranger indicações feitas por parlamentares em duas modalidades de emendas: individuais e de bancadas. Essas categorias têm pagamento obrigatório pelo governo, mas o fluxo de desembolso varia.
O Executivo terá de quitar 65% do total indicado por parlamentares nessas modalidades para as áreas da saúde e da assistência social — que representarão a maior parte dos recursos indicados por deputados e senadores em 2026.
A determinação também valerá para as transferências especiais, popularmente conhecidas como “emendas PIX” e investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A medida atende a um pleito de congressistas que, em ano eleitoral, querem que os valores cheguem aos seus redutos antes das disputas locais. A proposta ainda terá de ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O relator da LDO, deputado Gervásio Maia (PSB-PB), afirmou que o percentual e o prazo de pagamento das emendas foram negociados com o Palácio do Planalto.
Antes do acordo, Gervásio e parlamentares defendiam que o governo fosse obrigado a quitar todas as emendas direcionadas à saúde e à assistência social até julho de 2026 — o que, na avaliação do governo, poderia levar a uma espécie de “engessamento” na execução orçamentária.
Pela Constituição, metade do total de emendas individuais, que têm o maior valor, devem ser obrigatoriamente destinadas para a saúde. Na prática, se o calendário de pagamento for sancionado por Lula, a maior fatia das indicações parlamentares será paga antes das eleições.
Metas e exceção para gastos com estatais
A LDO aprovada pelo Congresso também define a meta fiscal do próximo ano. O texto prevê que o objetivo central será alcançar um superávit (saldo positivo nas contas) de cerca de R$ 34,3 bilhões.
A meta será considerada cumprida, no entanto, se o governo fechar as contas dentro dos intervalos de tolerância — superior: superávit de R$ 68,5 bilhões; ou inferior: déficit zero (equilíbrio entre despesas e receitas, sem resultado negativo ou positivo).
Antes da votação desta quinta, Gervásio Maia atendeu a um pedido do governo e retirou do cálculo da meta fiscal gastos do governo — limitados a até R$ 10 bilhões — com planos de reestruturação financeira de estatais. Parlamentares afirmam que a medida atenderá ao esforço do Planalto para socorrer os Correios.
O texto também definiu explicitamente que o governo estará autorizado a congelar um volume menor de gastos para alcançar a meta fiscal do próximo ano.
O projeto estabelece que o Planalto poderá adotar o piso da meta fiscal (déficit zero) como referência para o congelamento de despesas ao longo de 2026.
Em setembro, no seu primeiro parecer, Gervásio Maia chegou a propor — contrariando o governo — que a referência para o próximo ano deveria ser o centro da meta (superávit de R$ 34,3 bi). À época, o texto contemplava uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
A equipe econômica do governo Lula chegou a avaliar que a mudança defendida pelo TCU e prevista na LDO de 2026 poderia levar a um “colapso” da máquina pública, obrigando o Executivo a congelar um volume muito maior de despesas para cumprir as regras fiscais.
Na quarta (3), ao reanalisar a decisão, o TCU definiu que o governo deverá priorizar o centro da meta, mas não será obrigado a persegui-lo. O entendimento representou uma vitória para o governo e deu maior segurança à definição repetida na LDO de 2026.
Fundo partidário
O Congresso também aprovou uma mudança no cálculo de correção dos valores que serão destinados ao fundo partidário — verbas repassadas mensalmente aos partidos para pagar despesas relacionadas ao funcionamento das siglas.
O governo havia proposto, no Orçamento de 2026 (ainda a ser analisado pelo Congresso), que seriam destinados R$ 1,43 bilhão para o fundo.
Cálculos preliminares de consultores do Orçamento ouvidos pelo g1 apontam que a mudança deve ampliar o fundo em cerca de R$ 150 milhões. O valor exato será conhecido com a análise orçamentária do próximo ano.
O texto original do Planalto sugeria que, em 2026, fosse utilizado como referência o montante aprovado em 2023, com uma correção de até 2,5% acima da inflação do período — as regras do arcabouço fiscal.
Os parlamentares decidiram aprovar, no entanto, uma mudança no valor de referência. Pelo texto, terá de ser utilizado o valor aprovado em 2016 (R$ 819,13 milhões), com correção de até 2,5% acima da inflação do período.
O projeto também prevê que valores relacionados aos fundos partidário e eleitoral não poderão ser contingenciados. Em setembro, a comissão mista do Congresso elevou os recursos do fundo público para financiamento de campanha para R$ 4,9 bilhões em 2026.
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Por Inácio Feitosa*
Em tempos de crescente polarização, superficialidade administrativa e disputa permanente por visibilidade, a política brasileira parece ter perdido algumas de suas referências mais sólidas.
É justamente nesse cenário que a trajetória de Jarbas Vasconcelos recupera força. Sua vida pública oferece mais do que exemplos históricos ou lembranças de um período de boa governança: ela consiste em um verdadeiro manual prático de como conduzir uma cidade, um estado ou uma instituição com seriedade, visão e responsabilidade.
Este artigo reúne dez princípios que marcaram a atuação de Jarbas e que permanecem urgentemente necessários aos prefeitos que assumem a missão de governar em um Brasil complexo, desigual e exigente. Não são lições teóricas; são fundamentos aplicáveis, testados e comprovados, capazes de orientar gestores que desejam governar com grandeza.
Leia mais1. Construir governos a partir da honestidade estrutural
O Brasil, tantas vezes confundido entre improvisos, radicalismos e disputas estéreis, volta e meia precisa reaprender lições que nunca deveriam ter sido esquecidas. Uma dessas lições é a de Jarbas Vasconcelos. Não apenas por sua biografia política — duas vezes prefeito do Recife, duas vezes governador de Pernambuco, senador, deputado e figura central do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) —, mas pelo método, pela postura e pelo conjunto de princípios que orientaram sua trajetória.
Em um país em que muitos tratam a política como espetáculo, Jarbas tratava como obrigação ética e técnica. Por isso, sua obra se torna essencial para orientar a nova geração de prefeitos. O primeiro princípio que sempre guiou Jarbas foi o da honestidade estrutural. Não aquela honestidade proclamada aos quatro ventos, mas a praticada em silêncio, diariamente, como método de trabalho. Ele sabia que a pior crise de um governo não é a fiscal, nem a administrativa, mas a moral. Quando a integridade se perde, não há política pública que se sustente. Sua biografia demonstra que previsibilidade, confiança e respeito vêm antes de qualquer obra. Governos duram quatro anos; caráter dura uma vida inteira.
2. Substituir o palanque pela técnica
Em seguida, Jarbas defendia a técnica acima do palanque. Ele entendia que, uma vez acabada a eleição, terminava também a lógica do comício. Era quase um divisor de águas: se a disputa havia acabado, começava a engenharia da gestão.
Secretarias eram ocupadas por especialistas, e não por aliados improvisados; critérios eram objetivos, e não favores circunstanciais. Jarbas decidia com base em dados, diagnósticos e metas, jamais por impulsos momentâneos ou pressões que desvirtuassem o interesse público. Por isso, enquanto tantos municípios colapsam por amadorismo, ele mostrava que governar exige método, estudo e profissionalismo.
3. Planejar para décadas, não para eleições
Outro princípio permanente na vida administrativa de Jarbas era o planejamento, aquele compromisso com o futuro que não pode ser delegado ao acaso. Ele era incapaz de tratar obra pública como espetáculo momentâneo. Não requalificou o Recife Antigo para fotografias, mas para atravessar décadas.
Não ampliou estradas por estética, mas por necessidade estrutural. Nada acontecia sem estudo, sem projeção e sem cronograma. Sua inteligência administrativa estava justamente em enxergar o que muitos ignoravam: que governar exige ver além do mandato. Em um país onde tantos administram apenas para sobreviver politicamente, Jarbas governava para que o tempo validasse suas escolhas.
4. Fazer da transparência um método de governo
Transparência era outro componente fundamental. Para Jarbas, se uma decisão não pode ser explicada, ela simplesmente não deve ser tomada. Era assim que ele organizava prioridades, enfrentava pressões e mantinha o governo coeso.
Sua relação clara com orçamento, contratos e prioridades fortalecia a confiança pública e reduzia tensões internas. Ele compreendia que a transparência verdadeira não é propaganda, mas ferramenta de legitimidade. Prefeitos modernos deveriam reaprender essa lição: quando o cidadão entende o porquê das escolhas, até os sacrifícios se tornam compreensíveis.
5. Governar com respeito às instituições
Fazia parte do seu estilo também o respeito institucional. Jarbas sabia que governantes que brigam com as instituições perdem a capacidade de governar. Por isso mantinha postura madura diante da imprensa, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, do Legislativo e dos conselhos.
Não agia como quem teme fiscalização, mas como quem valoriza controles, porque sabe que instituições fortes geram governos fortes. Essa maturidade explicava a estabilidade política que o acompanhou: respeito traz previsibilidade; previsibilidade traz confiança; confiança gera capacidade de realização.
6. Valorizar conselhos como inteligência de governo
Essa visão institucional se estendia ao respeito aos conselhos municipais e estaduais. Jarbas nunca tratou conselhos como obstáculos, mas como centros de inteligência social e política. Eles ampliam visão, equilibram interesses, legitimam decisões e reduzem erros.
Ao fortalecer conselhos de saúde, educação, assistência, mobilidade e cultura, Jarbas ensinou que a democracia não se faz apenas no voto, mas na rotina da gestão compartilhada. Prefeitos modernos que negligenciam os conselhos costumam se perder em decisões solitárias; Jarbas fazia do diálogo uma fortaleza.
7. Entregar obras que fiquem em pé depois da política
Para além disso, Jarbas via a obra pública como permanência, não como propaganda. Ele tinha plena consciência de que o governante se reconhece não pelo número de inaugurações, mas pela durabilidade das soluções que entrega.
Obras estruturais sobrevivem às gestões; obras cosméticas morrem com elas. Por isso tantas intervenções de Jarbas seguem de pé, enquanto tantas obras midiáticas desaparecem com o tempo. Esse princípio deveria ser regra na gestão moderna: construir para permanecer, não para aparecer.
8. Exercitar a civilidade como forma de poder
Sua postura também revelava outro princípio: a civilidade como forma de poder. Em um ambiente político marcado por gritos, ele se destacava pela serenidade. Sua autoridade vinha do exemplo, não do confronto.
Era firme sem ser agressivo; forte sem ser hostil; líder sem ser beligerante. Num Brasil cada vez mais ruidoso, Jarbas provava que o silêncio eficiente vale mais do que qualquer discurso inflamado. Prefeitos que confundem liderança com violência retórica deveriam observar a eficácia de sua elegância.
9. Praticar austeridade responsável para sustentar políticas públicas
Além disso, defendia a austeridade responsável. Jarbas tratava o orçamento público com seriedade. Não gastava mais do que podia, não prometia o que não podia cumprir e não sacrificava áreas essenciais.
Sua austeridade não era ausência de políticas sociais; era precisamente o que garantia sua continuidade. Ele compreendia que contas equilibradas não são opção, são pré-requisito para qualquer política pública real. A máquina pública, para funcionar, exige responsabilidade, e não improvisos.
10. Colocar o município no centro da democracia brasileira
Por fim, talvez o princípio mais profundo: o municipalismo. Jarbas sabia que o Brasil não acontece em Brasília, mas nas cidades. É na prefeitura que a criança estuda, o doente busca atendimento, o cidadão se locomove, trabalha e convive. É no município que as políticas públicas tocam a vida real.
Sem municípios fortes, não há Estado forte; sem Estados fortes, não há federação sólida; sem federação sólida, não há democracia verdadeira. Jarbas defendia os municípios porque compreendia que o poder local é o coração do país. E essa compreensão o diferenciava de todos os demais.
CONCLUSÃO
Ao revisitar os princípios que moldaram a trajetória de Jarbas Vasconcelos, percebemos que não estamos diante de um legado político comum, mas de uma filosofia inteira de governo. Ele mostrou que governar é um ato de respeito ao futuro e que cada decisão tomada no presente é, na verdade, uma assinatura deixada na vida de milhares de pessoas. Jarbas ensinou que liderança pública não se afirma pelo volume da voz, mas pela força da coerência; não pela pressa das promessas, mas pela calma das entregas; não pela guerra dos discursos, mas pela paz das realizações que mudam a vida real.
Num país tantas vezes ferido por improvisos, paixões rasas e vaidades barulhentas, Jarbas provou que é possível fazer política com integridade, serenidade e grandeza. Suas escolhas continuam de pé porque foram feitas com base em valores que não envelhecem. Prefeitos que desejam honrar o cargo que ocupam encontrarão nesses dez princípios não um roteiro rígido, mas uma bússola confiável, capaz de orientar cada passo.
Que os gestores do presente saibam reconhecer, no exemplo de Jarbas, uma convocação moral: governar é servir, é cuidar, é proteger. E que, ao término de cada mandato, possam olhar para trás com a mesma consciência tranquila que guiou Jarbas ao longo de toda a sua vida pública. Pois a verdadeira política, aquela que constrói e emancipa, só existe quando o governante decide ser maior do que a própria circunstância.
*Advogado, diretor e fundador do Instituto IGEDUC
inacio.feitosa@igeduc.org.br
O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira que o Executivo não por dar seguimento a emendas indicadas pelos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-SP), que estão nos Estados Unidos.
“Fica vedado ao Poder Executivo – a partir da publicação desta decisão – receber, apreciar, encaminhar, liberar, executar (ou atos similares) quaisquer novas propostas ou indicações relativas a emendas parlamentares provenientes dos Deputados Federais Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem”, determinou Dino. As informações são do jornal O GLOBO.
A decisão decisão atendeu a um pedido do PSOL, baseado em reporatagem da colunista Malu Gaspar, do GLOBO, que mostrou que Eduardo e Ramagem indicaram R$ 80 milhões em emendas para o Orçamento de 2026.
Para Dino, é “evidentemente abusivo que parlamentares fujam do território nacional para deliberadamente se subtraírem ao alcance da jurisdição da Suprema Corte, e sigam ‘exercendo’ os seus mandatos”. O ministro considera que ausências pontuais são possíveis, mas que “jamais pode se cogitar que um mandato parlamentar seja perenemente exercido ‘à distância'”.
A governadora Raquel Lyra (PSD) encaminhou, nesta segunda-feira (2), 31 projetos de lei para análise da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). As propostas chegaram à Casa às 17h59, exatamente um minuto antes do fim do expediente, no último dia possível para que matérias sejam votadas antes do recesso parlamentar — previsto oficialmente para começar no dia 23, mas que pode ser antecipado pelos deputados.
Apesar do grande volume de matérias enviadas, ficou de fora da pauta o projeto de lei que reestrutura a Fundação de Aposentadorias e Pensões do Estado de Pernambuco (Funape), iniciativa que estabelece a autonomia financeira do órgão.
Leia maisA proposta — que altera a Lei Complementar nº 28 — não modifica regras de previdência, limitando-se a ajustar a estrutura administrativa da Funape. Entre os avanços previstos está a possibilidade de o órgão contar com recursos próprios para investir na modernização de seus processos, fortalecendo sua governança e eficiência. Atualmente, a Funape é o único regime próprio de previdência estadual do Brasil sem autonomia financeira, condição que especialistas apontam como limitadora para o pleno desenvolvimento institucional.
O projeto tramita desde fevereiro deste ano no Executivo e está parado na Casa Civil desde então, sem explicação oficial para a ausência de envio à Alepe. Não se sabe por que o referido projeto foi negligenciado, ainda mais porque o próprio CaruaruPrev — previdência do município de Caruaru, cidade que já foi administrada pela atual governadora — possui tal autonomia, mesmo sendo um sistema significativamente menor.
Mesmo enfrentando a negligência do Governo na condução da previdência, os servidores da Funape conseguiram zerar a fila de aposentadorias e levar o órgão ao nível máximo da Certificação Pró-Gestão RPPS. Essas entregas — raras e de alta relevância institucional — foram alcançadas apesar das limitações estruturais impostas.
No entanto, manter esse padrão de excelência não é garantia enquanto persistir o descaso com a previdência estatal: metade dos aprovados no concurso de 2017 nunca assumiu e cerca de 60% dos que entraram já deixaram a Funape. Sem estrutura adequada e reconhecimento compatível com a responsabilidade do trabalho, nem mesmo o heroísmo cotidiano dos servidores sustenta, sozinho, o futuro da instituição.
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O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quinta-feira (4) o pedido do advogado-geral da União, Jorge Messias, para reconsiderar a decisão sobre a Lei do Impeachment.
O decano do STF, em sua decisão, argumenta que a AGU não havia se manifestado nos autos e protocolou o documento após dois meses do tempo cabível. As informações são da CNN.
Leia mais“Isso porque somente existem recursos quando expressamente previstos em lei, com estrutura, pressupostos e efeitos definidos pelo ordenamento. Em razão dessa taxatividade, não é dado às partes criar meios impugnativos atípicos”, justifica o ministro.
O ministro cita ainda que “ordenamento jurídico brasileiro não contempla o chamado pedido de reconsideração”.
“Trata-se, na realidade, de expediente informal, destituído de previsão normativa e incapaz de gerar efeitos próprios dos recursos típicos, como a suspensão ou interrupção de prazos processuais, o impedimento da preclusão ou o dever jurídico de o magistrado reapreciar a decisão”, completa.
Messias havia feito o pedido de reconsideração sobre a decisão de Gilmar, que torna exclusiva a autoria da PGR (Procuradoria-Geral da República) para pedidos de impeachment de ministros do Supremo, na noite dessa quarta-feira (3).
Messias é chefe da AGU (Advocacia-Geral da União) e foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar vaga no Supremo. A medida ocorre em meio a resistências dos senadores pelo nome de Jorge Messias, que precisa do aval do Senado.
No pedido, Messias pedia que a medida cautelar fosse reconsiderada pelo próprio ministro relator e tenha seus efeitos suspensos até o julgamento em definitivo das ações pelo plenário do STF.
A CNN Brasil tenta contato com a AGU para se manifestar sobre a decisão do ministro.
Na decisão desta quinta, Gilmar Mendes reafirma a posição proferida em decisão de ontem. “Como pontuei na decisão que exarei na data de ontem, 3.12.2025, compreendo que existem alguns pontos da Lei 1.079/1950, no que diz respeito ao rito do processo de impeachment de membros do Poder Judiciário, que padecem de vícios maculadores de sua higidez constitucional”, diz.
“Desse modo, tenho para mim que a medida cautelar deferida, além de encontrar fiel amparo na Constituição Federal, mostra-se indispensável para fazer cessar um estado de coisas manifestamente incompatível com o texto constitucional”, completa.
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Por Marlos Porto*
Estamos a menos de um ano das eleições de 2026 e, no albor deste derradeiro mês de 2025, faz-se oportuno e necessário que as análises mais amplas do cenário político sejam elaboradas e trazidas a lume por quem se julga capaz de contribuir de algum modo com o debate, até mesmo para subsidiar o planejamento e a tomada de decisão por todo e qualquer concidadão cônscio de seus deveres para com a coletividade, acerca de sua filiação a algum partido político, com vistas a uma eventual candidatura no ano que vem.
De antemão, penso que a disputa para o Senado Federal é a principal luta em 2026, mais até do que para presidente.
Leia maisÉ a eleição para assegurar a independência dos poderes, pondo freio aos abusos do STF e resgatando, assim, as liberdades individuais básicas em um país que ainda sonha se tornar plenamente uma República digna desse nome.
2026 não veria, assim, a disputa clássica entre direita e esquerda como seu principal motor. Mas como a esquerda cerrou fileiras até ontem respaldando todos os abusos do STF, ficou escanteada, nas cordas. Agora está ensaiando, via imprensa governista, uma debandada do “partido da toga”. Pois é isso que o PT virou. Partido da Toga.
Nesse cenário, o STF já enxerga adiante uma derrota acachapante do seu discurso de “salvação nacional” contra os “golpistas”. Daí a jogada arriscada e explicitamente defensiva, diria até reacionária, de ferir um direito básico da cidadania, previsto em longeva lei de 1950, nunca antes questionado: a propositura de pedido de impeachment de ministro do STF por parte de qualquer cidadão.
Assim, o ministro Gilmar Mendes, contando com a possível anuência de seus pares, ao excluir o direito de qualquer do povo representar pelo impeachment contra ele, Gilmar, ou contra outro ministro do STF, outorgando esse privilégio tão somente ao Procurador-Geral da República, tenta desesperadamente mudar o centro de gravidade das eleições de 2026, nos moldes como vem se desenhando, para esvaziar as articulações entre conservadores de direita, liberais de centro e mesmo progressistas de centro-esquerda (no tocante à crucial disputa para o Senado) e resgatar a tradicional preponderância da disputa para Presidente da República, que inegavelmente é mais fácil de ser ganha pela máquina governista (azeitada pela sintonia com o STF e alavancada pela quase irrestrita benevolência da mídia tradicional), por meio da cartada nada sutil de conferir a este cargo (já hipertrofiado em nosso atual presidencialismo) mais um poder: o de, em última análise, decidir se um ministro do STF pode sofrer pedido de impeachment (já que é o presidente que indica o Procurador-Geral da República).
A cartada desencadeou jogadas inesperadas. Randolfe Rodrigues, líder do governo, figura tão apagada nos últimos anos, bradou de forma a lembrar o outrora efusivo orador em defesa dos direitos e liberdades individuais e das prerrogativas do Poder Legislativo. O enigmático Davi Alcolumbre, presidente do Senado, foi direto ao rechaçar o papel subalterno a que se quis relegar todo o Parlamento no que tange a seu precípuo mister, o de fazer leis; até o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, já vislumbrando sua sabatina no Senado para uma vaga do STF, pediu que Gilmar reconsiderasse sua decisão de ontem.
Todos esses movimentos se dão na esteira da repercussão diante de um discurso de Michelle Bolsonaro em que, deixando o rancor pouco cristão falar mais alto, censurou a aliança entre o PL e Ciro Gomes no Ceará, no que foi publicamente desautorizada por Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, que deixaram inequívoca a estratégia principal: a eleição para o Senado.
Assim, é importante observar atentamente os movimentos dos atores políticos nas próximas semanas, pois, a depender do andar da carruagem, é possível que configurações mais ou menos favoráveis para as forças em disputa tomem lugar de forma inexorável.
Afinal, nenhum decano tem o poder de abortar o porvir.
*Bacharel em Direito
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O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, assina nesta sexta-feira (5), às 18h, a ordem de serviço para a recuperação completa da PE-027, a Estrada de Aldeia. A solenidade ocorrerá no estacionamento do Armazém do Matuto, no km 9 da rodovia, com a presença da governadora Raquel Lyra. A obra, orçada em R$ 112,7 milhões, integra o programa PE na Estrada e terá início no sábado (6), com prazo de execução de 720 dias. O projeto contempla 28,72 quilômetros entre a entrada da PE-05 e o fim da pista pavimentada.
O ato contará com a participação da vice-prefeita e secretária de Políticas para Mulheres, Comandante Débora, do deputado estadual João de Nadegi (PV), secretários municipais, vereadores e representantes do Governo de Pernambuco. Segundo a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi-PE) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PE), responsáveis pelo projeto, já estão em andamento atividades técnicas como mapeamento de interferências, estudos de drenagem, levantamento topográfico e identificação de áreas para desapropriação. Diego Cabral afirmou que a assinatura representa “um marco na história de Camaragibe e do Grande Recife, tendo em vista a importância da Estrada de Aldeia para a região”.
O secretário municipal de Infraestrutura, Fernando Martins, destacou que o conjunto de ações preparatórias é essencial para liberar as frentes de trabalho. “A recuperação da Estrada de Aldeia é um projeto amplo, complexo e que requer um trabalho intersetorial da Prefeitura junto aos órgãos estaduais de mobilidade e engenharia. Para auxiliar nesse processo, o DER-PE terá uma sala instalada em um dos canteiros de obras para atuar nas desapropriações, necessárias em alguns trechos para concluir o projeto”, afirmou. De acordo com o Governo do Estado, a obra beneficiará cerca de 500 mil moradores de cinco municípios e inclui alargamentos, trechos de pista dupla, ciclovia, drenagem urbana e adequações de acessibilidade.
Por Antonio Magalhães*
Perseguições e prisões injustas por razões políticas e religiosas fazem parte do registro da natureza sombria da humanidade. Mas a punição dos déspotas também ocupa páginas deste livro da infelicidade. A Bíblia relata diversos casos de prisões e condenações injustas sofridas por profetas, apóstolos e até mesmo por Jesus. E também conta o fim do romano Pôncio Pilatos, que se omitiu e deixou Jesus ser condenado à morte. Tempos depois, Pilatos foi levado a Roma, julgado e condenado à morte pelo imperador. Antes da execução, suicidou-se.
Já o escritor russo Fiódor Dostoiévski (1821-1881) foi vítima da intolerância governamental. Em 1862, publicou um romance em que narra um dos períodos mais difíceis da sua vida: os anos em que passou na prisão. Em 1849, ele foi condenado à morte por debater ideias “revolucionárias”. Porém, minutos antes do fuzilamento, sua pena acabou sendo comutada por quatro anos de prisão e trabalho forçado na Sibéria. Essa fase, de 1850 a 1854, deixaria marcas profundas no escritor, que transformou a dor do confinamento nas Memórias da Casa dos Mortos.
Leia maisA perseguição a Dostoiévski deu-se por seu engajamento na luta da juventude democrática russa pelo combate ao regime autoritário do Tzar Nicolau I. A experiência na prisão abalou profundamente o escritor. Depois de libertado, retornou a São Petersburgo em 1859, dedicando-se integralmente a escrever, produzindo seis longos romances, entre os quais suas obras-primas Crime e Castigo (1866), O Idiota (1869) e Os Irmãos Karamazóv (1880). O perseguidor, juiz e executor Nicolau I, que condenou Dostoiévski, morreu seis anos antes do escritor, em 1855, vítima de pneumonia — talvez um castigo da biologia pelo crime.
Outro caso famoso de perseguição e injustiça no mundo ocidental aconteceu na França, em 1894, com a condenação injusta do capitão Alfred Dreyfus sob a acusação falsa de passar segredos militares para inimigos. Foi destituído da sua patente e enviado para a Ilha do Diabo, a prisão militar francesa na Guiana, onde viveu vários anos até à reabertura do processo, após o escândalo que rebentou junto à opinião pública francesa.
“O que verdadeiramente transformou o assunto num caso nacional foi a forma como os responsáveis do exército francês ocultaram informações e forjaram documentos, agravando a pena de Dreyfus. Rapidamente alastrou pela opinião pública a ideia de que o capitão fora um bode expiatório num processo viciado de início, que fora incriminado por ser judeu e que as autoridades militares procuravam sobretudo salvar a face da instituição militar à custa do sacrifício de um inocente.” Seus acusadores foram severamente punidos.
Só em 1906 Dreyfus foi reabilitado e novamente incorporado ao exército. Serviu a França na I Guerra Mundial e faleceu em 1935. O caso com o seu nome, porém, continua a ser revisitado e estudado como exemplo paradigmático de injustiça de Estado.
Em pleno século 20, depois da Segunda Guerra Mundial, há uma história onde a liberdade cedeu lugar ao autoritarismo com violência e perversão. Ela está no relato do romance Arquipélago Gulag, do escritor russo Aleksandr Solzhenitsyn (1908-2008), que teve sua vida marcada pela experiência em campos de trabalho forçado (Gulags) na Sibéria por criticar o regime comunista soviético. Durante o período Bolchevique, Solzhenitsyn se alinhou ao marxismo. No entanto, a experiência de criticar Stalin em uma carta privada o levou a ser preso e enviado a um campo de concentração, o que o fez questionar o regime e se converter ao cristianismo.
“Durante seus anos de prisão e exílio nos Gulags e no Cazaquistão, ele sofreu com a desumanização do sistema e com o câncer, mas encontrou na adversidade um caminho para a redenção e para a fé. Ele usou seu tempo nos campos para memorizar poemas e histórias, que mais tarde se tornaram a base para suas obras literárias”, diz um resenhista do livro.
Em 1970, o russo foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura por sua obra, que expunha a verdade sobre o sistema comunista soviético e a vida nos campos de concentração. Devido ao seu trabalho, foi exilado em 1974, vivendo nos Estados Unidos, onde continuou a criticar o regime soviético. Seus algozes foram punidos com o fim da União Soviética, o que permitiu o retorno do escritor à Rússia em 1994. Solzhenitsyn é lembrado como um símbolo de resistência intelectual e por ter exposto as atrocidades do regime comunista soviético ao mundo, deixando um legado literário e histórico que transcende fronteiras.
Já em pleno século 21, o Brasil contribui para este livro sombrio da infelicidade com perseguições judiciais e prisões do campo político da direita. Uma verdadeira “caça às bruxas”, como alertou o presidente dos Estados Unidos Donald Trump ao criticar a condenação do ex-presidente Bolsonaro e seus aliados, num julgamento discutível de um suposto golpe de Estado em janeiro de 2023.
É difícil imaginar o que é entrar em um lugar ou um tempo da vida em que não se pode mais ter esperança, como diz Dante Alighieri, na porta do inferno do seu poema épico Divina Comédia: “Deixai toda esperança, vós que entrais”. Mas os que entraram e foram resilientes, saíram com vida e disposição de ajudar quem sempre esteve a seu lado. Força aos esquecidos de Brasília. É isso.
*Jornalista
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O prefeito de Vertentes, Israel Ferreira, exonerou Romero Leal, Romerinho e todos os integrantes do grupo político ligado ao ex-prefeito, encerrando a participação da família Leal na administração municipal. A decisão, confirmada por Israel a uma fonte citada pelo Blog do Márcio Fellipe, marca o fim da aliança que atuou de forma conjunta na eleição de 2024. Após a vitória, Romero assumiu a Secretaria de Relações Institucionais e Romerinho, ex-prefeito de Toritama, passou a comandar a Secretaria de Cultura.
Segundo interlocutores, o desgaste teve início após o anúncio da pré-candidatura de Romero Leal a deputado estadual, movimento que não contou com o apoio de Israel, que declarou alinhamento ao presidente da Alepe, Álvaro Porto. A divergência culminou nas exonerações e no rompimento entre os grupos políticos.
Voltando de Bonito após o lançamento do meu livro “Os Leões do Norte”, finalmente encontrei uma estrada feita pelo governo Raquel Lyra (PSD): a PE-109, no trecho que liga Bonito a São Joaquim do Monte, requalificada no ano passado pelo programa PE na Estrada.
Segui por esse percurso, que dá acesso ao município do vice-líder do governo na Alepe, Joãozinho Tenório (PRD). O asfalto até está em boas condições, mas a via não tem acostamento nenhum. No vídeo, mostro o risco que isso representa para quem passa por aqui. Prefeitos da região relataram que já ocorreram acidentes pelo mesmo motivo. É essa a “estrada de mudança” entregue por Raquel. Confira!
A Prefeitura do Recife divulgou, nesta quinta-feira (4), as primeiras atrações do Carnaval 2026. Iza, João Gomes, Ludmilla, Liniker e Pato Fu estão entre os artistas com shows públicos confirmados durante o período de folia.
No total, foram reveladas 70 atrações. Também estão na lista nomes como Alok, Seu Jorge, Priscila Senna, Gaby Amarantos e outros.
A abertura da programação está prevista para a quinta-feira pré-carnaval, no dia 12 de fevereiro. Os shows seguem até a terça-feira, no dia 17. As informações são da Folha de Pernambuco.
Leia maisEm coletiva de imprensa realizada no Paço do Frevo, o prefeito do Recife, João Campos (PSB), explicou que os dias e horários dos shows e demais atividades serão apresentados ao público em janeiro. “Lembrando que 98% das apresentações são de artistas locais. A gente quer receber o Brasil inteiro aqui e os artistas de fora querem tocar no Recife. Precisamos acolher, mas colocando juntos com os nomes da nossa terra. Essa mistura faz bem para o nosso Carnaval”, disse.
Para 2026, a gestão municipal escolheu o tema “Carnaval do Futuro” para dar o tom da festa na cidade. A tecnologia será uma aliada dos foliões e da organização da festa. “Está sendo criada uma ferramenta, que ficará hospedada no Conecta Recife, onde as pessoas poderão ver todas as localizações dos polos, os shows, horários e onde funcionarão os serviços, para que elas não precisem se deslocar de um canto a outro”, afirmou Milu Megale, secretária de Cultura do Recife.
“Você vai poder marcar e criar o seu próprio guia com o que quer brincar naquele dia, para não se perder. Vamos dar mais conforto para quem vem para a folia”, adiantou Milu.
Em novembro, a Prefeitura já havia anunciado os homenageados do Carnaval em 2026. Os escolhidos foram o cantor Lenine, o bloco Madeira do Rosarinho e a chef de cozinha Carmen Virgínia.
Além do Marco Zero, outros polos vão integrar a programação. Também estão confirmados eventos ligados à cultura popular, como o Tumaraca, Ubuntu, Noite dos Tambores Silenciosos e os encontros de Baques, Nações de Maracatu, Blocos Líricos, Bois e Ursos, Caboclinhos e Índios, e de Tambores Mirins, além dos desfiles das agremiações.
Confira os nomes já confirmados para o Carnaval do Recife 2026:
Alceu Valença
Almério
Almir Rouche
Alok
André Rio
Antônio Nóbrega
Antúlio Madureira
Ave Sangria
Banda de Pau e Corda
Banda Eddie
Belo Xis
Bloco do Silva
Buhr
Cascabulho
Chico César
Chinaina
Claudionor Germano
Conde Só Brega
Coral Edgar Morais
Devotos
Ed Carlos
Edilza Aires
Elba Ramalho
Fafá de Belém
Família Salustiano e a Rabeca Encantada
Flaira Ferro
Gaby Amarantos
Geraldo Azevedo
Gerlane Lops
Getúlio Cavalcanti
Guerreiros do Passo
Gustavo Travassos
Iza
Isadora Melo
João Gomes + Jota.Pê + Mestrinho (Dominguinho)
Jota Michiles
Joyce Alane
Juliano Holanda
Karynna Spinelli
Larissa Lisboa
Lenine e convidados
Lia de Itamaracá
Liniker
Ludmilla
Maciel Salú
Maestro Duda
Maestro Edson Rodrigues
Maestro Forró e OPBH
Mariene de Castro
Marron Brasileiro
Martins
Michelle Melo
Mundo Livre
Nena Queiroga
Nonô Germano
Orquestra Malassombro
Orquestra Popular do Recife e Maestro Ademir Araújo
Orquestrão – 20 anos
Os Neiffs
Otto
Pato Fu
PC Silva
Pixote
Priscila Senna
Quinteto Violado
Raphaela Santos
Recife Capital do Brega
Romero Ferro
SaGrama
Seu Jorge
Siba
Silvério Pessoa
Som da Terra
Sorriso Maroto
Spok Frevo Orquestra
Vanessa da Mata
