O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste sábado (22) que é “uma pena” que o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PL) tenha sido preso.
“Foi isso o que aconteceu? É uma pena”, afirmou o republicano, após ter sido questionado por jornalistas sobre suas considerações a respeito da prisão de Bolsonaro. As informações são do portal g1.
Leia maisBolsonaro foi preso em casa na manhã deste sábado (22) e levado à sede da Polícia Federal em Brasília, após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A Procuradoria-Geral da República (PGR) concordou com a prisão.
A ordem expedida pelo ministro apontou riscos à ordem pública e indícios de que Bolsonaro estava planejando uma fuga. Segundo Moraes, o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal informou sobre uma violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro às 0h08. A equipe que faz a segurança de Bolsonaro foi imediatamente acionada pela Secretaria de Administração Penitenciária do governo federal, responsável pelo aparelho. A escolta, então, confirmou a violação e fez a troca à 1h09.
Trump já havia tentado intervir no julgamento de Bolsonaro
O presidente norte-americano se pronunciou diversas vezes ao longo do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em seu perfil no Truth Social, por exemplo, o republicano fez mais de uma publicação indicando que o julgamento era uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente e pedindo que o deixassem “em paz”.
O presidente norte-americano também chegou a mencionar o julgamento de Bolsonaro na ordem que oficializou o tarifaço ao Brasil, publicada no final de julho.
No documento, Trump afirmou que Bolsonaro e seus apoiadores são alvo de “graves violações dos direitos humanos que minaram o Estado de Direito no Brasil”, e reiterou que o governo brasileiro tem perseguido, intimidado, assediado e censurado cidadãos.
Desde então, no entanto, o republicano não publicou novas considerações sobre o tema. Em outubro, durante reunião com Trump para tratar sobre o tarifaço, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria afirmado que o julgamento de Bolsonaro seguiu o processo legal do país. A informação foi divulgada à imprensa pelo chanceler brasileiro, Mauro Vieira.
Nas últimas semanas, novas ordens foram emitidas pela Casa Branca, reduzindo a tarifa imposta pelos EUA às exportações brasileiras para diversos produtos.
Leia menos
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) deve alegar que o ex-presidente tentou romper a tornozeleira eletrônica durante um surto. O objetivo é dissociar o fato – que deve ser comprovado pela perícia da Polícia Federal – de uma tentativa de fuga.
Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22) em sua casa em Brasília, onde cumpria prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares na investigação sobre tentativa de impedir o julgamento da tentativa de golpe. As informações são do portal g1.
Leia maisAo decretar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou uma violação da tornozeleira de Bolsonaro à 0h08.
Para Moraes, a informação “constata a intenção do condenado [Bolsonaro] de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga”, que seria facilitada pela vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para a frente do condomínio do ex-presidente.
Bolsonaro admitiu que tentou romper a tornozeleira. Aliados querem fazer valer a versão de que a ação está relacionada a privação de sono ou interferência de medicamentos. Um deles afirma que o ex-presidente acreditava haver equipamento de escuta no aparelho.
Líder do PL na Câmara, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou ao Estadão que o episódio mostra como o estado emocional de Bolsonaro está “totalmente alterado”.
Um dos argumentos será o de que o episódio aconteceu na madrugada, muitas horas antes do início da vigília.
Leia menos
A Praia do Manguinho, em Enseada dos Corais, recebeu neste sábado (22) a primeira edição do programa Praia Para Todos, iniciativa da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho voltada a oferecer banho de mar assistido para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. A proposta busca garantir acesso seguro e digno ao lazer, ampliando a inclusão nas áreas de praia do município.
A atividade contou com cadeiras anfíbias e acompanhamento de instrutores capacitados, permitindo que os participantes entrassem no mar com conforto. Kits com bolsa, camisa UV e viseira foram distribuídos, e crianças presentes receberam pulseiras de identificação, reforçando o cuidado com segurança. Ao longo da manhã, houve ainda alongamento, dança, funcional, vôlei e frescobol.
A estreia reuniu cerca de cem participantes, incluindo idosos e pessoas com deficiência. Para muitas famílias, a estrutura oferecida representou a possibilidade de viver experiências antes restritas. “Ver minha filha entrando no mar, sentindo a água, sorrindo… isso não tem preço”, relatou Isabel Santos, mãe de Kawane, que tem deficiência física. O programa será realizado quinzenalmente aos sábados e não exige inscrição prévia.
Paralelamente, a Secretaria de Assistência Social promoveu o Praia Legal, ação educativa voltada ao combate ao trabalho infantil nas orlas. Para o prefeito Lula Cabral, iniciativas como essa reforçam o compromisso do município com políticas públicas voltadas à inclusão. “Estamos garantindo acesso, lazer e respeito. Esse é o tipo de política que transforma vidas e fortalece a nossa cidade”, afirmou.
Do g1
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado na tarde deste sábado (22) no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após apresentar arritmia cardíaca. Segundo nota enviada pela assessoria de imprensa, Caiado recebeu atendimento e “encontra-se estável, consciente e clinicamente bem, em monitorização contínua.”
A nota com o estado de saúde, assinada pela médica Ludhmila Hajjar, informa que os exames realizados indicaram a necessidade “de uma ablação para correção definitiva do distúrbio do ritmo cardíaco. O procedimento está programado para ocorrer nas próximas 48 horas. O governador permanece em observação, com boa evolução clínica, e seguirá sob cuidados especializados até a realização do procedimento.”
Leia maisMais cedo neste sábado, Caiado se pronunciou sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um vídeo publicado nas redes sociais no qual ele afirmou que o episódio se trata de “mais um triste capítulo da vida política nacional”.
A prisão preventiva de Bolsonaro foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do processo da trama golpista.
Em sua decisão, o ministro citou a violação da tornozeleira eletrônica durante a madrugada e o risco de fuga para embaixada dos EUA. Moraes mencionou ainda risco à ordem pública, considerando que uma vigília de apoiadores havia sido convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho dele.
Além de manifestar solidariedade a Bolsonaro e para a família dele, o governador Ronaldo Caiado ainda disse no vídeo que acredita que a decisão será revisada.
“O processo ao qual ele está sendo submetido nos últimos meses é uma clara tentativa de envergar sua dignidade até o limite que um homem pode suportar. A suposição de uma fuga a partir de uma vigília é algo tão improvável quanto a suposição da derrubada do Estado Democrático de Direito promovida por um bando de baderneiros. Acredito e torço por uma revisão rápida desta decisão pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal. É o mais correto”, expressou o governador.
Visita cancelada
Após a prisão de Bolsonaro, as visitas que estavam agendadas e que tinham sido autorizadas pelo STF foram canceladas. A decisão afeta pelo menos 26 visitas pedidas ou já autorizadas nos últimos dias, incluindo o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Nota da assessoria de Ronaldo Caiado
“O governador Ronaldo Caiado foi internado na tarde de hoje no Hospital Vila Nova Star, após apresentar arritmia cardíaca. Ele recebeu atendimento e encontra-se estável, consciente e clinicamente bem, em monitorização contínua.
Os exames realizados indicaram a necessidade de uma ablação para correção definitiva do distúrbio do ritmo cardíaco. O procedimento está programado para ocorrer nas próximas 48 horas.
O governador permanece em observação, com boa evolução clínica, e seguirá sob cuidados especializados até a realização do procedimento.
Médica responsável;
Dra. Ludhmila Hajjar
São Paulo, 22 de novembro de 2025.”
Leia menos
Do jornal O Globo
Com parte da base governista resistente, o ministro Jorge Messias (Advocacia-Geral da União) precisará buscar votos na oposição e na ala do Centrão mais próxima ao ex-presidente Jair Bolsonaro para consolidar maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na busca pela vaga ao Supremo Tribunal Federal (STF), indica levantamento feito pelo O Globo.
Messias foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira para a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. A escolha provocou insatisfação no presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que preferia o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Leia maisNas horas seguintes à oficialização, os 27 titulares do colegiado foram procurados. Até o momento, três senadores se manifestaram a favor de Messias e outros três já disseram que votarão contra.
O nó para o advogado-geral da União, no entanto, está no campo dos que se declaram indecisos e entre aqueles que optaram por não se manifestar publicamente em sua defesa. Procurado, Messias não se manifestou.
Três senadores revelaram que não sabem se vão apoiar Messias, entre eles dois nomes do MDB com os quais o governo conta: Eduardo Braga (AM) e Veneziano Vital do Rêgo (PB). Além disso, parlamentares também próximos ao Palácio do Planalto, casos de Renan Calheiros (MDB-AL) e Otto Alencar (PSD-BA), que preside a CCJ, disseram que não vão responder — ou seja, decidiram não dar apoio público a Messias. Ao todo, oito senadores já informaram que não vão tratar do assunto, enquanto outros 10 não deram nenhum tipo de resposta.
“A votação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, é um indicativo muito preocupante para o governo”, disse Braga, em referência à votação apertada da semana passada, em que Gonet foi reconduzido com apenas quatro votos acima do mínimo necessário.
Parlamentares que fazem o mapa de votos de Messias na CCJ dividem o colegiado em três blocos. Há um formado pelos senadores de PT, PSB e PDT, com cinco integrantes. Fora desse núcleo, o advogado-geral da União já angariou os apoios do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) e Eliziane Gama (PSD-MA), o que, em tese, estabelece um patamar de sete votos “garantidos”.
“Ele é um jurista de trajetória limpa, tecnicamente preparado e profundo compromisso com a Justiça e o interesse público. É também um grande gesto do presidente para o segmento evangélico”, disse Eliziane.
Há um segundo grupo, composto por MDB e PSD, com nove senadores. Os partidos se alinham ao governo em determinados temas, mas têm bastante proximidade com Alcolumbre. Diante da indefinição de uma parcela desse núcleo, restará a Messias avançar em direção à oposição para chegar aos 14 apoios necessários para formar maioria na CCJ.
No MDB, a situação é descrita por dirigentes como “delicada”. Reservadamente, integrantes da bancada expressaram incômodo com a falta de diálogo e evitaram antecipar posição. Nenhum dos quatro senadores do MDB na comissão manifestou apoio automático, algo incomum em sabatinas anteriores.
No caso da sabatina de Flávio Dino, duas semanas antes da votação no colegiado Renan Calheiros (MDB-AL) já havia declarado seu apoio a ele, assim como Omar Aziz (PSD-AM) e Otto Alencar (PSD-BA). Aliados de Messias ponderam que a indicação acabou de acontecer e que há tempo suficiente para cativar novos apoios.
“Amigo do presidente”
Por fim, há um grupo mais distante do Planalto, formado por Novo, PL, União Brasil, PP, Republicanos, Podemos e PSDB, que somam 13 cadeiras. Senadores desse bloco, como Magno Malta (PL-ES) e Márcio Bittar (PL-AC), já se manifestaram contra Messias. Há ainda outros nomes próximos a Bolsonaro que ainda não se manifestaram, casos de Marcos Rogério (PL-RO) e Esperidião Amin (PP-SC), que revelou publicamente ter votado contra Gonet.
“Além de mais um amigo do presidente da República, tudo o que o STF não precisa é de mais ideologia. O STF precisa de independência e menos ativismo”, acrescentou o senador Eduardo Girão (Novo-CE), que se posicionou contra a escolha.
Também na oposição, o líder Rogério Marinho (PL-RN), que não quis se manifestar no levantamento, publicou críticas à atuação de Messias no episódio do INSS. “O governo Lula foi alertado sobre o roubo aos aposentados, mas escolheu cruzar os braços. Jorge Messias ignorou documentos da própria AGU e blindou entidades amigas do PT enquanto os velhinhos eram saqueados”, escreveu nas redes sociais. Embora não tenha antecipado voto, senadores avaliam que ele deve atuar para unificar o PL no “não”.
Ainda no campo da direita, o União Brasil também permanece sem posições consolidadas. No Republicanos, que se reúne na terça-feira para discutir o tema, há expectativa de que apenas Mecias de Jesus esteja fechado com o governo.
O advogado-geral da União conta, além de parlamentares governistas, com o apoio do ministro do STF André Mendonça em busca de votos. Indicado à Corte por Jair Bolsonaro, Mendonça elogiou a indicação de Messias e disse que vai ajudar no “diálogo republicano” com os parlamentares.
A indicação de Messias chegará à CCJ num ambiente já tensionado pela condução política do Planalto, que não consultou Alcolumbre na reta final da decisão. Nas palavras de aliados, o presidente da Casa se sentiu “escanteado” do processo.
Na semana passada, ele mobilizou senadores para evitar uma derrota inédita na recondução do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A operação incluiu manutenção de quórum em semana esvaziada e a articulação de dois votos da oposição. Agora, porém, senadores afirmam que a movimentação é “irrepetível” e dizem que não haverá empenho semelhante em favor de Messias. O fato de a votação ser secreta também carrega riscos de defecções inesperadas, de acordo com senadores.
Mesmo que seja rejeitado na CCJ, a indicação vai ao plenário, que dá a palavra final sobre a escolha. Uma eventual negativa, no entanto, seria interpretada como um sinal de dificuldades adicionais na próxima etapa do processo.
Leia menos
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou, durante uma live neste sábado (22), que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será responsável caso seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), morra enquanto cumpre a prisão preventiva. O parlamentar abriu a transmissão direcionando críticas ao magistrado e dizendo temer pelo estado de saúde do ex-mandatário
“Se acontecer alguma coisa com o meu pai, a culpa é sua [de Alexandre de Moraes]. Se o meu pai morrer, a culpa é sua. Como já aconteceu com o Clezão: pediu várias vezes para fazer tratamento médico, você devia achar que era desculpa para sair do presídio, e ele morreu dentro da cadeia. Você quer deixar meu pai morrer? Você quer matar o Bolsonaro, Alexandre de Moraes?”, disparou Flávio. As informações são do portal Metrópoles.
Leia mais
Flávio deve chamar o irmão, Eduardo, que está autoexilado nos Estados Unidos, para os dois falarem juntos na tarde deste sábado (22) e comentarem a prisão do ex-chefe do Palácio do Planalto.
Bolsonaro foi preso preventivamente por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, na manhã deste sábado (22), após a Polícia Federal (PF) pedir a prisão do ex-presidente ao STF. A Procuradoria-Geral da República concordou com a prisão.
O ex-presidente foi detido em casa e, de acordo com Moraes, a prisão ocorreu devido ao risco de fuga decorrente de uma violação da tornozeleira eletrônica. A decisão também cita a vigília convocada por Flávio em frente ao condomínio do pai, marcada para este sábado.
Leia menos
Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog
Diferente de outros aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Pernambuco, a reação de Anderson Ferreira, presidente do PL no Estado, à prisão de Bolsonaro, foi tímida.
Nas redes sociais, ele limitou-se a publicar apenas a nota oficial divulgada pelo próprio partido em nível nacional.
Leia maisO texto considera que a prisão do ex-presidente, na manhã deste sábado (22), “causou espanto” e foi “desnecessária”. “Todos sabem do estado de saúde debilitado em que ele se encontra, resultado da facada e das sucessivas cirurgias”, diz a nota.

A fraca reação de Anderson Ferreira à prisão do ainda considerado maior líder da direita do Brasil reflete o racha interno do PL em Pernambuco e também o distanciamento de Ferreira do clã de Bolsonaro.
Ferreira e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado travam uma batalha pública pelo protagonismo da direita no Estado, sendo Machado o preferido de Bolsonaro para disputar uma vaga ao Senado.
Anderson Ferreira conta com o apoio do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, que também não esboçou forte reação à prisão. Na manhã deste sábado, Costa Neto disse a veículos de imprensa que Bolsonaro “já estava preso”.
Informações de bastidores dão conta de que a ida de Gilson Machado para o PP, do deputado federal Eduardo Da Fonte, é uma possibilidade, caso Machado não encontre condições favoráveis para 2026 no PL.
Leia menos
O jornalista José Nêumanne Pinto afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, determinada neste sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, funciona como uma “cortina de fumaça” diante de outras denúncias e escândalos em curso no STF e no governo.
Assista:
Um vídeo anexado ao processo do ex-presidente Jair Bolsonaro mostra a tornozeleira eletrônica danificada e com marcas de exposição ao fogo.
No áudio, é possível ouvir quando uma agente da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal questiona Bolsonaro sobre o estado do dispositivo. Bolsonaro, em resposta, diz: “Meti um ferro quente aqui”. As informações são do portal g1.
Ouça abaixo o vídeo e o diálogo:
Leia mais
A porta da Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal se tornou, neste sábado (22), palco de comemorações e protestos após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Opositores do ex-chefe do Executivo cantaram “Vou Festejar”, sucesso de Beth Carvalho, enquanto dançavam e entoavam trechos como “Vou festejar, vou festejar! O teu sofrer, o teu penar”.
O grupo também abriu garrafas de champanhe para celebrar a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão preventiva de Bolsonaro. As informações são do portal Metrópoles.
Assista:
Leia mais
O ex-presidente foi detido por volta das 6h, no Condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. A medida não corresponde ao cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses à qual ele foi condenado em primeira instância por liderar uma tentativa de golpe após a derrota eleitoral de 2022, mas é uma ação cautelar autorizada por Moraes.
Imagens registradas no local mostram quatro mulheres estourando a bebida logo após a confirmação oficial da prisão. Enquanto opositores comemoravam, apoiadores de Bolsonaro também marcaram presença e protagonizaram embates verbais. Em um dos momentos, um bolsonarista discutiu com o grupo e citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em abril de 2018.
O clima no local seguiu dividido ao longo da manhã. Uma apoiadora, enrolada em uma bandeira do Brasil, colou fita isolante na própria boca, em protesto. O trompetista Fabiano e Silva Leitão Duarte tocou a música “Tá na Hora do Jair Já Ir Embora” e, em seguida, uma marcha fúnebre, em tom de provocação à detenção.
Leia menos
O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou a policiais penais da Seap ter mexido na tornozeleira que usava durante a madrugada, de acordo com informações preliminares passadas à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes em um resumo dos acontecimentos que levaram à prisão preventiva do ex-presidente na manhã deste sábado (22).
De acordo com o relatório preliminar enviado pelos policiais penais do Distrito Federal que faziam a escolta de Bolsonaro em sua casa, em Brasília, o alerta emitido para a tornozeleira foi o do tipo mais grave, o chamado alerta de integridade. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisSegundo os investigadores, há alertas diferentes a depender do tipo de risco à tornozeleira. Quando acaba a bateria ou quando há falha elétrica, o alerta é diferente desse mais grave, que chegou às 00h08 desta manhã.
Foi aí que os policiais da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal abordaram Bolsonaro em sua casa. Ele confirmou que tinha tentado mexer no equipamento.
Embora as primeiras informações são de que tenha sido usada uma solda elétrica, a própria defesa de Bolsonaro chegou a cogitar, num primeiro momento, que o rompimento tenha sido feito com uma faca quente.
O equipamento foi trocado à 01h08 da manhã.
A tornozeleira violada já foi encaminhada ao Instituto Nacional de Criminalística (INC), ligado à Polícia Federal, para que seja feita uma perícia que confirme se o ex-presidente tentou ou não romper o equipamento.
Antes de o ministro Alexandre de Moraes determinar a prisão preventiva de Bolsonaro neste sábado, autoridades do governo do Distrito Federal avaliavam a possibilidade de o ex-ocupante do Palácio do Planalto cumprir o início da pena no 19º Batalhão da Polícia Militar, conhecido como “Papudinha”, por estar localizado dentro do complexo penitenciário.
Leia menos
Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na manhã deste sábado (22), está repercutindo também entre os aliados dele em Pernambuco. O ex-ministro do Turismo do Governo Bolsonaro, Gilson Machado (PL), e o deputado estadual Alberto Feitosa (PL), afirmaram nas redes sociais que o dia 22 foi escolhido de forma proposital para prender Bolsonaro, por ser o número do PL nas urnas.
“Você sabe que dia é hoje? 22”, disse Machado. “Não precisa ser iluminado intelectualmente para acordar para o que está acontecendo com o meu país, com o seu país”, completou, no vídeo enviado para uma lista de transmissão do whatsapp.
Em seguida, Machado enviou outro vídeo no qual troca de roupa. Ele retira uma camisa preta e a substitui por uma da seleção brasileira, em apoio ao ex-presidente, porque nas manifestações pró-Bolsonaro os apoiadores usam as cores da bandeira do Brasil.
Já o deputado Alberto Feitosa publicou no Instagram na rede X, antigo Twitter, as seguintes frases: “a prisão de Bolsonaro é no dia 22, a multa foi de 22 milhões e o número do partido é 22. Esse ‘juiz’ se utiliza de ‘pitadas de sadismo e psicopatia’, tudo ardilosamente planejado. Fica claro quem é o responsável pela destruição da justiça e da democracia brasileira”.
A prisão de Bolsonaro é no dia 22, a multa foi de 22 milhões e o número do partido é 22. Esse “juíz” se utiliza de “pitadas de sadismo e psicopatia”, tudo ardilosamente planejado. Fica claro quem é o responsável pela destruição da justiça e da democracia brasileira.
— Coronel Feitosa 🇧🇷 (@coronelfeitosa) November 22, 2025
