Por Betânia Santana*
Praticar à exaustão a capacidade de diálogo para construir a unidade no campo político. A proposta é do superintendente da Sudene, Danilo Cabral, como estratégia para preservar a democracia e para consolidar a relação entre o PSB e o PT, na reeleição do Recife.
Rememora que no pleito de 2022 as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro evidenciaram o risco de liberdades cerceadas. Hoje, mesmo após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter voltado ao poder, constata que o Brasil ainda é um país dividido.
Leia mais“O movimento após a eleição do presidente Lula nos deixa em situação de alerta e vigilantes com o que pode acontecer. E temos um Congresso Nacional que reflete essa divisão da sociedade”, atesta o ex-deputado federal por três mandatos.
“É preocupante ver novamente uma tensão na relação entre os Poderes. Precisamos restabelecer a harmonia”, defendeu, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
Quando se refere a campo político, o superintendente envolve todos os nomes dispostos a consolidar a democracia, “um cristal que nunca deve ser quebrado”. Nesse processo, enfatiza o papel das eleições municipais. “Eleição de governador e presidente é uma eleição de dois turnos. O primeiro vai ser jogado agora”.
Enxerga PT e PSB, onde está há quase 30 anos, como condutores da unidade, em meio às discussões para vice do prefeito João Campos (PSB) no Recife.
“Não tenho dúvidas de que a gente vai chegar a um entendimento. O importante é que os dois partidos se sintam contemplados com a solução, com o vice sendo do PT ou não sendo, que o PT tenha protagonismo. É preciso ser bom para os dois”, enfatiza. E reforça que nessa decisão o ator importante é o presidente Lula.
*Colunista da Folha de Pernambuco
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