Cúpula da Perpart embolsa pagamentos escandalosos

A diretoria da Perpart (Pernambuco Participações e Investimentos S/A) tem sido alvo de críticas crescentes por parte dos funcionários, que relatam demissões e o cancelamento de benefícios, incluindo planos de saúde, adquiridos há anos pelos colaboradores. No entanto, a situação ganhou contornos ainda mais delicados após a revelação de elevados pagamentos a dois diretores cedidos pela Caixa Econômica Federal.

Conforme documentos obtidos pelo blog, os primos Francisco Amaral e Lucia Helena Amaral, presidente e diretora administrativa da Perpart, respectivamente, receberam em outubro aproximadamente R$ 126 mil cada um. Esses valores foram pagos a título de ressarcimento, pelo fato de serem funcionários da Caixa cedidos à Perpart. Esses valores se somam ao pró-labore que ambos recebem como integrantes do conselho administrativo da empresa.

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Os produtores de frutas do Vale do São Francisco estão comemorando muito o fim da taxa extra de 40% para os produtos que os Estados Unidos importam do Brasil. No entanto outros setores continuam à espera da ampliação desses acordos para que, pelo menos, voltem aos 10%. Entre os quais estão os produtores de açúcar das regiões Norte e Nordeste, que são os responsáveis por abastecer o mercado norte-americano. O presidente do Sindaçúcar, Renato Cunha, está programando reuniões, nos próximos dias, com o Itamaraty e Ministério da Agricultura para pedir uma atenção maior ao setor. As informações são do blog Dantas Barreto.

“São 270 mil empregos diretos no Nordeste e com os indiretos são um milhão, e 280 municípios envolvidos na produção da cana e do açúcar. Está na hora de incluir no acordo para acabar essa sobretaxa de 40%. Queremos isonomia”, ressalta Renato. Segundo ele, até o momento, foram exportadas 60 mil toneladas para os EUA com prejuízo, pois metade do valor é de tarifa. E ainda faltam 90 mil ton para alcançar a cota de 150 mil que os americanos importam do Brasil para suprir uma parcela do déficit de 2,4 milhões de toneladas nesta época. Devido a isso, parte da produção está sendo estocada na expectativa da normalização do comércio do açúcar entre os dois países. O presidente do Sindaçúcar defende que o produto atende ao critério de alimentos essenciais, apesar de os EUA produzirem o açúcar.