O turismólogo Braulio Moura, em um vídeo curto e didático postado em suas redes sociais, explica um pouco da história da Praça Chora Menino, uma das mais famosas e emblemáticas do Recife, localizada no bairro da Boa Vista.
Confira:
O turismólogo Braulio Moura, em um vídeo curto e didático postado em suas redes sociais, explica um pouco da história da Praça Chora Menino, uma das mais famosas e emblemáticas do Recife, localizada no bairro da Boa Vista.
Confira:
Num post, ontem, registrei que a governadora Raquel Lyra (PSD) esteve em Arcoverde, sexta-feira passada, quando a cidade curtiu, numa emoção incrível, com três mil pessoas pelas ruas, o primeiro festival de serestas, mas não deu o ar da sua graça por lá para fazer uma surpresa aos participantes.
Vindo de Ibimirim, preferiu jantar, na companhia de dois assessores, no restaurante Cantana. Fui informado por um leitor. A princípio, não acreditei, até porque o prefeito Zeca Cavalcanti (Podemos), o anfitrião, é aliado e amigo. E ficaria muito feliz em receber uma visita-surpresa dela no evento.
Muita gente também não acreditou, achando ser fake. Mas a jornalista Amanda Oliveira, blogueira bem informada de Arcoverde, conseguiu o registro da governadora no restaurante e me enviou.
Da Agência Brasil
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu na última sexta-feira (19) anular parte da apuração da Polícia Federal (PF) que investigou o governador do Acre, Gladson Cameli.
Com base nas acusações, o governador virou réu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e fraude a licitação.
Leia maisDe acordo com as investigações da PF, as empresas contrataram outras firmas, que tinham familiares do governador como sócios e realizavam os desvios. Cerca de R$ 11 milhões teriam sido desviados, conforme a investigação.
Votos
O colegiado formou placar de 4 votos a 1 para aceitar recurso da defesa e reconhecer que houve irregularidades na apuração contra o governador. A votação virtual foi concluída hoje.
Os advogados alegaram que a investigação foi marcada pela requisição irregular de relatórios do Coaf e outras medidas sem autorização judicial.
Prevaleceu no julgamento o voto de Mendonça. O ministro citou que as irregularidades ocorreram no início das investigações, quando foram solicitados pela PF relatórios financeiros do Coaf.
As suspeitas começaram a ser investigadas em 2019. Somente nos anos seguintes, o caso foi enviado ao STJ, tribunal responsável pelo julgamento de governadores.
“Dou provimento parcial ao recurso para reconhecer, no tocante ao paciente, a usurpação da competência do STJ nas investigações realizadas entre 25/05/2020 e 12/01/2021. Assim, voto para declarar a nulidade das provas produzidas contra o paciente e encartadas no período, bem como das provas delas diretamente derivadas”, votou Mendonça.
O entendimento foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques, que, apesar de seguir os demais colegas, apresentou uma divergência.
O ministro votou para retirar do processo o relatório de inteligência do Coaf, mas não anulou parte da investigação.
O relator, Edson Fachin, ficou vencido e votou contra o recurso da defesa do governador.
Julgamento
Em paralelo ao recurso da defesa no STF, a Corte Especial do STJ iniciou na quarta-feira (17) o julgamento da ação penal contra o governador.
No voto proferido durante a sessão, a ministra Nancy Andrighi, relatora, votou pela condenação de Cameli a 25 anos de prisão e ao pagamento de R$ 11 milhões de indenização. A ministra também determinou que o governador deve perder o cargo.
Em seguida, o ministro João Otávio de Noronha pediu vista do processo.
Devido ao recesso de fim de ano, o julgamento será retomado em 2026.
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Por Dorrit Harazim
Do jornal O Globo
Tem sido difícil pinçar algo apaziguante sobre o amanhã à nossa espera — o futuro chegou muito antes de 2025 se esvair, e coisa boa não é. Veio a galope, sem pruridos de atropelar a cosmologia anterior. Para o veterano analista Alastair Crooke, ex-agente do serviço de inteligência britânico MI6 e fundador do Fórum de Conflitos com sede em Beirute, o pensamento populista conservador ocidental já conseguiu criar raízes como algo mais bruto, coercivo e radical.
— Kaputt o modelo de uma ordem internacional baseada em regras (se é que alguma vez existiu para além da narrativa) — escreve Crooke no ensaio “Uma nova era de domínio coercivo”.
A guerra pelo poder futuro já é travada — sem regras, sem direito, poucos limites e em ostensivo desdém pela Carta das Nações Unidas. Segundo Crooke, a tática adotada pelos aspirantes a donos do futuro é deixar seus adversários atônitos e imobilizados, figuras congeladas no tempo e na ação. São tempos de transgressão deliberada com o propósito de chocar, mover-se depressa e, no caminho, destruir a (des)ordem anterior. Os Estados Unidos de Donald Trump e o Israel de Benjamin Netanyahu acreditam ser a vanguarda da derrocada do liberalismo global e de suas ilusões.
Leia maisO ensaísta político Giuliano da Empoli, autor do estupendo romance “Mago do Kremlin”, inspirado na história real da eminência parda de Putin, Vladislav Surkov, pisa mais fundo na sua visão do nosso amanhã. Em novo livro intitulado “The hour of the predator: encounters with the autocrats” (ainda sem edição brasileira), sai de cena toda uma classe política de tecnocratas (tanto de direita como de esquerda), mais ou menos indistinguíveis entre si, que governavam seus países com base em princípios de democracia liberal, em conformidade com as regras de mercado e modulados por algumas considerações sociais, formando o Consenso de Davos. Na pena cortante de Da Empoli, o conchavo anual realizado na Suíça entra para a História como lugar onde a política se reduzia a uma competição entre apresentações em PowerPoint, e o gesto mais transgressor que alguém podia ter era usar uma malha de gola alta preta em vez de camisa azul-clara à hora de bebericar.
As novas elites tecnológicas mundiais — os Musks, Zuckerbergs e Sam Altmans — nada têm em comum com os tecnocratas de Davos. A filosofia de vida desses barões da IA não se assenta na gestão da ordem existente, mas, pelo contrário, num desejo irreprimível de tudo chacoalhar. Ordem, prudência e respeito pelas regras são anátemas para quem chegou depressa à fama e fortuna, quebrando coisas, como dizia o lema original do Facebook.
No incendiário comício londrino que chocou o establishment britânico meses atrás, Elon Musk anunciou a “próxima chegada da violência” e conclamou a todos:
— Ou vocês reagem, ou morrem.
Seu ostensivo e inabalável apoio a movimentos de extrema direita, dos bolsonaristas no Brasil à AfD na Alemanha — não se deve apenas a excentricidades de um bilionário nascido na África do Sul. Segundo Da Empoli, ele revela algo mais fundamental, que ultrapassa em muito as preferências de um único oligarca tecnológico. As palavras de Musk são, diz ele, apenas a ponta de algo muito mais profundo: uma batalha entre elites de poder pelo controle do futuro.
Por natureza e trajetória, os senhores da alta tecnologia atual têm mais em comum com líderes nacional-populistas de extrema direita — os Trumps, Mileis, Bolsonaros e chefes de movimentos semelhantes europeus — que com os políticos que há décadas governaram as democracias liberais ocidentais. Tal como os primeiros, são quase sempre personagens excêntricos que tiveram de violar regras para prosperar. E, como eles, também desconfiam das elites, dos saberes de especialistas, de tudo o que encarna o Velho Mundo. Também estão convencidos de que podem moldar a realidade de acordo com seus desígnios de que a viralidade (e, de lambuja, também a virilidade) prevalece sobre a verdade, a velocidade é posta a serviço do mais forte. Um sólido desprezo por servidores públicos e pelo Estado Democrático de Direito é outro denominador comum.
Tal abordagem revela-se sedutora para uma opinião pública inclinada a considerar o sistema institucional cego, surdo e mudo às aflições populares e convencida de que votar neste ou naquele político faz pouca diferença para a vida como ela é. Da Empoli teme que grandes e pequenas democracias liberais corram o risco de ser varridas como as pequenas repúblicas italianas do início do século XVI.
“Se, na teologia, um milagre corresponde à intervenção direta de Deus, que contorna as regras normais da existência terrena para produzir um acontecimento extraordinário, a lógica de Trump e de outros líderes nacional-populistas é semelhante”, escreve ele. “Quebrar as regras (e, muitas vezes, as próprias leis) para intervir nos problemas que afligem seus eleitores: essa é a promessa do milagre político.”
Xô, melhor não acreditar em milagres.
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Minha relação com o Governo Raquel Lyra (PSDB), objeto de questionamentos de leitores vez por outra, não é diferente de nenhum outro que a antecedeu. Com Paulo Câmara (PSB), seu antecessor, as dificuldades foram de igual intensidade. Sequer me dava entrevistas. Já Eduardo Campos (PSB), um dos mais explosivos na relação, chegou a ficar sem falar comigo por mais de dois anos, mas antes de perder a vida numa fatalidade reatou um convívio civilizado.
Foi dele que ganhei o apelido de “Maligno”. Jarbas Vasconcelos, que antecedeu Eduardo, na sua primeira gestão perdeu a estribeira, chegando a fazer uma carta de próprio punho cortando completamente qualquer possibilidade de um convívio harmonioso. Miguel Arraes era de altos e baixos. Como contei numa postagem por ocasião do aniversário do habilidoso Adilson Gomes, já me expulsou de um evento.
Leia maisJoaquim Francisco, a quem assessorei num primeiro momento na sua campanha ao Governo do Estado, em 1990, vindo a ser por um ano seu secretário de Imprensa, brigou comigo e orientou todo o Secretariado a não me passar informações. Seu antecessor Carlos Wilson, que governou o Estado por 11 meses, também teve um forte atrito comigo não apenas no seu Governo, mas na CPI dos Precatórios.
Políticos no Brasil em geral, especialmente quando chegam ao poder, têm enormes dificuldades de conviver com a crítica. Só querem elogios. Uma curta nota na coluna é suficiente para mudar o humor deles. Nunca fiz jornalismo adocicado. Tenho meu estilo próprio. Sempre foi assim e será para o resto da minha vida.
Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade, aprendi com Cláudio Abramo, um dos mais influentes jornalistas e grande referencial nos bancos universitários, que se orgulhava de duas coisas: ser autodidata e ter sido testamenteiro de Oswald de Andrade, de quem foi amigo. É dele também a frase: “O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter”.
Mas não é só político que não sabe conviver com a crítica. Ayrton Senna no auge da sua carreira perdeu o humor e declarou: “Se depender de mim, vocês, jornalistas, irão esgotar os adjetivos do dicionário”. Chamo jornalismo a tudo que transforma, que revoluciona. O jornalismo é a grande trincheira da sociedade. Sem ele, não há revolução.
Com Eduardo Campos, tive um solavanco histórico, revelado no meu livro “Histórias de repórter”. Começou em Petrolina, na área externa das instalações na TV Grande Rio, e acabou em Araripina, já tarde da noite, no circuito “Governo nos municípios”. A briga me custou caro. Não é fácil brigar com o poder, nem muito menos com os poderosos. Nunca conheci um governante que soube usar com tamanha intensidade as suas prerrogativas.
Quando deixei a Secretaria de Imprensa do Governo Joaquim Francisco, a quem servi apenas no primeiro ano, em 1991, meu amigo Antônio Camelo, de saudosa memória, me recebeu de braços abertos de volta ao Diário de Pernambuco. Passei a assinar uma coluna e fazer entrevistas. José Jorge, ministro aposentado do Tribunal de Contas da União, perdeu o cargo de secretário de Educação no Governo de Joaquim, simplesmente porque me deu uma entrevista exclusiva.
Ao invés de chamar Jorge e a ele explicar as razões, Joaquim mandou o então secretário Luiz Alberto ligar para ele dizendo que estava precisando do cargo. Inacreditável? José Jorge está aí, vivinho da silva, para confirmar!
Na eleição histórica de 1986, a volta de Miguel Arraes ao poder, campanha com o mote “Ele vai voltar pela porta que saiu”, o velho cacique foi eleito e puxou os dois senadores — Mansueto de Lavor e Antônio Farias. Com menos de um ano de mandato, Farias sofreu um infarto fulminante, assumindo o primeiro-suplente Ney Maranhão, que havia sido indicado para a chapa por Jarbas Vasconcelos, a quem era extremamente ligado.
Lúcio Costa era editor-geral do Diário de Pernambuco e me escalou para cobrir a chegada de Ney ao Senado, a quem não conhecia. Informou apenas tratar-se de uma figura engraçada. Produzi uma página inteira no velho DP que deixou o senador boiadeiro, como assim se referia a ele o então colunista José Adalberto Ribeiro, lelé da cuca.
No dia seguinte, fui fazer uma entrevista com ele sobre seu primeiro dia de senador e levei a pior. Trancou-me no seu gabinete, desligou o ar-condicionado e revelou toda a sua faceta violenta, passando um revólver na minha venta. Mais tarde, o episódio foi superado, Ney virou uma das melhores fontes como líder da tropa de choque do então presidente Fernando Collor.
Já José Mendonça Bezerra, pai do deputado federal Mendonça Filho, foi um dos políticos mais habilidosos que convivi, desde que não pisasse no seu calcanhar. Perdi as contas de quantas vezes fui agredido por ele. Corria o mês carnavalesco de fevereiro de um ano que não lembro mais, recebi um grosso telefonema dele dizendo que não ia naquele dia a uma famosa prévia extremamente concorrida, onde se divertiam políticos e jornalistas, para não me esbofetear.
A razão? Uma notinha sobre o filho — nem lembro o assunto — que o havia tirado do sério. Mas diferente da maior parte dos políticos que perdem a cabeça, Mendonção se arrependia, pedia perdão e fazia juras de amor. Era bonachão e divertido. Só não aceitava bombardeios em direção ao amado Mendonça Filho, seu herdeiro na vida pública.
Já na Câmara dos Deputados, que cubro desde que me entendo por gente, o então deputado José Carlos Vasconcelos, cunhado do ex-senador Marcos Freire, me insultou no restaurante do décimo andar também por causa de uma nota na coluna. Não chegamos às vias de fato graças a coleguinhas que presenciaram a cena.
O ex-deputado Nilson Gibson, por sua vez, muito amigo de Arraes, me ligou para dizer que não aparecesse na Câmara dos Deputados num determinado dia, bufando de raiva por causa de uma matéria minha no DP, porque também iria me bater.
Baixinho e adepto desse tipo de comportamento, Gibson levou um murro de Ricardo Fiúza no plenário da Casa, mas por outro motivo.
Por fim, o deputado Inocêncio Oliveira, quando ainda não era famoso, integrante do baixo clero na Câmara, me convidou para editar o jornal dele em Serra Talhada. Não gostou das mudanças na linha editorial, me chamou de comunista e ainda me expulsou aos gritos da sua fazenda no dia do nosso acerto de contas.
Com o tempo, virou uma boa fonte e até me levou para almoçar no Palácio do Planalto quando presidente da República interino.
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Por Estadão Conteúdo
A Polícia Federal afirma que o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, seria o “dono de fato” de uma entidade de pescadores responsável por descontos indevidos em aposentadorias, a Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e da Aquicultura (CBPA).
As informações surgiram na quinta fase da Operação Sem Desconto, deflagrada na última quinta-feira (18), para aprofundar as investigações sobre desvios de aposentadorias do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A defesa do empresário afirmou que não iria se manifestar porque não teve acesso aos autos.
Leia maisDe acordo com as investigações, a CBPA arrecadou R$ 99 milhões com descontos indevidos e teve um crescimento expressivo a partir de 2023.
A PF afirma que Antônio Camilo e outros dois aliados, que também foram alvos da investigação, seriam os “donos de fato” dessa confederação de pescadores.
“As evidências reunidas na investigação demonstram, de forma clara e consistente, que GABRIEL NEGREIROS, ANTONIO CAMILO e TIAGO SCHETTINI atuam como donos de fato da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA)”, diz a PF.
A investigação detectou que a CBPA fez transferências de recursos para uma empresa de Antunes com o objetivo de desviar os recursos dos aposentados.
As defesas de Negreiros e Schettini não foram localizadas para comentar. Eles foram alvos de mandados de prisão expedidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça na última fase da operação.
Operação Sem Desconto
A Operação Sem Desconto apura um esquema de descontos indevidos em aposentadorias do INSS, realizados por associações sem o consentimento dos beneficiários. Os valores arrecadados abasteceriam os cofres dessas entidades e teriam sido desviados para os líderes do esquema e outros investigados.
A nova fase da operação foi autorizada por Mendonça e previa o cumprimento de 16 mandados de prisão preventiva e 52 de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão. Os crimes investigados incluem inserção de dados falsos em sistemas oficiais, organização criminosa, estelionato previdenciário e dilapidação patrimonial.
Um avião onde estavam o deputado federal Maurício Carvalho (União) e o vereador Márcio Pacele (Republicanos) fez um pouso forçado e depois pegou fogo em Extrema, distrito de Porto Velho, neste sábado (20). Ninguém ficou ferido.
As informações foram divulgadas pelo próprio deputado nas redes sociais. Ele gravou um vídeo para tranquilizar a população e explicar o que ocorreu. Segundo Maurício, a aeronave sofreu uma pane e o piloto precisou fazer um pouso forçado. Ele, o vereador Márcio Pacele e assessores estavam na região a trabalho. As informações são do portal g1.
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Segundo Maurício, a aeronave sofreu uma pane e o piloto precisou fazer um pouso forçado. Ele, o vereador Márcio Pacele e assessores estavam na região a trabalho.
O Corpo de Bombeiros informou que não foi acionado para atender a ocorrência.
Sobre a aeronave
O avião é um bimotor turboélice fabricado em 2009. O modelo é o Hawker Beechcraft e pertence à empresa Crescit Multi Investments e Aviation Solutions Ltda. A aeronave tem certificado válido para voo até junho de 2026.
Registrado sob a matrícula PS-GAC, o avião não tem autorização para operar comercialmente. Está registrado para uso do proprietário: isso significa que só pode ser usado para voos privados, sem fins lucrativos ou comerciais.
O g1 entrou em contato com o deputado para obter mais detalhes sobre o voo, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. A equipe também tenta contato com a empresa dona do avião.
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Da Folha de S.Paulo
Integrantes do STF (Supremo Tribunal Federal) aceitaram o projeto da redução de penas aprovado pelo Congresso Nacional ainda que tenham feito críticas públicas. Uma das razões é o fato de uma ala da corte entender que os efeitos da proposta não serão automáticos para todos os réus, incluindo Jair Bolsonaro (PL), mas avaliados caso a caso, a critério do relator, ministro Alexandre de Moraes.
A ideia de uma anistia ampla, defendida por apoiadores do ex-presidente, era totalmente rejeitada pelos magistrados. Mas, à medida que essa proposta inicial não teve o apoio necessário para avançar no Legislativo, ministros e parlamentares estabeleceram um diálogo em torno dos contornos do texto que foi aprovado no Congresso.
Leia maisDe acordo com dois ministros, assessores de magistrados da corte e pessoas próximas ao tribunal e às discussões ouvidos pela Folha, uma ala do STF participou de conversas para a construção do texto tanto na primeira etapa, quando tramitou na Câmara, como depois, com o envio ao Senado.
Essa participação de magistrados, segundo as pessoas consultadas, envolveu sugestões concretas para a redação, que partiram até mesmo de Moraes. Procurado pela reportagem por intermédio da assessoria de comunicação do tribunal, o gabinete do ministro não respondeu.
Apesar desse envolvimento de ministros na discussão do texto aprovado pelo Congresso, integrantes da Primeira Turma, encarregada de julgar a trama golpista, deram declarações contra a possibilidade de atenuação das punições impostas aos condenados, seguindo uma avaliação interna de que era preciso fazer defesa do trabalho do STF ao longo dos últimos anos.
Na terça (16), Moraes criticou a redução de penas no fim do julgamento que condenou, por unanimidade, o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques e outros quatro integrantes da trama golpista.
“Não é possível mais discursos de atenuante em penas, em penas aplicadas depois do devido processo legal, aplicadas depois da ampla possibilidade de defesa, porque isso seria um recado à sociedade de que o Brasil tolera ou tolerará novos flertes contra a democracia”, disse.
Ele declarou ainda que a fixação das penas serve tanto para condenar os réus quanto para prevenir que novas tentativas de rupturas democráticas ocorram no futuro.
“Prevenir, deixar bem claro que não é possível mais que se tome de assalto o Estado, Ministério da Justiça, Ministério da Defesa, Gabinete de Segurança Institucional, Abin [Agência Brasileira de Inteligência], se tome de ação a Polícia Rodoviária Federal, para tentar que um determinado grupo, que, repito, se transformou numa verdadeira organização criminosa, queira se manter no poder eternamente, com esses discursos de que a sociedade está a exigir a manutenção deles no poder”, disse.
Flávio Dino, presidente do colegiado, afirmou ser importante levantar dados sobre tamanho de penas impostas aos réus. Segundo o ministro, há distorções no discurso público sobre o tema. “Houve pleno atendimento ao princípio da individualização da pena.”
Naquela terça, a Primeira Turma encerrou a análise dos principais núcleos da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre a trama golpista — falta apenas o quinto deles, formado apenas pelo empresário bolsonarista Paulo Figueiredo, que está nos EUA foragido.
Para uma ala do STF, o texto ajudará no distensionamento institucional, até pelo entendimento de que ficará a cargo de Moraes interpretar e aplicar, caso a caso, o que prevê o projeto aprovado pelo Congresso.
Os ministros têm sido alvo de ataques pela condução e julgamento dos casos há meses, e ações policiais recentes autorizadas por ministros da corte e que miraram parlamentares acirraram a crise com o Legislativo.
O chamado PL da Dosimetria foi aprovado na quarta (17) no plenário do Senado com um placar de 48 votos a favor e 25 contra. Como a Câmara já havia aprovado a matéria, a proposta agora segue para sanção presidencial.
O presidente Lula (PT) afirmou que irá vetar o projeto. Ele também negou qualquer participação do Palácio do Planalto no acordo que viabilizou a votação da matéria no Senado.
O chefe do Executivo tem para isso até 15 dias úteis após o recebimento da matéria para o veto.
O trecho do projeto que mais beneficia Bolsonaro é o que permite uma espécie de unificação dos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito. O ex-presidente foi condenado a 8 anos e 2 meses por golpe e 6 anos e 6 meses por abolição do Estado democrático. Pelas regras atuais, as duas penas são somadas. O projeto permite que seja considerada apenas a maior, com um acréscimo de um sexto até a metade, dependendo do caso.
Além disso, o projeto permite que os condenados pelo 8 de Janeiro tenham progressão de regime depois de um sexto da pena cumprida. Pelas regras atuais, a progressão vem depois de um quarto da pena cumprida.
Se entrar em vigor, o projeto poderá, em tese, reduzir o tempo que Bolsonaro passará no regime fechado de cumprimento de pena dos atuais 6 a 8 anos para algo entre 2 anos e 4 meses e 4 anos e 2 meses, dependendo da interpretação.
Também influenciará na redução das penas o tempo que Bolsonaro dedicar a trabalho ou estudo, atividades que podem ser usadas para diminuir o período na prisão. A condenação total foi a 27 anos e 3 meses.
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A confraternização de fim de ano promovida neste sábado (20), pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto (PSDB), e por seu filho, Gabriel Porto (PSDB), pré-candidato à Câmara Federal, acabou se transformando em um ato político em torno da pré-candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), ao Governo de Pernambuco. O encontro foi realizado na fazenda da família Porto, em Canhotinho, no Agreste.
A presença de prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais e lideranças de várias regiões do Estado deu ao evento um caráter de confirmação de apoio ao projeto oposicionista liderado por João Campos. Para Álvaro Porto, a confraternização cumpriu o papel de celebrar o ano, mas a participação do prefeito do Recife trouxe um “impacto político-eleitoral inevitável”.
Leia maisSegundo o deputado, a pré-candidatura de João Campos transforma naturalmente o encontro em um espaço de consolidação de alianças e fortalecimento do projeto estadual. Álvaro lembrou ainda que, no mesmo local, há quatro anos, reuniu lideranças em apoio à atual governadora, de quem foi aliado. “Agora estamos aqui, no mesmo lugar, para pedir desculpas aos pernambucanos, dizer que erramos ao apoiar um projeto que não deu certo e reafirmar nosso apoio a João, que faz política com competência, junto do povo”, afirmou.
João Campos chegou ao evento após cumprir agenda no município de Jupi e destacou a importância de construir diálogo tanto no Recife quanto no interior. “Isso é fundamental, porque na política você tem que ter união de forças e de projeto para ter uma caminhada que seja vitoriosa. Gosto de fazer política, de reconhecer o trabalho das pessoas, e estou feliz de chegar aqui e ver que mais que um grupo político, uma força de palanque, é saber que há compromisso com a população”, destacou. Gabriel Porto, por sua vez, afirmou que o momento é de celebração e preparação para 2026, ressaltando o apoio recebido das lideranças presentes.
Entre os participantes estavam o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (UB), a ex-deputada Marília Arraes (Solidariedade), além de deputados federais e estaduais de diferentes partidos. Também marcaram presença prefeitos de municípios do Agreste, Mata Sul e outras regiões, além do prefeito de Ipojuca, Carlos Santana (PSB).
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Acredite se quiser: ontem, a governadora Raquel Lyra (PSD) jantou no restaurante Cantana, em Arcoverde, acompanhada apenas de dois assessores, enquanto pelas ruas da cidade três mil pessoas participavam do primeiro festival de seresta e serenata.
Soube da presença dela no restaurante por uma mensagem chegada no meu telefone. A princípio, não acreditei. Achei tratar-se de fake news. Afinal, como uma cidade está em festa, num evento de um prefeito aliado, Zeca Cavalcanti (Podemos), e a governadora se refugia, quase solitária, num restaurante da mesma cidade, como se estivesse escondida?
Mas era tudo verdade. Apurei e soube que ela regressava de uma agenda em Ibimirim, cidade próxima de Arcoverde. Tudo bem que Arcoverde não estava na sua agenda, mas o que custava ela ir até o local da serenata, chegando de surpresa?
Alguém tem dúvida que, no lugar dela, alguém do ramo da política, um animal político, não teria dado uma passadinha na seresta para roubar a cena?
Está em tramitação na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o Projeto de Lei nº 3656/2025, de autoria da governadora Raquel Lyra, que autoriza o Estado de Pernambuco a alienar, por meio de licitação na modalidade leilão, o imóvel conhecido como Antigo Batalhão, localizado na Praça Major João Novaes, nº 251, no Centro de Floresta, no Sertão de Pernambuco.
Segundo o Governo do Estado, o imóvel não está sendo utilizado pela administração pública estadual, o que motivou o envio da proposta ao Legislativo, conforme determina a Constituição Estadual para a alienação de bens públicos. As informações são do blog do Elvis.
Leia maisJustificativa do Governo
De acordo com o texto do projeto, a proposta de alienação tem como objetivos reduzir despesas com vigilância, manutenção, conservação e taxas urbanas de imóveis sem uso pela administração estadual direta ou indireta; evitar esbulhos, turbações e ameaças à posse, bem como gastos e constrangimentos com ações judiciais; impedir a degradação do ambiente e riscos à segurança, evitando a desvalorização do patrimônio público e dos imóveis do entorno; e gerar receita para aplicação em investimentos considerados necessários ao desenvolvimento do Estado, especialmente na gestão patrimonial.
Destinação dos recursos
O Projeto de Lei nº 3656/2025 determina que os valores arrecadados com a venda do imóvel sejam depositados em conta bancária específica e classificados como despesas de capital previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA).
No entanto, o texto não estabelece regras claras e específicas sobre como, quando e onde exatamente os recursos serão aplicados, nem vincula o dinheiro a obras, programas ou localidades determinadas.
Prédio histórico e obra abandonada
Construído a partir de 1912 e tombado em 2016, o Antigo Batalhão tem grande valor histórico para Floresta. Em 2022, o Governo de Pernambuco iniciou uma obra de reforma que previa também a construção de um teatro com 225 lugares, mas os serviços foram abandonados após mais de meio milhão de reais em recursos públicos terem sido gastos, sem conclusão do projeto.
A reportagem visitou o imóvel na última quinta-feira (18) e constatou o abandono do prédio. No interior da área existem algarobas de grande porte, que colocam em risco inclusive o prédio principal tombado.
Uma parte da estrutura já desmoronou há alguns anos, e o restante do imóvel segue sob risco, agravado pela presença das árvores, que comprometem paredes, fundações e a integridade do patrimônio histórico.
Tramitação
O projeto segue em análise nas comissões da Alepe e ainda será votado em plenário. Caso aprovado, o Estado ficará autorizado a realizar o leilão do imóvel.
A proposta deve gerar debate em Floresta por envolver um patrimônio histórico, uma obra pública abandonada e a ausência de garantias claras sobre o destino dos recursos que poderão ser arrecadados.
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O Grupo JCPM lança o Condomínio Praia de Guadalupe na Praia de Guadalupe, em Sirinhaém, no Litoral Sul de Pernambuco, a cerca de 80 quilômetros do Recife, em uma área caracterizada pela presença de Mata Atlântica, manguezais e pela proximidade entre o mar e o Rio Formoso. Com cerca de 1,2 milhão de metros quadrados, o empreendimento foi planejado para conciliar ocupação residencial e preservação ambiental.
Com investimento estimado em R$ 198 milhões, o condomínio encontra-se em estágio avançado de implantação, com cerca de 80% das obras de infraestrutura já concluídas. O planejamento inclui sistemas completos de saneamento, abastecimento de água, redes subterrâneas, mobilidade interna e áreas de lazer, além de equipamentos de apoio à praia e ao rio. A previsão de conclusão total das obras é até dezembro do próximo ano.
Vice-presidente da Alepe, o deputado Rodrigo Farias (PSB) denuncia que a promessa de creches feita pela governadora Raquel Lyra é um fracasso. Segundo ele, a chefe do Executivo anunciou em outubro que inauguraria ainda em 2025 a primeira creche de sua gestão, no bairro Xique-Xique, em Caruaru, como parte de um pacote de 250 unidades e 60 mil novas vagas até 2026.
De acordo com Farias, passados mais de dois meses da última promessa, às vésperas do fim de 2025, imagens da obra indicam que a unidade está longe de ser concluída, reforçando o clima de frustração e desconfiança em relação às entregas anunciadas pelo Palácio do Campo das Princesas. O deputado lembrou que a promessa das 250 creches foi feita em junho de 2023, ou seja, há cerca de dois anos e meio, e que, até agora, com aproximadamente 74% do mandato cumprido, nenhuma vaga de creche foi entregue às famílias pernambucanas.
Leia mais“Estamos entrando no último ano de governo e nenhuma creche foi inaugurada. Não se pode brincar com as expectativas de crianças e mães. O que vemos é um governo que acumula anúncios, mas não entrega o que promete. Educação infantil não pode ser tratada como peça de marketing, é direito das crianças e das mães que precisam trabalhar”, criticou o parlamentar.
Farias destacou que, enquanto o governo divulga promessas, o que pesa para a população é a ausência de creches funcionando e atendendo criança. Para ele, a frustração com a creche de Caruaru, anunciada como prova concreta de que o projeto de 60 mil vagas “estava se tornando realidade”, é um símbolo de uma gestão que não consegue transformar o discurso em obra pronta.
Em tom duro, Rodrigo Farias afirmou que o atraso na entrega das creches se soma a outras áreas em que o governo não cumpre metas nem materializa promessas, como segurança pública, saúde e infraestrutura. Segundo ele, o caso das creches evidencia um padrão: “um governo que fala muito, gasta em propaganda, mas não entrega políticas concretas para as famílias que mais precisam”. O parlamentar disse que continuará cobrando transparência, cronograma real e, sobretudo, entrega.
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