O turismólogo Braulio Moura, em um vídeo curto e didático postado em suas redes sociais, explica um pouco da história da Praça Chora Menino, uma das mais famosas e emblemáticas do Recife, localizada no bairro da Boa Vista.
Confira:
O turismólogo Braulio Moura, em um vídeo curto e didático postado em suas redes sociais, explica um pouco da história da Praça Chora Menino, uma das mais famosas e emblemáticas do Recife, localizada no bairro da Boa Vista.
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Por Anthony Santana – Blog da Folha
A promulgação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e os atos da presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foram suspensos por decisão liminar expedida nesta terça-feira (30) pelo Plantão Judiciário de 2º Grau do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
A medida assinada pelo desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho foi uma resposta a uma ação movida pelo governo estadual, de acordo com informações do Blog do Elielson Lima. No mandado de segurança, o Executivo questionou a recusa do presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), à mensagem de veto à LOA 2026, enviada pela governadora Raquel Lyra (PSD). Além de definir o arquivamento do veto, o chefe do Legislativo promulgou a lei sem os vetos.
Leia maisO documento expedido pelo TJPE reforçou o argumento apresentado pelo governo estadual na contestação contra a Alepe. O desembargador Agenor Filho afirmou que a tramitação dos vetos é regida pela Constiuição Federal, devendo a mensagem da governadora ser avaliada pelo conjunto dos deputados da Casa de Joaquim Nabuco no plenário. A decisão enfatiza que não existe previsão jurídica para o arquivamento monocrático do veto e que inconstitucionalidades devem ser analisadas pelo colegiado.
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“A divisão faz a força”. É com essa precisão cirúrgica que o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda define a eleição do ano que vem. Embora avalie o presidente Lula (PT) como favorito, o estudioso não vê o campo da direita desarrumado, como pregam alguns analistas políticos, e reforça o potencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), recentemente ungido como candidato do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Flávio é tão competitivo quanto seria o pai se pudesse participar da eleição. O eleitor que votaria em Jair Bolsonaro provavelmente votará em Flávio. Não vejo grandes diferenças. Essa rejeição ao Flávio diminuirá ao longo do tempo, à medida que ficar mais claro para todo o eleitorado bolsonarista que ele de fato é um candidato ungido por seu pai. Então acho que ele terá de 90% a 95% daquele segmento eleitoral que votaria no ex-presidente. Não acho que o Flávio seria inviável. O que vai definir a eleição é a rejeição ao Lula. O candidato que o enfrentar no segundo turno vai ser diretamente beneficiado por essa rejeição. Então a aprovação e rejeição do Lula hoje são as variáveis básicas para a elaboração de qualquer prognóstico que se queira estimar com relação a 2026”, detalhou Lavareda, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia maisAo analisar a situação do campo da direita, Lavareda lembrou das campanhas que fez no passado para ressaltar seu ponto de vista. “Eu tenho uma perspectiva totalmente diferente (da maioria dos analistas). Já pilotei várias campanhas no Brasil todo. Desde que foi instituído o segundo turno, um dos piores problemas para quem disputa na cadeira, que é o caso do Lula, é ter uma oposição muito fragmentada. Porque o eleitorado deles se junta no segundo turno inexoravelmente, independentemente do acordo dos líderes. Ou seja, o eleitor se reagrega por adjacência ideológica. No caso, havendo segundo turno, vou deixar uma frase para você: a divisão faz a força”, cravou.
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A Polícia Federal concluiu nesta terça-feira (30) o depoimento de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e iniciou a oitiva de Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília).
Após o depoimento de Costa, o próximo a ser ouvido será o diretor do BC (Banco Central), Ailton de Aquino. A PF começou nesta terça a colher presencialmente os depoimentos de envolvidos no caso Banco Master. As informações são da CNN.
Leia maisAs oitivas foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), e acontecem na sala de audiências da Corte.
Um representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e um juiz auxiliar do gabinete de Toffoli acompanham a PF durante os depoimentos, que são colhidos de forma separada.
Caso as versões apresentadas sejam consideradas conflitantes ou incongruentes, a PF poderá realizar uma acareação, já autorizada previamente por Toffoli. Inicialmente, o ministro havia determinado a medida, mas recuou e deixou a decisão a cargo da corporação, em caso de necessidade.
Os depoimentos e eventual acareação ocorrem a portas fechadas, já que a investigação tramita sob sigilo imposto pelo ministro. A apuração envolve suspeitas de fraudes financeiras bilionárias no processo de liquidação do Banco Master.
Relembre o caso do Banco Master
As investigações do Banco Master tiveram início em 2024, após requisição do MPF (Ministério Público Federal) para apurar a fabricação de carteiras de crédito insubsistentes.
Segundo as apurações, esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada.
Em 18 de novembro deste ano, o BC decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master e de sua corretora de câmbio, inviabilizando o processo de venda da instituição que havia sido anunciado no dia anterior.
O Master já vinha chamando atenção do mercado pelo modelo de negócios considerado arriscado, baseado na emissão de papéis garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) com taxas superiores às do mercado.
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Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o professor, escritor, cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro informou nesta terça-feira (30) que ele permanece internado em cuidados pós-operatórios após ser submetido a uma nova complementação do bloqueio anestésico dos nervos frênicos.
De acordo com os médicos, Bolsonaro apresentou novos episódios de soluços, o que motivou a realização do procedimento adicional. A equipe também comunicou que o ex-presidente será submetido a uma endoscopia digestiva alta na quarta-feira (31), com o objetivo de avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico. As informações são da CNN.
Leia maisSegundo o boletim, Bolsonaro segue em fisioterapia respiratória, faz uso de terapia de CPAP durante a noite e recebe medidas preventivas no acompanhamento pós-operatório.
Na segunda-feira (29), o ex-presidente já havia passado por um procedimento cirúrgico para tentar interromper as crises de soluços, que durou pouco mais de uma hora. Na ocasião, foi realizado o bloqueio do nervo frênico esquerdo, intervenção que visa conter os movimentos do músculo do diafragma.
No sábado (27), Bolsonaro havia sido submetido ao bloqueio anestésico do nervo frênico direito.
O ex-presidente está internado desde o último dia 24, quando foi transferido da Superintendência da PF (Polícia Federal) para o Hospital DF Star, no Dia de Natal, ele passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral.
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O professor, escritor, cientista político e sociólogo Antônio Lavareda será o entrevistado do último podcast do ano Direto de Brasília, hoje. O programa é uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, com transmissão para 165 emissoras no Nordeste.
Lavareda é pioneiro no Brasil nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica, mestre em Ciência Política e em Sociologia. É também um dos consultores mais bem-sucedidos em campanhas eleitorais no País, craque em pesquisas e análises de cenários eleitorais nacionais e internacionais.
É também advogado, jornalista, mestre em sociologia e doutor em ciência política, senior fellow do CEBRI, conselheiro do PNUD da ONU, coordenador do Observatório Febraban, conselheiro do COPS da Associação Comercial de São Paulo, diretor Geral do Barômetro da Lusofonia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, presidente do conselho científico do IPESPE, presidente de honra da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e comentarista eleitoral da CNN.
O podcast tem a participação dos jornalistas José Maria Trindade, da Jovem Pan Brasília; Marcelo Tognozzi, do Poder360; Rudolfo Lago, do Correio da Manhã; Betânia Santana, da Folha de Pernambuco; Heron Cid, do site MaisPB; Arnaldo Santos, da revista Mais Nordeste, de Fortaleza; Felipe Klisma, da Rede de Rádio ANC, do Ceará; Orlando Pontes, do jornal Brasília Capital, e Ângelo Girotto, do jornal O Potengy, do Rio Grande do Norte.
Na pauta, a prisão de Bolsonaro, os escândalos do INSS e do Banco Master, o Governo Lula, as pesquisas de intenção de voto para presidente, o golpe no orçamento da União dado pelo Congresso, através das emendas e do inflado fundo eleitoral, além de outras cositas mais, como a iniciativa do senador Alessandro Vieira de colher assinaturas para investigar o contrato do banco Master com a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que a possível candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à Presidência da República em 2026 é, segundo ele, a que reúne melhores condições no campo político fora da polarização entre petismo e bolsonarismo. A declaração ocorre após entrevista de Leite à BBC News Brasil, na qual o governador criticou o protagonismo recorrente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais e avaliou que a ausência de renovação de lideranças é prejudicial à democracia.
Segundo Roberto Freire, o Cidadania trabalha para consolidar o nome de Eduardo Leite como alternativa viável para a disputa presidencial, inclusive avaliando caminhos partidários caso o PSD não viabilize sua candidatura. “Precisamos deixar claro que a candidatura de Eduardo Leite é a que mais chance tem, por ser independente e não pertencer a nenhuma das facções políticas, nem lulopetista nem bolsonarista. Se não puder ser candidato pelo seu atual partido, pode vir a ser por uma federação constituída para garantir sua postulação presidencial, tudo de acordo com a legislação brasileira. Esta é a nossa atual tarefa: consolidar a candidatura de Eduardo Leite e se preparar para a campanha e a vitória”, afirmou Freire.
Primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul em quase cem anos, Eduardo Leite (PSD) não esconde que deseja concorrer à Presidência da República em 2026. Mas, para isso, ele depende de um aval ainda incerto do presidente de seu partido, Gilberto Kassab.
Se essa aposta não vingar, Leite pode disputar uma das duas vagas de senador pelo Rio Grande do Sul, que já são alvo de um duelo acirrado entre candidatos apoiados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). As informações são da BBC News Brasil.
Em entrevista ao veículo, Eduardo Leite criticou Lula por não reciclar suas lideranças e por, segundo ele, praticar algo que chama de “política do messianismo”.
Leia mais“O líder precisa saber entrar, fazer sua parte, formar novas lideranças e dar espaço para que outros assumam esse protagonismo sob pena de você incentivar essa política do messianismo, do salvador da pátria, de que só alguém presta”, afirmou.
“Isso está sempre muito presente na fala do presidente Lula. Talvez Jesus Cristo tenha sido tão bom quanto ele, mas que mais não foi. É quase que isso que chega a ser dito”, acrescenta.
Segundo Leite, o brasileiro não conhece eleição sem Lula no Brasil. Ele lembra que a eleição de 2026 será a sétima disputada pelo líder petista, caso sua candidatura à reeleição se confirme.
Com exceção de 2018, quando estava preso, e das duas eleições de Dilma (2010 e 2014), Lula disputou todas as outras eleições presidenciais desde 1989.
“Praticamente dá para dizer que a gente não conhece eleição sem Lula. É muito ruim para a democracia que um campo político fique completamente capturado por uma figura e não saiba sequer se reciclar nas suas lideranças. A alternância de poder é importante”.
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Por Alex Fonseca – Blog da Folha
O senador Fernando Dueire (MDB) afirmou, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, que pretende continuar no partido para disputar a reeleição. A declaração foi dada nesta terça-feira (30).
O parlamentar relembrou que o atual mandato foi conquistado pelo ex-senador Jarbas Vasconcelos, de quem foi suplente, pela legenda. Justificou, ainda, que a decisão é pautada pela história do partido.
Leia mais“Esse mandato foi conquistado por Jarbas no MDB. (…) Eu pretendo fazer com que a gente tenha condição de continuar no partido”, declarou.
Dentro do MDB estadual, ainda há imbróglios. O presidente da sigla em Pernambuco, Raul Henry, apoiará a candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), enquanto Dueire é alinhado à governadora Raquel Lyra (PSD).
Na legenda, houve, ainda, impasses com a Justiça. Em outubro, uma decisão judicial havia suspendido a reeleição de Raul Henry, e em dezembro, a medida foi revertida chancelando a escolha dele.
Raquel Lyra
Dueire afirmou que o apoio dele à chefe do Executivo estadual “está mais definido” e justificou que o alinhamento com a governadora é motivado pelas obras executadas pelo governo e que, segundo ele, têm mudado o cotidiano da população. Mencionou, ainda, que tem uma identificação com o estilo de trabalho de Raquel.
“Quando olho o trabalho que ela vem fazendo, eu me identifico com o trabalho dela. (…) O que me motiva são as provas testemunhais”, explicou.
Palanque
O senador também criticou o que classificou de “antecipação” do processo eleitoral e defendeu que, na montagem dos palanques, o senador é a “última peça do quebra-cabeça”. Dueire também alfinetou os adversários, dizendo que “muitos dos que anteciparam não estarão no jogo”.
“Se a gente fizer uma retrospectiva dos anos passados, há a clareza de que o senador é a última peça que se encaixa dentro palanque majoritário”, disse.
Lula
Ao comentar a relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a governadora Raquel Lyra, Dueire elogiou a postura do presidente, afirmando que o estado sempre recebeu grandes volumes de recursos.
“Tem uma coisa que é indiscutível: o compromisso dele (Lula) com Pernambuco”, disse, acrescentando que o presidente “não tinha a menor vergonha de despejar dinheiro em Pernambuco”.
O congressista lembrou que a chefe do Executivo estadual tem elogiado o presidente e agradecido pelo cuidado com o estado. Durante a entrevista, Dueire foi questionado se a governadora poderia “fazer o L” (em referência a um possível apoio à reeleição de Lula) e, em um tom de brincadeira, o senador respondeu que esse eventual apoio ou não é “problema” de Raquel.
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O Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) encerrou 2025 com atuação ampliada em todo o estado, somando mais de 20 mil ações de fiscalização em consultórios públicos e privados, clínicas e estabelecimentos de estética. Ao longo do ano, o Conselho esteve presente em 184 municípios, com foco no cumprimento das normas sanitárias, no combate ao exercício ilegal da Odontologia e na orientação sobre o piso salarial da categoria. As ações incluíram interdições por condições insalubres e operações conjuntas com a Polícia Civil, o Ministério Público e a Vigilância Sanitária. “O Conselho avançou de forma concreta em todo o estado, fortalecendo a defesa da categoria e a proteção da sociedade”, afirmou o presidente do CRO-PE, Eduardo Vasconcelos.
Outro destaque de 2025 foi a atuação institucional que resultou na aprovação da lei que institui a Política Estadual de Saúde Bucal, garantindo orçamento próprio para a Odontologia em Pernambuco a partir de 2026, após audiência pública realizada na Assembleia Legislativa. No período, o CRO-PE também ampliou ações de qualificação profissional e iniciativas sociais, com a capacitação de mais de 4 mil profissionais pelo programa CRO-PE na Estrada e a distribuição de 10.500 kits de higiene bucal. A inauguração da nova sede do Conselho e da Delegacia Regional de Petrolina marcou a expansão da estrutura administrativa e o reforço da presença institucional no interior do estado.
O governo federal liberou cerca de R$ 1,8 bilhão em emendas parlamentares ao longo da última semana, num esforço concentrado para acelerar a execução orçamentária na reta final de 2025 e conter a pressão do Congresso. Com o avanço, o total desembolsado no ano chegou a R$ 31,01 bilhões, segundo dados atualizados do Orçamento, embora uma parcela significativa dos recursos permaneça pendente de pagamento a poucos dias do encerramento do exercício.
A movimentação envolve uma força-tarefa coordenada pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI), em articulação com o Tesouro Nacional e ministérios responsáveis pela execução das despesas, com o objetivo de acelerar empenhos, liquidações e pagamentos antes do dia 31 de dezembro. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisAté a última semana de trabalho do legislativo, R$ 29,2 bilhões haviam sido efetivamente pagos em emendas parlamentares. Apesar do avanço, os números indicam que permanece uma diferença significativa entre os valores comprometidos e os efetivamente pagos. Do total de R$ 48,49 bilhões em emendas previstas para 2025, R$ 45,26 bilhões já foram empenhados, o que corresponde a aproximadamente 93% do montante autorizado. Na etapa seguinte, R$ 31,25 bilhões foram liquidados, enquanto R$ 31,01 bilhões chegaram à fase final de pagamento.
Na prática, cerca de R$ 17 bilhões seguem sem pagamento até o momento, mesmo após o avanço registrado nas últimas semanas. Esses recursos permanecem empenhados ou liquidados, mas ainda não desembolsados, o que mantém a possibilidade de inscrição como restos a pagar para os próximos exercícios.
A execução das emendas em 2025 ocorre em um contexto marcado por mudanças nos procedimentos. O Orçamento foi sancionado apenas em abril, concentrando etapas administrativas no segundo semestre. Além disso, passaram a valer novas regras para apresentação, indicação e execução das emendas, aprovadas pelo Congresso após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que estabeleceram exigências adicionais de transparência e rastreabilidade.
Essas mudanças ampliaram o número de etapas formais necessárias para a liberação dos recursos, incluindo ajustes em planos de trabalho, conferência de documentação e verificação do cumprimento das novas exigências legais. O governo tem apontado essas alterações como parte do contexto que influencia o ritmo da execução ao longo do ano.
Os dados também mostram diferenças na execução conforme o tipo de emenda. As emendas individuais, de execução obrigatória, concentram a maior parte dos valores pagos até agora, com R$ 19,7 bilhões desembolsados, considerando indicações de deputados e senadores. As emendas de bancada estadual somam R$ 6,02 bilhões pagos. Já as emendas de comissão, que não têm execução obrigatória, registram R$ 5,29 bilhões em pagamentos, considerando Câmara e Senado.
O PL lidera entre os partidos com R$ 3,35 bilhões pagos, seguido por PSD (R$ 2,25 bilhões), PT (R$ 2,25 bilhões) e União Brasil (R$ 2,24 bilhões). Em seguida aparecem MDB, com R$ 2,10 bilhões, PP, com R$ 1,87 bilhão, e Republicanos, que somam R$ 1,45 bilhão em pagamentos efetivos.
Parlamentares de diferentes partidos têm acompanhado de perto o andamento da execução orçamentária, especialmente neste período final do ano, quando tradicionalmente há aceleração dos desembolsos. O tema foi citado em discussões no Congresso ao longo de dezembro, em meio à análise de projetos de interesse do governo e à avaliação do ritmo de liberação das emendas.
No Planalto, a SRI segue responsável pela interlocução com deputados e senadores e pelo envio dos ofícios finais ao Tesouro Nacional após a regularização da documentação nos ministérios setoriais. O foco da equipe técnica permanece na conclusão das etapas necessárias para viabilizar o maior número possível de pagamentos ainda dentro de 2025.
Nos últimos anos, as emendas parlamentares passaram a ocupar uma fatia cada vez mais relevante do Orçamento da União, tanto em volume financeiro quanto em peso político. O crescimento desse instrumento foi acompanhado por mudanças legislativas que tornaram obrigatória a execução de parte significativa dos recursos indicados por deputados e senadores, especialmente no caso das emendas individuais e de bancada estadual. Esse processo alterou a dinâmica da execução orçamentária e ampliou a centralidade das emendas na relação entre Executivo e Legislativo.
Paralelamente, o avanço do valor destinado às emendas levou a uma intensificação do controle institucional sobre esses recursos. Decisões recentes do Supremo Tribunal Federal estabeleceram parâmetros mais rígidos para a execução, com exigências de transparência, identificação de beneficiários e rastreabilidade dos gastos. Em resposta, o Congresso aprovou resoluções para adaptar os procedimentos internos e atender às determinações do Judiciário, o que resultou em um novo fluxo administrativo para a liberação dos recursos, em vigor ao longo de 2025.
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Por Betânia Santana – Blog da Folha
Em nota divulgada por volta das 11h desta terça-feira, o deputado Diogo Moraes, líder da bancada do PSDB na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) reclamou que a Casa soube pela imprensa da possibilidade de convocação extraordinária da Casa.
“O ano termina como começou: com mais um episódio de desrespeito do Executivo com a Assembleia Legislativa de Pernambuco. A convocação extraordinária solicitada pela governadora do estado foi informada à Casa pela imprensa”, contestou.
Até o fim da manhã desta terça (30), o documento não havia sido protocolado na Alepe, segundo o parlamentar.
Leia mais“Ao mesmo tempo, desde segunda-feira (29), profissionais de imprensa do estado estão de posse do documento, numa flagrante desconsideração aos parlamentares que integram a Casa de Joaquim Nabuco”.
Urgência
A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSD), vai convocar a Assembleia Legislativa em caráter de urgência para pedir autorização e contratar operações de crédito de até R$ 2,5 bilhões, junto ao Banco do Brasil, e de até R$ 2,7 bilhões, junto à Caixa Econômica.
Não se trata de novos empréstimos, mas de reestruturar o perfil de dívidas contraídas nesta gestão e em outras. A proposta é prolongar o prazo de pagamento e reduzir os juros e outras taxas. O processo consolida empréstimos anteriores em uma única dívida.
Recesso
A Assembleia, que está em recesso desde o dia 23 e só retornaria em fevereiro, terá 72 horas para votar a proposta de extraordinária, a partir do momento em que o documento for protocolado. Para autorizar a convocação são necessários, no mínima, dez votos..
A governadora também incluiu para análise alterações em pontos da LOA: o que estima receita e fixa despesa, e o que altera a Lei nº 19.123 autorizando o repasse de recursos pelo Tribunal de Justiça ao Poder Executivo. A matéria precisa de, pelo menos, 25 votos.
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