Às vésperas do 1º turno das Eleições Municipais de 2024, eleitores se preparam para ir às urnas neste domingo (6) para eleger candidatas e candidatos aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em 5.569 municípios do Brasil. No dia do pleito, é necessário atenção ao que pode e o que não pode ser feito por eleitoras e eleitores, candidatas e candidatos, partidos, federações e coligações.
Tudo o que é permitido e vedado na propaganda eleitoral consta da Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) n° 23.610/2019.
É permitida a manifestação da preferência do eleitor por candidata ou candidato, partido, coligação ou federação. A manifestação deve ser individual e silenciosa.
É autorizado o uso de:
✔ bandeiras;
✔ broches;
✔ dísticos;
✔ adesivos;
✔ camisetas; e
✔ “cola” (lembrete) com os números dos candidatos escolhidos na cabine de votação.
Além disso, nos crachás dos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, só podem constar o nome e a sigla do partido político ou da coligação a que sirvam, sendo vedada a padronização do vestuário.
O que não pode:
❌ o uso de alto-falantes e amplificadores de som;
❌ a promoção de comício ou carreata;
❌ a arregimentação de eleitora e eleitor;
❌ a propaganda de boca de urna;
❌ a aglomeração de pessoas com roupas ou instrumentos de propaganda que identifiquem partido, coligação ou federação;
❌ a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partido político ou de candidata ou candidato; e
❌ a publicação de novos conteúdos ou seu impulsionamento, podendo ser mantidos em funcionamento aplicativos e conteúdos que já tenham sido publicados anteriormente.
Como denunciar
Denúncias de propaganda irregular, inclusive na internet, podem ser feitas pelo aplicativo Pardal, desenvolvido pela Justiça Eleitoral, ou encaminhadas ao Ministério Público Eleitoral.
Notícias falsas passíveis de causar danos ao equilíbrio ou à integridade das eleições e ao processo eleitoral podem ser denunciadas por cidadãs e cidadãos por meio do Sistema de Alertas de Desinformação Eleitoral (Siade).
Além disso, no dia da votação, os juízes eleitorais e os presidentes de seção, no exercício do poder de polícia, podem tomar as providências necessárias para cessar qualquer irregularidade e inibir práticas ilegais de eleitoras e eleitores, candidatas e candidatos.
“Ninguém melhor que Flávio para defender o legado de Jair Messias Bolsonaro”, aponta Rogério Marinho
Por Larissa Rodrigues – repórter do blog
Líder da oposição no Senado e pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo PL, Rogério Marinho defende a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República, em 2026, como a única a representar o legado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e preso por tentativa de golpe de Estado.
Para Marinho, embora o primeiro sentimento de parte dos aliados tenha sido de perplexidade, após o anúncio de Flávio, com o tempo as pessoas estão entendendo que a candidatura do filho mais velho do ex-presidente é viável. O senador Rogério Marinho foi o entrevistado de ontem (23) do podcast Direto de Brasília, comandado pelo titular deste blog em parceria com a Folha de Pernambuco.
“O tempo passou e as pessoas estão entendendo que essa candidatura defende um legado, uma forma de se encarar o país, de ter uma visão de mundo diferenciada. Ninguém melhor que Flávio Bolsonaro para defender o que foi construído pelo presidente Jair Messias Bolsonaro ao longo de quatro anos como presidente da República”, ressaltou Marinho.
Entre os feitos de Jair Bolsonaro e que podem ser levados adiante pelo filho, o senador destacou que o ex-presidente se comunicava diretamente com a população, sem intermediários, e que, no exercício do mandato, disse Marinho, ele impediu o aparelhamento da máquina pública e profissionalizou a gestão.
Para Rogério Marinho, durante a gestão Bolsonaro o Estado servia à sociedade, diferentemente da administração do PT. Na opinião do senador, o ex-presidente deu exemplo na maneira como se comportou nas viagens pelo país, hospedando-se em quartéis e tendo critério na organização de recursos públicos. O filho mais velho representa essa visão de mundo.
“O Flávio é uma pessoa jovem, que tem espírito público, é até mais moderado, mais ponderado do que o pai, porque tem uma vivência política um pouco maior, que tem toda capacidade de fazer um grande governo, como fará, sem dúvida nenhuma, uma grande campanha eleitoral, defendendo essa visão de mundo que nos une a todos, que é o respeito à família, à propriedade, à vida e, sobretudo, a visão de um Estado onde a proficiência, o equilíbrio e o mérito sejam levados em consideração”, defendeu Rogério Marinho.
Questionado se a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro atrapalha os planos da direita de lançar um nome, beneficiando apenas a família do ex-presidente, porque mantém o nome de Bolsonaro em evidência, Rogério Marinho enfatizou que “a direita brasileira tem um candidato, que é Flávio Bolsonaro”, porque foi indicado pelo “maior líder da direita brasileira”.
“As pesquisas publicadas após a sua apresentação como candidato já demonstram a sua viabilidade, a sua consistência e o fato de que ele é um candidato viável e que vai dar muito trabalho àqueles que pensam diferente. Em 2027, teremos um novo presidente da República, que será Bolsonaro. Não Jair Messias, infelizmente, mas Flávio Bolsonaro”, cravou Marinho.
Sentimentos unificados – Para o senador Rogério Marinho, Jair Bolsonaro unificou sentimentos presentes na sociedade brasileira, mas que não tinham uma voz que os representasse. “Os sentimentos de respeito à família, de amor ao Brasil, de intolerância com a corrupção, de combate intransigente ao crime organizado, de não aceitar a glamorização de bandidos e de proteger valores essenciais à nossa sociedade sempre existiram. Só que foi Bolsonaro quem teve essa palavra de ordem que uniu as pessoas”, destacou o senador. Por essa razão, disse, é que o ex-presidente pode ser considerado o maior líder da direita brasileira, com legitimidade para indicar o filho mais velho às eleições pelo grupo.
Um mês de prisão – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completou um mês preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, na última segunda-feira (22). Ele foi preso preventivamente em 22 de novembro, a pedido da PF, após tentar danificar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. O pedido foi atendido pelo ministro Alexandre de Moraes, que entendeu existir risco de fuga. Em 25 de novembro, a prisão preventiva virou definitiva. Com o trânsito em julgado na ação penal sobre a tentativa de golpe, Bolsonaro começou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses.
Sem saidinha de Natal – O ex-presidente Jair Bolsonaro não terá direito a sair da cadeia para passar as festividades de Natal com a família, porque ele cumpre a pena em regime fechado. Em maio de 2024, o Congresso Nacional decidiu extinguir as saídas temporárias de presos em datas comemorativas. A proposta havia sido vetada pelo presidente Lula (PT), mas o veto foi derrubado por senadores e deputados. Flávio Bolsonaro (PL) foi o relator do projeto no Senado. Na internet, usuários das redes costumam associar a situação do ex-presidente neste Natal a essa mudança na Lei de Execuções Penais. Porém, as saídas temporárias só beneficiavam presos do regime semiaberto.
Mas vai para o hospital – Porém, como o quadro de saúde do ex-presidente é frágil, o ministro Alexandre de Moraes autorizou, ontem (23), que Jair Bolsonaro seja internado e passe por uma cirurgia nesta quinta-feira (25) para tratar uma hérnia inguinal. O ex-presidente será internado hoje (24) para iniciar os procedimentos pré-operatórios e a cirurgia será amanhã. O procedimento de Bolsonaro deve tratar a hérnia inguinal e as crises de soluço. Segundo médicos da PF, trata-se de uma cirurgia eletiva, ou seja, não é de urgência, mas é importante para evitar o agravamento da situação. As informações são do g1.
Voto evangélico – De olho no voto evangélico, o presidente Lula (PT) assinou decreto, ontem (23), que reconhece a música gospel como manifestação cultural. A medida é claramente um gesto de aproximação com o segmento evangélico. A cerimônia contou com a participação do presidente da Câmara, Hugo Motta (RP-PB), parlamentares evangélicos, como a senadora Eliziane Gama (PSB), o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), além de cantores de música gospel. As informações são do jornal O GLOBO. Lula afirmou que o “ato é simples”, mas tem “força simbólica” e é um “importante gesto de acolhimento e respeito” ao povo evangélico brasileiro.
CURTAS
Gabriel Porto a todo vapor 1 – A pré-candidatura de Gabriel Porto (PSDB) a deputado federal recebeu, ontem (23), apoio da oposição de Lagoa dos Gatos, no Agreste. Por meio da articulação de Boró, empresário e líder dos Boca Preta, histórico grupo político do município, os oposicionistas decidiram fechar com o projeto do pré-candidato tucano e filho de Álvaro Porto (PSDB) para 2026.
Gabriel Porto a todo vapor 2 – Estarão no palanque de Gabriel o ex-vice-prefeito Dr. Marcelo; o vereador Netto de Boró; os ex-vereadores Dudé, Zé de Boró, Badaró do Gesso, Carlinho de Catucá e Márcio Freire, ex-presidente da Câmara de Vereadores. Também anunciaram apoio os líderes políticos Zefinha do Sindicato, Júnior de Reinaldo, Carlos Cézar, Cido de Elizeu, Aldenora de Boró e Lucas do Cocão. O anúncio aconteceu na confraternização dos Boca Preta.
Conselho de Saúde da Federação UP – O médico oncologista Dr. Tarcísio Reis vai comandar o novo Conselho de Saúde da Federação União Progressista (UP) em Pernambuco. A definição ocorreu durante reunião com o deputado federal e presidente estadual da federação, Eduardo da Fonte (PP/UP), na última segunda-feira (22), na sede da sigla, no Recife.
Perguntar não ofende: Lula vai, enfim, conseguir conquistar o eleitorado evangélico?
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou a cirurgia de Jair Bolsonaro (PL) estabelece uma série de regras para a internação e a segurança do ex-presidente durante o período do procedimento cirúrgico.
Bolsonaro será internado na quarta-feira (24) para exames preparatórios no hospital DF Star, em Brasília, e será submetido à cirurgia de hérnia inguinal bilateral na quinta-feira (25). As informações são da CNN.
De acordo com a determinação, o ex-presidente será transportado pela PF (Polícia Federal) de forma discreta, com desembarque pelas garagens do hospital. Moraes não definiu um horário para a internação.
A PF deverá entrar previamente em contato com o diretor da unidade, Allison Bruno Barcelos Borges, para combinar os termos e as condições da estadia.
O deslocamento deve ser rápido. A Superintendência da Polícia Federal, local onde Bolsonaro está preso, fica a cerca de 2,5 km do hospital, uma viagem de menos de dez minutos de carro.
Conforme mostrou a CNN Brasil, a equipe médica estima ao menos uma semana de internação após a cirurgia. Durante toda a estadia, a Polícia Federal será responsável pela vigilância completa do ex-presidente e pela segurança do hospital, mantendo equipes de prontidão.
A decisão determina fiscalização 24 horas por dia, com no mínimo dois policiais federais posicionados na porta do quarto, além de outras equipes dentro e fora da unidade, conforme avaliação da corporação.
Moraes também proibiu o ingresso no quarto hospitalar de computadores, telefones celulares e quaisquer dispositivos eletrônicos, com exceção dos equipamentos médicos, cabendo à PF assegurar o cumprimento da restrição.
O ministro autorizou que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) acompanhe o ex-presidente durante toda a internação. As demais visitas só poderão ocorrer mediante prévia autorização judicial, o que inclui os filhos de Bolsonaro.
A defesa informou ao STF nesta terça-feira (23) o nome e cargo dos médicos que participarão da cirurgia. Veja abaixo:
Dr. Wallace Stwart Carvalho Padilha — clínico geral
Dr. Allisson Bruno Barcelos Borges — diretor-geral do Hospital DF Star
Durante a entrega da Ponte Giratória, que liga o Bairro do Recife ao Bairro de São José, na noite desta terça-feira (23), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), comentou a vantagem nas pesquisas de intenção de voto para o Governo do Estado, em 2026.
O gestor ainda não oficializou que será candidato, mas sempre figura nos levantamentos com aproximadamente trinta pontos a mais do que a governadora Raquel Lyra (PSD), que buscará a reeleição.
João Campos deu entrevista coletiva na Ponte Giratória por cerca de dez minutos e disse que ‘o povo é generoso’ ao declarar intenção de voto no projeto dele.
“Eu fico feliz pelo reconhecimento, porque eu estou fazendo o dever de casa. Vocês me acompanham, eu tô aqui no Recife trabalhando, cuidando, inaugurando obra, começando outras. E quando eu vejo um reconhecimento das pessoas, eu acho que isso passa confiança, credibilidade. E isso deixa a gente muito feliz. Então, eu queria agradecer a generosidade do povo. Eu acho que o povo é muito generoso, o povo é atencioso, o povo sabe o que quer. E eu fico muito feliz com esses resultados”, declarou o prefeito.
Há duas semanas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-SP) teve seu nome lançado como pré-candidato à Presidência da República, apoiado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre prisão na Superintendência da Polícia Federal. Mesmo com muitas ressalvas, o nome do parlamentar foi defendido a unhas e dentes pelo líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), que classifica o colega parlamentar como “defensor de um legado”.
“Quando o nome dele foi lançado, o primeiro sentimento de parte da classe política foi de certa perplexidade. Ocorre que o tempo passou e as pessoas estão entendendo que essa candidatura de fato defende um legado, uma forma de se encarar o país, de se ter uma visão de mundo diferenciada. Ninguém melhor do que Flávio Bolsonaro para defender o que foi construído pelo presidente Jair Messias Bolsonaro ao longo de quatro anos. Flávio é uma pessoa jovem, que tem espírito público, alguém inclusive até mais moderado do que o pai, e que tem toda a possibilidade e capacidade de fazer um grande governo, defendendo essa visão de mundo que une a todos nós, que é respeito à família, à propriedade, à vida e sobretudo a visão de um Estado onde a proficiência, o equilíbrio e o mérito sejam levados em consideração”, afirmou Marinho, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro.
O senador ressaltou que a pré-candidatura de Flávio não atrapalharia as pretensões da centro-direita, ao contrário do que vem sendo colocado por atores e analistas políticos. “É importante que a discussão política seja absolutamente cristalina, aberta e franca. A direita tem candidato, que é o Flávio Bolsonaro, que representa a defesa desse legado. A centro-direita, todos sabem, é que normalmente dá governabilidade a quem ganha. Vários partidos estão hoje desembarcando do governo, mas fizeram parte desse governo, com ministros, com indicações, com cargos. Nós somos a direita que fez oposição a este governo. Bolsonaro é maior do que todos nós, foi ele quem deu essa palavra de ordem que uniu essas pessoas, que fez com que boa parte da população brasileira pudesse ter voz e representatividade. É evidente que o maior líder da direita brasileira é o presidente Bolsonaro. E na hora que ele aponta um caminho, não o faz de forma intempestiva. E as pesquisas publicadas após a apresentação de Flávio como candidato já demonstram sua viabilidade, consistência e o fato de que ele é um candidato viável, efetivo e que vai certamente dar muito trabalho àqueles que pensam de forma diferente, e em 2027 nós teremos um novo presidente da República que será Bolsonaro. Não Jair Messias, infelizmente, mas Flávio Bolsonaro”, completou.
Mesmo com a força alegada para seu campo político da direita, Marinho reconhece que nenhum presidente pode governar sem o chamado centrão. “Nesse momento não. Eles têm um número de deputados que é praticamente 60% dos representantes que temos hoje no Parlamento brasileiro, tanto na Câmara como no Senado. Então é evidente que a governabilidade determina que se procure representantes de partidos do centro ou da centro-direita, para que possam dar a condição de que as ações executivas tenham materialidade. O PT buscou a relação com o centro e com a centro-direita. Agora, cada vez mais há uma identificação do eleitor brasileiro com aqueles que representam a sua forma de visão de mundo, de país, de economia. Não é por acaso que todas as pesquisas de opinião mostram que PL e PT são os dois partidos que realmente têm ressonância e significado junto à sociedade. São os dois polos. O PL representa a direita com muita propriedade, já tem hoje quase 100 deputados federais entre os 513, e esperamos subir para 120 ou 150. Temos hoje 15 senadores, dos quais seis vão disputar a reeleição, e esperamos ter entre 25 e 30 senadores. E gradativamente esse tamanho partidário, com partidos que convergem conosco, vai nos dar o conforto para executar as políticas que serão implementadas em função do que for discutido durante o processo eleitoral”, finalizou o senador do PL.
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), inaugurou a Ponte Giratória da capital, que liga o Bairro do Recife ao Bairro de São José, na noite desta terça-feira (23).
A ponte estava em obras há mais de dois anos e o gestor estava sendo cobrado pela oposição pela demora na entrega. Mas explicou que, no decorrer das obras, foram surgindo outras necessidades para deixar a ponte estável.
Segundo a prefeitura, a entrega marca a requalificação de um dos principais equipamentos históricos e viários do Centro do Recife, ampliando a segurança e a mobilidade para motoristas, pedestres e ciclistas.
Entre as autoridades que acompanharam a entrega, estava o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), em mais uma demonstração pública da aliança política entre João e o grupo político de Porto.
O que disse João Campos
“Eu prometi que ia inaugurar a ponte antes do Natal, sei que algumas pessoas duvidaram, até torceram contra, mas hoje a promessa está realizada. Lembrando que a gente está falando de uma recuperação estrutural extremamente desafiadora. Se não tivesse sido feita essa obra, a ponte teria caído, literalmente caído”, afirmou João Campos.
Histórico
De acordo com o prefeito, a Ponte Giratória estava em processo de requalificação. “Em 2018, a cidade do Recife fez um protocolo de vistoria de suas pontes. Em 2019, os projetos começaram a ser realizados, definidos por critérios técnicos de todas as pontes. Qual é a que tem um nível mais crítico? Aquela que está numa situação de maior instabilidade. E dentro desse roteiro, anualmente, tem uma ou duas pontes que a prefeitura faz a requalificação. Obras que custam R$ 10 milhões, R$ 15 milhões. A gente conseguiu começar essa obra em 2022”, destacou.
Problemas estruturais
“Durante a execução da obra, no último trecho de execução, faltando 15% para completar, ao se quebrar o concreto, identificou-se que as cordoalhas estavam rompidas, são proteções feitas na década de 70”, ressaltou João. Essa falha atrasou a entrega da obra.
Passadas as festas de fim de ano, o clima em Brasília deve seguir em ebulição já no início de 2026. É o que promete o líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), que revelou estar colhendo assinaturas para abrir mais uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). O alvo desta vez é a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, em especial o ministro Sidônio Palmeira, um dos homens fortes do governo Lula (PT).
“Nós estamos vivendo um momento de narrativas cada vez mais fortes. E tem uma narrativa que é impulsionada e turbinada por recursos públicos, que têm sido injetados nas redes de comunicação, nas redes sociais dos grandes jornais do país, e isso inclusive vem sendo denunciado”, revelou Marinho, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
“Estamos recolhendo assinaturas para fazer uma CPMI da Secretaria de Comunicação do governo federal. Inclusive, há denúncias de se pagar influenciadores e pessoas da mídia para impulsionar não apenas propaganda positiva para o governo, mas também depreciar, detratar e desqualificar opositores do governo. O próprio Sidônio está sendo acusado porque sete ou oito empresas que ganharam licitação no Ministério das Comunicações, essa carteira são geridas por um ex-sócio dele. É muita coincidência, né?”, disparou o líder da oposição no Senado.
Aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o projeto de lei da dosimetria não agradou a base bolsonarista, segundo o senador e ex-ministro Rogério Marinho (PL-RN). O parlamentar afirmou, em entrevista ao podcast Direto de Brasília, que o texto não era o que defendia o grupo, que sempre pregou anistia ampla, geral e irrestrita. Mesmo assim, existe a promessa de que seja vetado pelo presidente Lula (PT).
“Não é o projeto dos nossos sonhos, é o possível diante da situação. Colocamos que era necessário limitar os efeitos da lei aos eventos do 30 de outubro de 2022 a 8 de janeiro de 2023, uma vez que anistia é uma situação muito específica, ela acontece não como uma rotina ou fato recorrente, mas como um fato extraordinário. Então uma emenda de redação poderia nos ajudar a circunscrever esse tema e permitir que pudéssemos virar essa página. Seria a única mudança possível dadas as atuais circunstâncias”, lamentou Marinho.
Apesar da pressão popular ao longo desses anos, que a oposição tentou capitanear, a anistia não encontrou respaldo no Congresso Nacional para avançar, o que fez o grupo ter que diminuir as penas dos condenados pelos atos antidemocráticos, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O projeto não é o que queríamos, nós defendemos desde o início uma anistia ampla, geral e irrestrita, mas infelizmente a correlação de forças dentro do Parlamento não ajudou. Nós não tivemos a condição de pautar o projeto da anistia, mas conseguimos o possível, que foi a diminuição de penas. Vamos trabalhar muito para que os condenados possam voltar para casa, e esperamos que haja bom senso e, sobretudo, um entendimento para virar essa página e que possamos discutir assuntos importantes”, colocou.
Mesmo preso, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deverá ser uma das vozes mais influentes da eleição do ano que vem. Esse é o pensamento do ex-ministro e atual líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, apresentado por este blogueiro, o liberal criticou a estratégia da esquerda de celebrarem a prisão do ex-mandatário, afirmando que “ninguém mata uma ideia”.
“Bolsonaro está preso, é verdade. Injustamente, sendo perseguido e censurado. Mas o que eles (esquerda) não entenderam é que ninguém mata uma ideia, ninguém aprisiona um sentimento. É isso que Bolsonaro representa, cada vez mais forte. Desconheço pesquisa que mostre que partidos de centro estão melhor posicionados. Todas as pesquisas mostram que só tem dois partidos no Brasil, um é o Partido das Trevas, que é o PT, e o outro é o Partido da Luz, que é o PL. São os dois maiores partidos do Brasil, a anos-luz dos outros partidos. São duas visões diferentes do mundo e nós vamos ter a oportunidade novamente, a partir de 2026, colocar isso à prova. Não tenho dúvida nenhuma que vamos governar de novo o país”, afirmou Rogério Marinho.
Segundo o senador, a influência de Bolsonaro no PL e na direita pode ser medida comparando as eleições municipais de 2020 com as de 2024, pelo crescimento que a sigla obteve. “O que Bolsonaro fez em três anos e meio foi o que o PT construiu em 40 anos. O que o PT propõe é ruim para a sociedade brasileira, é danoso, é uma visão equivocada, mas é um partido político. E o PL hoje é o maior partido do Brasil graças a Jair Messias Bolsonaro. Em 2020, o PL era o 11º partido do Brasil em votos de legenda para vereador. Em 2024 passou para o primeiro lugar. Em 2020, o PL foi o 9º partido em votos para prefeito no Brasil, em 2024 foi o primeiro, saindo de 3,5 milhões para mais de 16 milhões, e olhe que não competiu em São Paulo. Em 2020, o PL só tinha uma única cidade com mais de 200 mil eleitores, e agora governa 16 cidades entre os maiores eleitorados, e em outras 29 cidades tem o vice-prefeito. Então é o maior partido do Brasil neste momento, com o maior eleitorado do Brasil”, elencou.
Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo PL e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
O pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte pelo PL e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, é o entrevistado do podcast ‘Direto de Brasília’ de hoje. O programa é uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, com transmissão para 165 emissoras no Nordeste.
Na pauta, o cenário nacional, a candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência da República, a proposta de anistia, agora transformada em dosimetria (redução de pena aos envolvidos na tentativa de golpe em janeiro de 23), e a própria candidatura de Marinho ao Governo potiguar.
Rogério é economista, além de ter sido secretário especial da Previdência, de 2019 a 2020, e ministro do Desenvolvimento Regional de 2020 a 2022, durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Anteriormente, foi deputado federal pelo Rio Grande do Norte e secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Norte no governo de Rosalba Ciarlini.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
Um levantamento realizado pelo Correio Braziliense com base nos dados da Câmara dos Deputados mostra que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), o ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) e líderes partidários gastaram, juntos, mais de R$ 2,8 milhões em cota para o exercício da atividade parlamentar ao longo de 2025. As despesas incluem gastos com passagens aéreas, divulgação da atividade parlamentar, combustíveis, locação de veículos, telefonia e manutenção de escritórios.
Entre os parlamentares analisados, o presidente da Câmara foi o que registrou o maior volume de despesas no ano, seguido pelos líderes do PL e do governo na Câmara. Ao todo, o chefe da mesa-diretora gastou R$ 527.752,69 em cota parlamentar ao longo de 2025. As informações são do Correio Braziliense.
O mês com maior despesa foi fevereiro, quando os gastos somaram R$ 56.995,89. Nesse período, o maior desembolso foi com divulgação da atividade parlamentar, que alcançou R$ 27.950, seguido por locação ou fretamento de veículos (R$ 12 mil) e combustíveis (R$ 9.392). As despesas com passagens aéreas chegaram a R$ 7.049,07.
Já o ex-presidente da Casa Legislativa, deputado Arthur Lira, teve despesas menores no acumulado do ano, totalizando R$ 301.908,38. O pico ocorreu em março, quando os gastos chegaram a R$ 96.903,38, valor próximo de R$ 100 mil. Nesse mês, as passagens aéreas concentraram quase toda a despesa, somando mais de R$ 91 mil, entre reembolsos e gastos via sistema da Câmara. Os demais custos incluíram combustíveis, telefonia e manutenção de escritório.
Panorama entre base e oposição
O Correio também fez um comparativo entre as lideranças da base do governo federal e da oposição que representa a ala bolsonarista no Parlamento. O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), por exemplo, registrou R$ 283.464,99 em despesas ao longo de 2025. O mês de maior gasto foi setembro, com R$ 41.652,70. As principais despesas nesse período foram passagens aéreas (R$ 21.466,42) e divulgação da atividade parlamentar (R$ 13 mil), além de gastos com manutenção de escritório e telefonia.
Já o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), gastou R$ 453.851,91 em cota parlamentar no ano de 2025, R$ 170.386,92 a mais que o líder da sigla petista. O mês de maior despesa foi maio, quando os gastos chegaram a R$ 55.948,64, cujo os principais custos foram com passagens aéreas (R$ 22.190,59), divulgação da atividade parlamentar (R$ 15 mil), locação de veículos (R$ 12,7 mil) e combustíveis.
No comparativo entre a liderança da oposição e do governo Lula na Casa, os maiores gastos mudam de lado, apesar de pouca diferença, com o líder do Executivo no Parlamento tendo um gasto anual que ultrapassou R$ 450 mil.
Ao todo, José Guimarães (PT-CE) gastou R$ 453.790,15 em cota parlamentar ao longo do ano. O mês de maior despesa foi julho, quando os gastos chegaram a R$ 61.473,25. Nesse período, os principais custos foram com passagens aéreas (R$ 26.803,88), manutenção de escritório (R$ 13.564,14) e divulgação da atividade parlamentar (R$ 12.396).
Já o líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), teve despesas totais de R$ 419.669,70 em 2025. O maior gasto mensal ocorreu em abril, com R$ 53.836,80. As despesas foram puxadas principalmente por passagens aéreas, que somaram R$ 27.240,37, além de manutenção de escritório, locação de veículos, combustíveis e divulgação da atividade parlamentar.
Cota parlamentar
A cota para o exercício da atividade parlamentar é um recurso público destinado a custear despesas relacionadas ao mandato, como transporte, comunicação, aluguel de veículos, manutenção de escritórios e divulgação das atividades do deputado. Os valores variam de acordo com o estado de origem do parlamentar e são divulgados mensalmente no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados.
Após cassar os mandatos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ), a Câmara dos Deputados oficializou, nesta terça-feira (23), a exoneração dos funcionários dos gabinetes dos dois ex-parlamentares.
Ao todo, foram nove exonerações no gabinete de Eduardo Bolsonaro e 12 no de Ramagem, publicadas no Diário Oficial da União. Todos os servidores de ambos os gabinetes estão exonerados desde o dia 18, data da cassação. As informações são do Metrópoles.
Pelo portal da Câmara, é possível verificar que não há mais funcionários vinculados ao gabinete de Eduardo Bolsonaro. Já Ramagem, mesmo após as exonerações, ainda mantém uma servidora ativa em seu gabinete.
No caso, permanece no gabinete Eduarda Rafaela de Lucena Nunes, que chegou a trabalhar na Secretaria de Relações Institucionais durante os últimos meses do governo de Jair Bolsonaro.
Na quinta-feira (18/12), a Câmara também cancelou os passaportes diplomáticos dos dois ex-deputados. Ramagem ainda ocupa um imóvel funcional da Casa, que deverá ser devolvido.