Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’, com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
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Do Poder360
Nenhum dos 109 mortos na megaoperação contra o CV (Comando Vermelho) identificados até ontem (1º) está na lista de 68 nomes denunciados à Justiça pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro). A denúncia apresentada pelo órgão foi usada como base para o planejamento da ação que deixou 121 mortos – sendo 4 policiais – e prendeu 113 pessoas na terça-feira (28).
O documento obtido pelo Poder360 reúne nomes da cúpula do CV e de diferentes níveis da estrutura criminosa. Os denunciados, no entanto, não aparecem na lista parcial de mortos. Até a tarde de sábado (1º), ainda havia 8 corpos a serem identificados. Eis a comparação das listas de mortos já identificados e dos denunciados pelo MP (clique aqui para ler).
Leia maisEm nota, o MP disse que ainda analisa os resultados da operação e que não tem o balanço de quantos dos denunciados foram presos ou mortos. Apesar de a denúncia ter sido usada para basear a operação, o procurador-geral do Estado, Antônio Moreira, declarou na quarta-feira (29) que o órgão não participou da execução nem do planejamento da ação.
Segundo o governo do Rio, não há mais corpos a serem contabilizados. Dos 109 mortos já identificados, 43 tinham mandados de prisão em aberto e 78 tinham “extenso histórico criminal”. Do total, 54 eram de outros Estados: 15 do Pará, 11 da Bahia, 9 do Amazonas, 7 de Goiás, 4 do Ceará, 4 do Espírito Santo, 2 da Paraíba, 1 do Mato Grosso e 1 de São Paulo.
Procurado pelo Poder360, o Governo do Rio de Janeiro afirmou que “os bandidos que entraram em confronto com as forças de segurança não eram necessariamente os alvos dos mandados da operação, mas portavam armas de guerra, enfrentando as equipes, oferecendo resistência e colocando em risco a vida dos agentes [policiais]“.
A nota enviada diz ainda que “quem não teve cumprimento de mandado, foi preso em flagrante ou morreu durante o confronto“.
Leia a íntegra do posicionamento:
“A Operação Contenção contou com um ano de investigação e 60 dias de planejamento, envolvendo 2,5 mil policiais civis e militares, além da participação do Ministério Público. Dos 109 mortos durante a troca de tiros com agentes de segurança pública, 43 contavam com mandados de prisão pendentes e pelo menos 78 apresentavam relevante histórico criminal.
Os bandidos que entraram em confronto com as forças de segurança não eram necessariamente os alvos dos mandados da operação, mas portavam armas de guerra, enfrentando as equipes, oferecendo resistência e colocando em risco a vida dos agentes dedicados à missão da segurança pública em prol da população.
Quem não teve cumprimento de mandado, foi preso em flagrante ou morreu durante o confronto. Os quatro policiais que perderam suas vidas foram os verdadeiros heróis e únicas vítimas.“
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Editorial do Estadão
Já entrou para a antologia política a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os traficantes são “vítimas dos usuários”. Em seguida, temendo os efeitos eleitorais, tentou dizer que a frase foi “mal colocada”. Seus intelectuais de estimação – sempre prontos a traduzir toda estupidez lulista em tese sociológica – contemporizaram: o presidente só queria apontar a cumplicidade do consumo na cadeia do tráfico. Mas não foi ato falho. Para Lula e a esquerda, o crime, numa sociedade capitalista, é mero subproduto do meio, um reflexo das desigualdades. A culpa, portanto, é da sociedade.
De Marx a Foucault, a cada geração os esquerdistas conjuram a fraseologia da “violência estrutural” para dissolver responsabilidades pessoais em sociologia. O criminoso é desconstruído como sujeito ético e reduzido a objeto de forças externas. No lugar da moral, entra o diagnóstico: “contextos de vulnerabilidade”, “ressocialização em meio aberto”, “reeducação psicossocial”. Sob essa semântica profilática, a delinquência vira sintoma, e o delinquente, paciente de uma patologia coletiva diagnosticada por quem jamais esperou um ônibus à noite. E enquanto o crime avança, os criminólogos lapidam eufemismos.
Leia maisEssa subcultura humanitária não disfarça uma inversão moral: a compaixão pervertida em condescendência. A responsabilização do indivíduo é tratada como opressão burguesa, e a indulgência, como virtude. O progressismo cultiva o marginal como símbolo de “autenticidade social”, enquanto humilha o cidadão comum, que paga impostos e respeita a lei, como hipócrita e alienado. O delinquente virou personagem de “resistência”; o trabalhador, engrenagem da máquina de opressão.
A teologia da inocência universal esquerdista redime vítimas perpétuas e condena culpados abstratos: o “sistema”, o “mercado”, a “herança colonial”. Mas, mais do que um instrumento de satisfação narcísica, essa vitimologia é uma ferramenta de poder: um modo de capturar o monopólio da virtude, exigir mandatos para desconstruir “estruturas” e desmoralizar toda contestação como repressão “fascista”.
Os ideólogos que povoam o governo alternam garantismo e punitivismo ao sabor da conveniência política: rigor contra adversários, indulgência com aliados. É a ética dos “companheiros” travestida de teoria crítica. Os mesmos militantes que celebram terroristas e ditadores recriminam a punição a delinquentes como “violência estatal”. Entre o sentimentalismo e o cinismo, derramam lágrimas para bandidos e fazem selfies com tiranos.
O Comando Vermelho herdou mais que seu nome das milícias marxistas dos anos 1970. Elas lhe ensinaram não só táticas de guerrilha urbana, mas o léxico da guerra cultural. “Paz, justiça e liberdade!”, rezava o lema da facção, enquanto a contracultura glamourizava a bandidagem: “Seja marginal, seja herói!”.
Hoje a esquerda festiva celebra qualquer pichador como um Rimbaud das periferias. Mas essa farsa revolucionária se repete todos os dias como tragédia. Juízes progressistas libertam criminosos com dezenas de reincidências (alegando que o “Estado de Direito” não admite “futurologia”), desativam hospitais de custódia e despejam psicopatas em “ambientes comunitários”. ONGs financiadas por facções filmam documentários sobre “direitos humanos”. Ministros e secretários de Segurança querem enfrentar o crime com assistentes sociais e campanhas de reeducação. O resultado é um país onde o medo é rotina, e a lei, ficção.
A ideologia coitadista fabricou um paradoxo cruel: quanto mais a esquerda se compadece dos criminosos, mais abandona os pobres. O progressismo penal, que se apresenta como gesto civilizatório, é na prática um luxo ostentado por elites protegidas nas torres de marfim da academia ou em condomínios amuralhados. E quem paga a conta são os pobres. São eles que veem seus filhos aliciados, seus bairros sitiados, sua vida devorada por uma guerra estetizada pela retórica progressista.
Nenhuma sociedade pode prosperar quando transforma a justiça em “opressão” e o criminoso em “oprimido”. O Brasil já experimentou o bastante dessa moral bastarda. É tempo de descartar a mitologia de que punir o criminoso é “criminalizar o pobre”. A esquerda quis humanizar o crime. Desumanizou-se a si mesma. E os pobres são punidos todos os dias pelos tribunais da bandidagem.
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Por Ivanildo Sampaio*
Do Jornal do Commercio
Li, recentemente, uma entrevista do Rebelo, feita pelo jornalista Magno Martins, e demorei a acreditar naquilo que estava lendo. Até porque antes disso eu cultivava um certo respeito por Aldo Rebelo, pela sua história, sua atividade como líder estudantil, sua “ficha limpa” nos cargos públicos que ocupou, enfim: pelo seu comportamento, ao longo de sua vida pública, mesmo testemunhando alguns pequenos atos e ações com os quais não concordava.
O ex-ministro, na entrevista, acusa sem provas a ministra Marina Silva de ser “financiada pelo cartel de ONGs”; faz críticas pelo fato de Marina ter deixado o Acre, onde nasceu, e morar em São Paulo; e disse que a COP30, a ser realizada em Belém, reunindo países de todos os continentes para discutir questões climáticas, é “uma armadilha contra o Brasil”. E outras bobagens que, para quem o conheceu antes, não deixam dúvida agora: ou Rebelo sofre com o peso da idade, ou deixou cair a máscara e revelou sua verdadeira personalidade — a de um político machista, conservador e ultrapassado, que enganou muitos por muito tempo.
Leia maisSeus desafetos preferem dizer, em sua biografia, que um fato é inquestionável: Rebelo é um tremendo “pé-frio”. Era ministro do Esporte, com discreta atuação, na gestão de Dilma Rousseff, quando o Brasil foi sede da Copa do Mundo de Futebol, e nossa seleção foi impiedosamente goleada por 7 a 1 pela Alemanha. Fato jamais ocorrido antes nem depois na história do futebol brasileiro.
O ex-ministro Aldo Rebelo, por falta de melhores argumentos, ainda critica Marina Silva por ter deixado o Acre, no extremo Norte, para morar em São Paulo. Esquece Rebelo que ele mesmo também é um migrante, nascido no município de Viçosa, no interior de Alagoas, onde o pai trabalhava como vaqueiro em uma propriedade rural de Teotônio Vilela. E que ele deixou o solo alagoano para morar na mesma São Paulo onde está Marina Silva.
Esquece ainda que foi líder estudantil e membro do Partido Comunista Brasileiro. Mas, quando ministro da Defesa, trabalhou para que a Comissão da Verdade não fosse adiante na luta pela punição dos torturadores do regime militar. Com isso, tornou-se amigo de militares de alta patente. Nunca ficou “sem emprego” desde então. Rebelo merece críticas por isso? Creio que não…
É fácil para políticos de visão curta, ou de fim de carreira, descarregar suas frustrações e limitações nas costas dos mais fracos. Como Marina, coitada, que soma desafetos em sua difícil luta em defesa do meio ambiente. Antes, ela foi humilhada, como mulher e ministra, por alguns políticos da Região Norte, numa sessão do Congresso em que defendiam seus interesses particulares, e não os do País. A ministra, com dignidade, retirou-se do recinto. O presidente Lula ficou calado diante da humilhação à sua ministra.
Fui repórter de campo por muito tempo. Certa vez, para a revista Manchete, que tinha a maior circulação do país, fiz uma longa entrevista com o então governador do Mato Grosso, José Manuel Fontanillas Fragelli, quando aquele estado ainda não havia sido dividido para a criação do Mato Grosso do Sul e do Tocantins. Eu conhecia bem o Mato Grosso, estive lá várias vezes como repórter. Encantava-me aquele mundo verde e virgem, com sua riqueza e seus mistérios.
Na época, alguns parlamentares projetavam a construção de uma rodovia ligando Cuiabá a Porto Velho, cortando parte da Floresta Amazônica. O governador Fragelli se colocou contra. Não era favorável ao projeto, porque cruzaria terras indígenas e desmataria parte da floresta. E, naquela época, pouco se falava de preservação ambiental. Uma visão de estadista, a do governador, visão esta que falta à maioria dos políticos de hoje.
A ministra Marina Silva pode ter seus defeitos — e os tem — mas Aldo Rebelo não tem o direito de acusá-la de receber dinheiro de ONGs sem possuir provas que comprovem as acusações, que são graves. E duvido que o ex-ministro as tenha. Não pode acusar Marina de trabalhar contra o País quando, quase sozinha, ela tenta salvar o que ainda resta de uma Amazônia ameaçada pelas queimadas, pelas ocupações criminosas, pelo garimpo ilegal, pelo tráfico de drogas e pela atuação de alguns políticos corruptos que participam dessas atividades. Não se ouviu, até agora, indignação do ex-ministro Aldo Rebelo contra tudo isso.
Quero deixar claro que não tenho procuração para defender a ministra. Não a conheço pessoalmente; a única vez em que falei com ela, rapidamente, foi num evento em São Paulo, cuja figura central era o então ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, num almoço que reunia a nata do empresariado brasileiro. Eduardo estava no início de sua campanha para disputar a Presidência da República, numa chapa que teria Marina como vice.
O pré-candidato fez uma palestra brilhante, recebeu aplausos de pé por mais de cinco minutos e havia largado bem em seu primeiro contato com a elite empresarial do país. Foi a última vez em que apertei sua mão.
Viajei na mesma semana para fora do país e, de lá, fui impactado pela triste notícia do acidente que o levou. E, com ele, se foi também a candidatura de Marina, que disputaria a vice-presidência em sua chapa. Desde então, ela continuou, quase só, em sua luta em defesa do meio ambiente e da Amazônia, ambos ameaçados e pisoteados no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, cujo ministro responsável pelo setor pregava “a passagem da boiada” para esconder o desmatamento e os crimes ambientais dos quais o país foi vítima.
Esse ex-ministro, certamente, deve ter recebido apoio do também ex-ministro Aldo Rebelo, de quem não se conhece uma única declaração crítica ou ação contrária ao que estava acontecendo no país naqueles tempos tenebrosos. E isso é triste…
*Jornalista
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Por Claudemir Gomes*
“Primeira, Primeira! Eu sou de Primeira”. Com a taça na mão, o prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto Arruda, regia um coro uníssono na comemoração da conquista do título pernambucano de futebol da Série A2 levantado pelo Vitória. A festa da ressurreição emoldura uma história que vai bem mais além do triunfo sobre o América, adversário cujos números da campanha lhes creditavam um favoritismo na decisão.
Mas o Tricolor das Tabocas carrega consigo um simbolismo que ressalta a luta e a vitória obtida por um povo no Monte das Tabocas. O clube tem o nome do município cujos índices de crescimento servem de referência no Estado, nas duas últimas décadas.
Leia maisO empate de 1×1, no tempo normal da decisão, foi a marca registrada da superação. Um salto de grandeza e coragem que deu ao Vitória a confiança necessária para buscar o título na decisão por pênaltis. A vitória por 4×2 em cobranças de tiros livres diretos é o prenúncio de um novo tempo. Este é o terceiro título da Segunda Divisão estadual conquistado pelo Tricolor das Tabocas.
Conheci Paulo Roberto Arruda ainda jovem, como estudante universitário do curdo de Direito. Depois, passou a figurar no cenário do futebol pernambucano como uma grata revelação entre os dirigentes dos clubes da Primeira Divisão. Desenvolveu um trabalho junto com o saudoso executivo, Paulo Mayeda, no futebol feminino do Vitória que colocou o clube da Terra da Pitú entre as maiores forças do País.
Paulo Roberto está prefeito. Destaca-se como gestor de referência em Pernambuco. Mas, antes de tudo é um desportista, amante do Vitória, e seu conhecimento da matéria futebol o leva ao entendimento de que o clube, para se consolidar no pelotão de elite, tem que cumprir algumas exigências impostas pelo novo tempo.
O número de indústrias que adotou Vitória de Santo Antão como domicílio nas últimas décadas, dotou o município de grande potencial econômico, fato que nos leva a crer que, o Vitória tem a oportunidade de contar com o respaldo de outros parceiros, além da UNIFACOL, da Pitú e da Prefeitura Municipal. Afinal, o clube precisa, urgentemente, atacar os projetos para construção de um Centro de Treinamentos de referência, como possui o Retrô, e da construção de um novo estádio, equipamento que já começou a ser edificado. Será uma arena com capacidade para 15 mil torcedores.
O Vitória, no seu retorno à Primeira Divisão Estadual, tem que ser tratado como um veículo de divulgação da cidade, haja visto que, através da disputa doméstica pode chegar à competição regional – Copa do Nordeste – e as competições nacionais: Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
O valor da conquista quem mensura são os atletas, profissionais da comissão técnica e os torcedores. O tamanho do título quem determina é o sonho, a ousadia e a visão empreendedora dos gestores.
O Vitória de Vitória de Santo Antão! Isso é suprassumo para qualquer marqueteiro.
Parabéns, Vitória! És de Primeira.
*Jornalista
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Uma aeronave de pequeno porte caiu na zona rural de Fátima, na região central do estado. O acidente aconteceu na tarde de ontem (1º) e deixou um homem de 56 anos morto e outro, de 52, gravemente ferido.
A vítima que morreu era o piloto do avião, Diomedio Aires da Silva Filho. Conforme informações preliminares da Polícia Militar (PM), o ferido foi socorrido e levado para o Hospital de Referência de Porto Nacional. O outro ocupante não resistiu aos ferimentos e o óbito foi confirmado no local. As informações são do portal g1.
Leia maisO chamado para a ocorrência aconteceu pouco antes das 19h. A aeronave caiu na área de uma fazenda. Uma equipe de saúde do município esteve no local para prestar os primeiros socorros.
Imagens feitas na região mostraram que o impacto com o solo deixou a parte frontal e as asas da aeronave destruídas. Conforme a PM, também houve derramamento de combustível.
Policiais apuraram com os moradores que o avião estaria voando em baixa altitude. Em determinado momento, eles escutaram um barulho intenso do motor pouco antes da queda.
O local onde o avião caiu foi isolado para a realização dos trabalhos de perícia. Além do Instituto Médico Legal, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), por meio do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA), foi acionado para os procedimentos legais e técnicos referentes ao acidente aéreo.
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“Descaso com a saúde bucal dos pernambucanos e desrespeito à categoria profissional dos cirurgiões-dentistas são as marcas do governo Raque Lyra”. A afirmação foi feita neste domingo (2) pela presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Pernambuco (SOEPE), Amitis Vieira, ao conclamar a sociedade a exigir do governo uma mudança dessa realidade, “pelo bem da saúde da população”.
Amitis Vieira denunciou que desde que tomou posse, em 1 janeiro de 2023, este governo só destinou pouco mais de R$ 1.500,00 ao Programa “Pernambuco Sorrindo”, como se pode ver no portal da transparência. “Como se trata de uma política criada pela própria governadora, não é preciso ser matemático para saber que este investimento é irrisório diante das demandas da população”, afirmou a dirigente sindical.
Leia maisOutro fato que demonstra descaso com a assistência nessa política de saúde, segundo a presidente do sindicato, é a falta de insumos, pois não há anestésico para atendimento no Hospital Geral de Areias (HGA), unidade de referência para a saúde bucal. Os profissionais estão sendo obrigados a recorrer a empréstimos e doações para não interromper o atendimento. A situação ocorre porque, até o momento, não foi aberta licitação para a compra de insumos.
“O governo parece ter predileção pelas compras por dispensa de licitação, com o argumento do desabastecimento e da urgência de reposição dos estoques, como se esta situação não fosse causada pela falta de planejamento e de decisão politica do governo”, critica a dirigente.
Ela acrescentou que os pacientes com necessidades especiais atendidos no HGA vivem em um quadro de total abandono. “Três consultórios estão interditados há mais de dois anos, prejudicando o serviço, pois é impossível tratar pacientes com necessidades especiais onde não há sala de recuperação anestésica. Isso tem demandado muitas explicações e respostas a notificações do MPPE”, disse.
A presidente do sindicato destacou ainda que os profissionais trabalham expostos ao constrangimento e aos riscos de operar com equipamentos sucateados, em ambulatórios insalubres e sem os insumos básicos. “Para se ter uma ideia da importância deste serviço para a população, cerca de 1.300 pacientes/mês são atendidos entre urgência e ambulatórios dessa unidade de saúde”, afirmou, acrescentando que “a precariedade da assistência odontológica oferecida pelo estado não é um problema menor, cuja solução possa ser protelada indefinidamente”.
Outro fator que evidencia o descaso com a categoria é a inobservância da lei do piso salarial (Lei 3.999/61), que estabelece um salário de R$ 3.636,00 para o cirurgião-dentista, cumprido em outros estados, como a Paraíba, e em municípios pequenos de Pernambuco, como Jatobá, Santa Cruz da Baixa Verde e Brejo da Madre de Deus. No estado, a governadora ignora a lei, resultando na desvalorização dos profissionais, que chegam a receber R$ 1.700,00 brutos para trabalhar em unidades prisionais e hospitais como o HGA.
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Caçula da família, minha tia Maria Lídia, a tia Lila, como a tratamos carinhosamente, na foto acima com sua filha Ione, a primogênita, hoje residindo em Vitória da Conquista, se emocionou com a minha crônica domingueira sobre Garanhuns, na qual narrei a última visita de sua irmã Margarida, minha mãe, que ela chamava de irmã Dó.
Em mensagem, confirmou tudo que escrevi sobre o tempo que minha mãe morou em Garanhuns. E revelou detalhes que desconhecia: ela, que está com 88 anos, nasceu em Garanhuns, morou numa rua, que não falha a memória dela, de nome Concórdia.
“Só lembro que ficava bem pertinho do Relógio das Flores”, disse. Ponto turístico mais visitado de Garanhuns, o Relógio das Flores está localizado no bairro Heliopólis. Tia Lila contou ainda que seu irmão João, meu tio do coração, que me chamava de “Matéria”, também nasceu em Garanhuns.
Revelou, por fim, que meu avô Severo Martins, que fugiu da seca em Afogados da Ingazeira para ganhar a vida em Garanhuns, foi obrigado a voltar porque minha avó Maria Cornélia não se adaptou ao frio da cidade, pegando uma bronquite. Tia Lila contou que, como mamãe, também esteve em Garanhuns nos anos 90, tendo se hospedado no hotel Tavares Correia.
Uma pesquisa divulgada ontem (1º) pelo instituto Genial/Quaest revelou que 64% dos moradores do Rio de Janeiro aprovaram a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na semana passada. A ação conjunta das polícias Civil e Militar terminou com 121 mortos, incluindo quatro policiais, e foi considerada a mais letal da história do estado. Segundo o levantamento, 98% da população entrevistada tomou conhecimento da operação.
O estudo, feito entre os dias 30 e 31 de outubro, ouviu 1,5 mil pessoas com 16 anos ou mais, de diferentes regiões do estado. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. De acordo com os dados, 27% dos entrevistados desaprovaram a operação, 6% não se posicionaram e 3% não souberam ou não quiseram responder. A ampla maioria, porém, também defende a continuidade das ações: 73% acreditam que a polícia deve realizar operações semelhantes em outras comunidades. As informações são do portal g1.
Leia maisA aprovação foi mais alta entre os homens, com 79% favoráveis à operação, enquanto entre as mulheres o apoio chegou a 51%. Já a desaprovação foi de 17% entre os homens e 36% entre as mulheres. A faixa etária que mais apoiou a ação foi a de 31 a 50 anos, com 68%, seguida pelos jovens de 16 a 30 anos (65%). Entre os entrevistados com mais de 51 anos, o índice de aprovação foi menor, de 58%, embora ainda majoritário.
A renda e o nível de escolaridade também influenciaram as opiniões. A maior aprovação foi observada entre pessoas com renda entre dois e cinco salários mínimos (69%) e entre quem estudou até o ensino fundamental (67%). Já entre os que possuem ensino superior incompleto ou mais, o apoio caiu para 59%, com 39% de desaprovação. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, a reprovação foi a mais alta: 36%.
Regionalmente, a Baixada Fluminense apresentou o maior índice de apoio, com 73% dos moradores aprovando a operação. Na capital, o número foi de 68%, enquanto nas cidades de Niterói, São Gonçalo e Maricá, o apoio ficou em 56%. No Sul Fluminense, na Serra e nas regiões Norte e dos Lagos, a aprovação foi de 57%. A pesquisa também destacou que a percepção positiva é mais acentuada entre moradores de áreas com maior incidência de confrontos entre polícia e facções.
O posicionamento político mostrou grande variação nas respostas. Entre os bolsonaristas, 93% aprovaram a operação, e entre os direitistas não bolsonaristas, 92%. Já entre os lulistas, apenas 35% demonstraram apoio, enquanto 59% desaprovaram. No grupo de esquerda não lulista, o apoio caiu para 27%. Por outro lado, 61% dos independentes disseram aprovar a ação. Também 58% dos entrevistados consideraram a operação um sucesso.
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O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) emitiu novos alertas de despesa com pessoal a prefeituras do interior do Estado, entre elas Arcoverde, Buíque, Pesqueira e Sertânia. Os municípios estão próximos ou acima dos limites fixados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que regula os gastos públicos com servidores. As informações constam na edição do Diário Eletrônico do TCE publicada na última quarta-feira (29).
De acordo com o levantamento, as administrações vêm comprometendo mais de 50% da Receita Corrente Líquida com pagamento de pessoal, o que acende um sinal de alerta sobre a sustentabilidade das contas municipais. Em Arcoverde, o percentual chegou a 52,37%; em Pesqueira, a 51,83%; e em Sertânia, a 51,38%. Já Buíque atingiu 49,43%, valor ainda dentro da margem prudencial, mas próximo do limite de segurança. A LRF proíbe que os municípios ultrapassem 54% da receita com folha de pagamento, sob pena de sofrerem sanções.
Os alertas foram assinados pelos conselheiros Carlos Neves, Rodrigo Novaes e Dirceu Rodolfo e têm caráter preventivo. O objetivo é permitir que as gestões adotem medidas de contenção antes que configurem infrações fiscais. O TCE recomenda ajustes no quadro funcional e redução de despesas para evitar o comprometimento de recursos que deveriam ser destinados a áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
O Tribunal reforçou ainda a importância do monitoramento contínuo das contas públicas como ferramenta para assegurar o equilíbrio financeiro e o cumprimento das metas fiscais. A Corte destacou que a vigilância sobre os gastos é fundamental em um cenário de restrição orçamentária nos municípios do Sertão e do Agreste, reafirmando o compromisso do órgão com a transparência e a responsabilidade na gestão pública.
Partindo do Agreste pernambucano, o jovem cupirense Ermerson Moura, com apenas 29 anos, conseguiu realizar o feito de se tornar engenheiro da Embraer, empresa brasileira que é uma das líderes mundiais da indústria aeroespacial.
A caminhada de Ermerson não foi fácil, ele teve que vencer muitas barreiras e superar muitas dificuldades para realizar seu sonho. Ele conta que foi muito desacreditado, que quando falava do sonho de ir para o ITA e trabalhar na Embraer, muitos riram dele. Conta também que ouviu de muitas pessoas que isso era impossível, tendo em vista a realidade de garoto que não dispunha de muitos recursos financeiros e órfão de pai, além de viver no interior de Pernambuco. Com informações do portal PE Agora.
Leia maisContudo, Emerson conta que nunca pensou em desistir, que batalhou muito para alcançar seus objetivos, que teve muitas noites mal dormidas e que precisou assumir uma rotina intensa de estudos, com muita dedicação e consistência. Como fruto do seu esforço e dedicação, hoje, Emerson comemora a conquista de integrar o time de engenheiros da Embraer, um dos orgulhos nacionais, que foi fundada em 1969 e já entregou mais de 9 mil aeronaves para mais de 100 países e 60 forças armadas em cinco continentes. Além de projetar e certificar mais de 40 modelos de aeronaves.
E, com apenas 29 anos, Emerson soma ao currículo um Mestrado em Propulsão Nuclear Espacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), onde recebeu o Prêmio Cecchini de Melhor Dissertação do ITA em 2021, entre todos os programas de pós-graduação da instituição. Concluiu também o Doutorado em Hipersônica pelo ITA, com pesquisas voltadas a veículos hipersônicos e sistemas avançados de propulsão, tendo artigos publicados em periódicos internacionais de alto impacto, com destaque para a Aerospace Science and Technology, uma das revistas mais relevantes do mundo na área aeroespacial, e para a Thermal Science and Engineering Progress.
E desde 2022, atua como Engenheiro de Leis de Controle de Voo na Embraer Defesa & Segurança, contribuindo para programas estratégicos da aviação militar brasileira. Atua no time de leis de controle do cargueiro multimissão KC-390 Millennium, além de ter atuado no programa do caça F-39 Gripen, proveniente do acordo de transferência tecnológica entre a Embraer e a Saab. Ele também possui quatro especializações nas áreas de Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina, Engenharia de Software, Engenharia de Manutenção Aeronáutica (PUC Minas) e Engenharia Mecânica com ênfase em Térmica e Fluidos.
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Direto do Sertão para o outro lado do mundo, os frisantes da marca Rio Valley, produzidos no Vale do São Francisco, conquistaram quatro prêmios internacionais na 2ª Exposição Econômica e Comercial China–Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), realizada entre 23 e 25 de outubro, em conjunto com a 30ª Feira Internacional de Macau (MIF) e a Exposição de Franquia de Macau 2025.
Produzidos pelo grupo pernambucano Verano Brasil, os rótulos da Rio Valley se destacaram em diferentes categorias da competição. O Frisante Rio Valley Moscatel Branco foi o grande vencedor, recebendo os prêmios de “Distinção/Seleção do Ano” e “Lançamento do Ano”, com 92 pontos, pela sua tipicidade, equilíbrio e persistência aromática. Já o Frisante Rio Valley Prosecco também obteve “Distinção/Seleção do Ano” e 92 pontos, com elogios ao frescor e à qualidade aromática. As informações são do blog do Everaldo.
Leia maisO premiado Frisante Rio Valley Moscatel Rosé conquistou o título de “Potencial do Ano”, com 91 pontos, pela tipicidade, vivacidade e frescor — atributos que ressaltam o caráter tropical e leve da bebida.
Organizados pelo Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento da RAEM, os três eventos reuniram mais de 1.100 expositores, 85 mil visitantes e 15 mil compradores profissionais, resultando em 140 acordos assinados e reafirmando Macau como uma plataforma estratégica de cooperação entre a China e os países de língua portuguesa.
Vibrante e descontraída, a Rio Valley é uma marca do Grupo Verano Brasil, focada na produção de frisantes, espumantes com e sem álcool, chopps de vinho e sucos de uva premium.
Com unidades em Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista (PE), o grupo é formado pelas empresas Terroir do São Francisco e Tropical Vitivinícola. Fundado por Jorge Garziera, pioneiro da vitivinicultura no Vale, o Verano Brasil processa mais de 21 milhões de quilos de uvas por ano e produz 100 mil litros mensais de frisantes, empregando mais de 2 mil colaboradores diretos e indiretos. A empresa é responsável por mais de 70 marcas de bebidas derivadas da uva e é considerada um dos principais impulsionadores da vitivinicultura nordestina.
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Uma operação conjunta de forças de segurança do Ceará e de Pernambuco levaram à prisão, na última quinta-feira (30), de um dos chefes da facção Comando Vermelho (CV) em Fortaleza. Wendel Martins Vieira, conhecido como ‘Wendel Mac’, é apontado como um dos líderes do grupo criminoso no bairro Bom Jardim.
O suspeito de 27 anos foi capturado na zona rural de Exu, no Sertão de Pernambuco. No momento da prisão, os agentes encontraram com ele um aparelho celular e cerca de 56 gramas de maconha. Em seguida, Wendel foi algemado e conduzido para uma viatura. As informações são do Diário do Nordeste.
Leia maisInvestigações da Polícia Civil do Ceará (PCCE) mostram que ‘Mac’ coordenava ações criminosas na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) e fazia conexões com núcleos da organização em outros Estados.
Com registros criminais desde 2018, a Justiça cearense já havia expedido mandado de prisão preventiva contra o suspeito pelos crimes de receptação, integrar organização criminosa, homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico e outros.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele também é investigado pela 2º Delegacia de Polícia Civil de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) por participação em uma ocorrência que resultou em um homicídio e em outras três pessoas lesionadas por disparo de arma de fogo, em novembro de 2024, no bairro Bom Jardim.
“O suspeito foi capturado, por intermédio de um mandado de prisão preventiva solicitado pela PCCE e deferido pela Justiça. Após a prisão, ele foi conduzido até a unidade policial, onde o mandado foi cumprido e o flagrante lavrado. Agora, ele está à disposição do Poder Judiciário”, finaliza a SSPDS.
Ofensiva contra o CV no Ceará
A prisão ocorreu um dia antes de uma reação policial contra o CV no Ceará. Na madrugada da última sexta-feira (31), sete integrantes da facção morreram em confronto com forças de segurança na cidade de Canindé, no interior cearense.
O grupo teria ido ao bairro Campinas planejando matar rivais da facção Terceiro Comando Puro (TCP), mas foram interceptados por equipes do Raio, Força Tática e Policiamento Ostensivo Geral.
Eles revidaram à chegada dos agentes de segurança com disparos de armas de fogo e lançamento de granadas. Porém, foram baleados e mortos. Segundo a identificação oficial, cinco tinham entre 18 e 22 anos, e dois eram adolescentes de 16 anos.
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