O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, criticou o Projeto de Lei da Dosimetria, que pode reduzir as penas dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista ao Bastidores CNN, Dias defendeu que o Congresso Nacional não deve atuar como revisor das decisões do Poder Judiciário.
“Não se trata de quem é governo e quem é oposição, aqui se trata de quem sustenta o processo democrático ou não. Temos uma situação de pessoas condenadas, que passaram por um processo de ampla defesa, respeito à lei e o julgamento se deu a partir de provas e a condenação também, portanto aqui é preciso um respeito à Constituição e à lei vigente”, afirma Wellington Dias. As informações são da CNN.
Leia maisAcrescentando: “Não é razoável que se tenha o Congresso Nacional como uma casa revisora do Judiciário. O Congresso Nacional tem um papel, o Judiciário tem outro papel e o Executivo também. É essa harmonia, é essa integração, mas cada um respeitando o seu espaço que sustenta a democracia”.
Wellington Dias argumentou que as condenações relacionadas aos ataques às sedes dos Três Poderes seguiram o devido processo legal, com ampla defesa e baseadas em provas. “Nós temos uma situação de pessoas condenadas, pessoas que ali passaram por todo um processo de ampla defesa, o respeito à lei e o julgamento se deu ali a partir de provas, a partir de substância”, explicou.
Defesa da democracia e respeito à legislação
O ministro destacou que os eventos de 8 de janeiro representaram uma tentativa de ruptura democrática. “Ali havia claramente, como as provas foram capazes de mostrar, uma intenção de romper com o processo democrático e implantar um sistema autoritário e feito à base da força”, ressaltou.
Dias defendeu a rejeição da proposta legislativa, argumentando que a legislação brasileira já estabelece penas adequadas para cada tipo de crime. “Eu defendo que a gente tenha o respeito à legislação e, portanto, que se mantenha. Eu defendo a rejeição da proposta, compreendendo que a legislação brasileira coloca uma dose adequada para o tipo de crime que é praticado em cada área”, disse.
O ministro também mencionou que qualquer alteração legislativa deve estar em sintonia com a vontade popular. “Qualquer coisa fora disso tem que passar por um processo legitimamente em sintonia com a vontade do povo. Aliás, a vontade do povo que, em todas as pesquisas, mostra que quem cometeu o crime deve pagar”, concluiu Wellington Dias.
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A oposição no Senado aceitou fazer uma alteração no projeto que permite a redução de penas de Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados pelos crimes de 8 de janeiro de 2023. Com a mudança, o texto que já havia sido aprovado pela Câmara pode precisar passar por nova análise dos deputados, com o risco de deixar a votação final apenas para 2026.
O motivo para as modificações foi a constatação de que a proposta que teve aval dos deputados pode permitir que condenados por outros crimes também tenham penas relaxadas por causa das mudanças previstas no projeto. O relator do texto na Câmara, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), nega haver essa possibilidade. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisAliados do governo Lula (PT), que são contrários à redução das penas, têm usado a possibilidade de benefício a condenados de outras áreas como argumento contra o projeto.
O Senado quer votar o texto nesta quarta (17). Se houver a mudança, há a possibilidade de uma corrida no Legislativo para concluir a aprovação do projeto ainda neste ano. O recesso dos congressistas começa oficialmente na terça (23), mas as deliberações devem acabar nesta semana.
O projeto está tramitando na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). O presidente do colegiado, Otto Alencar (PSD-BA), propôs uma alteração no projeto para restringir os benefícios aos processos relacionados ao 8 de janeiro.
“Ou nós encapsulamos o assunto no processo do 8 de janeiro ou não tem condição de aprovar”, disse à Folha o relator do projeto, Esperidião Amin (PP-SC). O senador é de um partido de oposição ao governo Lula e defende uma anistia completa para os condenados pelo 8 de janeiro, não só a redução de penas.
“Aquela emenda do Otto Alencar é a base de qualquer possibilidade de acordo”, disse Amin. O senador relatou que Sergio Moro (União Brasil-PR), outro integrante da oposição, fez sugestões no mesmo sentido.
Mais cedo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), deu uma declaração no mesmo sentido. “A gente está tentando ver como é que faz alguma alteração ali para evitar que esse benefício seja dado a marginais de verdade, marginais perigosos de verdade, na carona da votação desse projeto”, disse.
Flávio deu a declaração a jornalistas em Brasília, na frente da sede da Polícia Federal, onde seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, está preso. “Espero que aprove esse projeto de dosimetria ainda esse ano, seja qual for a redação”, disse o senador.
Um dos senadores que acompanha mais de perto o projeto de redução de penas, Alessandro Vieira (MDB-SE) vê três possibilidades para a proposta.
“As alternativas na mesa são rejeição e posterior aprovação do mesmo ato em um projeto do Senado já corrigido. Correção por emendas do texto da Câmara e devolução para a Câmara dos Deputados. Ou uso de emendas de redação para tentar corrigir o problema, o que me parece muito difícil”, disse Vieira. O senador não se alinha automaticamente à oposição nem ao governo.
As emendas de redação mencionadas por Vieira são alterações redacionais que não alteram o mérito de projetos. Se a mudança no texto for classificada como uma emenda de redação, ele não precisa de nova análise pela Câmara.
Técnicos legislativos ouvidos pela Folha, porém, avaliam que alteração proposta por Otto Alencar configura mudança de mérito e não pode ser classificada como emenda de redação.
Eles ressalvam que essa é uma análise do ponto de vista regimental, e que, às vezes, há acordos políticos para mudanças de mérito serem interpretadas como mudança de redação para projetos serem aprovados mais rápido.
Esperidião Amin, porém, afirma que a correção pode sim ser feita por meio de uma emenda de redação. Ele argumenta que toda a discussão do projeto foi em torno de reduzir penas relacionadas ao 8 de Janeiro.
“Uma emenda para deixar isso claro não é uma emenda que muda o sentido. É uma emenda de redação que garante o sentido desde seu início”, declarou. Por esse raciocínio, seria possível enivar o projeto à sanção depois de ser aprovado pelo Senado.
Sergio Moro sugeriu uma forma diferente da de Otto Alencar para restringir os benefícios apenas aos condenados pelo 8 de Janeiro. Ele argumenta que a brecha deixada pela Câmara foi um equívoco, e que sua correção não implica em alteração de mérito. “A emenda não altera o conteúdo material da proposição, mas aprimora sua clareza redacional e sistemática”, escreveu ele.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), quer que a proposta seja deliberada o quanto antes. Otto Alencar, porém, liderou um movimento de pressão para que a proposta tivesse análise prévia da CCJ antes de ir ao plenário do Senado para a deliberação final.
A Câmara aprovou o texto na semana passada. Se entrar em vigor na forma como os deputados aprovaram, o projeto poderá, em tese, reduzir o tempo que Bolsonaro passará no regime fechado de cumprimento de pena para algo entre dois anos e quatro meses e quatro anos e dois meses, dependendo da interpretação.
Se as regras vigentes hoje forem mantidas, a estimativa é que o ex-presidente fique de 6 anos e 10 meses a pouco mais de 8 anos em regime fechado. A condenação total foi a 27 anos e 3 meses.
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Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (16) mostra que 54% dos entrevistados afirmam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) errou ao indicar o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), como candidato à Presidência em 2026. Outros 36% dizem que Bolsonaro acertou, e 10% não souberam ou não responderam. As informações são do g1.
Veja os números:

O levantamento ouviu 2.004 pessoas, em entrevistas presenciais realizadas entre 11 e 14 de dezembro, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
Antes da avaliação sobre a indicação, a pesquisa perguntou se os entrevistados tinham conhecimento do apoio de Jair Bolsonaro à candidatura do filho 61% disseram que sabiam, enquanto 39% afirmaram que não tinham conhecimento.
A pesquisa também analisou a avaliação da indicação de Flávio Bolsonaro à Presidência de acordo com o posicionamento político dos entrevistados.
Eleitores independentes:
Lulistas:
Esquerda não lulista:
Bolsonaristas:
Direita não bolsonarista:
Quando questionados sobre intenção de voto diante da indicação:

Entre os entrevistados, a pesquisa também mediu a intenção de voto em Flávio Bolsonaro diante da indicação, de acordo com o posicionamento político.
Lulistas:
Esquerda não lulista:
Eleitores independentes:
Direita não bolsonarista:
Bolsonaristas:
Entre os entrevistados que consideram que Bolsonaro errou na indicação, a pesquisa perguntou quem deveria ter sido escolhido como candidato:

A pesquisa também mediu a avaliação dos entrevistados sobre o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), à pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência em 2026.
Questionados se Tarcísio acertou ou errou ao declarar apoio, os entrevistados responderam:
Por posicionamento político dos entrevistados:
Lulistas:
Esquerda não lulista:
Eleitores independentes:
Direita não bolsonarista:
Bolsonaristas:
A pesquisa avaliou ainda a percepção dos entrevistados sobre a decisão dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil) e Romeu Zema (Novo) de manterem suas pré-candidaturas à Presidência da República, mesmo após o anúncio de Flávio Bolsonaro como candidato apoiado por Jair Bolsonaro.
Ambos reafirmaram publicamente suas intenções nos primeiros dias de dezembro.
Veja os números:
Veja os números por posicionamento político:
Lulistas:
Esquerda não lulista:
Eleitores independentes:
Direita não bolsonarista:
Bolsonaristas:
Na véspera da análise do PL da Dosimetria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o presidente do colegiado, o senador Otto Alencar (PSD-BA), defende que a votação que pode levar a pauta ao plenário só ocorra em 2026.
O senador afirma que, caso seja apresentado um pedido de vista do texto, o mesmo será submetido ao plenário da CCJ quanto ao prazo que deverá ser adotado. Regimentalmente, Alencar poderia decidir monocraticamente por um pedido de vista de algumas horas, o que possibilitaria que o PL da Dosimetria seguisse para o plenário no mesmo dia. As informações são do jornal O GLOBO.
Com discordâncias em relação ao texto que foi aprovado na Câmara e contrariado pelo fato de o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ter anunciado o adiamento do PL Antifacção e da PEC da Segurança para 2026, o senador afirma não ver motivos para pressa em relação à dosimetria.
Leia maisO projeto enfrenta dificuldades para avançar no Senado e deve ser alterado pelo relator, o senador Esperidião Amin (PP-SC). O texto beneficia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros condenados do 8 de janeiro de 2023, mas também abre brecha para favorecer pessoas enquadradas em outros crimes, o que deve ser revisto no Senado.
Com pressa para que o PL da Dosimetria tenha um desfecho ainda em 2025 no Congresso, a oposição estuda maneiras de fazer com que o texto não precise voltar à Câmara, por alterações em seu mérito. Há o temor de que o trâmite em 2026 possa ser ainda mais difícil, diante do embate ideológico acentuado pelo ano eleitoral.
Otto Alencar diz que Motta deixou para o ano que vem as votações do projeto de lei Antifacção e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança como “troco” pelo fato de senadores contestarem o mérito do PL da Dosimetria.
— Se a maioria da CCJ for favorável mais tempo de vista, eu vou seguir o coletivo, eu vou sentir o clima da sessão. Vou submeter o tempo de vista ao plenário, para ser bem democrático. Alguns senadores defendem, inclusive, a rejeição ao texto que veio da Câmara, com a apresentação de um substitutivo. O Senado deveria deixar para depois esta análise, já que a Câmara fez uma “criancice”, não votando neste ano, como revide ao Senado, o projeto Antifacção e a PEC da Segurança. Isso é dar o troco, por não aceitarmos a dosimetria como veio, deixando o passa-boiada, com outros criminosos sendo beneficiados à frente. No momento que Motta faz isso, quer dar o revide ao Senado. E agora, nós vamos fazer isso a toque de caixa. Por mim, deixamos para depois e faríamos um projeto do senado para ser mandado para lá — disse ao GLOBO.
Alterações no Senado
Responsável pelo relatório em elaboração na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o senador Esperidião Amin (PP-SC) deve incorporar emendas de autoria dos senadores Otto Alencar (PSD-BA), presidente do colegiado, e Sergio Moro (União-PR). As sugestões de mudanças limitam justamente a aplicação das novas regras aos crimes apurados em investigação do 8 de Janeiro, alcançando os condenados que invadiram as sedes dos três Poderes, além de Bolsonaro e demais réus punidos pela trama golpista.
Alencar diz não ver problemas à dosimetria, desde que se limite aos condenados pelos atos do 8 de janeiro.
— Hugo deve estar achando ruim, por eu querer o certo. Não teria problemas para a dosimetria nos parâmetros do 8 de janeiro — completa.
O projeto da dosimetria chegou ao Senado sob a justificativa de corrigir penas impostas aos condenados por atos golpistas, mas passou a ser alvo de críticas após a aprovação, na Câmara, de um texto que alterou regras da Lei de Execução Penal.
O texto permite a progressão de regime com 16% da pena cumprida para uma série de crimes cometidos com violência ou grave ameaça que hoje exigem 25%.
São tipo penais como exploração violenta da prostituição, interferência violenta em licitações, incêndio doloso, resistência, coação no curso do processo e atentado à soberania nacional, além dos crimes de tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
A emenda apresentada por Otto Alencar, já protocolada na CCJ, estabelece que as disposições da lei se aplicam “exclusivamente” aos crimes cometidos no contexto dos atos golpistas.
Na justificativa, o senador baiano sustenta que, sem essa delimitação clara, o projeto aprovado pela Câmara permite a aplicação genérica dos critérios de dosimetria penal, com potencial para beneficiar condenados por outros crimes. Segundo ele, essa ampliação compromete princípios constitucionais como proporcionalidade, razoabilidade, isonomia e segurança jurídica.
O governo também se mobiliza para travar a tramitação do texto. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, citou as manifestações de rua do fim de semana, realizadas em quase todas as capitais. “As ruas do país falaram alto outra vez neste domingo: Sem Anistia! Sem redução de penas! Quem foi condenado por atentar contra a democracia tem de pagar por seus crimes. O Brasil não quer andar pra trás”, escreveu ela em uma rede social.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotaria o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD), e de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nos dois turnos da eleição presidencial de 2026. É o que aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (16).
Foram ouvidas 2.004 pessoas entre os dias 11 e 14 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. As informações são da CNN.
Leia maisO levantamento desta terça-feira simulou seis eventuais cenários de primeiro turno e cinco de segundo turno. Confira a seguir os resultados:
Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Cenário 5
Cenário 6
Cenário 1
Cenário 2
Cenário 3
Cenário 4
Cenário 5
O presidente Lula se reuniu, no último domingo, com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, para acertar votações da agenda econômica nesta reta de final de ano. Os dois vinham de um período de atritos depois que Motta escolheu Guilherme Derrite (PP-SP), um adversário do Planalto, para relatar o projeto da Lei Antifacção.
Além de Lula e Hugo Motta, também estava presente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, preocupado com o fechamento das contas do Orçamento da União de 2026. Haddad vinha alertando o governo que, sem a votação de medidas nesta última semana de dezembro, a equipe econômica terá de fazer um bloqueio e contingenciamento “gigante” logo no início do ano que vem. As informações são do blog do Valdo Cruz.
Leia maisDurante a reunião, Lula buscou acertar os ponteiros com o presidente da Câmara, que havia voltado a se distanciar do Palácio do Planalto por causa da votação do PL da Dosimetria, da PEC da Segurança Pública e, principalmente, do projeto de Lei Antifacção.
Lula criticou Hugo Motta por escolher para relator do projeto de lei Antifacção o ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, aliado do governador Tarcísio Gomes de Freitas, um possível adversário na eleição do ano que vem.
Motta devolveu as críticas dizendo que a escolha do relator é uma prerrogativa dele. Os dois se reuniram em momento em que aliados de Lula estavam sugerindo que ele se reaproximasse de Hugo Motta. O presidente da Câmara dos Deputados passa por uma situação de instabilidade na Casa que comanda depois de os deputados não cassarem os mandatos de Carla Zambelli e Glauber Braga.
No caso do deputado do PSOL do Rio, a irritação com Hugo Motta veio do Centrão, especialmente do deputado Arthur Lira, principal articulador da estratégia, que deu errado, de cassar o mandato de Glauber Braga, autor de denúncias ao STF e à Polícia Federal de irregularidades no Orçamento Secreto.
Lira chegou a dizer que a Câmara estava uma esculhambação, numa crítica direta a Hugo Motta, que ele elegeu para sucedê-lo no posto. Segundo interlocutores de Lula, o governo só tem a perder se ficar brigado com o presidente da Câmara dos Deputados. Eles também lembraram que Hugo Motta também está precisando do governo para recuperar sua força no comando da Casa.
Na reunião de domingo, Hugo Motta prometeu a Lula colocar em votação nesta semana a fase final da reforma tributária, o projeto que libera gastos de saúde e educação bancados com verbas do Fundo Social dos cálculos da meta fiscal e, principalmente, o projeto de corte linear dos gastos tributários.
Os dois primeiros começaram a ser votados nesta segunda-feira (15). O terceiro, que pode gerar R$ 21 bilhões para os cofres públicos, está na pauta de votação da Câmara desta terça-feira (16). Depois, precisa ser aprovado ainda no Senado para começar a vigorar no ano que vem.
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Por Fernando Castilho – JC Negócios
Referência empresarial em Pernambuco, ícone do empreendedorismo pernambucano e uma das socialites de maior prestígio no mundo social, a empresária Geralda Farias protagoniza a campanha de estreia da Quimilab, para as redes sociais “Viver Bem Começa em Casa”.
A iniciativa alia estratégia de marca, consumo consciente e valorização do cotidiano. O projeto aposta em narrativas reais para fortalecer a conexão da empresa com o público e estimular a escolha de produtos voltados ao bem-estar doméstico.
Leia maisA ação foi gravada no Home Center Ferreira Costa, unidade Tamarineira, no Recife, e inaugurou uma série de campanhas focadas na experiência do consumidor dentro do lar. Idealizada pelo publicitário Marcone Felix, a iniciativa reforça o posicionamento da Quimilab no mercado regional, destacando investimento em branding, aproximação com a cultura local e fortalecimento da relação com famílias e consumidores.
A proposta é mostrar que o bem-estar começa dentro do lar e que a limpeza, o cuidado e a organização fazem parte da rotina de quem deseja viver com mais conforto, saúde e qualidade. Para abrir a campanha com força e representatividade, a convidada escolhida foi Geralda Farias, empresária pernambucana de 90 anos, ex-vereadora, ex-primeira-dama do Recife e do estado e figura histórica do trabalho social no Estado.
A Quimilab está desde 1994 criando produtos para atender às necessidades de variados segmentos, que garantem a melhor higienização do ambiente com segurança com um portfólio de mais de 400 produtos. A empresa é liderada pelos empresários Wilson Souza e Cláudia Sales.
A indústria oferece aos seus clientes uma grande variedade de produtos para os segmentos Institucional, Doméstico e Vegano. Possui uma planta fabril com mais de 2.542 m², com 7 linhas de produção simultâneas.
Entre as linhas da empresa está uma vegana com Lava-louças super concentrado, com ativos de limpeza de origem vegetal e biodegradáveis que proporcionam uma limpeza eficiente, suave, segura e sem agredir a pele, desinfetante multiuso, lava-roupas e amaciante.
Geralda Farias participa do projeto “Desafio da Limpeza” , iniciativa pioneira que leva informação, técnica e orientação de forma acessível para empresas, profissionais de limpeza e também para o público em geral.
O formato é simples, mas altamente inovador: clientes, profissionais ou qualquer pessoa pode enviar vídeos relatando as dificuldades que enfrentam no dia a dia para remover sujeiras específicas — seja em cozinhas industriais, lavanderias, hospitais, indústrias ou até mesmo em ambientes domésticos.
A partir desse conteúdo, a equipe técnica da Quimilab analisa cada caso e apresenta a solução mais adequada em um vídeo explicativo onde Geralda Farias empresta agora sua credibilidade.
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Um vídeo mostra dois celulares encontrados pela Polícia Federal embaixo do prédio do deputado federal Antônio Leocádio dos Santos (MDB-PA), conhecido como Antônio Doido, durante operação realizada hoje. As imagens foram obtidas pelo blog da jornalista Andréia Sadi.
O deputado é um dos alvos da Operação Igapó, que investiga uma organização criminosa suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. De acordo com a PF, os investigados desviavam verbas públicas de emendas parlamentares e recursos estaduais por meio de fraudes em processos de licitação e depois usavam o dinheiro desviado para o pagamento de vantagens indevidas e ocultação de patrimônio.
Leia maisA Polícia Federal encontrou os celulares jogados pela janela durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão no apartamento funcional do deputado. Além dos celulares, a Polícia Federal também encontrou dinheiro em espécie no imóvel do deputado.
De acordo com a PF, os investigados desviavam verbas de emendas parlamentares e recursos estaduais, por meio de fraudes em processos de licitação, e depois usavam o dinheiro desviado para o pagamento de vantagens indevidas e ocultação de patrimônio.
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O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) decidiu, hoje, pela cassação da chapa proporcional do MDB em Buíque e pela anulação dos votos obtidos pelo partido nas Eleições 2024, ao reconhecer a ocorrência de fraude à cota de gênero. As informações são do portal ‘A Folha das Cidades’.
A decisão foi tomada no julgamento de recurso eleitoral interposto por Leonardo César Arcoverde de Souza, Elson Francisco e Silva e Cícero Edson da Silva, contra sentença do Juízo Eleitoral da 60ª Zona Eleitoral de Buíque, que havia julgado improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), ao entender, inicialmente, que não ficou configurada a fraude.
Leia maisAo analisar o recurso, a relatora no TRE-PE, desembargadora Roberta Viana Jardim, votou pelo provimento da ação, reconhecendo que houve irregularidade no cumprimento da cota mínima de candidaturas femininas exigida pela legislação eleitoral. O voto da relatora foi acompanhado pelos desembargadores Fernando Cerqueira Norberto dos Santos, Paulo Machado Cordeiro, Breno Duarte Ribeiro de Oliveira, Paulo Augusto de Freitas Oliveira e Washington Luís Macedo de Amorim, formando maioria no colegiado.
Com a decisão, além da cassação da chapa, todos os votos atribuídos ao MDB no pleito proporcional de 2024 em Buíque deverão ser anulados, o que pode provocar mudanças significativas na composição da Câmara Municipal, após a retotalização dos votos. A decisão reforça o entendimento da Justiça Eleitoral sobre a gravidade da fraude à cota de gênero, considerada prática que compromete a igualdade de participação feminina no processo eleitoral.
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A sessão do Conselho Pleno do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realizada ontem, entrou para a história da instituição. Por aclamação dos desembargadores presentes, foram homologados os três nomes que compõem a lista tríplice destinada ao preenchimento da vaga de desembargador(a) eleitoral efetivo(a) do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE).
O momento foi marcado por um simbolismo especial: pela primeira vez, em mais de 200 anos de história do TJPE, uma lista tríplice do TRE conta com a presença de mulheres advogadas oriundas do interior do Estado, refletindo, na prática, os avanços preconizados pelo Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Uma das integrantes da lista, a advogada Hérica de Kássia Nunes de Brito, presidente da OAB Subseccional de São José do Egito, destacou a dimensão do momento. “Recebo essa confirmação com serenidade, profundo respeito às instituições e elevado senso de responsabilidade. Trata-se de um marco que transcende trajetórias individuais. É um passo importante para a advocacia do interior, para as mulheres e para todos aqueles que acreditam em um Judiciário cada vez mais plural, representativo e conectado com a realidade do Estado”, afirmou.
Por Rinaldo Remígio*
Após oito anos desde que deixei a presidência da FACAPE, vivi, na manhã de hoje, um daqueles momentos que nos reconciliam com a vida pública e com o verdadeiro sentido do serviço ao bem comum. Tive a alegria de visitar a nova sede da Câmara de Vereadores de Petrolina e, mais do que isso, de apresentá-la ao meu irmão Reginaldo Remígio – também professor, ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira, nos idos dos anos 1980.
Foi uma visita carregada de simbolismo. Ao adentrarmos o plenário, todos os vereadores presentes nos cumprimentaram de forma respeitosa, chamando-nos pelo nome. Esse gesto simples, mas profundamente humano, carrega um valor imensurável. Em tempos em que muitos servidores públicos, ao se afastarem da vida institucional, acabam sendo esquecidos, sentir-se lembrado, acolhido e reconhecido é algo que toca o coração. Nunca fui vaidoso por cargos que ocupei, mas confesso: senti-me verdadeiramente feliz.
Leia maisDo líder do governo, Dr. Diogo Hofman, ao líder da oposição, professor Gilmar Santos, o que se viu foi cordialidade, maturidade política e respeito institucional. Melhor ainda: acompanhamos atentamente a leitura, discussão e aprovação de indicações e requerimentos, tudo transcorrendo com serenidade, sem intervenções desnecessárias, demonstrando compromisso, organização e foco nos interesses da população de Petrolina.
Ali, de perto, foi possível perceber que o Legislativo Municipal está atento às demandas do povo e consciente do seu papel como porta-voz legítimo da sociedade. É assim que deve ser: o cidadão sugere, acompanha, cobra e respeita aqueles que, eleitos pelo voto, levam sua voz aos debates e às decisões.
As instalações da nova Câmara impressionam. Modernas, funcionais e acolhedoras, refletem o cuidado com o patrimônio público e o respeito à atividade parlamentar. O plenário é belíssimo, o sistema de som impecável, os gabinetes amplos e bem estruturados. Trata-se, sem dúvida, de um espaço à altura da grandeza de Petrolina.
Justa e necessária é a homenagem ao ex-vereador Aero Cruz, pelo grande empreendimento da reconstrução da sede, e ao vereador Osório Siqueira, que concluiu a obra e colocou em pleno funcionamento todas as instalações. O resultado está à vista: um prédio que dignifica o Legislativo, valoriza a cidade e orgulha seus cidadãos.
A nova Câmara de Vereadores de Petrolina não é apenas um prédio moderno. É, hoje, um verdadeiro cartão postal da cidade e, sobretudo, um símbolo de que a política, quando exercida com respeito, diálogo e compromisso público, ainda vale a pena. Vale – e muito – a visita.
*Professor universitário aposentado, ex-presidente da FACAPE e memorialista!
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A saúde pública de Araripina vive um novo momento e já apresenta resultados concretos reconhecidos nacionalmente. Segundo dados do Centro de Liderança Pública (CLP), em 2025 o município alcançou posições históricas, consolidando-se como referência em organização, acesso e qualidade nos serviços de saúde.
No ranking divulgado pelo CLP, Araripina aparece em 1º lugar na sua regional, ocupando a liderança absoluta entre os municípios da região do Araripe. No cenário estadual, o município alcançou a 6ª posição em Pernambuco, além de figurar como o 28º município com melhor qualidade de saúde de todo o Nordeste.
Leia maisOs números refletem um conjunto de ações estruturantes realizadas ao longo do último ano. Entre os destaques está a criação do programa Saúde em Movimento, que levou a Carreta da Saúde a diversos pontos do município, garantindo mais de 6.200 consultas com especialistas, exames e procedimentos, ampliando o acesso da população aos serviços de saúde.
Outro avanço significativo foi a reestruturação e ampliação do Centro de Especialidades Médicas e Não Médicas, que passou a funcionar com consultas pré-agendadas, encerrando a prática de filas e da disputa por fichas. Na pediatria, o município dobrou o número de profissionais e de atendimentos, chegando a 320 consultas mensais, fortalecendo o cuidado com a primeira infância.
A gestão também promoveu melhorias no setor de citopatologia. Com a contratação de três profissionais, o tempo de entrega dos exames, que antes podia chegar a seis meses, foi reduzido para até 30 dias. Além disso, o teste do pezinho foi descentralizado para todos os distritos, a frota de atendimento foi reforçada com seis novas ambulâncias e Araripina inaugurou o primeiro Centro de Referência em Saúde da Mulher do Araripe.
Para o prefeito Evilásio Mateus, os resultados confirmam que o trabalho realizado tem foco direto nas pessoas. “Essas conquistas mostram que estamos no caminho certo. Investimos em organização, estrutura e, principalmente, em cuidado com as pessoas. Ver Araripina em 1º lugar na região do Araripe e entre as melhores de Pernambuco é a prova de que quando a gestão trabalha com responsabilidade, a saúde avança e a vida das pessoas melhora”, destacou.
Com avanços alcançados em menos de um ano, Araripina se destaca hoje entre os municípios com melhor desempenho em saúde pública, ocupando o 1º lugar na regional e a 6ª colocação no estado de Pernambuco, comprovando que quando a saúde avança, a qualidade de vida da população avança junto.
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