Eduardo nunca se dobrou ao PT
O trágico acidente aéreo que tirou a vida de Eduardo Campos provocou, consequentemente, a morte lenta do PSB. É como se o partido estivesse agonizando na UTI, com aparelhos ligados. Eduardo vivo, dificilmente Lula, a alma mais honesta do planeta, estivesse fazendo esse jogo sujo e desonesto com o partido.
Leia maisLula zombou do PSB ao receber Marília no mesmo dia em que posou ao lado de Danilo Cabral. Foi a única mão que beijou, enquanto Danilo ficou na fila de espera do beija-mão dele, na última quarta-feira, em Brasília. Duvido Eduardo aceitaria igual tratamento estando em jogo uma aliança que o PT parece refém do PSB.
Difícil acreditar, igualmente, que Eduardo aceitasse Geraldo Alckmin, filiado ao PSB e indicado para vice de Lula, paparicar Marília, distribuir sorrisos e posar ao seu lado. Só não beijou a mão de Marília, como o ex-presidiário, porque parece que, felizmente, não é chegado a atos demagogos e populistas como Lula.
Vivo, Eduardo jamais teria deixado no sereno, submetido a todo tipo de humilhação, o ex-governador de São Paulo, Márcio França. Embora com chances de ganhar a eleição para o Governo do Estado, França foi obrigado a abrir mão da disputa, pisoteado e jogado numa aventura para o Senado como um boneco de estimação de Lula e seus asseclas, cujo símbolo na testa é o da corrupção.
Com Eduardo no comando do PSB, Lula já teria ouvido boas e duras verdades na cara. Falta ao partido, um líder de coragem, que mostre força, que não se submeta a nenhum tipo de vexame por parte de um candidato ao Planalto que vive se explicando, dos roubos e assaltos aos cofres da Petrobras praticados pelo PT e sua quadrilha.
Sem Eduardo, o PSB é um partido moribundo.
Antes tarde… – Enfim, a Assembleia Legislativa aprovou, ontem, a proposta do governador Paulo Câmara para reduzir o preço dos combustíveis no Estado, mediante redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Pela iniciativa retardada – todos os Estados já fizeram mediante decreto – o preço nos postos deve cair em média R$ 1, ajudando os consumidores nesse momento de retomada econômica.
Mais uma vida! – Pelas redes sociais, Marília Arraes, pré-candidata do Solidariedade ao Governo do Estado, anunciou, ontem, que está grávida do seu terceiro filho. Que notícia maravilhosa! Mais uma vida, mais um projeto de Deus, diferente da reação dos seus adversários que chegaram a explorar o fato como se fosse uma doença, que iria impedi-la de fazer a campanha. A humanidade é podre!
Cenário carioca – No Rio de Janeiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 39% das intenções de voto ante 34% do presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa Genial/Quest. Os números são do cenário estimulado, quando as opções de voto são apresentadas ao eleitor. No levantamento feito em maio, Lula e Bolsonaro tinham 35%.
Tasso na vice – Pré-candidata do MDB ao Palácio do Planalto, a senadora Simone Tebet (MS) pretende anunciar, na próxima semana, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) como o candidato a vice em sua chapa. O anúncio oficial da chapa, porém, depende do acordo entre MDB e PSDB no Rio Grande do Sul. Para oficializar a indicação de Tasso, os tucanos exigiram que os emedebistas desistam de candidatura própria ao governo gaúcho este ano para apoiar o ex-governador Eduardo Leite (PSDB).
Votação paralela – Em meio aos atritos entre o governo federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o papel das Forças Armadas nas eleições, o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, sugeriu a realização de votação paralela em cédulas de papel no dia do pleito, como forma de testar a integridade das urnas. A proposta foi apresentada durante audiência pública no Senado. Além dela, Nogueira recomendou testes de integridade das urnas no momento da votação, teste público de segurança nas urnas do modelo 2020 e o que ele chamou de “auditoria independente”.
CURTAS
NÃO, DIZ TSE – Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral já têm a resposta para a sugestão, feita a menos de 90 dias da eleição, de haver uma votação paralela, com cédulas de papel, no dia do pleito. O objetivo seria aumentar a confiabilidade do processo. A resposta do TSE é não.
CORTE DE LUZ – Um fato inusitado (e até mesmo, inacreditável) da cantora e ex-BBB Juliette veio à tona nesta quinta-feira (14): a artista teve a suspensão de fornecimento de água em sua residência por falta de pagamento. De acordo com uma reportagem do portal Metrópoles, Juliette se viu desesperada para resolver o débito causado pelo seu irmão, que esqueceu de pagar a conta.
Perguntar não ofende: Sem aval do TSE, as Forças Armadas farão apuração paralela nas eleições presidenciais?
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