A situação do Partido Progressista em Arcoverde pode se complicar nesta reta final antes das eleições municipais. Nesta semana, a Coligação Unir para Reconstruir ingressou com AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral) para que seja reconhecida a fraude à cota de gênero no PP, com anulação de votos e cassação de mandato, caso haja vereador eleito, além do abuso de poder político contra o Prefeito Wellington Maciel (MDB), mediante o uso da máquina pública, coação e violência de gênero.
A ação está sendo movida em razão das declarações realizadas pelas ex-candidatas a Vereadoras pelo PP no município. São elas: Nayara Siqueira e Zirleide Monteiro, que renunciaram ao pleito após serem acusadas de fraude e/ou violência de gênero, como se revelou na entrevista realizada no dia 25 de setembro de 2024, na Rádio Independente FM.
Leia maisNa AIJE, é detalhado que apesar de ter dito que jamais desejaria ser candidata a vereadora no município, Nayara foi coagida pelo prefeito do município, Wellington Maciel, e o candidato a vereador Paulinho, presidente do PP de Arcoverde, com a ameaça de perda do seu emprego de coordenadora na Secretaria de Saúde do Município. Na mesma entrevista citada na ação, a ex-candidata, Zirleide Monteiro afirma que presenciou por diversas vezes a postura de Nayara de não concordar com os fatos acima, sobretudo, a obrigação de ser candidata a vereadora como forma de ser assegurado o seu emprego.
Zirleide afirma que sofreu forte violência psicológica durante a campanha eleitoral de Paulinho (presidente do PP) para apoiar o candidato Zeca Cavalcanti e que esta seria a garantia para a divisão de recursos do PP. Prints obtidos de grupo de whatsapp entre os candidatos do partido demonstra o alegado, ou seja, a cobrança de apoio às candidaturas e as indagações que só seriam beneficiados os candidatos que apoiassem Zeca.
Com a ação, a coligação requer a condenação do Prefeito Wellington Maciel e Paulo Galindo, na época dos fatos servidor público comissionado da Prefeitura por abuso de Poder Político, com a perca dos cargos ocupados, se for o caso, inelegibilidade por 8 anos e suspensão dos direitos políticos, além de multa no valor máximo.
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