Chuvas causam apagão em Santa Cruz do Capibaribe

As fortes chuvas que atingiram Santa Cruz do Capibaribe no último final de semana trouxeram alívio para o calor intenso, mas também resultaram em uma série de problemas para os moradores, principalmente no fornecimento de energia elétrica. Diversos bairros da cidade enfrentaram oscilações e apagões prolongados, deixando residências sem eletricidade por longos períodos.

Em algumas localidades, a interrupção do fornecimento ultrapassou 48 horas, causando transtornos significativos. Moradores relataram perdas de alimentos congelados e dificuldades na realização de tarefas do dia a dia, afetadas pela falta de eletricidade.

As ocorrências geraram insatisfação entre os afetados, que cobram providências das autoridades e da concessionária de energia para evitar novos episódios semelhantes. Enquanto isso, equipes técnicas seguem trabalhando para restabelecer o serviço por completo e minimizar os impactos para a população.

Com informações do Blog do Bruno Muniz.

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O prefeito de Barra de São Miguel (AL), Benedito de Lira (PP), conhecido como Biu, morreu, hoje, aos 82 anos. Pai do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), Biu apresentava uma saúde debilitada desde 2023, quando passou mal e desmaiou durante cerimônia de posse de deputados eleitos em 1º de fevereiro daquele ano. Detalhes sobre as cerimônias de velório e enterro ainda serão anunciados pela família.

Nascido em 1º de maio de 1942 em Junqueiro, em Alagoas, ele era formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e iniciou na carreira política como vereador na sua cidade natal em 1966. Em 1983, Biu deixou a política municipal e foi eleito como deputado estadual de Alagoas, cadeira que ocupou até 1995, quando assumiu mandato na Câmara dos Deputados, em Brasília, onde permaneceu até 2011. Ainda na capital federal, Benedito de Lira assumiu o cargo de senador por Alagoas em 2011.

Benedito de Lira foi reeleito prefeito de Barra de São Miguel ao conquistar 68,12% dos votos válidos, equivalente a 4.563 votos, contra Floriano Melo (MDB), que obteve 31,88%, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Logo depois da divulgação do resultado das urnas eletrônicas, Biu comemorou a vitória acompanhado da família, o filho Arthur e o neto Álvaro Lira, filho do presidente da Câmara e cotado como um sucessor político da família Lira.

Já com a saúde debilitada, Biu não participou da cerimônia de posse realizada em 1º de janeiro deste ano na Câmara Municipal de Barra de São Miguel. Ele então foi substituído por Arthur Lira, que se emocionou ao falar sobre o pai. “Todos batalharam para que tivesse a continuidade do trabalho que é desempenhado pelo ex-senador e atual prefeito da Barra de São Miguel, Benedito de Lira. Que deveria estar sentado nessa cadeira, e não por força de sua vontade, mas por motivos que absolutamente independem de sua vontade pessoal, fez uma pequena cirurgia ontem [dia 31] à noite”, disse Lira, na época.

Conheça Petrolina

O deputado federal e presidente estadual do Partido Progressistas, Eduardo da Fonte (PP), esteve reunido com o prefeito de Parnamirim, Múcio Angelim, para alinhar demandas estratégicas e debater investimentos no município. Entre os projetos discutidos, destacam-se iniciativas que devem contar com o apoio dos governos federal e estadual, ampliando as oportunidades de desenvolvimento no sertão pernambucano.

“A nossa prioridade é garantir que Parnamirim receba os recursos necessários para crescer e oferecer mais qualidade de vida para a população. Com o trabalho conjunto entre as esferas municipal, estadual e federal, vamos levar mais conquistas para o sertão”, afirmou Eduardo da Fonte.

Camaragibe Avança 2024

Por Maurício Rands*

Há um certo senso comum sobre a perda de significado das distinções ideológicas. Sobretudo a dualidade esquerda/direita. Ou liberal/antiliberal. Ou progressista/conservador. Gente da estatura de Norbert Bobbio já mostrou como é frágil esse senso comum. Chamemos como quisermos certos princípios organizadores das sociedades, há diferenças nítidas entre as correntes teóricas, instituições e regimes políticos. Há aquelas que realçam valores como liberdade, igualdade e participação. Há outras que realçam a busca pelo desenvolvimento e pela segurança acima daqueles outros valores. Os arranjos e combinações, claro, dependem de contextos históricos.

O professor Robert Kagan, sênior fellow da Brookings Institution, do alto de sua erudição, é outro que não se deixa levar pelo senso comum. Acaba de publicar um livro seminal sobre os riscos à democracia americana causados pela coalizão antiliberal que acabou por eleger Trump. As 218 páginas de seu “Rebellion – How Antiliberalism is Tearing America Apart – Again” analisam a evolução das instituições da Constituição Americana de 1787.  Demonstram que o aparente consenso sobre os valores e instituições liberais e democráticos foi minado desde o início. Primeiro pelo compromisso imposto pelos estados do Sul que garantiu a permanência da escravidão (“the vicious bargain”, em sua expressão).

Depois pela atuação de antiliberais que nunca respeitaram o tratamento igualitário que deveria ser consagrado aos pretos, às mulheres e aos imigrantes por força de uma constituição liberal e democrática. Os escravistas do Sul fizeram a secessão e criaram uma confederação por não aceitarem a eleição do abolicionista Abraão Lincoln em 1860. Após o triunfo do Norte e aprovação das Emendas Constitucionais 13ª, 14ª e 15ª, que proibiram a escravidão e deram o direito de votos aos negros, essas correntes antiliberais trataram de impor instituições e práticas que continuaram violentando a vida, a liberdade e os direitos políticos dos pretos e povos originários. Assim como das mulheres e imigrantes. Sempre sob o argumento da autonomia dos estados, do fundamentalismo religioso e da “precedência” dos colonos brancos.

Os supremacistas brancos chegaram a criar movimentos terroristas como o Ku-Klux-Klan. Esse inconformismo com a ordem liberal sempre esteve presente na história americana. Variando de força, mas nunca extinto. As reformas do New Deal de Roosevelt e da extensão dos direitos civis às minorias nos anos 50 e 60 provocaram ressentimentos que viriam a se expressar nos movimentos do Macartismo do pós-guerra e da “nova direita”, de Barry Goldwater (1964), Ronald Regan (1980), Newt Gingrich (90s), passando pelo movimento Tea Party. Esse último, surgiu com forte apelo populista a partir de 2008, como reação às iniciativas sociais de Obama, o primeiro presidente negro eleito nos EUA. A partir daí, a coalização contrária ao liberalismo social promoveu uma inflexão populista que culminou nas eleições de Trump em 2016 e 2024. O programa de forte apelo a um passado idealizado (“Make America Great Again”) capturou os ressentimentos gerados pelo avanço dos direitos sociais, das causas identitárias e da imigração. Tudo isso percebido como imposições de uma elite liberal/social e acadêmica que teria o controle da burocracia governamental. O resultado foi a ascensão de um líder como Trump. Uma verdadeira rebelião contra os valores da Constituição de 1787 e todos os avanços conseguidos pelos segmentos historicamente excluídos e discriminados.

Essas visões estreitas e interesses egoísticos nunca aceitaram compartilhar direitos e participação política, econômica e social. O mesmo sempre ocorreu no Brasil. Tome-se apenas o período recente que se inaugurou com a Constituição Cidadã de 1988. Houve tempo em que pareciam condenadas às franjas as correntes de ultradireita que apoiaram as ditaduras da nossa república. Essa cultura excludente e autoritária ficou latente no período que vai da redemocratização até o surgimento do movimento bolsonarista. Mas, como nos EUA, voltou com força e deu voz a posições extremadas de uma direita populista e autoritária que soube explorar problemas reais de corrupção, mal funcionamento das instituições e insuficiência dos serviços públicos.

Além dos ressentimentos dos conservadores diante do empoderamento de mulheres, pretos e gays. Catalisados pelo manejo do fundamentalismo interesseiro de algumas igrejas neopentecostais. E fortalecidos pelo modelo de negócios das plataformas digitais.  Como se aqueles que foram historicamente discriminados tivessem que ficar condenados a nunca ter voz e vez. Nos EUA, como no Brasil, essas correntes nunca deixaram de pensar como pensam. Nem de praticar a exclusão e as discriminações que sempre praticaram. Apenas refluíram quando as tendências democráticas, liberais e progressistas exerciam alguma hegemonia transitória. Esse livro de Robert Kagan ajuda-nos a entender as duas rebeliões que se expressam em movimentos como o trumpismo e o bolsonarismo.    

*Advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Por Magno Martins, rompendo um pouco as férias vapt-vupt

O deputado estadual João Paulo, ex-prefeito do Recife, foi tachado de lunático, ontem, por setores do PT, o seu partido, e segmentos da esquerda, ao admitir, numa entrevista à Rádio Folha, que a governadora Raquel Lyra, hoje ainda militando no PSDB, disputará a reeleição em 2026 no PT ou com o apoio do partido.

Na verdade, quem está fazendo essa aposta no plano nacional é o ministro da Casa Civil, Rui Costa, padrinho de Raquel na gestão Lula. Desde que chegou a despachar no gabinete mais próximo ao de Lula, no Palácio do Planalto, Rui estendeu o tapete vermelho para a governadora.

É pela Casa Civil que fluem – na realidade andam na velocidade de foguete – todas as demandas do Governo de Pernambuco. João Campos, provável adversário de Raquel em 2026, sabe disso há muito tempo. E já teria se queixado a Lula, que fez de conta não ter entendido.

Com Lula, o poderoso Rui Costa vai mais além nas projeções da sua aposta em Raquel. Tem certeza de que a hoje tucana se filia ao PT, partido que seu pai, o ex-governador João Lyra Neto, já militou. E será com o simbolismo petista que a governadora irá à reeleição.

O tempo dirá. Mas foi isso que levou João Paulo a antecipar o jogo.

Quem vai comandar o orçamento da Educação, o maior de Pernambuco?

Por Larissa Rodrigues
Repórter do blog

A política pernambucana está atenta esta semana às mudanças que a governadora Raquel Lyra (PSDB) fará na sua equipe. A Secretaria da Educação é o espaço de maior visibilidade no qual haverá uma nova indicação. É grande a expectativa da classe política e das pessoas ligadas a essa área para saber qual será o movimento que Raquel vai fazer ao escolher um nome para assumir a pasta.

O orçamento da Educação é o maior entre todas as secretarias estaduais. Somente para 2025, o valor chega a R$8,5 bilhões. O montante supera o orçamento dos municípios do Estado e se aproxima do orçamento de 2025 da Prefeitura do Recife, que é de R$9,2 bilhões.

Para além do poder econômico da Educação, está a capilaridade indiscutível da pasta, que possui cerca de 40 mil funcionários espalhados por Pernambuco, sendo 30 mil professores, e conta, ainda, com sete secretarias executivas e 16 gerências regionais. São 1550 escolas administradas pela rede estadual.

Sem dúvida alguma, é um espaço de muito prestígio e que faria brilhar os olhos de qualquer político. Agradaria qualquer partido. Quem assumir terá a chance de ter contato com todas as regiões do Estado.

Mas a governadora precisa ser muito estratégica nessa escolha, tanto pelo imenso poder que ela vai dar ao próximo secretário ou secretária, quanto pelo pouco tempo que tem para mostrar resultados. Como a secretaria é gigante, a próxima pessoa que assumir vai levar um tempo para assimilar o tamanho e as especificidades da rede, caso nunca tenha passado por lá.

É natural que o novo titular da pasta demore alguns meses para compreender e começar a destravar o trabalho. Mas, depois de dois secretários terem saído em dois anos de gestão, essa demora pode impactar nas entregas de Raquel Lyra para a área. Daqui que chegue alguém, se acomode, entenda e comece a enfim prosseguir com as demandas, acabou 2025 e chegou o ano eleitoral de 2026 sem ter o que mostrar.

RAQUEL NÃO GOSTA DE SOMBRA – Desde a semana passada, quando surgiu a notícia da demissão do ex-secretário Alexandre Schneider, o nome do deputado federal Mendonça Filho (União Brasil) tem circulado nos bastidores como cotado para a substituição. Fontes ligadas ao Palácio afirmaram a este blog que não entendem o motivo de a governadora ainda não ter anunciado Mendonça como novo secretário, já que ele entende da área, porque já foi ministro da Educação, é leal a ela e ainda resolveria uma parte do União Brasil na base do governo tucano. É simples: Raquel não gosta de sombra. Desde o início da escolha do seu secretariado, ela não optou por nenhum nome que fosse maior do que o dela, ou que tivesse a possibilidade de fazer sombra para ela. O perfil da governadora é de quem prefere que o Governo gire em torno do próprio nome, sem holofote para nenhum subordinado.

Sem espaço para brilho próprio – O currículo de Mendonça Filho é bem conhecido dos pernambucanos. Foi vice-governador do Estado e candidato a governador. É mínima a chance de Raquel o escolher para a Educação. Pode acontecer? Pode, porque só a governadora sabe o que se passa na própria cabeça. Mas seria uma exceção ao que ela tem demonstrado.

Nomes ligados à política, mas com perfil técnico – Até agora, as escolhas de Raquel para a Educação foram nomes técnicos, mas que também guardavam ligações políticas. Na primeira aposta, com Ivaneide Dantas, agradou ao grupo dos Ferreira de Jaboatão dos Guararapes (RMR). Ela havia sido secretária da mesma área na gestão do ex-prefeito Anderson Ferreira (PL). A segunda jogada da governadora, Alexandre Schneider, fez um gesto ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já que ele foi secretário de Educação em São Paulo na gestão de Kassab.

Débora Almeida – Ontem (13), outro possível nome cotado para a pasta passou a circular nos bastidores da política, o da deputada estadual Débora Almeida (PSDB). A parlamentar é uma fiel escudeira de Raquel Lyra na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Por isso mesmo, algumas fontes ligadas ao blog duvidam que Raquel possa abrir mão de Débora na Casa. Atualmente, ela é presidente da Comissão de Finanças. Mas tem experiência em gestão, já que foi prefeita de São Bento do Una, no Agreste. A deputada também é advogada por formação e procuradora federal.

João Paulo diz que não quer – Já o deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), apesar de também ter o seu nome circulando e ganhado força nos últimos dias para eventualmente ocupar a Educação, disse que não quer a vaga e que está muito bem na Alepe. “Não há um desejo meu de ser secretário. Esse é o melhor mandato que já fiz, reconhecido pela luta em defesa dos trabalhadores, da moradia, da saúde e educação para o povo pernambucano”, afirmou em nota postada no Instagram, ontem.

CURTAS

PT não faz oposição a Raquel – Em conversa com este blog, ontem, João Paulo disse que o seu nome sempre aparece nas especulações políticas, já está acostumado. O parlamentar defende que o Diretório Estadual do PT reveja seu posicionamento oficial de oposição a Raquel Lyra, já que na prática o partido não está contra ela. “Os dois senadores (Humberto Costa e Teresa Leitão) não fazem oposição. O deputado federal Carlos Veras, também não. Os estaduais e as vereadoras (Liana Cirne e Kari Santos), também não”, destacou.

Por falar em educação – O presidente Lula (PT) sancionou sem vetos o projeto que limita o uso de celulares nas escolas públicas e privadas de todo o País, ontem. A nova lei proíbe o uso dos smartphones durante a aula, mas também no recreio ou nos intervalos entre os cursos. O texto da lei determina que a regra vale para educação básica, que abrange pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. A sanção ocorreu em cerimônia fechada no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, e de outros ministros, secretários e profissionais da área, além da primeira-dama, Janja da Silva.

Nordeste nota mil – Um estudante de Pernambuco tirou nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, segundo o ministro da Educação, Camilo Santana. Em todo o Brasil, foram 12 notas máximas na produção do texto dissertativo-argumentativo, que teve como tema “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”. O Nordeste teve cinco notas 1.000. Além de Pernambuco, alunos de Alagoas, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte receberam a pontuação máxima na redação.

Perguntar não ofende: o Governo Raquel Lyra vai ter tempo de entregar algum resultado concreto na Educação?

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em declaração à CNN, que aguarda a liberação de seu passaporte para participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, no próximo dia 20 de janeiro, em Washington.

“Não cometi crime algum. Aguardo o passaporte para representar o Brasil lá fora [EUA] já que o atual governante do Brasil representa a Venezuela, a Nicarágua, isto é, países que não são democráticos”, disse Bolsonaro.

À CNN, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente, disse que o convite enviado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um recado para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para os próximos anos.

“Ao chamar Bolsonaro para a posse, Donald Trump dá um recado ao Lula. Um recado de que o governo não vai seguir um pragmatismo. Trump fez isso, porque ele sofreu perseguição assim como Bolsonaro sofre aqui no Brasil”, disse Eduardo.

Segundo Eduardo Bolsonaro, o Donald Trump pediu a presença de Jair Bolsonaro na posse no próximo dia 20 em Washington. A informação foi repassada após o envio de um e-mail pela equipe do republicano, convidando o ex-presidente brasileiro.

“O e-mail que recebi foi da equipe da organização da posse. Recebi de madrugada o e-mail após saber que o presidente Trump pediu a presença de Jair Bolsonaro no dia.

Aliados de Jair Bolsonaro afirmaram à CNN que, se o ministro Alexandre de Moraes negar o pedido de liberação do passaporte, o episódio poderá azedar ainda mais a relação da Suprema Corte brasileira e do governo Lula com a gestão Trump.

Interlocutores lembraram à CNN que a inserção do nome de Elon Musk no ano passado no inquérito das milícias digitais, além do episódio da primeira-dama Janja da Silva, que chamou um palavrão com Elon Musk não agradaram a Donald Trump.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Jair Bolsonaro apresente à Corte o convite oficial para a posse de Donald Trump antes de decidir sobre a devolução do passaporte do ex-presidente.

O ministro afirmou na decisão que a defesa precisa apresentar documento oficial que comprove o convite para a cerimônia de posse de Donald Trump. A defesa do ex-presidente já respondeu ao questionamento do ministro e aguarda uma decisão.

Da CNN Brasil.

A pesquisa RealTime Big Data, divulgada na noite desta segunda-feira (13) pela TV Guararapes/Record, mostra o prefeito do Recife, João Campos (PSB), liderando com folga as intenções de voto para o governo de Pernambuco em 2026. Em todos os cenários avaliados, Campos aparece com mais de 60% das intenções de voto, mantendo quase três vezes o percentual da governadora Raquel Lyra (PSDB). O levantamento ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 11 e 12 de janeiro, com margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

No primeiro cenário, onde também são apresentados os nomes de Raquel Lyra e do senador Humberto Costa (PT), João Campos lidera com 66%, seguido pela governadora, com 22%, e Humberto Costa, que soma 4%. Votos brancos e nulos totalizam 3%, e outros 3% não souberam ou não responderam. No cenário 2, com Gilson Machado (PL) como concorrente, Campos amplia sua liderança para 67%, enquanto Raquel Lyra mantém 22%, e Machado pontua com 4%. Votos brancos e nulos somam 3%, enquanto 4% não souberam ou não quiseram responder.

No último cenário, onde constam os nomes de Gilson Machado e Humberto Costa simultaneamente, João Campos mantém 66% das intenções de voto, seguido por Raquel Lyra, com 22%. Humberto Costa e Gilson Machado aparecem empatados com 4% cada. Votos brancos e nulos somam 2%, e outros 2% não souberam ou não quiseram responder.

Avaliação de governo

Os números evidenciam a força política de João Campos, reeleito em 2024 com a maior votação já registrada na história do Recife, consolidando sua liderança como principal nome da política pernambucana. Em contrapartida, a governadora Raquel Lyra acumula dois anos de gestão marcados por altos índices de rejeição e uma incapacidade evidente de reverter a insatisfação de quase metade da população pernambucana.

A pesquisa também avaliou a gestão da governadora Raquel Lyra, que não consegue ultrapassar a marca de 49% de aprovação entre os pernambucanos. O índice de desaprovação atinge os mesmos 49%, o que evidencia dificuldades de Raquel em melhorar sua imagem junto ao eleitorado após dois anos de mandato. Em contraste, a avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresenta números mais expressivos no estado. Sua gestão é aprovada por 68% dos entrevistados, enquanto 30% desaprovam. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 12 de janeiro de 2025 e ouviu 1.500 eleitores de todas as regiões de Pernambuco. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

A administração federal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 46,1%, enquanto outros 50,4% desaprovam, de acordo com levantamento divulgado pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta segunda-feira (13).

A pesquisa ouviu 2.018 eleitores em 26 estados e o Distrito Federal, entre os dias 7 e 10 de janeiro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para os resultados gerais e o nível de confiança é de 95%.

Aqueles que não sabem ou não quiseram opinar são 3,5%.

O nível de desaprovação caiu desde novembro de 2024 — data em que a última pesquisa foi realizada – quando alcançou a marca de 51%. Já o índice de aprovação se manteve o mesmo desde o último levantamento (46,1%).

Região:
A região onde o governo de Lula possui maior aprovação é o Nordeste. Onde possui menos é o Sul do país.

Aprovação do governo de Lula

  • Norte + Centro-Oeste: 41,6% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 51,6% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 48,1% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 34,7% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Desaprovação do governo de Lula

  • Norte + Centro-Oeste: 54,5% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 43,9% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 48,9% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 62,7% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Não sabe/não opinou

  • Norte + Centro-Oeste: 4,0% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)
  • Nordeste: 4,5% (margem de erro de 4,2 pontos percentuais)
  • Sudeste: 2,9% (margem de erro de 3,4 pontos percentuais)
  • Sul: 2,6% (margem de erro de 5,7 pontos percentuais)

Idade:
O governo de Lula tem maior aprovação entre as pessoas de 16 a 24 anos. Os que mais desaprovam têm idade entre 25 e 34.

Aprovação do governo de Lula

  • De 16 a 24 anos: 49,6%
  • De 25 a 34 anos: 42,2%
  • De 35 a 44 anos: 43,2%
  • De 45 a 59 anos: 47,0%
  • 60 anos ou mais: 49,2%

Desaprovação do governo de Lula

  • De 16 a 24 anos: 45,7%
  • De 25 a 34 anos: 54,8%
  • De 35 a 44 anos: 53,6%
  • De 45 a 59 anos: 49,5%
  • 60 anos ou mais: 47,4%

Não sabe/não opinou

  • De 16 a 24 anos: 4,7%
  • De 25 a 34 anos: 3,0%
  • De 35 a 44 anos: 3,1%
  • De 45 a 59 anos: 3,5%
  • 60 anos ou mais: 3,4%

Sexo:
O governo de Lula tem mais aprovação entre o público feminino.

Aprovação do governo de Lula

  • Feminino: 49,5%
  • Masculino: 42,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Feminino: 46,3%
  • Masculino: 55,0%

Não sabe/não opinou

  • Feminino: 4,2%
  • Masculino: 2,7%

Escolaridade:
O governo de Lula tem maior aprovação por aqueles que completaram o ensino fundamental. O índice de desaprovação é maior entre os que completaram o ensino médio.

Aprovação do governo de Lula

  • Ensino Fundamental: 57,4%
  • Ensino Médio: 39,6%
  • Ensino Superior: 40,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Ensino Fundamental: 37,9%
  • Ensino Médio: 57,9%
  • Ensino Superior: 56,2%

Não sabe/não opinou

  • Ensino Fundamental: 4,6%
  • Ensino Médio: 2,5%
  • Ensino Superior: 3,5%

Renda:
O governo do presidente Lula tem maior aprovação entre pessoas não economicamente ativas.

Aprovação do governo de Lula

  • Pessoas economicamente ativas: 43,2%
  • Pessoas não economicamente ativas: 51,3%

Desaprovação do governo de Lula

  • Pessoas economicamente ativas: 53,9%
  • Pessoas não economicamente ativas: 44,0%

Não sabe/não opinou

  • Pessoas economicamente ativas: 2,8%
  • Pessoas não economicamente ativas: 4,7%

Da CNN Brasil.

A Prefeitura de Camaragibe, por meio da Secretaria de Defesa Civil, deu início às ações de contenção em áreas de risco da cidade após os primeiros registros de chuvas neste início de ano. Um dos trechos atendidos foi no Loteamento São Pedro, onde uma barreira cedeu parcialmente nas proximidades de residências. Equipes de prontidão foram acionadas e realizaram a instalação de lonas preventivas para minimizar os riscos de novos deslizamentos.

De acordo com o secretário de Defesa Civil, coronel Luciano Fonseca, a chuva registrada na madrugada desta segunda-feira (13) variou entre 10 e 11 milímetros, volume considerado dentro da normalidade pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). No entanto, a gestão municipal optou por agir preventivamente, identificando pontos vulneráveis e reforçando a proteção em encostas. “A resposta foi rápida e vamos intensificar esse trabalho de mapeamento e prevenção para minimizar os impactos das chuvas nas áreas de risco”, destacou o secretário.

O prefeito Diego Cabral também acompanhou a ação e realizou uma reunião emergencial com a Defesa Civil e técnicos da pasta para planejar as próximas medidas. “Nosso compromisso é garantir a segurança da população. Embora as precipitações estejam dentro da normalidade, já estamos atentos às áreas críticas e atuando de forma preventiva para evitar transtornos maiores”, afirmou.

Além da instalação das lonas, a Secretaria de Defesa Civil segue monitorando outras localidades do município e orienta a população a informar situações de risco pelos canais oficiais da prefeitura.

O Manhattan Café Theatro recebe, no dia 24 de janeiro, o show especial da banda The Fevers, ícone da música brasileira dos anos 60 e 70. Com um repertório repleto de sucessos que marcaram gerações, a noite promete ser uma verdadeira viagem no tempo, revivendo clássicos do rock e da música romântica nacional.

Além da apresentação da The Fevers, o evento contará com a participação da Banda Anos Dourados, garantindo uma experiência musical única e nostálgica para o público.

As mesas são limitadas e as reservas já estão abertas. Os interessados podem garantir seu lugar para essa noite especial através do telefone (81) 3325-3372 ou pelo WhatsApp (81) 9.8888-4818.

O governador João Azevêdo (PSB) lançou, nesta segunda-feira (13), o programa Paraíba 2025-2026, com um conjunto de ações e obras que serão realizadas até o próximo ano. Ao todo, serão investidos R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 9,3 bilhões do Tesouro Estadual e R$ 2,11 bilhões de contrapartida do Governo Federal.

“Com o programa Paraíba 2025-2026, estamos garantindo um futuro melhor para nossa população, com investimentos que abrangem todas as áreas essenciais para o desenvolvimento do estado”, afirmou o governador.

“O mundo descobriu a Paraíba, João Pessoa e todas as suas cidades. A Paraíba passa a ser referência de gestão. Vamos celebrar. Esse número é impactante. Quando nós fechamos, ficamos pensando: vai ser esse tamanho? A minha eterna gratidão ao povo do Estado. Foi para isso que vocês me elegeram, para trabalhar. Vamos celebrar. Sinto orgulho de ser paraibano. Eu fico feliz que estejamos vivendo um momento como esse. Tem muito trabalho para fazer. A brincadeira começa agora, agora é que cada dirigente de órgão vai colocar isso na prática”.

Dentre as novidades, estão o Passe Livre para estudantes das regiões metropolitanas de João Pessoa e Campina Grande, ampliação do Programa Tá Na Mesa para todas as cidades da Paraíba, climatização de mais de 400 escolas, construção de novos corredores para ônibus elétricos na capital, duplicação da estrada que liga Santa Rita a Bayeux, requalificação da rodovia estadual que liga Mamangupe ao Brejo, Parque Ecológico no Ingá, o Centro de Convenções de Patos, no Sertão da Paraíba, e o Hospital da Mulher de Sousa.

Confira um resumo das obras detalhadas:

– Desenvolvimento Humano: Universalização do programa Tá na Mesa, alcançando mais 66 cidades da Paraíba. Em João Pessoa e Campina Grande, serão mais quatro unidades em bairros dos dois municípios. Investimento: R$ 82 milhões.

– Educação: Passe Livre para estudantes da Região Metropolitana de João Pessoa e Campina Grande, para alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio. Construção de 26 novas escolas, reforma e ampliação de 58 novos escolas, climatização de 452 escolas, novas bibliotecas e 203 novas salas de aula. Investimento: R$ 715 milhões.

– Saúde: Novo Hospital da Mulher em Sousa, programa Saúde itinerante com uma carreta que levará atendimento e exames, policlínicas em João Pessoa e Campina Grande e implatanção de novos centros de Hemodiálise.

– Infraestrutra: Duplicação da Rodovia que liga Bayeux a Santa Rita, ampliação do programa Estadas da Cidadania, restauração de rodovias, padrão federal da via que liga Mamanguape ao Brejo, melhorias par Serra do Teixeira. Investimento: R$ 2,4 bilhões.

– Mobilidade: Criação dos Corredores da Pedro II (Mangabeira) e Cruz das Armas em João Pessoa.

– Segurança Hídrica: Terceiro lote do canal Acauã-Araçagi, adutoras como a Transparaíba, adutora em Campina Grande e zona Sul de João Pessoa, novos sistemas de abastecimentos. Investimento: R$ 1,8 bilhão.

– Esgotamento Sanitário: melhorias para João Pessoa, Cabedelo, Patos, Cajazeiras, Junco do Seridó, Paulista e Várzea.

– Segurança: Construção de novos Centros de Comando e Controle em Guarabira e Cajazeiras, câmeras corporais para policiais, Batalhão da Polícia Militar em Catolé do Rocha. Investimento: R$ 40 milhões.

– Sistema Socioeducativo: centro Socioeducativos, em Campina Grande e Patos.

– Ciência e Tecnologia: Paraíba Digital, Bolsas de Mestrado, Cidade de Astronomia e outros. Investimento de R$ 187 milhões.

– Meio Ambiente: Construção do Parque Tecnológico no Ingá e a criação de parques dentro do programa Paraíba Mais Verde.

– Habitação: 10 mil novas unidades habitacionais e implantação de um programa voltado para habitação no Centro de João Pessoa, onde 64 ambulantes e artistas serão beneficiados. Investimento R$ 1,4 bilhão.

– Porto de Cabedelo: novo dique do Porto de Cabedelo e equipamentos para garantir a movimentação de contêiner.

– Turismo: Centro de Convenções em Patos, no Sertão da Paraíba, Museu da Arqueologia de Cajazeiras, reforma do Vale dos Dinossauros e revitalização de engenhos.

– Mulher e Diversidade Humana: implantar 20 Centros de Referência da Mulher, implantação de sete novas delegacias especializadas para atender mulheres vítimas de violência e o memorial das etnias paraibanas. Investimento: R$ 61 milhões.

– Industrialização: requalificação dos Distritos Industriais, terminal logístico rodoviário, polo moveleiro. Investimento: R$ 116 milhões.

– Transação energética: investimento em R$ 3,2 milhões.

– Esporte e Lazer: Construção do Centro de Treinamento Paralímpico em João Pessoa, Reforma do Estádio de Serra Branca, Centro de Treinamento para Esportes Olímpicos, em Sousa, Iluminação de Led no Perpetão, em Cajazeiras. Investimento: R$ 177 milhões.

– Convênios com Municípios: convênios para scolas, ginásios, pavimentação, novos 200 ônibus escolares, programa de requalificação de mercados públicos e construção de arenas esportivas. Investimento: R$ 1,3 bilhão.

Do Mais PB.

No próximo dia 20 de janeiro, Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, sediará a 1ª edição do Fórum em Defesa da Patrimonialização do Ofício, Saberes e Práticas das Marisqueiras em Pernambuco. O evento faz parte da campanha “Ôxe, Pernambuco tem Mariscada sim, senhor”, que busca o reconhecimento do trabalho das marisqueiras como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. O fórum será realizado no SESC de Goiana e tem como público-alvo marisqueiras e pescadoras artesanais do município e região. As inscrições podem ser feitas pelo site www.institutonegralinda.org.br.

Idealizado pelo Instituto Negralinda, o evento conta com apoio de instituições como Sebrae, Fundarpe, Adepe, Governo do Estado, Sesc, Senac e prefeituras de municípios ligados à cadeia produtiva do marisco. O objetivo é fortalecer a atividade das marisqueiras, garantindo acesso a inovação, capacitação, geração de renda e valorização do trabalho. “Essa iniciativa busca melhorar a qualidade de vida das pessoas e das comunidades que vivem do marisco. Queremos garantir mais inclusão social e acesso direto ao mercado, sem a presença de atravessadores”, afirmou Edy Rocha, diretor executivo do Instituto Negralinda e idealizador da campanha.

A campanha foi lançada em março do ano passado com o objetivo inicial de transformar o prato Mariscada em Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. No entanto, ao longo do processo, os idealizadores decidiram ampliar a proposta para incluir todo o trabalho das marisqueiras na cadeia produtiva. A oficialização do pedido ocorreu em dezembro, com encaminhamento à Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

A Mariscada, ensopado à base de mariscos, sururu, camarão e tainha, é uma iguaria tradicional da culinária afro-indígena brasileira. Em Pernambuco, um dos destaques dessa tradição é a receita da Chef Negralinda, servida há mais de 10 anos em seu bistrô na Ilha de Deus, zona sul do Recife. O prato, além de saboroso, representa a história e identidade cultural das comunidades pesqueiras do estado.