Não está como eu gosto, mas o friozinho de Brasília, que aporta por aqui em maio e descampa até julho, já chegou. Corri meus 8 km diários, hoje, no Parque da Cidade, sob uma temperatura de 18 graus. Uma maravilha!
Não está como eu gosto, mas o friozinho de Brasília, que aporta por aqui em maio e descampa até julho, já chegou. Corri meus 8 km diários, hoje, no Parque da Cidade, sob uma temperatura de 18 graus. Uma maravilha!
A Prefeitura de Serra Talhada deu mais um passo importante na atualização da política urbanística do município. Em reunião realizada ontem, foi apresentada a minuta do Projeto de Lei que institui o Novo Código de Obras Municipal, substituindo a legislação em vigor desde 1996 (Lei nº 891/1996).
O encontro contou com a presença do procurador-geral do município, Cecílio Tiburtino, da secretária de Obras, Gabriela Pereira, do secretário executivo, Filipe Melo, da coordenadora de Planejamento Urbano, Estefânia Nogueira, do diretor de Obras, Cesar Brandão, além dos fiscais de urbanismo Ailson João Filho, Ana Caroline Machado do Nascimento, Renato da Silva André e Abel Barbosa.
Leia maisA proposta foi elaborada com base na Constituição Federal, no Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001), na Nova Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021), na legislação ambiental vigente e nas normas técnicas da ABNT. O novo texto incorpora práticas modernas de gestão urbana e sustentabilidade, com avanços que incluem regras mais claras para o licenciamento de obras e reformas, fortalecimento da segurança estrutural e da acessibilidade universal, compatibilização entre a proteção ambiental e a realidade urbana consolidada, além de mecanismos para embargo e demolição de obras irregulares.
A construção do projeto foi pautada em estudos técnicos e diálogo com profissionais da área, garantindo alinhamento com o Plano Diretor Municipal e com a Lei nº 2.105/2025, que regulamenta as políticas de saneamento básico. O objetivo é oferecer um instrumento legal atualizado, transparente e capaz de garantir segurança jurídica aos munícipes e ao setor da construção civil.
Como próximo passo, a gestão municipal vai promover uma reunião ampliada com construtores e empreiteiras locais, com o propósito de ouvir sugestões e aperfeiçoar o texto final antes do envio à Câmara de Vereadores. “Com essa iniciativa, a Prefeitura de Serra Talhada reafirma seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável, a inclusão social e a valorização do espaço público, buscando construir uma cidade mais organizada, acessível e com melhor qualidade de vida para todos”, frisou a secretário de Obras, Gabriela Pereira.
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A FSB Holding anunciou a aquisição da agência de publicidade Calia e passa a acumular um volume de compra de mídia de R$700 milhões. Com a operação, o ecossistema da FSB passa a reunir 12 empresas que atuam de forma integrada em gestão de reputação, comunicação e marketing.
Fundada há 29 anos e com sede em Brasília e São Paulo, a Calia é referência em campanhas institucionais e de prestação de serviço. Entre seus principais clientes estão: Caixa Econômica Federal, Britânia Airfryers, Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Embratur, Confederação Nacional do Comércio, governo do Distrito Federal e Ministério da Saúde. A agência conta atualmente com mais de 200 profissionais.
Leia maisA aquisição, realizada com 100% de capital próprio, reforça a estratégia da FSB Holding de ampliar sua presença na área de publicidade. Ela segue a aquisição da produtora Santeria, também ocorrida este ano, e a compra da Jotacom, em 2022. “O investimento em mídia no Brasil cresceu 10% em 2024, alcançando R$ 88 bilhões, de acordo com a Kantar Ibope Mídia, o que representa uma grande oportunidade para um grupo integrado como o nosso, que já atende mais de 400 clientes”, afirma Diego Ruiz, sócio controlador da FSB Holding responsável pela estratégia de crescimento e investimentos.
“Desde a nossa aquisição, a Jotacom cresceu cerca de 300% com novos clientes e sinergias dentro do ecossistema. Esse aumento consolidou a importância do setor privado da FSB Holding, hoje responsável por 70% do nosso faturamento”, diz Alexandre Loures, sócio controlador responsável pela área privada da FSB Holding.
“A chegada da Calia amplia nosso portfólio de gestão de reputação, reforça nosso modelo de partnership, trazendo novos sócios, e consolida nossa presença em todo o espectro da comunicação – das relações públicas à mídia. Com a experiência offline da Calia, o digital avançado da Jotacom e a força criativa da produtora Santeria, além da agência de influência Deck, nosso objetivo é figurar entre as maiores compradoras de mídia do país”, diz Marcos Trindade, sócio-controlador e CEO da FSB Holding.
Com a integração, Gustavo Mouco permanece como sócio e líder da Calia, com base em Brasília. Humberto Pandolpho, atual presidente da agência, passa a integrar o conselho de publicidade da FSB Holding. E o VP José Augusto Nigro segue na operação. “Estamos muito felizes com a concretização da operação de venda para a FSB Holding. Fazer parte desse completo ecossistema de comunicação nos orgulha e ratifica a relevância e o valor da empresa que construímos ao longo dos anos. As sinergias resultantes dessa operação tornam a Calia ainda mais forte, refletindo em uma oferta de soluções integrada aos nossos clientes”, completa Gustavo Mouco, sócio e líder da Calia.
Sobre a FSB Holding
A FSB Holding é o maior ecossistema de gestão de reputação da América Latina, unindo consultoria estratégica e excelência em comunicação. Com 45 anos de atuação, conta com 12 empresas com o compromisso de entregar mais do que o cliente espera: três agências de Relações Públicas: FSB Comunicação, Loures Consultoria e Giusti Creative PR; além da Jotacom e Calia (publicidade e digital), Seta (relações institucionais e governamentais), Beon (sustentabilidade), Nexus (pesquisa e inteligência de dados), Santeria (produção audiovisual), Deck (influência reputacional), Involv (comunicação interna e marca empregadora), e Bússola (plataforma de conteúdo).
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O deputado federal Eduardo da Fonte (PP) e o deputado estadual Antônio Moraes (PP) encaminharam ofícios ao Governo de Pernambuco solicitando informações sobre o andamento do projeto de duplicação da PE-90, no trecho entre Carpina e Limoeiro, e a implantação de um distrito industrial em Lagoa do Carro.
A duplicação da PE-90, uma das principais rotas de ligação da Mata Norte ao Agreste, é uma demanda aguardada há quase duas décadas e considerada essencial para garantir mais segurança viária, fluidez no tráfego e crescimento econômico regional. No ofício enviado à Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura, Eduardo da Fonte e Antônio Moraes pedem informações sobre o estágio atual do projeto, o cronograma previsto para o início das obras e o prazo estimado de conclusão.
Leia maisJá o documento encaminhado à Governadora Raquel Lyra e à Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) solicita a adoção de medidas para a implantação de um Distrito Industrial em Lagoa do Carro, com o objetivo de atrair empresas, gerar empregos e fortalecer a economia local.
“A Mata Norte tem um enorme potencial de desenvolvimento, e precisamos transformar esse potencial em oportunidades para a população. A duplicação da PE-90 e o distrito industrial vão garantir mais segurança, atrair novos investimentos e melhorar a vida de quem trabalha e produz na região”, destacou Eduardo da Fonte.
O deputado Antônio Moraes reforçou que os dois projetos se complementam e são estratégicos para o futuro da região. “A duplicação da PE-90 vai facilitar o escoamento da produção e atrair empresas, enquanto o distrito industrial vai gerar emprego e renda para as famílias. Nosso objetivo é construir as condições para um novo ciclo de desenvolvimento na Mata Norte”, afirmou o parlamentar.
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O ex-deputado estadual Paulo Frateschi (PT) foi morto a facadas pelo próprio filho, Francisco Frateschi, durante um desentendimento familiar, ocorrido hoje, em São Paulo. A informação foi confirmada pelo portal O GLOBO por uma pessoa próxima da família e lideranças do PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O ex-parlamentar foi atingido por facadas, na cabeça e braços, e foi socorrido e levado ao Hospital das Clínicas. A esposa de Frateschi, Yolanda Maux Viana, também ficou ferida ao tentar intervir na briga – ela sofreu uma fratura no braço e foi atendida na UPA da Lapa.
Testemunhas relataram que o conflito ocorreu dentro da residência da família, na zona oeste da capital. Ainda não há detalhes sobre o que teria motivado o desentendimento. O filho foi preso.
O senador Fernando Dueire e o deputado estadual Jarbas Filho se reuniram com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, em Brasília. O encontro ocorre após a decisão judicial que anulou a eleição do diretório estadual do partido em Pernambuco, por falta de participação dos diretórios municipais no processo. Na pauta, o diálogo sobre os próximos passos para reorganizar a legenda no Estado e garantir o pleno funcionamento partidário.
O presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, esteve em Petrolina, no Sertão do estado, durante esta semana, para vistoriar obras emergenciais e estruturantes voltadas ao abastecimento de água do município. A visita reforça o compromisso com os investimentos na cidade, que atualmente conta com recursos da ordem de R$ 100 milhões, assegurados pelo Governo do Estado em obras já em execução ou em licitação, ações que irão ampliar a produção de água do município em 50%, beneficiando toda a população petrolinense com mais 500 litros de água por segundo.
Nos últimos três meses, Petrolina vem enfrentando um período de oscilações de vazão na rede de abastecimento, ocasionando queda de pressão ou falta de água em algumas áreas. A situação decorre da falta de investimentos nos últimos anos – há mais de uma década, Petrolina não recebia aportes significativos no setor, o que sobrecarregou os sistemas, levando a Compesa a adotar ações emergenciais para recuperar as vazões habituais e regularizar a distribuição de água. Essas intervenções, vistoriadas pelo presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, o diretor de Produção e Planejamento Operacional, Flávio Coutinho e o gerente da Compesa em Petrolina, Alex Chaves, devem ser finalizadas nos próximos 15 dias.
Leia maisAlém de visitar obras, o titular da estatal esteve ontem à tarde na Câmara Municipal de Petrolina, a convite do vereador Ronaldo Silva, quando se reuniu com demais parlamentares presentes. Douglas explicou a situação de abastecimento atual da cidade e as perspectivas para o futuro diante dos investimentos assegurados pela governadora Raquel Lyra para a cidade. Entre as medidas emergenciais em execução, Nóbrega ressaltou a manutenção geral da Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro, responsável por mais da metade do abastecimento da cidade.
“É uma manutenção que nunca havia sido feita. Estamos recuperando a vazão histórica de Petrolina e, naturalmente, esse processo provoca alguma instabilidade temporária no fornecimento”, explicou. Além da manutenção, equipes extras foram enviadas ao município para combater perdas e furtos de água. “Recentemente, recuperamos seis milhões de litros por mês, com a regularização de mais de 500 ligações irregulares. Esse trabalho de otimização e combate a perdas vai continuar nos próximos meses”, afirmou o presidente.
Pacote de obras
Em paralelo às ações emergenciais, a Compesa avança nas obras estruturadoras que integram o pacote de R$ 100 milhões anunciados pela governadora Raquel Lyra no ano passado. O investimento contempla um novo sistema, orçado em R$ 60 milhões, com instalação de uma nova Estação de Tratamento de Água (ETA) no Distrito Industrial, com capacidade de produção de 400 litros por segundo, um aumento de 40% na oferta atual, além de uma nova captação. O novo sistema deve ser concluído até maio de 2026.
Outras obras em andamento incluem a duplicação do sistema produtor integrado de Izacolândia e Lagoa Grande, a implantação de adutoras ao longo da BR-407 e a aquisição de uma unidade de ultrafiltração para o sistema integrado, que entrará em operação em 2026. Essas iniciativas somam aproximadamente R$ 20 milhões. Também estão em licitação a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água, com nova captação no Rio São Francisco e implantação de duas adutoras, além da modernização das três ETAs existentes (Centro, ETA 2 e Vitória), que receberão investimentos de mais de R$ 20 milhões.
Segundo Douglas Nóbrega, os investimentos de R$ 100 milhões fazem parte de um conjunto de ações que visam melhorar a infraestrutura de Petrolina, uma cidade que tem um crescimento demográfico e econômico acentuados, projetando o município para o futuro. “Praticamente sem investimento nos últimos dez anos, Petrolina será transformada em um grande canteiro de obras de abastecimento. Iremos recuperar o tempo perdido”, destacou o presidente Douglas Nóbrega.
Petrolina como prioridade
Douglas Nóbrega reforçou que a cidade é uma prioridade para o Governo de Pernambuco. “A governadora Raquel Lyra tem um foco enorme na questão do abastecimento de água. São R$ 6,1 bilhões em investimentos em todo o estado, pelo programa Águas de Pernambuco, e Petrolina recebe uma das maiores fatias desse total”, disse.
Douglas Nóbrega concluiu reforçando o compromisso da companhia com o desenvolvimento sustentável e a melhoria do abastecimento em Petrolina. “Estamos trabalhando para resolver os problemas históricos da cidade. As ações emergenciais se encerram agora em novembro, e as estruturantes já começaram. O resultado vai aparecer, e o foco é sempre a população”.
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Relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as fraudes do INSS, o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil-AL) afirmou que os desvios triplicaram no governo Lula (PT). Em entrevista ao podcast “Direto de Brasília”, ele criticou a blindagem dos parlamentares governistas, mas prometeu citar todos os envolvidos em seu relatório.
Relator, como resumir o que foram os desvios bilionários na previdência social?
Leia maisTudo nasceu com acordos de cooperação técnica com o INSS, em que determinadas entidades tiveram direito de descontar na folha dinheiro de aposentados e pensionistas. O desconto associativo começou em 1994. E nunca houve fiscalização. A primeira entidade que conseguiu descontar diretamente na folha do INSS foi a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Depois foram os consignados, em que desde 2003 foi permitido que bancos fizessem descontos. Resumindo, as entidades associativas têm cerca de 40 acordos de cooperação, o sistema financeiro tem cerca de 90. Isso envolve cerca de R$ 100 bilhões anuais, e a fiscalização era nenhuma. Um sistema previdenciário aberto para desvios dessa natureza, e que atinge diretamente os que mais precisam.
Não é de hoje que temos escândalos. Qual a diferença do atual governo para os anteriores?
No governo atual, alguns “cabeças” dos desvios, funcionários de carreira, passaram a ocupar postos chave e de forma conjunta. Isso permitiu um acréscimo muito grande nos descontos associativos. Saiu dos milhões para os bilhões de reais. Mas isso é uma prática que vem ocorrendo há vários governos. Não foi a primazia do atual. Há décadas, esse é um sistema contaminado. O rombo que era X passou a ser 3X. Houve sim um conjunto de oportunidades que permitiu o desvio de uma monta bilionária. A partir de Carlos Lupi, o sistema se sentiu mais apto a fazer desvios em quantitativo maior, mas já havia desvios de vários governos.
O ex-presidente do INSS já negou tudo, assim como os demais nomes citados…
É direito dos investigados darem sua versão, se calar ou fantasiar, mas a realidade dos fatos chega e não tem quem afaste. A cúpula do INSS foi afastada judicialmente, o ex-ministro Carlos Lupi foi afastado, mas a estrutura do INSS foi mantida.
Já que o mencionou, como foi a atuação de Carlos Lupi?
O ministro da Previdência tem que ter responsabilidade institucional. Ou você domina a função que exerce, ou peca pela omissão institucional. E estamos estudando, se foi um ato comissivo ou se foi fruto de omissão deliberativa.
O senhor também falou da Contag. O ex-presidente será ouvido nos próximos dias?
Como falei, foi o primeiro sindicato a conseguir fazer os descontos. É uma entidade muito próxima ao PT, tem o maior número de filiados e de descontos, alcançando bilhões de reais. Até 2024, o presidente era Aristides Veras (irmão do deputado e primeiro-secretário da Câmara Federal, Carlos Veras). Ele iria ser ouvido na próxima semana, mas pedi o adiamento, porque faltava chegar o extrato bancário para termos mais subsídios. É o que temos feito com todos que vêm para a comissão.
A convocação do Frei Chico, irmão do presidente Lula (PT), foi impedida na comissão. Ele poderá depor ainda na CPMI?
Ele é vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que é a segunda ou terceira maior entidade em termos de volume. Há muito tempo eles detêm acordos de cooperação com o INSS. Ele já foi blindado de ser convocado à CPMI, a base governista impediu. Vamos tentar colocar de novo em votação, pois tem fatos que precisam ser esclarecidos. Ele não será chamado por ser irmão do presidente Lula, mas porque existem indícios muito fortes e provas já concretas, de desvio de recursos. E como o presidente do sindicato (Milton Baptista de Souza Filho), se calou perante a CPMI, ele (Frei Chico), pela hierarquia, é o segundo da entidade e talvez tenha muito o que dizer.
Além dele, tem outros nomes sendo blindados?
Sim. Posso citar o Paulo Bodens, que recebeu R$ 3 milhões do ‘Careca do INSS’ (apelido do lobista Antônio Carlos Camilo Antunes). O Gustavo Gaspar, que tem muito a explicar. E uma ex-marqueteira do PT, que pegou R$ 5 milhões do ‘Careca’. Essas pessoas ajudariam na investigação e estão sendo blindadas. Mas todas constarão no relatório, o caminho a seguir e o que iria atingir. Estamos falando de 10 milhões que foram para essas pessoas e elas repassaram. Para quem? Quais autoridades estão trabalhando para que esses investigados não prestem esclarecimentos?
O ‘Careca do INSS’ está preso preventivamente. Qual o papel dele, afinal?
Ele trabalhou com mais de R$ 1 bilhão. Não sei com quanto ele ficou, mas acho que o suficiente para ficar calado. Hoje está preso, mas tem muita gente trabalhando para ele ser solto. Só não está solto porque a relatoria no Supremo Tribunal Federal (STF) caiu nas mãos de um ministro que está interessado em esclarecer os fatos, que é o ministro André Mendonça. A CPMI tem colaborado, colocando holofotes nessa safadeza.
Se ele falasse, seria uma delação explosiva?
Se o ‘Careca’ delatasse, a República cairia. Ele está fazendo medo à República. Tem indícios muito concretos e provas de que esse dinheiro que foi desviado não terminou na mão dele, mas que foi distribuído para muitas autoridades, dos três Poderes da República. Não posso dizer relativamente as funções ou cargos dessas autoridades, mas posso dizer que vai do Judiciário, ao Legislativo e ao Executivo. Infelizmente, o que estamos vendo na CPMI é que o dinheiro comprou muitas consciências. O conjunto dessa obra trouxe desesperança a milhares de brasileiros.
Essa é uma denúncia grave…
Parece pouco provável que um esquema dessa magnitude não tenha parlamentares envolvidos. Me parece que sim. Vamos ver se o colegiado tem a coragem de fazer esses esclarecimentos.
A exposição como relator deve lhe projetar politicamente em Alagoas. Disputar o Senado está nos seus planos?
Em Alagoas, há um fato atípico. Temos duas pessoas com muita estrutura política e base, que são o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP). Eu sou justamente o inverso, minha base é o voto de opinião. Fui o deputado federal mais votado de Maceió e o segundo de Alagoas, sem apoio de prefeitos. Eu era do Ministério Público. Agora, sempre pontuei entre primeiros colocados para o Senado, a CPMI me traz visibilidade e responsabilidade maiores. Mas o povo está cansado de eleição, estamos ainda no ano anterior. Nem parei para pensar se serei candidato à reeleição, quanto menos ao Senado. Mas não tenho medo de desafios. No momento oportuno tomarei essa decisão, mas não tenho receio de enfrentar quem quer que seja.
Seu partido recentemente anunciou oposição ao governo Lula, mas nos estados há muitos apoiadores do presidente. Como fica a sua situação?
Desde o início eu já fui oposição ao governo Lula, enquanto no meu partido a maioria votava a favor do governo. Tive minha posição respeitada, então não posso agora desrespeitar a posição de quem entenda que deve estar ao lado do governo. Me mantive na oposição desde o início e ficarei até o fim. Não vejo no PT a habilidade e a competência para administrar o País. Fiquei feliz por o partido sair da base do governo, mas isso cabe ao diretório nacional. A mim cabe a coerência de ficar na oposição ao governo do PT.
Tem receio de que a CPMI acabe em pizza, como já ocorreu com muitas outras?
Esse é um sentimento com o qual sempre compartilhei. Sabemos o quanto é difícil fazer justiça no País, imagine no ambiente político. Como relator, tenho obrigação de dar respostas ao povo brasileiro, e irei apontar efetivamente todos que tiveram participação nos desvios. Já a consequência desse apontamento dependerá das instituições. A CPMI aponta indícios e as instituições tomam conta dos próximos passos. Na minha relatoria não haverá proteção a quem quer que seja.
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O deputado federal Felipe Carreras recebeu, ontem, em Brasília, a prefeita Rivanda Freire, o vice-prefeito Ledson Liberato, os secretários municipais Douglas Tobias (administração) e Carla Albuquerque (Assistência Social) e o assessor especial Giovanni Neto para tratar de novos investimentos para Jupi. A reunião reafirmou a força da parceria entre o parlamentar e a gestão municipal, consolidando um pacote de ações que vai fortalecer a rede de saúde e melhorar a vida da população.
Durante o encontro, Felipe Carreras assegurou recursos, por meio de emenda do seu mandato, para três grandes ações na área da saúde: a construção da nova Clínica da Mulher, que vai garantir atendimento especializado e acolhimento humanizado; a aquisição de um novo veículo de Transporte Fora do Domicílio (TFD); e a implantação de um laboratório moderno no hospital municipal, que trará mais agilidade e eficiência na realização de exames.
“Chego a Jupi com compromisso e com trabalho. Estamos assegurando investimentos importantes, especialmente na saúde – o nosso maior patrimônio. A prefeita Rivanda e o vice-prefeito Ledson podem contar comigo. Podem anotar e cobrar. Vem muito mais por aí”, afirmou o deputado Felipe Carreras.
Por Antonio Magalhães*
Ninguém aguenta mais a submissão do país ao crime organizado. A saúva letal que ameaça o país decente. Os narcoterroristas estão no Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Bahia, Amazonas, no Norte/Sul, Leste/Oeste. E os mais revoltados contra esta epidemia de crimes são os moradores das áreas controladas por traficantes. Locais nos quais a gente da favela é mantida como refém, escudo humano e celeiro de mão-de-obra barata para o crime.
Depois da última megaoperação policial contra duas favelas do Rio, do Alemão e da Penha, as opiniões se dividiram pelas opções de combate ao crime e a manutenção do ‘status quo’ da situação. Embora existam formas conhecidas de resgate dessas comunidades para a normalidade, não há sinal de autoridade governamental agindo para promover a pacificação e a inclusão dessas áreas nas cidades que as abrigam.
Leia maisO próprio presidente Lula, dias antes da operação policial da terça-feira,28, disse – como equívoco ou gafe, como defende a imprensa passa pano – que o “traficante era vítima do usuário”, responsabilizando o viciado pelo crescente tráfico de drogas. Achou pouco e na terça-feira seguinte, 04, criticou o trabalho da polícia carioca que eliminou em combate 121 narcoterroristas do Comando Vermelho e sofreu quatro perdas de policiais honrados pela corporação e pelo povo da favela e do asfalto. Rejeitando os fatos, Lula classificou ainda a ação da lei como uma “matança” e prometeu indenizar as famílias dos bandidos mortos…com o nosso dinheiro.
Para o especialista em segurança pública, o carioca Roberto Motta, autor de livros sobre o tema e comentarista da Jovem Pan News, o Brasil chegou a esta situação de quase domínio pelo crime organizado a partir da ideia marxista de que o criminoso, dentro do conceito de luta de classes, é uma vítima da sociedade, é um oprimido, e merece ser protegido pelas leis, autoridades e justiça, aplicando para ele a “criminologia crítica”. Um sinônimo para a impunidade. “No entender dessas pessoas, o bandido é um pobre coitado e querer punir ele é um erro”, completa Motta.
Motta, autor do livro a “Construção da Maldade”, com mais de 100 mil exemplares vendidos, diz que o marco inicial dessa errada postura social em relação à “bandidolatria” foram as últimas modificações, ainda nos anos 1980, do Código Penal e do Código do Processo Penal que introduziram a progressão do regime carcerário, a “saidinha” de presos em determinados dias, as visitas íntimas e o auxílio-reclusão, que hoje é maior do que o salário mínimo para o trabalhador.
Segundo o especialista, é essencial uma mudança na legislação penal brasileira. As leis condenatórias atuais precisam ser atualizadas e também é necessário que os juízes as apliquem corretamente. “Veja o caso de condenações por crimes hediondos estabelecidas em 1990, que determinavam prisão fechada sem os benefícios concedidos a outras penas. Em 2006, elas foram igualadas às penas de crimes comuns, recebendo as mesmas vantagens. Na prática, a punição específica por crime hediondo foi extinta”, informa.
Foram canceladas, na verdade, punições severas para crimes hediondos, ou sejam homicídio qualificado, latrocínio, extorsão mediante sequestro, estupro, estupro de vulnerável, epidemia com resultado morte, e o crime de genocídio. Além disso, a tortura, o tráfico ilícito de drogas e o terrorismo foram considerados crimes equiparados como hediondos, mas com tratamento jurídico semelhante aos mais leves.
Já a aplicação do modelo de “criminologia crítica” ou “impunidade ideológica” é apoiada pela maior parte da mídia nacional, majoritariamente de esquerda, pelos artistas abrigados nos fundos financeiros de cultura, e pelos acadêmicos de universidades federais, mestres das madraças dogmáticas. E isso vem acontecendo há muito tempo na formação de jornalistas e profissionais do direito, futuros promotores e juízes que vão replicar os conceitos de seus professores amigos de bandidos. Até os policiais são vítimas de palestrantes pró-crime com formação acadêmica em cursos de treinamento.
Para evitar o sufocamento da ação dos criminosos, entocados em favelas e comunidades populares das capitais e pequenas cidades, busca-se sempre o exemplo da cidade colombiana de Medellin, que, por muitos anos, foi dominada pelo chefão do tráfico de drogas Pablo Escobar. Lá, o presidente Álvaro Uribe determinou nos anos 1990 o combate direto aos traficantes e ações sociais que transformassem as favelas em comunidades onde o Estado se faz presente.
Uma das primeiras reformas de Uribe foi o combate interno à corrupção. Ações de transparência e de tolerância zero com agentes corruptos levaram à demissão, em 1994, de mais de 7 mil policiais envolvidos em casos de corrupção e abuso de poder. Outra renovação na polícia envolveu a forma dos agentes interagirem com a população. O chamado policiamento comunitário buscou estreitar o relacionamento entre policiais e moradores – especialmente em bairros com alta criminalidade – e restaurar a confiança da população nos homens da lei, melhorando assim a cooperação na resolução e prevenção de crimes. Esta prática foi tentada de forma amadora no Rio com as UPPs, unidades policiais dentro das favelas. Mas deu errado, os traficantes fizeram o cerco às UPPs, isolando a ação policial. E também neutralizando a vontade política do governante, muito fraca para topar o combate.
Hoje, qualquer cidadão não especialista em segurança urbana, como eu, sabe que, apesar de ser um trabalho árduo, é possível encontrar um caminho para tirar das mãos dos criminosos o controle dessas comunidades.
Primeiramente, cortando o fluxo do tráfico de drogas e armas que chegam pelas nossas fronteiras à Oeste. O que interromperia o trânsito das drogas para o Exterior pelo território brasileiro. As finanças dos bandidos, ilegais e legais, passariam por um rastreamento. Sem armas e mercadorias, não haveria razão para muitos assaltos a bancos e carros fortes, fontes de financiamento de armamentos e drogas.
Seria necessário também levar o Estado para dentro das favelas, onde a maioria da população é contra os bandidos e carece dos serviços públicos. As ações policiais e educacionais deveriam estar presentes para que o morador não se sentisse abandonado como hoje. Estaria à disposição da comunidade serviços de água, luz, limpeza de ruas e coleta de lixo em vias desimpedidas de barreiras e com bom acesso. Encerrando ainda a clandestinidade, ou “gatos”, de Internet e Netflix nas comunidades.
E como no exemplo colombiano das cidades antes controladas pelo tráfico de drogas, as favelas veriam a presença da polícia como um apoio a seu dia a dia de paz, como pode comprovar em Medellin o ex-secretário de segurança urbana do Recife, Murilo Cavalcanti, que criou no Recife centros para jovens carentes se ocuparem, os Compaz. São iniciativas como essas e outras dentro do mesmo conjunto que leva o brasileiro a acreditar que o combate ao crime organizado pode ser feito com sucesso pela polícia e governantes com a inclusão de elementos de pacificação e desenvolvimento. É isso.
*Jornalista
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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), em conjunto com a Promotoria de Justiça Eleitoral da 41ª Zona Eleitoral e as Polícias Civil e Militar, deflagrou, na manhã de hoje, a Operação Domicílio Fantasma, que investiga um esquema de corrupção eleitoral e fraude em transferências de domicílio no município de Riacho das Almas, no Agreste pernambucano.
Segundo o MPPE, a operação cumpre 16 mandados de busca e apreensão nas cidades de Riacho das Almas e Caruaru. Entre os alvos estão vereadores eleitos, suplentes e candidatos a cargos eletivos suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada à manipulação do eleitorado local. As informações são do Blog do Mário Flávio.
Leia maisAs investigações apontam que o grupo cooptava eleitores com ofertas em dinheiro e promessas de vantagens futuras, transferindo seus títulos eleitorais para Riacho das Almas com o objetivo de fraudar as eleições municipais de 2024. Até o momento, já foram identificados mais de 700 eleitores que teriam sido aliciados pelo esquema.
De acordo com o coordenador do Gaeco, promotor Roberto Brayner, os suspeitos atuavam de forma estruturada e usavam tecnologia para burlar o sistema da Justiça Eleitoral.
“Em troca da oferta em dinheiro, a organização obtinha documentos pessoais e ‘selfies’ dos eleitores. De posse desse material, um núcleo operacional submetia requerimentos de transferência em massa pelo sistema Título Net, utilizando comprovantes de residência falsificados para ludibriar a Justiça Eleitoral”, explicou o promotor.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, inscrição fraudulenta de eleitor, corrupção eleitoral, falsificação de documento e uso de documento falso. Somadas, as penas podem ultrapassar 27 anos de prisão, além de inelegibilidade para os envolvidos.
Durante as buscas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos, documentos e dinheiro em espécie. O material será analisado na sede do Gaeco Agreste, em Caruaru, e deve servir para aprofundar as investigações sobre a atuação do grupo político que teria se beneficiado do esquema.
A operação reforça o cerco do Ministério Público e da Justiça Eleitoral contra fraudes no processo democrático, especialmente em municípios do interior, onde a manipulação de eleitores ainda é uma prática recorrente. Os nomes dos políticos não foram divulgados.
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Poder360
O barco Iana 3 em que o presidente Lula (PT) e sua equipe estão hospedados, desde a última segunda-feira, para participar da COP30 e de eventos prévios gastará, no mínimo, 4.000 litros de diesel para ir de Manaus (AM) até Belém (PA) e retornar. O trajeto de ida pelo rio Amazonas leva 5 dias. A volta, 7 dias por causa da contra-correnteza.
O motor, de fabricação brasileira, consome 50 litros de diesel por hora de navegação. O combustível é considerado um dos mais poluentes. A embarcação navega entre 20 e 30 km por hora. E o caminho entre as duas capitais pelo rio é de 1.650 km. Considerando os 5 dias de ida e os 7 de retorno, o consumo deve ser de cerca de 4.000 litros de diesel.
Leia maisA viagem, no entanto, poderia ser feita em 3 dias, caso não atracassem a embarcação em portos ao final do dia. A razão para pernoitar é que existem barcos “piratas” ao longo do rio Amazonas, que na maioria das vezes, atacam durante a noite.
O motor do barco não fica ligado enquanto está atracado em Belém porque é possível ligar a embarcação à rede elétrica. A conta do consumo de combustível considera somente o deslocamento. Não foi contabilizada a necessidade de ligar o motor para o funcionamento do ar-condicionado em algum porto em que o barco não tenha tido acesso à rede elétrica. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
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Passados 30 dias do assassinato da menina Yasmin, de apenas 6 anos, ocorrido em Ibitiranga, distrito de Carnaíba (PE), a família e toda a comunidade seguem sem respostas por parte da polícia judiciária sobre quem foi o responsável pelo crime brutal que tirou a vida da criança.
A ausência de informações concretas sobre o andamento e a conclusão das investigações tem gerado indignação e sofrimento entre familiares e moradores da localidade, que cobram transparência e agilidade das autoridades competentes.
O advogado criminalista Cláudio Soares, que representa a família de Yasmin, reforça o pedido por esclarecimentos, ressaltando que a impunidade não pode prevalecer diante de tamanha barbaridade. A família da criança, a comunidade escolar e a população de Ibitiranga clamam por justiça e por uma resposta efetiva da polícia, para que a verdade sobre o caso venha à tona e a memória da menina seja respeitada.
