Porto Alegre: Sebastião Melo lidera com 52% contra 30% de Maria do Rosário, diz pesquisa

Pesquisa Quaest para a Prefeitura de Porto Alegre divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Sebastião Melo (MDB) com 52% das intenções de voto e Maria do Rosário (PT) com 30%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

É a primeira pesquisa realizada pelo instituto após o primeiro turno. Os dados se referem à pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados.

A pesquisa, encomendada pela RBS TV, foi realizada entre 14 e 16 de outubro e entrevistou presencialmente 900 pessoas acima de 16 anos na cidade de Porto Alegre. O nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral tem o protocolo RS-08359/2024.

Estimulada
Nos dados da pesquisa estimulada, aquela em que os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista, os votos são totais, ou seja, brancos, nulos e indecisos não são excluídos da contagem. Confira:

  • Sebastião Melo (MDB): 52%
  • Maria do Rosário (PT): 30%
  • Indecisos: 3%
  • Branco/nulo/não vai votar: 15%

Espontânea
A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores durante a entrevista. Veja o resultado:

  • Sebastião Melo (MDB): 45%
  • Maria do Rosário (PT): 25%
  • Indecisos: 21%
  • Branco/nulo/não vai votar: 9%

Do g1 Rio Grande do Sul.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que 60,9% da população paranaense desaprova a gestão do presidente Lula (PT).

Os dados divulgados apontam ainda que a gestão do petista é aprovada por apenas 35,5% da população. Não souberam ou não opinaram 3,6%. Veja abaixo:

Eleições Presidenciais

Ainda no levantamento, O instituto pontuou em quem os eleitores votariam para presidente da República “caso as eleições fossem hoje”. No primeiro cenário estimulado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera com 42% da intenção de votos do eleitorado.

Lula aparece na segunda posição com 21,5% e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), aparece na terceira colocação com 18,8% da intenção de votos dos paranaenses. Veja abaixo:

Segundo cenário

No segundo cenário estimulado pelo Paraná Pesquisas onde o ex-presidente Jair Bolsonaro não foi citado, Ratinho Junior lidera a estatística à Presidência da República, com 46,2% da intenção de votos do eleitorado.

O presidente Lula aparece na segunda posição ao pleito com 22,3%, e o ex-governador do Ceará e ex-senador Ciro Gomes (PDT), aparece na terceira colocação com 6,6% dos votos. Veja abaixo:

O instituto ouviu 1508 eleitores em 64 municípios do Paraná, entre os dia 01 e 04 de agosto. A pesquisa atinge um grau de confiança de 95,0% e uma margem de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para os resultados gerais.

O deputado federal e ex-governador do Paraná, Beto Richa, divulgou ontem, durante uma coletiva de imprensa, que não irá mais concorrer ao cargo de prefeito de Curitiba (PR). Filiado ao PSDB, o ex-candidato afirma que deve ficar neutro no pleito na cidade.

Richa explicou que estava animado com as últimas pesquisas de opinião pública. Porém, desistiu por não ter alianças políticas, estrutura para campanha e possuir apenas 30 segundos de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, o que afirma não ser o suficiente para apresentar o plano de governo e as propostas.

“Talvez de todos que se apresentaram, não sei se tinha algum pré-candidato com mais vontade de disputar essa eleição do que eu. Só que nas condições adversas fica muito restrita a nossa participação”, disse o deputado durante a coletiva.

O tucano tentou se aproximar do PL, de Jair Bolsonaro, em março desde ano. A legenda é a que possui maior bancada na Câmara dos Deputados. Entretanto, lideranças de Curitiba manifestaram resistência à ideia e o PSDB vetou a aproximação.

“Eu não ia migrar para o PL. Eu ia conversar com o PSDB, ver o que era possível fazer. (O PL) é um partido que tem muito mais estrutura que o PSDB, muito mais tempo de televisão. Eu preciso de mais tempo de TV, mais estrutura, ainda mais enfrentando duas máquinas, a municipal e a estadual. Conversei com vários partidos e o que mais me interessou foi o PL”, explicou Richa ao Estadão na época em que lançou sua pré-candidatura.

Outro ponto mencionado pelo parlamentar é um racha interno na federação da qual faz parte. Na semana passada, o Cidadania oficializou apoio a Eduardo Pimentel (PSD), compromisso que estava firmado desde fevereiro.

Com informações do Estadão.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, atendeu um pedido do procurador-geral da República Paulo Gonet e mandou a Polícia Federal abrir inquérito sobre a conduta do prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin (PL), que encenou a decapitação do ministro numa guilhotina durante transmissão ao vivo no Instagram.


Conforme despacho assinado ontem, Feltrin será investigado pela Polícia Federal por incitação ao crime. A PF tem 60 dias para apresentar um primeiro relatório sobre o caso ao STF.

Gonet pediu que os investigadores realizem a oitiva do prefeito e também analisem suas redes sociais, para “verificar se há registro de episódios similares”.

O caso foi distribuído ao gabinete de Moraes por prevenção ao inquérito que apura a autoria intelectual dos atos golpistas do 8 de Janeiro.

Ao pedir a abertura da investigação, o procurador lembrou das apurações em curso no STF sobre a “existência de organização criminosa responsável por ataques sistemáticos aos seus adversários, ao sistema eleitoral e às instituições públicas, por meio da propagação de notícias falsas e estímulo à violência contra autoridades da República”.

No vídeo sob investigação, Feltrin aparece ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro, que visitou Farroupilha na quinta-feira, 25. Na gravação, um terceiro diz que “não gostou” de uma homenagem feita a Moraes. Em seguida, o prefeito diz que sua homenagem ao ministro seria colocá-lo em uma guilhotina.

“É só botar ele aqui na guilhotina. Está aqui a homenagem pra ele, ó”, afirma Feltrin. No vídeo, Bolsonaro puxa o ombro do prefeito enquanto ele manuseia a guilhotina.

Do Blog do Fausto Macedo para o Estadão.

O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, já tem data para retomar as operações aéreas. O principal aeroporto da região Sul voltará a receber voos no mês de outubro. O anúncio foi feito na tarde desta terça-feira pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, durante coletiva de imprensa. Antes do comunicado, a Fraport, concessionária do terminal, apresentou ao Governo Federal o diagnóstico sobre a situação da pista de pouso e decolagem, que durante semanas ficou submersa pelas enchentes provocadas pelas fortes chuvas na região.

Costa Filho destacou que, inicialmente, o aeroporto voltará a operar de forma parcial com cerca de 50 voos diários, o que representa média de 350 operações aéreas por semana. O ministro ressaltou que o Governo Federal trabalha com plano de retomada integral das operações até o final deste ano. “Essa será a primeira etapa da reabertura do aeroporto. Nossa estimativa é que, até dezembro, o terminal estará 100% aberto e operando como estava funcionando antes da enchente que ocorreu no estado. Isso revela o esforço coletivo realizado pelo Governo Federal e pela Fraport”, indicou.

A análise técnica da pista, iniciada em junho, foi apresentada pelos representantes da concessionária em reunião realizada na Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o cronograma previsto, na sua abertura, os voos serão realizados em 1.700 metros da pista, que conta com 3.200 metros de comprimento e 45 metros de largura. Até o final do ano, a pista será integralmente utilizada.

“Na primeira etapa, está sendo feito um esforço concentrado, no qual serão abertos, no mês de outubro, cerca de 1.700 metros. Os outros quase 2.000 mil metros serão reabertos em dezembro. A nossa meta é que o aeroporto possa funcionar das 10h da manhã às 22h da noite, com voos domésticos e internacionais”, frisou.

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), disse neste sábado (6), ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que o estado é o melhor do Brasil porque nunca foi governado pelo Partido dos Trabalhadores (PT). O ex-presidente participou da Conferência Anual de Ação Política Conservadora, conhecida como Cpac, realizada em Balneário Camboriú (SC).
“Santa Catarina é o melhor Estado do Brasil porque o PT nunca governou aqui e não vai governar. Se Deus quiser, em 2026 nós vamos ter de novo Jair Bolsonaro como presidente do Brasil”, afirmou Jorginho. As informações são do Poder360.

Mais cedo, o ex-presidente discursou na abertura do evento e afirmou que a direita está unida e irá “redirecionar” o destino do Brasil. “Juntos, podemos redirecionar o destino desta nação. Podemos, não. Nós redirecionaremos o futuro desta nação. Somos um país que tem tudo para ser destaque do mundo. Falta pouquíssima coisa. Tenho certeza que nós atingiremos juntos esse objetivo. Não tenho ambição pelo poder. Eu tenho uma obsessão pelo nosso Brasil”, declarou.

Nos municípios do Rio Grande do Sul mais prejudicados pelas inundações do final de abril e maio, a proporção de postos de trabalho formais afetados ficou entre 84% e 92%, revela estimativa inédita divulgada nesta quarta-feira (3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O percentual de estabelecimentos privados atingidos nos municípios de Eldorado do Sul, Roca Sales e Muçum situa-se entre 74% e 82%. As informações são da Agência Brasil.

Segundo o Ipea, as estimativas dão uma ideia da dimensão da tragédia que devastou o estado. Pelo menos 27% dos estabelecimentos e 38% dos postos de trabalho na capital, Porto Alegre, foram diretamente atingidos. O estudo publicado pelo Ipea analisou de que forma as enchentes afetaram os estabelecimentos (não incluídas residências, empresas públicas ou da administração pública) e postos de trabalho (formais, com carteira assinada) nos 418 municípios gaúchos onde foi decretado estado de calamidade ou de emergência.

De acordo com o Ipea, em todas as cidades, ao menos 23,3 mil estabelecimentos privados (9,5% do total nesses municípios) foram diretamente atingidos, assim como 334,6 mil postos de trabalho (o equivalente a 13,7% do total).

Segundo dados do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) usados na pesquisa, os 418 municípios apresentavam, em abril de 2024, 243,7 mil estabelecimentos privados e 2,45 milhões de empregos formais.

Os autores do levantamento ressaltaram que o impacto de eventos climáticos extremos, como o ocorrido no Rio Grande do Sul é mais amplo que o reportado nesse estudo. Isso porque mesmo estabelecimentos indiretamente atingidos também podem ter sofrido consequências – já que seus fornecedores, consumidores, ou infraestrutura de escoamento podem ter sido afetados.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu cinco dias para que o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4) informe as providências tomadas no caso do desembargador que negou prioridade a uma advogada grávida em um julgamento. O episódio ocorreu na quinta-feira (27), durante sessão virtual da 8ª Turma do tribunal, sediado em Porto Alegre. As informações são do portal G1.

A intimação do CNJ faz parte do procedimento aberto contra o desembargador Luiz Alberto de Vargas no domingo (30). De acordo com o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, o órgão investiga “potencial infração disciplinar” na conduta do magistrado.

A presidência do TRT4 informou que abriu um expediente para apurar os fatos ocorridos na sessão da 8ª Turma. “A medida foi tomada conforme determina a lei. O desembargador Luiz Alberto de Vargas foi notificado para se manifestar. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi informado do expediente”, diz o tribunal.

Ao g1, Luiz Alberto de Vargas confirmou ter recebido o comunicado do CNJ e disse que vai procurar um advogado para sua defesa. “Se eu errei, cabe ao tribunal reparar”, afirmou.

A sessão foi transmitida ao vivo pelo canal da 8ª Turma do TRT4 no YouTube. No vídeo, é possível ver o pedido da advogada Marianne Bernardi de Oliveira, as negativas do desembargador e os protestos de alguns dos presentes (assista às imagens acima).

A Lei Nº 13.363, sancionada em 2016, estipula direitos e garantias para a advogada gestante, lactante, adotante ou que der à luz e para o advogado que se tornar pai. Um dos direitos previsto é o de “preferência na ordem das sustentações orais e das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição”.

Ao comentar o caso, TRT4 afirmou que a atitude do desembargador “não representa o posicionamento institucional do Tribunal”. A corte ainda disse que a preferência das gestantes na ordem das sustentações orais é direito legalmente previsto em lei, “devendo ser sempre respeitado, além de observado enquanto política judiciária com perspectiva de gênero”.

Vargas é natural de Porto Alegre e tem 67 anos. O desembargador é presidente da 8ª Turma do TRT4. A advogada Marianne Bernardi de Oliveira, de 34 anos, que está no oitavo mês de gestação do primeiro filho, havia solicitado preferência para realizar a sustentação oral, que é quando um advogado apresenta seus argumentos em um processo. A sessão havia começado por volta das 9h. O processo da advogada era o 84º da lista de 156 ações previstas naquele dia.

Marianne solicitou preferência algumas vezes, sempre com negativas do desembargador. Tanto representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) quanto outros desembargadores da 8ª Turma reforçaram o pedido para que Vargas concedesse a prioridade à Marianne. Contudo, ela só pôde se manifestar por volta das 16h30.

Ao g1, a advogada disse que, ao longo das mais de sete horas de sessão, passou mal, sentindo tontura e fome. “Foram momentos constrangedores e humilhantes. Ele diz: ‘Eu não sei se a doutora está grávida ou não’. Nisso eu me levanto e mostrar que estou grávida. Mostrei minha barriga porque ele duvidou”, diz.

Durante o julgamento, Luiz Alberto de Vargas argumentou que os pedidos de preferência só eram concedidos em sessões presenciais e não em audiências virtuais, como aquela. O desembargador afirmou ao g1 que a prática de não dar preferências a ninguém ocorria desde a pandemia.

“Aconteceu um incidente que eu lamento. Se eu pudesse voltar atrás, eu não faria de novo. Nosso procedimento é de dar preferência para gestantes e lactantes, mas também dar preferência para todos os requisitos legais. Mas, durante a pandemia, pela novidade da sustentação pela internet, nós tínhamos consensuado na 8ª Turma e com os advogados que não daríamos preferência para ninguém”, afirma.

Marianne afirma que ao longo da gestação sempre participou de audiências e que nunca havia pedido prioridade, o que julgou ser necessário na última quinta por estar com mal-estar.

O desembargador afirma que a decisão da 8ª Turma sobre o processo do qual a advogada representava uma das partes já tinha a decisão conhecida – de vitória ao cliente de Marianne. Para Luiz Alberto de Vargas, a defensora poderia ter desistido de fazer a sustentação oral.

A advogada lamentou as justificativas dadas pelo magistrado à imprensa, dizendo que ele não se retratou pelo episódio. Já Vargas lamentou o que chamou de “incidente” e a repercussão negativa do caso. O desembargador diz que pediu uma licença de 30 dias em razão do episódio.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou mais uma morte provocada pelas enchentes no estado. Com isso, o número de óbitos causados pelas chuvas chegou a 179. As informações são da Agência Brasil.

Há ainda 34 pessoas que seguem desaparecidas. De acordo com o último boletim, os temporais afetaram 478 municípios gaúchos e 2,3 milhões de pessoas.


As primeiras carretas com doações, que estão sendo entregues aos municípios contemplados pela caravana “Unidos pelo Rio Grande”, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), começaram a chegar nos municípios afetados pelas fortes chuvas que devastaram a maioria das cidades do Rio Grande do Sul.

Dezenas de toneladas de doações, distribuídas em 30 carretas, foram recolhidas em alguns municípios do interior paulista, que fizeram sua parte, doando donativos e mantimentos para os vítimas. Entre as cidades que estão recebendo as doações estão: Alvorada, Campo Bom, Rolante, Cachoeirinha, Canoas, Lajeado, Guaíba, Rio Grande e Santa Maria.

O deputado federal Luciano Zucco (PL), que também está à frente da movimentação “Unidos pelo Rio Grande” disse que “as doações que estão chegando na ponta, que é o povo”. “Estamos entregando para igrejas católicas, evangélicas, entidades e pessoas responsáveis que sabemos que estão beneficiando os mais atingidos. São destinadas a entidades assistenciais que já vê atuando no atendimento dos desabrigados”, disse.

A caravana ainda pretende passar ainda pelos estados do Paraná e de Santa Catarina para buscar a doação de materiais de construção. “Estamos reforçando nosso apoio, pois sabemos que não são dias, meses, mas infelizmente, anos que nosso Estado vai precisar para se reerguer e reconstruir”, conclui.