Eduardo Leite admite pela primeira vez sair do PSDB para disputar a Presidência em 2026

Da Agência O Globo

Enquanto o PSDB discute seu futuro com a possibilidade de fusão com quatro partidos, o governador do Rio Grande do Sul, o tucano Eduardo Leite, se vê diante de uma encruzilhada para viabilizar seu projeto presidencial em 2026. Anteontem, pela primeira vez, ele admitiu a possibilidade de deixar o partido.

— Tenho 24 anos de PSDB, com muito orgulho, mas a gente tem que encontrar o caminho que nos dê a capacidade de contribuir. Se estreitar o caminho através do PSDB, vamos ter que procurar aquele que melhor me permita a participação — disse o governador, durante almoço com empresários.

O tucano — assim como a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que concluiu o movimento — recebeu convite para se filiar ao PSD, mas resiste. No partido de Gilberto Kassab, ele não teria legenda para disputar o Planalto, já que a sigla tende a lançar a candidatura própria do governador do Paraná, Ratinho Júnior, ou apoiar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Essa decisão depende dos movimentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, mesmo inelegível, mantém-se como figura central na articulação da direita.

Plano mantido

Entre os partidos que negociam se unir ao PSDB, Republicanos e MDB dificilmente apoiariam uma candidatura presidencial de Leite. Já Podemos e Solidariedade indicam que poderiam apoiar o governador. A presidente nacional do Podemos, deputada Renata Abreu (SP), tem bom relacionamento com Leite e interesse em aderir a um projeto avesso à polarização.

Nos bastidores, o Podemos tem feito sucessivos acenos aos tucanos, em uma tentativa de mostrar fidelidade. Integrantes do partido afirmam ter facilitado a saída de dois senadores, Oriovisto Guimarães e Styvenson Valentim, que se filiaram ao PSDB. Os tucanos negam relação entre os episódios.

Apesar de ter assumido que pode deixar o PSDB, aliados de Leite asseguram sua fidelidade partidária e descartam uma saída da legenda. Por enquanto, a sigla e o governador mantêm publicamente a defesa de sua candidatura ao Planalto em 2026. Ao GLOBO, o presidente nacional, Marconi Perillo, afirmou que o projeto “Eduardo Leite presidente” tem sido apresentado aos demais partidos como uma prioridade:

— A candidatura própria de Eduardo, que representa o centro democrático, é prioridade. Estamos colocando como central (nas negociações).

Já em vídeo publicado nas redes sociais esta semana, Leite destacou o papel do PSDB na construção de um “futuro melhor” para o Brasil.

— Os brasileiros querem mais solução e menos briga política. O PSDB tem coragem e competência para colocar o país nos eixos. A gente já fez uma vez, e vai fazer de novo — afirmou o gaúcho.

Aliados do governador afirmam que o projeto presidencial é “inegociável”. Leite não tem interesse, segundo eles, em concorrer ao Senado.

Além das indefinição em relação ao seu futuro, Leite ainda não decidiu quem será seu candidato à sucessão no governo do Rio Grande do Sul. Seu vice, Gabriel Souza (MDB), manifesta intenção de disputar, mas enfrenta resistência interna. Tucanos sugerem outros nomes, como o do secretário da Casa Civil, Artur Lemos, e da prefeita de Pelotas, Paula Mascarenhas, considerada próxima a Leite.

Reunião com o Republicanos

Após perder espaço em eleições recentes, o PSDB negocia uma fusão ou federação com partidos como Podemos, Solidariedade, Republicanos e MDB. A estratégia é um esforço para a legenda, que já comandou o Planalto e historicamente polarizou o debate nacional com o PT, se recuperar após sucessivas derrotas eleitorais.

Caciques tucanos se reuniram com dirigentes do Republicanos anteontem para debater um possível acordo. A conversa foi vista como positiva dentro do PSDB, mas a prioridade, no momento, é uma costura com Podemos e Solidariedade. Um eventual apoio a Eduardo Leite em 2026 não foi colocado à mesa.

Nas eleições passadas, o PSDB não disputou pela primeira vez a Presidência. A sigla se aliou a Simone Tebet (MDB) e indicou sua vice, a senadora Mara Gabrilli. A aliança foi definida após o próprio Leite desistir de ser candidato, assim como o ex-governador de São Paulo João Doria. A depender de com qual sigla decida se unir, o PSDB pode acabar fora da disputa mais uma vez.

Pesa contra os tucanos o mau desempenho nas urnas na eleição presidencial de 2018. Na ocasião, o hoje vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tinha a maior coligação e o maior tempo de TV, mas obteve só 4,64% dos votos, ficando em quarto lugar.

Além disso, o partido também viu sua capilaridade minguar nos últimos anos. O número de prefeitos eleitos no ano passado representa menos de um terço do alcançado em 2000, enquanto a bancada na Câmara caiu de cem para 13 desde 1998.

O sistema prisional de Santa Catarina vem se consolidando como referência nacional quando o assunto é a ressocialização por meio do trabalho. Em 2024, o Estado arrecadou R$ 28 milhões com a mão de obra dos detentos, valor que é reinvestido em áreas essenciais como a própria segurança pública, a saúde e a educação. Confira no vídeo!

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), destaca o impacto positivo desse modelo. “Os presos do nosso estado trabalham, e esse dinheiro a gente reinveste em segurança, em saúde e em educação. Ele não sai só com a roupa do corpo depois de cumprir toda a pena, ele recebe um dinheirinho para quando ele sair, quando ele for liberado, ele recomeçar a sua vida e não voltar ao crime. É desse jeito que Santa Catarina se tornou o Estado mais seguro do Brasil. Preso trabalha e tem que pagar a estadia”, afirmou o governador.

Do jornal O Globo

Uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou 18 trabalhadores indígenas em condições análogas à escravidão em um alojamento em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul. A maioria dos trabalhadores eram da reserva indígena Kaingang, de Benjamin Constant do Sul (RS), e haviam sido contratados por uma empresa terceirizada para a colheita da uva na serra gaúcha.

Foram identificados doze homens e seis mulheres, com idades entre 17 e 67 anos, alguns deles não alfabetizados. No alojamento havia ainda um bebê e uma criança de cinco anos, filhos de trabalhadores.

Segundo o MTE, o grupo estava em um galpão de madeira com canchas de bocha pertencente a uma associação, sem piso adequado, paredes seguras ou cobertura em boas condições. No espaço não havia camas, e os trabalhadores dormiam em colchões espalhados pelo chão.

Condições precárias e falsas promessas

De acordo com o ministério, os trabalhadores chegaram ao local no dia 7 de janeiro com a promessa de início imediato na colheita da uva, carteira assinada e pagamento de diárias de R$ 150, além de alimentação e moradia.

Um dos produtores rurais que contratou a empresa terceirizada garantiu que os trabalhadores estavam devidamente registrados, o que parecia coerente para eles por terem feito os exames médicos admissionais. Mas o registro nunca foi efetivado, uma irregularidade descoberta somente após a dispensa, e as diárias só foram pagas em 20 de janeiro.

Segundo a equipe de fiscalização, os trabalhadores foram contratados e levados a Bento Gonçalves antes que tivesse início a safra no local. A ideia era impedir que eles buscassem trabalho na colheita da maçã. Com a promessa de emprego durante toda a safra da uva, eles foram enganados e dispensados após quase um mês à disposição do empregador, tendo trabalhado apenas em algumas diárias.

Os auditores-fiscais também identificaram a venda de itens que deveriam ser fornecidos gratuitamente aos trabalhadores, como papel higiênico, e ainda por preços superiores aos do mercado.

Terceiro resgate em 2025

A empresa prestadora de serviços foi notificada para quitar os valores pendentes e arcar com o retorno dos trabalhadores às suas cidades de origem. No último dia 6, dez trabalhadores voltaram para casa com parte dos pagamentos e as passagens custeadas pelos contratantes, que ainda têm a obrigação de quitar integralmente os créditos trabalhistas de 18 trabalhadores até a próxima semana.

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ainda emitirá o seguro-desemprego especial para os trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão, garantindo o recebimento de três parcelas no valor de um salário-mínimo cada.

Este foi o terceiro resgate realizado durante a safra da uva em 2025. No dia 28 de janeiro, Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, quatro trabalhadores argentinos foram resgatados em São Marcos (RS). Poucos dias depois, em 2 de fevereiro, outros nove argentinos foram encontrados em condições análogas à escravidão em Flores da Cunha (RS).

Por Isabel Cesse

O final de 2024 foi marcado por condenações de pessoas que manifestaram, de formas diversas, preconceitos contra nordestinos. Depois da Justiça de Minas Gerais ter condenado uma advogada por danos morais coletivos, na última semana a vez foi da 5ª Vara Federal de Caxias do Sul (RS), que condenou o vereador reeleito Sandro Fantinel.

Falatinel foi condenado pelo juiz Julio Cesar Souza dos Santos, magistrado da Vara, por propagar, em 2023, “discurso de ódio” contra as pessoas nascidas e que vivem no Nordeste. E terá de cumprir pena de três anos de reclusão, perda do cargo público e pagar R$ 50 mil de indenização, pelo crime de “induzir e incitar a discriminação e o preconceito de procedência nacional contra nordestinos”. O caso ainda pode ser alvo de recursos.

De acordo com denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o vereador teria provocado “humilhação, constrangimento e vergonha ao povo nordestino, ao proferir discurso na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, durante sessão ordinária, com transmissão ao vivo pela TV Câmara e internet.

O reú teria sugerido contratar argentinos, em detrimento daqueles a quem referiu-se como “aquela gente lá de cima”, além de afirmar, especificamente em relação aos baianos, que a “única cultura que eles têm é viver na praia tocando tambor”.

A defesa argumentou que houve excesso de acusação e que o réu se dirigiu a seus eleitores agricultores, produtores e empresas agrícolas, para agradá-los, sem a intenção de ofender. E que já admitiu publicamente ter cometido um erro.

O juiz afastou a tese de imunidade parlamentar, explicando que já consta em decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que a imunidade prevista na Constituição Federal se limita à circunscrição do município – mas nesse caso, as declarações tiveram grande repercussão nacional.

Além disso, o magistrado enfatizou que as afirmações não tinham nenhuma relação com projeto de lei ou função parlamentar, tendo sido “lançadas na forma de discurso avulso, eivado de conteúdo discriminatório”. “Tais declarações desbordam até mesmo do regular direito à liberdade de expressão e se configuram em discurso de ódio”, esclareceu o magistrado.

A queda da aeronave do empresário Luiz Galeazzi, CEO da consultoria Galeazzi & Associados, na cidade de Gramado marcou mais um episódio dolorido no ano de 2024 para o Rio Grande do Sul. O Estado vem em processo de recuperação depois das enchentes em maio que trouxeram devastação para diversos municípios, incluindo os da Serra Gaúcha.

“Foi um ano difícil para os gaúchos, naturalmente. Estamos em pleno processo de recuperação. A sensação é de uma dor que se prolonga, uma ferida que não cicatriza”, afirmou Eduardo Leite em coletiva de imprensa realizada em Gramado.

Um dos principais destinos na Serra Gaúcha, Gramado vive neste fim de semana o período de maior ocupação, com muitos turistas vindos para o “Natal Luz”.

Praticamente todos os hotéis da cidade estavam com ocupação acima dos 90%. Muitos desses turistas chegariam ainda neste domingo (22), o que pode mudar dado que o acidente aconteceu em uma importante via de acesso a Gramado. A Avenida das Hortênsias teve sua ocupação parcialmente liberada no começo da tarde.

“Ficamos entristecidos neste momento. Gramado está em condições de atender os turistas”, acrescentou Leite lembrando os impactos das enchentes no primeiro semestre do ano.

Em maio, em meio às dificuldades causadas pelas fortes chuvas, as cidades da Serra Gaúcha, como Gramado, Canela e Nova Petrópolis sofreram com cancelamentos de reservas e sentiram o impacto do fechamento do aeroporto de Porto Alegre, principal acesso aéreo para os turistas de outros Estados.

O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, afirmou à EXAME que foi reativado o gabinete de crise, montado para o período das chuvas. “Estamos preparados e a postos para qualquer situação”, afirmou.

O acidente também acontece poucos dias depois de o aeroporto de Canela ter sido reaberto. Foi de lá que decolou a aeronave de Galeazzi. Em setembro a Infraero assumiu o controle, com investimentos de R$ 20 milhões

Com as reformas, o aeroporto ficou apto para receber aeronaves de até 9 passageiros e da categoria 2C (ATR-72 – até 72 passageiros), sendo visto como uma potencial alavanca para o turismo local.

Como foi o acidente

Por volta das 9h30 deste domingo (22), o avião colidiu na chaminé de um prédio, depois no segundo andar de uma residência e, então, caiu sobre uma loja de móveis. Destroços ainda alcançaram uma pousada.

A aeronave pertencia e era pilotada pelo empresário Luiz Galeazzi, CEO da consultoria Galeazzi & Associados. Ele é filho de Claudio Galeazzi, gestor de reestruturações de grandes empresas brasileiras e morto em 2023. A mãe de Luiz também faleceu numa queda de aeronave em 2010.

A lista de passageiros ainda não foi oficialmente formalizada, mas sabe-se que foram, ao todo, 10 vítimas. A esposa, a cunhada, o cunhado, a sogra e as três filhas de Galeazzi estão na lista, além de mais duas crianças.

Ao todo, 17 pessoas foram feridas e cinco já foram liberadas do hospital. Duas estão em estado grave e foram transferidas para Porto Alegre por causa de queimaduras. As duas vítimas são mulheres, com cerca de 50 anos: uma funcionária e uma hóspede da pousada.

Quem é Luiz Galeazzi

Luiz Galeazzi era formado em administração pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e atuava na mesma empresa fundada por seu pai, Cláudio Galeazzi, referência em reestruturação de empresas no Brasil.

Cláudio, que morreu em 2023 vítima de câncer, foi conhecido por liderar transformações em grandes companhias como Pão de Açúcar, BRF e Grupo Estado.

A notícia é uma coincidência trágica na família Galeazzi. A mãe de Luiz também faleceu em um acidente aéreo quase quinze anos atrás.

Em 2010, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi partiu de Sorocaba numa aeronave que pertencia ao filho Luiz. A queda aconteceu em Iperó, ainda no interior paulista, mas as vítimas estavam a caminho de Goiás. Na ocasião, o piloto da aeronave também faleceu.

 

Uma aeronave caiu na manhã deste domingo (22) em Gramado, Rio Grande do Sul. O Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil estão no local. Ao menos 15 pessoas foram socorridas a hospitais da região.

Segundo a Brigada, o avião de pequeno porte havia saído do aeroporto de Canela e caiu minutos depois da decolagem, por volta das 9h15, em Gramado. A aeronave seguia para Jundiaí, em São Paulo.

No momento da queda, a aeronave atingiu a chaminé de um prédio, uma loja de móveis e uma pousada.

Segundo os bombeiros, no prédio uma pessoa conseguiu sair sem ferimentos. Não havia ninguém na loja de móveis no momento da queda.

Na pousada, o prédio foi atingido pelos destroços após a queda e houve um incêndio. Ao todo, 15 pessoas que estavam no local ficaram feridas e foram socorridas para o hospital. A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul informou que a maior parte das vítimas precisou de atendimento por ter inalado a fumaça do incêndio

As informações preliminares são de que 10 pessoas estavam no avião no momento da queda. Em nota, o governador do Rio Grande do Sul informou que não há sobreviventes.

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou os dados da aeronave, que está em nome de Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, administrador de empresas, filho de Cláudio Galeazzi, ex-conselheiro do Pão de Açúcar. Ainda não há informação, no entanto, da identidade das vítimas do acidente.

Do G1.

O prefeito eleito de Foz do Iguaçu, General Silva e Luna, anunciou, hoje, a criação da Secretaria de Comunicação e Relações Institucionais para o município. Criada para fortalecer a transparência e aprimorar a articulação entre o governo e a sociedade, a pasta será comandada pelo pernambucano Joao Eduardo Zisman.

“Essa estrutura terá como foco garantir uma comunicação clara, eficiente e acessível, além de consolidar relações institucionais estratégicas com diversas esferas de governo. Com satisfação, anuncio Zisman como o futuro secretário, um profissional experiente que estará à frente dessa missão, promovendo um diálogo aberto com a população e valorizando o papel dos servidores públicos”, disse Silva e Luna.

Pesquisa Quaest para a Prefeitura de Porto Alegre divulgada nesta quinta-feira (17) mostra Sebastião Melo (MDB) com 52% das intenções de voto e Maria do Rosário (PT) com 30%. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos.

É a primeira pesquisa realizada pelo instituto após o primeiro turno. Os dados se referem à pesquisa estimulada, quando são apresentados os nomes dos candidatos aos entrevistados.

A pesquisa, encomendada pela RBS TV, foi realizada entre 14 e 16 de outubro e entrevistou presencialmente 900 pessoas acima de 16 anos na cidade de Porto Alegre. O nível de confiança é de 95%. O registro na Justiça Eleitoral tem o protocolo RS-08359/2024.

Estimulada
Nos dados da pesquisa estimulada, aquela em que os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor no momento da entrevista, os votos são totais, ou seja, brancos, nulos e indecisos não são excluídos da contagem. Confira:

  • Sebastião Melo (MDB): 52%
  • Maria do Rosário (PT): 30%
  • Indecisos: 3%
  • Branco/nulo/não vai votar: 15%

Espontânea
A Quaest também pesquisou a intenção de votos espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos eleitores durante a entrevista. Veja o resultado:

  • Sebastião Melo (MDB): 45%
  • Maria do Rosário (PT): 25%
  • Indecisos: 21%
  • Branco/nulo/não vai votar: 9%

Do g1 Rio Grande do Sul.

Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostra que 60,9% da população paranaense desaprova a gestão do presidente Lula (PT).

Os dados divulgados apontam ainda que a gestão do petista é aprovada por apenas 35,5% da população. Não souberam ou não opinaram 3,6%. Veja abaixo:

Eleições Presidenciais

Ainda no levantamento, O instituto pontuou em quem os eleitores votariam para presidente da República “caso as eleições fossem hoje”. No primeiro cenário estimulado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera com 42% da intenção de votos do eleitorado.

Lula aparece na segunda posição com 21,5% e o governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), aparece na terceira colocação com 18,8% da intenção de votos dos paranaenses. Veja abaixo:

Segundo cenário

No segundo cenário estimulado pelo Paraná Pesquisas onde o ex-presidente Jair Bolsonaro não foi citado, Ratinho Junior lidera a estatística à Presidência da República, com 46,2% da intenção de votos do eleitorado.

O presidente Lula aparece na segunda posição ao pleito com 22,3%, e o ex-governador do Ceará e ex-senador Ciro Gomes (PDT), aparece na terceira colocação com 6,6% dos votos. Veja abaixo:

O instituto ouviu 1508 eleitores em 64 municípios do Paraná, entre os dia 01 e 04 de agosto. A pesquisa atinge um grau de confiança de 95,0% e uma margem de erro de aproximadamente 2,6 pontos percentuais para os resultados gerais.

O deputado federal e ex-governador do Paraná, Beto Richa, divulgou ontem, durante uma coletiva de imprensa, que não irá mais concorrer ao cargo de prefeito de Curitiba (PR). Filiado ao PSDB, o ex-candidato afirma que deve ficar neutro no pleito na cidade.

Richa explicou que estava animado com as últimas pesquisas de opinião pública. Porém, desistiu por não ter alianças políticas, estrutura para campanha e possuir apenas 30 segundos de propaganda eleitoral na televisão e no rádio, o que afirma não ser o suficiente para apresentar o plano de governo e as propostas.

“Talvez de todos que se apresentaram, não sei se tinha algum pré-candidato com mais vontade de disputar essa eleição do que eu. Só que nas condições adversas fica muito restrita a nossa participação”, disse o deputado durante a coletiva.

O tucano tentou se aproximar do PL, de Jair Bolsonaro, em março desde ano. A legenda é a que possui maior bancada na Câmara dos Deputados. Entretanto, lideranças de Curitiba manifestaram resistência à ideia e o PSDB vetou a aproximação.

“Eu não ia migrar para o PL. Eu ia conversar com o PSDB, ver o que era possível fazer. (O PL) é um partido que tem muito mais estrutura que o PSDB, muito mais tempo de televisão. Eu preciso de mais tempo de TV, mais estrutura, ainda mais enfrentando duas máquinas, a municipal e a estadual. Conversei com vários partidos e o que mais me interessou foi o PL”, explicou Richa ao Estadão na época em que lançou sua pré-candidatura.

Outro ponto mencionado pelo parlamentar é um racha interno na federação da qual faz parte. Na semana passada, o Cidadania oficializou apoio a Eduardo Pimentel (PSD), compromisso que estava firmado desde fevereiro.

Com informações do Estadão.