À meia-noite em ponto, este blog divulga com exclusividade mais uma pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), desta vez medindo as intenções de voto para o Senado em Pernambuco. O levantamento revela como está a corrida pelas duas vagas em disputa, a menos de um ano das eleições gerais de 2026. Vale a pena dormir um pouquinho mais tarde nesta terça!
Pacientes que dependem do Cloridrato de Metilfenidato, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), relatam dificuldade para conseguir o medicamento na Farmácia do Estado de Pernambuco. Um leitor, que preferiu não ser identificado, contou ao blog que o remédio está em falta há meses e que o atendimento oferecido pelo serviço público não apresenta solução. “Ninguém dá uma resposta concreta. Quando a gente liga pra farmácia, mandam procurar a ouvidoria. Só que a gente liga pra ouvidoria e nem é atendido. Fica nesse jogo de empurra, e a gente que precisa é quem sofre”, afirmou.
O blog teve acesso a uma gravação feita pela fonte durante ligação para a Farmácia do Estado em Limoeiro, no Agreste. No áudio, o paciente questiona se a falta seria uma falha de informação. A funcionária confirma o desabastecimento total: “A informação, no caso, é distorcida da Secretaria de Saúde daqui?”, pergunta o denunciante. “Não, realmente, a medicação não tem. Nem a de 10, nem a de 20, nem essa LA, que é a de 30”, responde a atendente.
O medicamento, conhecido comercialmente como Ritalina LA, é de uso controlado e essencial para quem realiza tratamento contínuo. Na rede privada, o custo pode ultrapassar R$ 300, o que torna inviável a compra regular para muitos pacientes. Procurada pelo blog, a Secretaria Estadual de Saúde ainda não se manifestou sobre o motivo da falta nem sobre a previsão de normalização do fornecimento. O espaço segue aberto.
O paciente criticou ainda a postura do governo: “A saúde pública do Estado está um descaso total. A gente se sente esquecido, como se a vida da gente não tivesse importância, a não ser em ano de eleição, quando lembram que a gente existe”.
A menos de um ano das eleições, a governadora Raquel Lyra (PSD) segue sem tratar com atenção uma série de fissuras em sua base de apoio, o que pode prejudicar ainda mais a performance já fragilizada que a gestora vem apresentando nas principais pesquisas eleitorais. Um dos insatisfeitos com a falta de habilidade política do Palácio do Campo das Princesas é o Avante, partido que aderiu à gestão estadual há apenas sete meses, mas que já está a um passo de desembarcar do governo.
O impasse se agravou na semana passada, poucos dias após a filiação do prefeito de João Alfredo, Zé Martins, ao PSD. O movimento foi feito pelo Palácio para viabilizar uma dobradinha entre o filho do gestor, Felipe Martins, pré-candidato a deputado estadual, e Juliana de Chaparral, pré-candidata a deputada federal. O problema é que, na manobra, quem sobrou foi Waldemar Oliveira (Avante). O deputado federal foi apoiado por Zé Martins em 2022 e esperava repetir a parceria nas eleições do ano que vem.
Leia maisA perda da base praticamente inviabiliza a reeleição de Waldemar e o sucesso da chapa que o irmão dele, Sebastião Oliveira, presidente estadual do Avante, está montando para deputado estadual e federal. Nos bastidores, interlocutores do partido avaliam que não há mais tempo para estabelecer novas parcerias competitivas nos municípios para 2026 e se ressentem de que, em vez de crescer, estão perdendo espaços após a aliança com Raquel.
O pouco apoio dado pelo Governo do Estado à gestão de Virgílio Oliveira, indicado do grupo para a administração de Fernando de Noronha, também tem pesado. Filho de Waldemar e sobrinho de Sebastião, ele só tomou posse no último mês de agosto, após cinco meses de espera por uma sabatina na Assembleia Legislativa. O episódio, sem precedentes na história de Pernambuco, foi interpretado como demonstração de fraqueza política e do pouco esforço empreendido pelo governo para livrar o indicado do Avante de um grande constrangimento.
Leia menosPor Ricco Viana – Blog da Folha
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deve iniciar, nesta terça-feira (8), a tramitação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2026, encaminhado pelo governo do estado na última sexta-feira (3). A proposta prevê um orçamento total de R$ 62,3 bilhões, sendo R$ 60,4 bilhões do Orçamento Fiscal e R$ 7,5 bilhões destinados a investimentos.
O presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação, deputado Antônio Coelho (União Brasil), informou que o cronograma de tramitação será publicado nesta terça.
Leia mais“A governadora enviou aqui para a Casa na semana passada. Amanhã nós já vamos começar a tramitação, nós iremos publicar todo o cronograma. Teremos oportunidade de receber aqui representantes do Poder Executivo, o secretário de Planejamento sendo um deles, e teremos prazo de emendas para que os parlamentares possam contribuir com a LOA”, afirmou.
Segundo o parlamentar, o orçamento é a matéria-base de qualquer parlamento.
“É possivelmente a matéria mais importante que nós vamos deliberar aqui nesse ano, pois estima todas as receitas e define onde o estado vai investir, nas áreas de educação, saúde, infraestrutura, segurança pública, dentre outros”, disse. Antônio Coelho avaliou que o processo deverá ocorrer de forma tranquila. “Teremos sempre um canal de diálogo aberto com o Poder Executivo. Não antevejo nenhuma dificuldade, e com certeza vai ter uma tramitação célere e sem maiores percalços”, completou.
LDO
Enquanto isso, seguem pendentes de deliberação os vetos da governadora Raquel Lyra (PSD) à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estão sob análise da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ). A deputada Débora Almeida (PSDB), uma das lideranças do governo na Alepe, explicou que os vetos foram motivados por dispositivos considerados inconstitucionais.
“Algumas propostas apresentadas pelo deputado Antônio Coelho interferem na autonomia administrativa do Poder Executivo. Por isso, a governadora, antes de sancionar, fez o veto constitucional e retornou aqui para a Casa”, afirmou.
A deputada informou ainda que o relator da matéria, deputado Waldemar Borges (MDB), retirou o texto de pauta na semana passada.
“Não sei se amanhã ele deve pautar para analisar, mas são realmente disposições inconstitucionais”, disse.
Débora Almeida acrescentou que não há expectativa de atraso na análise da LOA em razão da situação da LDO.
“Não acredito que a Casa Legislativa vá atrasar, até porque não é só o orçamento do Poder Executivo, é o orçamento de todos os poderes, o orçamento de Pernambuco”, declarou.
Leia menosO deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) participou, nesta terça-feira (7), de uma mobilização em Brasília que reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em frente à Catedral Metropolitana, com o tema da anistia ampla, geral e irrestrita. O parlamentar representou a bancada pernambucana ao lado do deputado Abimael Santos e do vereador Thiago Medina, e se reuniu com deputados federais e lideranças de outros estados antes do ato.
Durante o evento, Feitosa posou ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em discurso, o deputado afirmou que a mobilização tem caráter cívico e não partidário. “Isso aqui não é sobre política, é sobre nossos filhos, nossos netos, sobre o futuro do nosso país, defendendo a nossa democracia”, declarou.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (7), em entrevista coletiva sobre o metanol na bebida, que uma vertente de investigação são caminhões de combustível que foram abandonados após da megaoperação policial contra postos clandestinos ligados ao crime organizado.
Segundo Lewandowski, é crucial saber que o metanol que está intoxicando pessoas que ingeriram bebidas alcóolicas é de origem vegetal ou mineral.
“Se esse metanol tiver origem em combustíveis fósseis, trata-se de outra origem, é outra hipótese de investigação”, afirmou o ministro após participar de reunião com representantes da indústria de bebidas, que estão preocupados com impacto no setor. As informações são do g1.
Leia maisO ministro lembrou que operação da polícia no mês passado desbaratou esquema irregular de postos de combustíveis ligados à facção criminosa PCC. Segundo Lewandowski, isso levou a caminhões abandonados, e o metanol poderia estar nesses veículos.
“Todos sabem que recentemente tivemos uma enorme ação de combate na área de combustíveis. E muitos caminhões foram abandonados depois desta operação e essa é uma hipótese que está sendo estudada, trilhada, acalentada pela Polícia Federal. Eventualmente até solicitarmos a cooperação do Ministério Público, um ramo especializado da defesa do consumidor exatamente para explorar essa vertente de uma ação criminosa, contra facção, pirataria, adulteração de alimentos e bebidas, que são crimes capitulados na legislação positiva brasileira”, disse o ministro da Justiça.
Estabelecimentos suspeitos
Lewandowski anunciou que foi criado um comitê informal de enfrentamento da crise do metanol.
Ainda segundo o Ministério da Justiça, pelo menos 30 estabelecimentos são suspeitos de adulterar bebidas com metanol.
Segundo Lewandowski, o objetivo do governo não é paralisar “um setor importante da economia nacional”, mas fazer a distinção necessária para “atacar aqueles comerciantes que estão adulterando de forma intencional” as bebidas.
O presidente da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Paulo Pereira, informou que havia 15 estabelecimentos identificados e notificados, mas que, nas últimas horas, outros 15 estabelecimentos foram identificados e serão notificados ainda nesta terça.
Paulo mencionou ainda que outras 25 distribuidoras, associações e entidades do setor que foram acionadas para prestar informações.
Entre os estados onde ocorreram as notificações estão: São Paulo, Pernambuco, Distrito Federal, Santa Catarina, e Paraná.
Leia menosNo dia em que o Conselho de Ética da Câmara aprovou a abertura de processo disciplinar contra os deputados Marcos Pollon (PL-MS), Marcel van Hattem (Novo-RS) e Zé Trovão (PL-SC) pela ocupação da mesa diretora em agosto, dois deles fizeram críticas às decisões do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em dar encaminhamento às punições.
“Estão querendo suspender o mandato dos deputados que obstruíram a Câmara justamente para barrar a anistia e combater injustiça. Por isso eu disse ao próprio presidente da Câmara, Hugo Motta: podem fazer a injustiça que quiserem contra mim que será muito pouco perto da injustiça que o povo brasileiro está sofrendo”, disse van Hattem. As informações são da CNN.
Leia maisPollon foi mais duro. Afirmou que está sendo punido porque se sentou na cadeira “daquele que não cumpriu seu papel constitucional de pautar a anistia”.
As declarações foram dadas durante caminhada pela anistia aos envolvidos nos atos criminosos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília.
O movimento foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e contou com a participação da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) — filho do ex-presidente — e outros parlamentares, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Hélio Lopes (PL-RJ), Alberto Fraga (PL-DF) e Joaquim Passarinho (PL-PA).
O senador Flávio Bolsonaro falou que tem certeza de que o projeto de lei que concede anistia será aprovado no Congresso. “A gente tá a um passo de conseguir aprovar essa anistia”, afirmou.
Ele contou que todas as vezes que vai visitar o pai, que está em prisão domiciliar, sai de lá “convicto para continuar lutando”.
Os manifestantes ficaram concentrados no Complexo Cultural da República. Depois, seguiram em caminhada até a alameda José Sarney, próximo ao Congresso.
Leia menosA instalação Poíesis Candangas, assinada pelo multiartista Leopoldo Nóbrega, será apresentada em Brasília (DF) durante a Bancada Feminina na COP30, dentro do Festival Curicaca, maior evento de inovação, sustentabilidade e cultura do país. A obra propõe uma reflexão poética e política sobre o papel das mulheres na preservação da vida e do meio ambiente. “Poíesis Candangas é o Cerrado que fala, por meio das mulheres, da terra e da arte, dizendo ao mundo que a beleza também é uma forma de resistência”, afirmou o artista.
Criada a partir de materiais reciclados e lonas publicitárias descartadas, a instalação simboliza o renascimento e a força da natureza. “Transformar o que seria lixo em signo de vida, esse é o gesto que me move”, explicou Nóbrega. Segundo ele, a obra nasceu inspirada na capacidade do Cerrado de renascer após o fogo, refletindo também a força feminina diante das adversidades. “Como o Cerrado, as mulheres também resistem e florescem: raízes que se entrelaçam, sementes que brotam mesmo em solo árido”, destacou.
Para Nóbrega, Poíesis Candangas é mais do que uma criação artística: é um convite à esperança. “É o Cerrado em forma de flor, o feminino em forma de futuro, um poema expandido sobre esperança, coletividade e cura”, concluiu.
O deputado estadual Romero Albuquerque (União Brasil) apresentou na Assembleia Legislativa de Pernambuco o Projeto de Lei Ordinária nº 3407/2025, que garante o fornecimento imediato e gratuito do medicamento fomepizol, usado como antídoto em casos de intoxicação por metanol e substâncias semelhantes. A proposta prevê que o acesso seja assegurado tanto em estabelecimentos públicos quanto privados, mediante apresentação de laudo médico que comprove a suspeita de envenenamento. As farmácias privadas que fizerem a dispensação gratuita poderão requerer compensação junto ao poder público.
O parlamentar afirmou que a iniciativa é uma resposta à crise sanitária provocada por bebidas adulteradas com metanol, que já causou mortes e internações em diversos estados do país. “Estamos falando de uma situação bastante delicada. Pernambuco tem cerca de 28 casos em investigação, sendo o segundo estado com suspeitas de intoxicação por metanol, uma substância altamente tóxica e de evolução rápida. O acesso imediato ao antídoto pode significar a diferença entre a vida e a morte. Nosso projeto garante que nenhuma pessoa deixe de receber o tratamento por falta de dinheiro ou de medicamento”, explicou Romero.
O deputado ressaltou ainda o caráter emergencial e solidário da medida, destacando o alto custo e a escassez do fomepizol no mercado. “Ao permitir que farmácias privadas ofereçam o antídoto gratuitamente, com compensação do Estado, estamos ampliando as chances de salvar vidas e evitar sequelas graves, como a cegueira. É uma ação emergencial, mas de grande impacto. Pernambuco precisa estar preparado para responder rápido diante de uma crise sanitária”, afirmou. O projeto prevê que o Poder Executivo regulamente a lei em até 30 dias após a publicação, garantindo o fornecimento gratuito por quatro meses, período considerado suficiente para estabilizar o cenário de risco.
O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) suspendeu todos os atos do concurso público de 2025 após vir a público a operação da Polícia Federal da Paraíba que apura um esquema de fraudes em concursos no país. A medida foi anunciada em nota oficial, divulgada horas depois da reportagem publicada com exclusividade pelo blog, que revelou que uma servidora do TCE e sua filha estão entre as investigadas.
No comunicado, assinado em conjunto com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do certame, o TCE-PE informou que está adotando todas as providências cabíveis junto às autoridades policiais e judiciárias para proteger a integridade do concurso, cujo resultado foi divulgado na última semana. Confira a nota na íntegra:
Leia maisDiante dos fatos revelados por inquérito da Polícia Federal (PF) e veiculados na imprensa sobre fraudes em concursos públicos em nível nacional e estadual, o Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informam que já estão tomando todas as providências cabíveis junto às autoridades policiais e judiciárias para proteger a integridade do certame.
O TCE-PE, como instituição de controle externo que tem o dever constitucional de zelar pela regularidade das admissões de pessoal da gestão pública, será intransigente na defesa da lei, da meritocracia e do interesse público, quaisquer que sejam as medidas jurídicas que o caso exija.
Até que todos os fatos estejam devidamente esclarecidos, ficam suspensos todos os atos pertinentes ao concurso.
Leia menosO prefeito de Pesqueira, Cacique Marcos, permanece no exercício do mandato enquanto o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) não retoma o julgamento da ação que investiga suposto abuso de poder político nas eleições de 2024. O processo foi interrompido após pedido de vistas do desembargador Washington Amorim, que solicitou mais tempo para análise.
Com o julgamento paralisado, o placar segue em 1 a 0 pela cassação dos mandatos do prefeito e da vice-prefeita Cilene Martins de Lima, conforme voto do relator Paulo Machado Cordeiro. A nova data para continuidade da sessão ainda não foi definida, e mesmo após a decisão no TRE-PE, o caso poderá ser levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de lei da Dosimetria, que deve reduzir as penas de envolvidos em atos golpistas, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro, declarou que espera ter o projeto votado na terça-feira da próxima semana. Ele se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), nesta terça-feira e disse que há um avanço para um acordo sobre o relatório.
— Estive com o Hugo, conversamos, vamos fazer o texto até amanhã (quarta). Falamos sobre vários pontos do texto, que vai passar por ajustes. Podemos apresentar amanhã à noite ou na próxima segunda-feira, e aí votaríamos na terça — afirmou o relator. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia maisA iniciativa articulada por Paulinho vem perdendo fôlego. No dia 17 de setembro, quando a urgência foi aprovada na Câmara, possibilitando uma análise diretamente em plenário, o texto tratava de uma anistia ampla e irrestrita.
A possibilidade de perdão total a condenados pela tentativa de golpe de Estado, caso de Jair Bolsonaro e aliados, gerou reações. Ao assumir a relatoria, no dia seguinte, o deputado Paulinho da Força disse que o debate sobre anistia ampla tinha ficado para trás e renomeou a proposta como PL da Dosimetria, focada na redução de penas.
Um dos motivos de o projeto da Dosimetria enfrentar dificuldades é a desconfiança momentânea entre a deputados e o Senado, que rejeitou a PEC da Blindagem aprovada pela Casa ao lado. O texto aumentava a proteção de parlamentares que são alvos de ações na Justiça Parlamentares que negociam o projeto de redução de penas afirmam que a falta de interlocução do relator com Alcolumbre tem travado o avanço da medida.
Deputados relatam que, sem um aceno do senador, a Câmara não pretende votar o texto sobre a dosimetria para não repetir o desgaste. Mesmo com a posição contrária do partido de Bolsonaro, aliados do relator também contam com os votos de uma parte da bancada do PL para o parecer.
Ainda que o bolsonarismo insista em uma anistia, o relator do texto conseguiu dialogar com nomes da oposição, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e do PP, senador Ciro Nogueira (PI).
Paulinho já disse que a sua versão da proposta vai ser o suficiente para tirar todos que hoje estão presos por estarem nos atos do 8 de janeiro de 2023, além de beneficiar também Bolsonaro, condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a trama golpista.
De acordo com deputados, uma das versões do texto, que ainda não é definitiva porque o relatório não foi protocolado, reduz as penas e unifica os crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito, além de reduzir os crimes de dano qualificado e de deterioração de patrimônio tombado. Com isso, a pena de Bolsonaro teria uma redução que poderia ser de 7 a 11 anos.
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