O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O ex-ministro Cristovam Buarque (Cidadania) avalia que o cenário tem se mostrado favorável à reeleição do presidente Lula (PT). Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, ele analisou a atual conjuntura do país, a qual considera mais favorável que em 2022. No entanto, ressalta que não há como prever nada em política faltando um ano.
“A coisa é tão dinâmica que pode mudar daqui a um mês ou dois. Mas hoje o Lula tem muito mais chances de se eleger do que teve em 2022. E eu continuo achando que a gente ainda precisa do Lula”, afirmou Cristovam. Ele, porém, não foi só elogios ao presidente a quem serviu entre 2003 e 2004 como ministro da Educação, mas com quem rompeu nos anos seguintes, chegando a se desfiliar do PT em 2005, após mais de uma década na sigla.
Leia mais“Não vou dizer que o Lula é bom ou ruim, mas não surgiram outros. E aí é um defeito dele. Aliás, se você olhar nas forças de centro-direita, tem alguns filhos de líderes que estão despontando e que vão ser grandes nomes daqui a mais cinco ou dez anos. Na esquerda não tem. Acho que o Lula ofuscou, digamos assim. Se foi deliberado ou não, eu não sei. Mas se você olha o pessoal, os filhos do Jader Barbalho, os filhos do Renan Calheiros… Em Pernambuco, tem o filho do Silvio Costa, o filho de Eduardo Campos (João Campos). Você vê que estão surgindo nomes. Mas nas esquerdas a gente não tem visto. Os mais jovens já passaram dos 50”, criticou.
Leia menosAos 82 anos e há sete sem mandato, o ex-senador e ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (Cidadania) quer voltar às urnas. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, ele revelou que tem sido pressionado por seu partido e “por ele mesmo” e que deverá disputar uma vaga na Câmara Federal no ano que vem. Ele não concorre a cargos eletivos desde 2018, quando ficou em terceiro lugar e perdeu a reeleição para o Senado.
“Estou sendo muito pressionado por dois lados. Um lado é o meu partido, que é muito pequeno e precisa ter quadros, precisa ter deputados federais, e eles acham que eu teria alguma chance aqui no Distrito Federal. E por mim mesmo, eu começo a ter uma certa pressão para ser candidato, a me animar, por uma cobrança”, admitiu o político, natural do Recife, mas que está na capital federal desde 1979, tendo sido reitor da Universidade de Brasília (UnB), de onde é aposentado.
Leia mais“Hoje eu estou no melhor período de prazer da minha vida. Sou professor aposentado, minha única aposentadoria é de professor titular da UnB, suficiente para eu ter minha vida, que é austera, e me dedico a escrever e viajar. Tenho uma vida muito cômoda, e me pergunto se os eleitores vão votar num velho de 81 anos. Mas, quando vejo o que está acontecendo na Câmara, o que é o Brasil hoje, e quando eu sei a resposta — que é uma falta de coesão e de rumo —, eu me pergunto se tenho o direito de dizer que não me candidato no Brasil de hoje, com saúde? Não, eu posso ter o direito de disputar, perder e voltar para casa, na vida cômoda, e dizer que tentei, que não fiquei quieto. Quando a gente vê os escândalos, tenho a impressão de que é uma obrigação, no meu caso, ser candidato. Para não ser acusado de omisso”, disparou.
Acompanhando ainda a política do Distrito Federal, ele defende uma união dos partidos de esquerda, hoje representados nas pré-candidaturas do deputado distrital Leandro Grass (PT) e do ex-interventor da segurança pública, Ricardo Cappelli (PSB). “Creio que vamos chegar a uma unidade, eu pelo menos espero. Não temos como ganhar se não formos unidos da centro-esquerda até a esquerda, as forças progressistas, que foi o que elegeu Rodrigo Rollemberg, Agnelo Queiroz e a mim como governadores”, ressaltou Cristovam.
“Espero muito que eles dois estejam juntos, porque eu quero apoiar qualquer desses dois. Senão, no meu caso pessoal vai ter um problema, porque meu partido vai federar com o PSB. Nesse caso, eu vou ter que estar com o Cappelli, e eu gostaria muito de estar com o Leandro Grass, que eu acho que é um bom nome. Mas, para isso, tem que ver se o PT vai ter lucidez para buscar uma frente, se o presidente Lula vai perceber a necessidade dessa aliança para ajudá-lo a se reeleger”, concluiu.
Leia menosPor Wellington Ribeiro – Blog Ponto de Vista
Para os bons observadores, o vídeo publicado em collab por Sebastião e Waldemar Oliveira no Instagram não passou despercebido. Nele, os irmãos exaltam a contribuição da família para o desenvolvimento de Serra Talhada, relembrando momentos ao lado do ex-governador Paulo Câmara e até um depoimento do ex-governador Eduardo Campos, mas em nenhum momento aparece a atual governadora Raquel Lyra.
A ausência, longe de ser coincidência, vem dias após os Oliveiras demonstrarem publicamente insatisfação com a condução política da Casa Civil do Governo de Pernambuco. O vídeo, nesse contexto, soou como uma clara “passada de recibo” sobre o distanciamento com o Palácio do Campo das Princesas.
Leia maisCom forte presença no interior e influência consolidada em várias regiões do estado, Sebastião e Waldemar Oliveira continuam sendo peças estratégicas para o tabuleiro de 2026. O recente episódio envolvendo o município de João Alfredo, que eles atribuem em parte à Casa Civil e resultou em um prejuízo eleitoral a Waldemar Oliveira, parece ter aprofundado a fissura.
Para reforçar ainda mais o clima de tensionamento, Sebastião Oliveira publicou um vídeo, literalmente “com a faca nos dentes”, cantando um trecho da música Sol, de Jota Quest: “e se quiser saber pra onde eu vou… pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou”.
Nos bastidores, a avaliação é de que os irmãos podem, no mínimo, adotar uma postura de “meia embreagem” em relação ao projeto de reeleição de Raquel Lyra.
Leia menosMinistro da Educação no primeiro governo Lula, entre 2003 e 2004, o ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) fez elogios ao Programa Pé-de-Meia, mas acusou o governo atual de levar 22 anos para colocá-lo em prática. Isto porque ele já havia apresentado a iniciativa a Lula em seu tempo na Esplanada e também o tornou realidade no período em que governou o Distrito Federal, entre 1995 e 1998.
“O Pé-de-Meia é um programa do meu governo, chamado Poupança Escola. Mudou só o nome — e, depois de 22 anos de eu ter dado o programa para o presidente Lula. Quando eu era ministro, peguei o meu programa do Distrito Federal, que era igualzinho, e fiz um projeto de lei para o Lula mandar para o Congresso. Ele era o presidente. Quem pegou isso foi a Casa Civil, e ficou 22 anos e não quiseram fazer. Eu não consigo entender por que os sucessivos governos do PT não quiseram implantar no Brasil inteiro esse programa. Não entendo”, disparou, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia maisSegundo Cristovam, a proposta que apresentou a Lula na época era “mais que uma continuidade” do programa de seus tempos de governador. “Era a complementação. Havia o Bolsa Escola, mas esse programa leva à frequência. O aluno que faltasse três dias no mês, a família perderia a bolsa. Era muito duro, mas eu precisava de uma iniciativa para fazer a permanência. Foi aí que veio a ideia da Poupança Escola. Meu querido amigo jornalista Gilberto Dimenstein me disse que, em determinado país, se dava dois dólares para o aluno que passasse de ano. Essa ideia ficou na minha cabeça, criei o Poupança Escola, só que a gente botava R$ 100, que, há 30 anos, era um dinheirinho”, relembrou Cristovam.
“Claro que o Pé-de-Meia vai funcionar. Tanto que a gente devia pensar no que se perdeu no Brasil por esperar 22 anos sem fazer. Não tenho dúvida de que vai dar certo, porque o mundo é movido a incentivos. Não adianta querer idealizar que não precisa disso, porque precisa”, completou o ex-ministro.
Todavia, segundo Cristovam, a mudança de nome não foi tão positiva. “Lamento o nome, sinceramente. Pé-de-Meia tem uma visão assistencialista. O nome que a gente deu foi Poupança Escola, que lembra a escola. A finalidade não é o dinheiro, mas a escola. O dinheiro é incentivo para a escola. Quando uma mãe recebia a Bolsa Escola, ela pensava que recebia esse dinheiro porque o filho ia à escola e ia sair da pobreza, e não ia mais precisar desse dinheiro. Mas, quando recebe a Bolsa Família, ela pensa que recebe porque a minha família é pobre e, se sair da pobreza, não vai receber mais. Não sou eu que digo, são os neurolinguistas. Portanto, sou favorável ao Poupança Escola, sou favorável ao Pé-de-Meia, vai ter um bom impacto, mas é uma pena que tenhamos perdido tanto tempo e que tenha mudado o nome”, concluiu.
Leia menosSe o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o economista, professor, ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
O economista, professor, ex-governador do Distrito Federal e ex-ministro da Educação, Cristovam Buarque, participa, daqui a pouco, do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Aos 81 anos, ele se prepara para disputar mais uma eleição. Será candidato a deputado federal pelo Cidadania, partido que é presidente no DF.
O podcast ‘Direto de Brasília’ vai ao ar logo mais, das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, por unanimidade, nesta terça-feira (14), o substitutivo apresentado pelo deputado Diogo Moraes (PSDB) que endurece as leis estaduais contra a adulteração de bebidas alcoólicas por metanol. O texto foi elaborado após uma série de casos de intoxicação registrados no país e unifica oito projetos de lei sobre o tema, apresentados por cinco parlamentares: Antônio Coelho (UB), Romero Albuquerque (UB), João Paulo Costa (PCdoB), Luciano Duque (SD) e Socorro Pimentel (UB).
Designado relator das propostas, Diogo Moraes apresentou um substitutivo que reúne as iniciativas em uma única legislação, com o objetivo de facilitar a execução e a fiscalização. O projeto estabelece normas e instrumentos de prevenção e combate à produção, distribuição e comercialização de bebidas adulteradas, além de medidas de proteção à saúde pública em casos de intoxicação. “Decidimos transformar essas propostas num único texto para facilitar a aplicação das leis, garantindo uma fiscalização mais enérgica e mais segurança à população sobre um produto tão prejudicial à saúde”, afirmou o parlamentar.
O texto define regras para rastreabilidade das bebidas e obriga a apresentação de laudos laboratoriais que comprovem a ausência de substâncias tóxicas. Também proíbe a adição de metanol na produção artesanal ou industrial e a venda de bebidas sem nota fiscal, com lacres violados ou armazenadas de forma inadequada. A proposta ainda determina que unidades de saúde notifiquem casos de intoxicação por metanol à Secretaria Estadual de Saúde e à Polícia Civil em até 24 horas, e prevê a criação de protocolos clínicos específicos. Após a aprovação na CCJ, o projeto segue para análise nas demais comissões antes de ir ao plenário.
O ex-prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (MDB), virou saco de pancadas na gestão dele, mas o tempo está mostrando que em algumas áreas ele acertou, como na educação. Um levantamento recente, com base no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2023, divulgado neste ano, mostrou que Arcoverde ficou em 5º lugar no Nordeste e em 1º lugar em Pernambuco, superando grandes centros como Recife, Petrolina e Caruaru.
Os números refletem o resultado de um trabalho iniciado nos dois últimos anos da gestão de Wellington, já que ele foi eleito em 2022 e os avanços começaram a aparecer em 2023, se repetindo em 2024. O município se destacou no Ranking de Competitividade dos Municípios, no pilar que mede se o ensino público gera desenvolvimento humano e oportunidades reais. É um reconhecimento técnico, que vai além do discurso e reflete políticas que surtiram efeito.
A Câmara Municipal do Recife passou a integrar oficialmente o movimento internacional Banco Vermelho, símbolo mundial de memória, denúncia e resistência contra o feminicídio. A instalação do banco, realizada nesta terça-feira (14), marca um marco histórico na luta pela igualdade de gênero e no enfrentamento à violência contra as mulheres. O ato reuniu as vereadoras Flávia de Nadegi (PV), Natália de Menudo (PSB) – procuradora da Mulher da Casa –, Ana Lúcia (Republicanos) – procuradora adjunta da Mulher –, Jô Cavalcanti (PSOL) e Cida Pedrosa (PCdoB), em um gesto suprapartidário de união pelo fim da violência de gênero.
Durante o evento, a vereadora Natália de Menudo destacou a urgência do tema e a proximidade dos agressores nas ocorrências de feminicídio. “Na maioria dos casos, os assassinos estão bem próximos. Tiram a vida da vítima e também deixam nas mulheres marcas profundas nos corpos e na mente”, afirmou. Já Flávia de Nadegi reforçou a necessidade de transformar o simbolismo em ação concreta. “Vamos garantir que este gesto vá além da simbologia e provoque compromisso real de todos os vereadores, homens e mulheres, nessa Casa”, disse. A vereadora Ana Lúcia lembrou que o respeito deve ser base das relações políticas: “Somos responsáveis pelo que dizemos e fazemos. O respeito é essencial para trazermos ao plenário as vozes daqueles que nos escolheram.”
O Banco Vermelho, criado na Itália e difundido em diversos países, homenageia as vítimas de feminicídio e busca conscientizar a sociedade sobre a importância de combater todas as formas de violência de gênero.
O pernambucano Edson Rosas coordenou um grupo de conterrâneos que atuou nas eleições autárquicas realizadas no ultimo domingo em Portugal, nas quais o Partido Social Democrata (PSD) saiu como o grande vencedor.
A principal conquista ocorreu em Vila Nova de Gaia, terceira maior cidade do país, onde a equipe contribuiu para a eleição de Luiz Felipe Menezes como presidente da Câmara Municipal pelos próximos quatro anos. Menezes, que já havia vencido em quatro mandatos anteriores, retomou o comando da Câmara, até então sob controle do partido rival, o Partido Socialista (PS).
O trabalho da campanha foi coordenado por Edson Rosas e contou com a colaboração dos também pernambucanos Betinho Montenegro, Henrique Ferreira e Gregory Ícaro.
Do cantor e compositor romântico Leonardo Sullivan, com que produzi um Sextou maravilhoso para a Rede Nordeste de Rádio sobre seus grandes sucessos, entre eles Amor perfeito, Só Jesus me guia, Junto com o Sol e a Pérola e o rubi, recebi, há pouco, este depoimento emocionante sobre o meu livro Os Leões do Norte.
“Caro Magno,
Acabei de ler pela segunda vez “Os Leões do Norte”. Certamente, vou ler outras vezes, pelo fato de ser, além de bastante informativo, delicioso e agradável como leitura.
Leia maisEspero que sua valiosa obra, uma aula de história política e administrativa do Estado, chegue a todos os quadrantes do Estado, para que as novas gerações compreendam este século primoroso, de gente que tanto fez em favor de Pernambuco.
Quero ler outros livros de sua lavra.
Parabéns!!!”
Leia menosDando continuidade a mais uma maratona de lançamentos do meu livro “Os Leões do Norte” pelo Sertão do Araripe, nesta terça-feira, a noite de autógrafos será em Ouricuri, na Câmara de Vereadores, às 19 horas, com apoio do prefeito Victor Coelho (Republicanos).
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.