O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O PP começa hoje a ocupar em rede estadual um amplo espaço no rádio e na televisão dentro das inserções de 30s da propaganda partidária referente ao primeiro semestre do ano. O foco é a saúde. Em destaque, o presidente estadual da legenda, Eduardo da Fonte.
Ele aparece entregando equipamentos de última geração doados a hospitais público e filantrópicos, adquiridos por emendas parlamentares e por movimentos liderados por ele. Não é por acaso que o parlamentar, cotado para disputar o Senado, já está sendo chamado de “senador da saúde”.
O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros, reuniu o seu secretariado e assessores para ouvir o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda sobre “O papel atual da gestão municipal na resolução dos problemas da sociedade”. Também participaram do encontro a vice-prefeita, Irmã Babate, e a primeira-dama do Jaboatão, Andrea Ventura Medeiros.
“Importante debatermos essa pauta. Agradeço ao professor Lavareda por atender nosso convite e compartilhar seu tempo conosco. Um privilégio contar com sua presença e seus conhecimentos. Sem dúvida, uma valiosa colaboração para o aperfeiçoamento da nossa gestão”, destacou Medeiros.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse acreditar que será possível “melhorar” a regulação do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) com novas alterações, assim como “corrigir outras distorções” relativas a tributos do sistema financeiro. As informações são do portal G1.
Em entrevista a jornalistas na portaria do ministério, ele também afirmou, hoje, que esses dois ajustes em tributos, necessários para fechar as contas do orçamento de 2025, têm de ser tratados em conjunto com reformas estruturais – ou seja, com mudanças permanentes em regras para gastos públicos.
Leia mais“Nós sabemos o que precisa ser feito. Precisamos tomar uma decisão política do que será feito. E, diante do que eu ouvi, acredito que nessa semana a gente possa resolver e melhorar tanto a regulação do IOF, mas aí combinado com as questões estruturais. Não dá para dissociar mais uma coisa da outra”, disse Fernando Haddad.
“Quer alterar o curto prazo? Altera o longo prazo junto, porque aí você faz uma combinação que dá para o investidor, para o cidadão trabalhador, do horizonte das regras do jogo daqui para frente, com previsibilidade, com transparência, e com discussão sobre a justiça”, acrescentou o ministro da Fazenda.
Questionado, Haddad preferiu não antecipar quais medidas serão anunciadas nesse pacote para “calibrar” – ou seja, reduzir o impacto – do aumento nas alíquotas do IOF.
Ele indicou, porém, que a proposta encaminhada no ano passado pelo governo ao Legislativo, que sequer foi votada, de aumentar a CSLL dos bancos para fechar o rombo no orçamento deste ano, não deve ser enviada novamente.
“A CSLL tem um problema que é a noventena [precisa de 90 dias para entrar em vigor]. Já estamos no meio do ano, ela não é o melhor remédio para o problema que estamos enfrentando agora”, disse o ministro.
Haddad afirmou, no entanto, que as “reformas estruturais vão voltar para a mesa” – sem citar quais. E também voltou a defender a redução de benefícios tributários, estimados em R$ 800 bilhões para 2025.
“Eu tenho duas alternativas. Uma é, com uma medida regulatória, resolver o problema de forma paliativa para cumprir as metas do ano. A outra, que interessa mais à Fazenda, é voltar para as reformas estruturais. Em 2023, várias foram feitas, nós ganhamos nota com as agências de risco, ganhamos prestígio, os investimentos voltaram”, declarou.
Questionado sobre a reforma administrativa, indicada por parlamentares como uma possibilidade neste momento, Haddad avaliou que há pontos que podem, inclusive, aumentar despesas, com as mudanças relativas à segurança pública. E voltou a defender limitação dos supersalários e mudanças nas aposentadorias dos militares – já enviados ao Legislativo.
“Já mandamos algumas dimensões da reforma administrativa que, na minha opinião, deveriam preceder toda e qualquer votação: a questão dos supersalários e o acordo que foi feito com as forças [armadas] em torno de aposentadoria. Daríamos uma bom exemplo para começar a discutir esse tema começando pelo topo do serviço público”, disse o ministro da Fazenda.
Em maio, o governo anunciou uma elevação no IOF cobrado sobre diversas operações financeiras – mas começou a recuar no mesmo dia, após reação negativa do mercado.
O Congresso começou, nos dias seguintes, a se movimentar para aprovar uma derrubada do decreto presidencial, algo inédito nos últimos 25 anos. O governo, então, buscou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e negociou um prazo de dez dias para apresentar uma proposta alternativa que substitua parte dos ganhos que seriam obtidos com o novo IOF.
Segundo Haddad, há uma “sintonia” do governo com Câmara e Senado. E, agora, a área econômica vai definir os termos de um pacote que será apresentado primeiro a Lula, Motta e Alcolumbre. “É definir qual vai ser o recorte que vai ser feito dessas medidas e apresentar aos três presidentes. Se nós chegarmos a uma boa definição, 70, 80, 90% daquilo que for discutido… Se houver uma compreensão que é hora de avançar, eu acredito que vamos dar uma perspectiva muito mais sustentável, sem essas medidas paliativas”, disse.
Leia menosPor Daniel Bueno*
Tem uma música popular que diz assim: “Você bem sabe que eu não lhe prometi um mar de rosas; nem sempre o sol brilha: também há dias em que a chuva cai”.
Esta semana caiu, na verdade, uma tempestade sobre nós. Nosso irmão caçula (dos homens) partiu para a eternidade depois de lutar bravamente, por mais de um ano, contra um tumor cerebral.
Leia maisSebastião Dário de Medeiros era um apaixonado pela música, assim como eu, e vivia cantando aqui e acolá as canções de Alceu, Djavan, Fagner. Deste, “Canteiros” diz assim: “Ainda sou tão moço pra tanta tristeza; deixemos de coisas, cuidemos da vida, pois senão chega a morte ou coisa parecida e nos arrasta, moço, sem ter visto a vida”.
Mas Darinho, Daroca, Sebastião…viveu a vida plenamente, graças a Deus. Quase trinta anos atrás ele escapou milagrosamente de um sequestro, jogando-se ao chão, com o carro em movimento, num momento de luz e salvação.
Portanto, temos muito a agradecer por tê-lo tido conosco nesses seus 62 anos de vida.
Não foi um assalto ou acidente fatal que lhe tirou a vida e nos causaria, além da dor, muita revolta. Foi uma manifestação anômala do organismo, que até nos deu tempo para nos despedir dele irradiando muito amor, ternura, beijos, sorrisos, esperanças e até alegria.
Darinho está nos deixando fisicamente, mas ficam as imagens, os vídeos, os escritos, seus legados de amor. Esses não morrem jamais.
Hoje à noite, pode ver, terá uma estrela brilhando no firmamento mais do que as outras.
E dizendo assim: “Calma, pessoal…agora estou bem. Podem chorar, mas eu garanto a vocês: agora eu estou bem!”
Obrigado, Senhor.
*Cantor e compositor
Leia menosPor Rudolfo Lago – Correio da Manhã
Divulgado na semana passada, o Índice de Progresso Social (IPS), ferramenta que mede o desempenho social e ambiental de territórios coloca o Pará no último lugar do quadro entre as unidades federativas. O primeiro lugar é do Distrito Federal, em segundo lugar vem São Paulo.
Depois da absurda agressão à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, por parlamentares da região Norte, eis aí mais um grande problema para a realização no final do ano da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30. É justamente o Pará a sede da conferência. E há quem tema que não se conseguirá mascarar completamente essa situação na capital do estado. Belém. A capital paraense ficou apenas em 22º lugar no ranking.
Leia maisHá uma série de problemas que andam preocupando autoridades e empresários que querem ir a Belém. Um deles é a falta de lugares para se hospedar e o preço altíssimo. Um empresário comenta que uma pessoa aluga quarto para todos os dias da COP por R$ 120 mil.
Outro problema já preocupava desde a COP29, em Baku, no Azerbaijão. A conferência virou uma espécie de grande feira, com uma enorme presença de empresários. Em Baku, impressionava a fila de aviões no aeroporto, poluindo de fumaça de querosene a atmosfera.
São situações que podem esvaziar a conferência, na qual o Brasil aposta fortemente no plano internacional. À divisão sobre o discurso ambiental dentro do governo, que ficou evidente nas agressões a Marina e os problemas mencionados acima, a oposição vem fazendo uma marcação cerrada sobre as contratações feitas para a conferência. O Correio Político já mencionou o pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) de análise de um contrato de quase R$ 500 milhões com a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a montagem das duas zonas de realização da conferência, Green Zone e Blue Zone, para público e autoridades.
Agora, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) pede ao TCU também a análise de outros contratos. Especialmente um repasse de R$ 179 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a um consórcio do governo do Pará para obras.
Segundo o pedido feito por Damares, faria parte desse consórcio uma empresa de nome Bernavem, condenada por fraude em licitações. Damares também aponta um sobrepreço de até 611% na compra de galões de água na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente.
Como se leu aqui, é o próprio líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que falta “unidade” ao discurso ambiental do governo, e que essa foi a razão que acabou motivando as agressões feitas a Marina, além, claro, da falta de educação dos envolvidos.
A COP30 vai começar no dia 10 de novembro. O tempo, portanto, é curto para que se corrijam todos esses problemas e esse discurso seja afinado. Do contrário, corre-se o grande risco de a conferência virar uma constrangedora exposição mundial das contradições brasileiras.
Leia menosDurante o Congresso Nacional do PSB, realizado ontem, em Brasília, a ex-prefeita de Surubim, Ana Célia, foi anunciada como a nova secretária especial da Comissão Executiva Nacional do Partido Socialista Brasileiro. O convite partiu de João Campos, que também foi eleito presidente nacional da sigla durante o evento.
Com uma trajetória marcada pela coerência, compromisso social e defesa dos valores do socialismo democrático, Ana Célia representa uma das principais lideranças do PSB no Nordeste. Ao longo de sua vida pública, tem se destacado pela luta por políticas públicas voltadas à educação, inclusão social e ao fortalecimento da democracia.
Leia maisA cerimônia que marcou a nova fase do partido contou com a presença de importantes figuras políticas, como o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o vice-presidente Geraldo Alckmin, reforçando a relevância do PSB na atual conjuntura política do país.
“Assumo, com gratidão e responsabilidade a missão de fazer parte a partir de agora da executiva nacional do partido como secretária especial. Estou pronta e disposta a ajudar o PSB, lado a lado com tantos companheiros e companheiras socialistas, unidos por um propósito comum: construir um país mais justo, inclusivo e solidário. Vamos juntos. O Brasil merece”, disse Ana ao assumir o novo desafio.
Leia menosPor Maurício Rands*
O aumento das alíquotas de IOF anunciado pelo governo mirava algo em torno de R$ 19 bilhões para este ano. Ao propor as medidas, o ministro Haddad foi bombardeado pela oposição, mas também por gente do governo. Afinal ninguém gosta de aumento de tributos e todos gostam de gastos públicos nas suas áreas de interesses. Cortar despesas? Só a dos outros.
Imaginemos que o Brasil conseguisse as condições para reduzir os juros e iniciar um ciclo de crescimento mais rápido e sustentável. Em tese, ganharíamos todos, não? Mas a queda dos juros precisa do equilíbrio fiscal. Essa constatação pode ser feita por conservadores adeptos da ortodoxia monetarista. Mas a ela também podem chegar progressistas mais preocupados com a redução da pobreza e da desigualdade.
Leia maisO velho dogma de que a esquerda seria gastadeira e a direita contida não resiste aos fatos. Tome-se o caso dos EUA. Governos republicanos reduzem impostos para os ricos e geram grandes déficits públicos. Que geralmente são corrigidos pelos governos democratas que os sucedem. Ou o caso do Governo Lula 1, cuja contenção inicial possibilitou o crescimento posterior. Se o governo Dilma foi gastador, também o foi o de Bolsonaro.
A questão parece ter mais a ver com a natureza dos cortes. E também com o saber quem paga os tributos e seus aumentos. Estima-se em R$ 490 bi o total de “gastos tributários” atuais – as renúncias concedidas a alguns setores através de isenções, redução de alíquotas, créditos presumidos e subsídios. O Legislativo capturou o orçamento. Pulverizou despesas de R$ 50 bi anuais com as emendas parlamentares.
Captura que escalou quando o então presidente Bolsonaro terceirizou a gestão ao Centrão e entregou a Casa Civil ao notório Ciro Nogueira (PP-PI). O salto dos gastos com as emendas parlamentares foi gigante. Elas se tornaram de execução obrigatória e foram de R$ 13,5 bilhões em 2019 para R$ 35,9 bi em 2020. E para R$ 50,4 bi em 2025. O autor dessa façanha foi ninguém menos do que o Centrão, um eufemismo para a velha direita patrimonialista que sempre manejou o estado para manter privilégios das castas burocráticas e das elites econômicas.
Qualquer ajuste envolve um equilíbrio entre redução de despesas e efetividade das receitas. Fala-se em um pacto para redução das despesas públicas. Entre os poderes, o setor privado e a sociedade civil. Todos dariam a sua contribuição. Mas a porca torce o rabo quando se discute quem deve contribuir mais para a redução das despesas.
O relator do GT sobre a Reforma Administrativa na Câmara, o deputado Pedro Paulo (PDS-RJ), quer desvincular do salário mínimo as aposentadorias e benefícios de prestação continuada, além de cortar os mínimos constitucionais da saúde e da educação. Avelha fórmula de jogar nas costas dos mais pobres o peso do ajuste. Como se eles, por serem mais numerosos do que os ricos e remediados, devessem sempre pagar a conta porque as despesas sociais são muito elevadas.
Em 2023, o governo Lula sinalizou compromisso com o equilíbrio fiscal ao aprovar o arcabouço fiscal da Lei Complementar nº 200/2023. Antes do recente aumento do IOF, em nov/2024, o presidente Lula e o ministro Haddad já tinham enviado um pacote fiscal ao Congresso, o qual foi desidratado pelos parlamentares. Os mesmos que agora rejeitam a solução do IOF. E que agora falam em reduzir as despesas sociais, mas que adiam o fim do Perse, um programa de R$ 20 bi criado pela Lei nº 14.148/2021 para compensar os impactos da pandemia da Covid-19 nos setores de eventos e turismo. Antes de reduzir despesas sociais, o país precisa que o Legislativo faça a sua parte. Assim como o Judiciário, cujo orçamento de cerca de R$ 130 bi representa 1,2% do PIB. Um percentual mais elevado do que a média internacional para países desenvolvidos e emergentes (cerca de 0,3% a 0,5% do PIB).
Precisamos, sim, de um ajuste fiscal para que o país se desenvolva. Pelo lado da receita não temos muita margem. Já pagamos tributos demais para pouco retorno. Mas, na despesa, quem deve suportar os cortes devem ser os privilegiados. Não os culpados de sempre. O ministro Haddad e o governo federal não podem ser os únicos responsáveis pelo equiíbrio fiscal. Os demais poderes têm que fazer a sua parte. Assim como os privilegiados que têm sido poupados pela velha direita patrimonialista.
*Advogado formado pela FDR da UFPE, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford
Leia menosO ex-prefeito de Carpina, Carlos Lapa, entrou com uma impugnação na Justiça Federal para tentar impedir o leilão de sua casa, marcada para o próximo dia 5. A ação ocorre no âmbito de uma execução movida pela União contra sua esposa, mas o imóvel, localizado em Carpina, pertence ao casal e é a única residência da família. Lapa, já idoso, faz tratamento contínuo de hemodiálise. Na petição, ele afirma que não foi sequer notificado sobre a nova avaliação judicial do imóvel, o que compromete seu direito à defesa.
A impugnação aponta que a avaliação feita pela Justiça subestimou o valor do imóvel, fixado em R$ 399 mil, quando um laudo técnico independente aponta que a residência vale mais de R$ 1,2 milhão. Além disso, o imóvel é considerado bem de família, protegido por lei contra penhoras, especialmente por se tratar da residência habitual de um casal que não possui outros bens.
Leia maisNo pedido, Lapa solicita a suspensão imediata do leilão e o reconhecimento da impenhorabilidade do bem. Ele destaca que a penhora compromete não apenas sua moradia, mas também sua dignidade, saúde e estabilidade emocional. Confira abaixo o pedido de impugnação na íntegra
Leia menosPor Vinicius Labanca*
João não é apenas o filho de Eduardo Campos. João é uma liderança que constrói a própria história com coragem, trabalho e compromisso com o povo.
Foi o deputado federal mais votado de Pernambuco. Tornou-se o prefeito mais jovem entre as capitais do país — e também o mais bem avaliado. Foi reeleito com a maior votação da história do Recife, numa das cidades mais politizadas do Brasil.
Leia maisAgora, assume a presidência nacional do PSB. Não por acaso, mas por mérito. Por representar o que há de mais promissor na nova geração da política brasileira.
João Campos é patrimônio de Pernambuco.
E como todo patrimônio valioso, precisa ser cuidado, fortalecido e apoiado. Sua liderança inspira. Seu trabalho transforma.
João é o reflexo da esperança de um novo tempo para o povo pernambucano e para o Brasil. A política precisa de líderes com alma, coragem e propósito. João é tudo isso e mais: é a certeza de que o Brasil pode dar certo.
*Prefeito de São Lourenço da Mata
Leia menos“Os Leões do Norte”, 13º livro de minha autoria, será lançado na próxima segunda-feira, dia 9. A noite de autógrafos está marcada a partir das 19h, no Boteco Porto Ferreiro, na Avenida Rui Barbosa. Tem tudo para se transformar num momento muito especial e emocionante, marcado pela presença de amigos, leitores, pesquisadores, estudantes e os familiares dos ex-governadores pernambucanos retratados na obra. O lançamento oficial é aberto ao público.
O livro reúne minibiografias de 22 governadores de Pernambuco, cobrindo o período que vai desde a era do interventor Carlos de Lima Cavalcanti (1930–1935) até o governo de Paulo Câmara (2015-2023). Com prefácio assinado pelo amigo e ex-deputado federal Maurício Rands, o livro chega ao público com o selo da ‘Eu Escrevo Editora’, comandada pelo cartunista Samuca. Meu propósito com este trabalho é apresentar às novas gerações um retrato fiel da história política e administrativa do Estado.
Leia mais‘Os Leões do Norte’ foi escrito com um olhar didático e acessível, pensado inclusive para que chegue às escolas estaduais e municipais como leitura formativa e inspiradora.
No livro, estão dispostos nomes como Agamenon Magalhães, Etelvino Lins, Barbosa Lima Sobrinho, General Cordeiro de Farias, Miguel Arraes, Paulo Guerra, além de Nilo Coelho, Eraldo Gueiros Leite, Moura Cavalcanti, Marco Maciel, José Muniz Ramos, Roberto Magalhães, Gustavo Krause, Carlos Wilson, Joaquim Francisco, Jarbas Vasconcelos, Mendonça Filho, Eduardo Campos, João Lyra Neto e, por fim, Paulo Câmara.
Leia menosPor José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – O improviso é um dom maravilhoso dos poetas. O improviso aflora na ponta da língua portuguesa. O Pajeú das Flores é o reino da poesia. Quando os bruguelos nascem naquelas paragens se não tiver uma estrela de poeta na testa os pais mandam registrar noutra freguesia. Daí 99 % dos pajeuzeiros são poetas.
Taí o poeta Magno Martins e o vate pajeuzeiro Saulo Passos que não me deixam mentir. Vamos falar um pouco de poesia depois eu retomo para dissertar sobre o improviso dos postes políticos em nossas paragens.
Leia maisA poesia eleva as almas. O improviso na política são outros quinhentos.
Certo dia, ao navegar em São Paulo, o poeta João Paraibano encontrou um conterrâneo que ia visitar a sua terra Afogados da Ingazeira, João fez um improviso para ser entregue à sua amada:
“Ao passar em Afogados
Diga à minha esposa Bela
Que eu derramei duas lágrimas
Sentindo saudades dela,
Tive sede, bebi uma
A outra guardei pra ela”
Sua excelência João Paraibano era joia raras.
Fernando Radar é um poste vermelho que cumpre missões inglórias por amor febril ao Véio do Pastoril do Cordão Encarnado.
O doutor Radar foi improvisado para cumprir a missão inglória como ministro da Fazenda da seita do cordão encarnado.
Radar foi lançado como candidato marionete a presidente da República em 1998. Ficou hibernando até ser exumado em 2023 para cumprir um estágio como ministro da Fazenda. O Vèio do Pastoril não entende de economia, o Poste vermelho, menos ainda. Se a missão fracassar eles botam a culpa nas mãos invisíveis do mercado e na ultradireita reacionária e golpista. Missão cumprida, disse o Vermelhão.
A CTU foi extinta/privatizada em 2001 pelo prefeito Roberto Magalhães, sob protestos das esquerdas. O prejuízo mensal era de 1 milhão de reais. Eu era diretor de Imprensa naquela época e digo hoje que meu amigo Roberto Magalhães foi um herói em vencer aquela batalha.
O Pix movimentou ano passado uma montanha de R$ 26 trilhões de reais. O poste Radar viu os números, foi dormir a sonhou com o fogueteiro Elon Musk. Com essa grama dava construir um foguete por ano. Ele teve uma ideia genial, para não dizer maluca: mexer no Pix e criar uma taxinha de alguns centavos. Os otários nem vão desconfiar. Assim vão cobrir o rombo do Tesouro. O guru vermelho adorou.
Quando a ideia veio a púbico e causou um choque anafilático na opinião público na população, o guru vermelho entrou em modo de pânico. Quiseram fazer uma castração cognitiva no pobrezinho do poste Radar. Desmente, desmente, a culpa é dos fofoqueiros do Planalto, disseram. Radar vestiu uma fantasia de árabe, chamou um Uber e foi descansar em sua modesta choupana.
O motorista do Uber estava invocado, não queria receber em Pix, só em dinheiro. O guru vermelho teve uma crise de labirintite e foi atendido pelo Samu. Salvou-se a Pátria.
*Periodista, escritor e quase poeta
Leia menosA cada edição, meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, tem reverberado nos mais diversos meios de comunicação da mídia nacional. As revelações do agora ex-presidente do PSB, Carlos Siqueira, no podcast da semana passada, sobre agentes da Abin atuando na campanha de Eduardo Campos ao Planalto em 2014 repercutiram ao longo de toda semana, inclusive em revistas muito lidas, como a Oeste.
Na sua edição de hoje, o portal Poder360, um dos mais influentes do País, também cita o podcast. Confira abaixo a íntegra da postagem assinada pelo repórter João Vítor Castro.
Leia mais“Eduardo Campos me contou”, diz Siqueira sobre espionagem da Abin
O ex-presidente do PSB (Partido Socialista Brasileiro) Carlos Siqueira disse que soube pelo próprio Eduardo Campos (1965-2014), ex-governador de Pernambuco morto em um acidente de avião em agosto de 2014, sobre a prisão de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) que teriam sido infiltrados em sua pré-campanha presidencial, em 2013.
“Esse assunto ressurgiu e eu afirmei o que eu sei que aconteceu, porque o próprio Eduardo me contou que mandou prender os agentes da Abin quando foram descobertos infiltrados no porto de Suape”, afirmou Siqueira ao Poder360 no sábado (31.mai.2025).
O caso voltou à tona em entrevista do agora ex-presidente nacional do PSB ao podcast Direto de Brasília, parceria do Blog do Magno com a Folha de Pernambuco, na 3ª feira (27.mai).
“A candidatura de Eduardo saiu a fórceps. […] Para se ter uma ideia, teve uma greve lá em Suape que a Dilma botou um agente da Abin lá dentro, que foi preso lá porque o Eduardo descobriu”, declarou Siqueira ao podcast.
Ao Poder360, o político disse que não sabe se os agentes foram enviados para espionar a campanha de Campos, mas que acha “muito estranho” o caso.
“Eu não entro em detalhes desses acontecimentos, nem acho tão bom que tenham ressurgido. Se ressurgiu, não foi por minha iniciativa. Mas eu não podia deixar de confirmar, porque isso de fato aconteceu”, declarou.
ENTENDA O CASO
Em 15 de junho de 2013, a revista Veja publicou uma reportagem sobre a prisão de 4 agentes da Abin “que atuavam disfarçadamente no Porto de Suape, em Pernambuco, com o objetivo de espionar as ações do governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República”.
Segundo a reportagem, os agentes fingiam trabalhar no local, mas se dedicavam a “colher informações que pudessem ser usadas contra Campos”. Os 4 teriam admitido a policiais militares que eram agentes da Abin e cumpriam missão sigilosa.
Os agentes teriam pedido que não fossem feitos registros oficiais da prisão. O caso teria sido documentado “em um relatório de uma página, numa folha de papel sem timbre, arquivada no Gabinete Militar do governador”.
Campos teria falado com o ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Dilma, José Elito Siqueira, que teria admitido a ação, mas negado espionagem de “cunho político” ou “viés eleitoral”. O então governador teria optado por manter o caso em segredo para não “atritar” a relação com o Planalto.
EDUARDO CAMPOS
Eduardo Campos (1965-2014) foi governador de Pernambuco (2007-2014), ministro da Ciência e Tecnologia (2004-2005), deputado federal (1995-2006) e deputado estadual (1991-1995). Também foi presidente nacional do PSB de 2005 a 2014.
Era neto de Miguel Arraes (1916-2005), também ex-governador de Pernambuco por 3 mandatos e seu antecessor na presidência do PSB (1993-2005). O filho de Eduardo, João Campos, prefeito do Recife, assumiu o comando da sigla no domingo (1º.jun).
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014, aos 49 anos, a menos de 2 meses do 1º turno das eleições, em um acidente de avião. Ia do Aeroporto Santos Dumont, no Rio, para o Guarujá (SP), no litoral paulista, para eventos de campanha. A aeronave caiu por volta das 10h sobre uma área residencial em Santos (SP). Todas as 7 pessoas a bordo morreram.
A última pesquisa Ibope divulgada antes do acidente, em 7 de agosto daquele ano, apontava Campos em 3º lugar, com 9% das intenções de voto. Com sua morte, a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assumiu a disputa presidencial, terminando também em 3º lugar, com 21% dos votos.
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