O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro acaba de chegar na Avenida Paulista para participar do ato chamado por ele. Antes de subir no trio onde irá discursar, o líder bolsonarista foi abraçar os seus apoiadores que aguardam ansiosos pelo início do evento.
O Sextou de hoje traz um tributo a Dalva de Oliveira, a ‘Rainha do Rádio’. A cantora e compositora paulistana, de ascendência portuguesa, brilhou nas décadas de 40 e 60. Entre as canções eternizadas em sua voz, destaques como ‘Tudo acabado’, ‘Que será’, ‘Estão voltando as flores’, ‘Ave Maria no Morro’, ‘Bandeira Branca’ e ‘Máscara Negra’.
O retrato desta diva da MPB será traçado pela cantora, atriz e escritora carioca Mona Vilardo. Mona faz shows pelo Brasil afora cantando Dalva de Oliveira e é autora de um livro em linguagem infantil – ‘Dalva, minha vó e eu’.
O Sextou vai ao ar logo mais, das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
O governo dos Estados Unidos retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. O comunicado do governo americano não explica as razões para a retirada da lista.
A lei é utilizada pelo governo norte-americano para sancionar estrangeiros. Moraes foi incluído na lista de punidos em julho deste ano.
Por conta da sanção, todos os eventuais bens de Moraes, da esposa e de uma empresa pertencente ao casal nos EUA estavam bloqueados. Cidadãos americanos também não podiam fazer negócios com o ministro. As informações são do g1.
Leia maisÀ época da sanção, o governo americano justificou a decisão citando o processo que corria no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, à época ainda réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.
Em setembro deste ano, Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão e cumpre pena na Superintentendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.

O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, antecipou para esta sexta-feira (12) o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores ativos e inativos do município. A medida, que tradicionalmente ocorria no dia 20 de dezembro, deve injetar cerca de R$ 5 milhões na economia local.
“Esse dinheiro vai aquecer o comércio local duas semanas antes das festas de fim de ano. Tivemos um ano de ajustes das contas públicas, com reconhecimento nacional como o selo A+ do Tesouro Nacional, em gestão fiscal e transparência. Camaragibe foi a única cidade nordestina com mais de 100 mil habitantes a obter a nota máxima em Capacidade de Pagamento (Capag). Nada mais justo do que compartilhar com os servidores essa felicidade, antecipando a segunda parcela do décimo”, afirmou Diego Cabral.
Uma falha de execução na nova pista do Parque da Jaqueira vem gerando queixas de frequentadores: a grade de proteção instalada ao longo do percurso foi montada com as extremidades voltadas para cima, criando pontas expostas em altura acessível a quem circula ou pratica esportes no local.
A preocupação é que qualquer queda possa provocar cortes e ferimentos, sobretudo entre crianças e usuários de skate e patins. Diante disso, fica a pergunta: por que a grade não foi instalada com as pontas voltadas para baixo, como é padrão em estruturas de proteção, evitando transformar uma área recém-requalificada em risco desnecessário para quem utiliza o parque?
Corre no mercado a informação de que o processo de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Compesa estaria sendo tratado como um jogo de cartas marcadas. Apesar da disputa formal, fontes do setor afirmaram ao blog que, nos bastidores, cresce a percepção de que a vencedora do certame já estaria definida. A expectativa é de que a Cymi Brasil apareça como favorita no leilão marcado para o próximo dia 18 de dezembro. A empresa já atua no setor de saneamento em Alagoas, onde venceu processo de concessão no mesmo segmento. Sediada no Rio de Janeiro, a Cymi Brasil integra um grupo com atuação em infraestrutura, energia, saneamento e concessões, com quadro entre 1.000 e 5.000 funcionários no país.
A licitação recebeu, nesta quinta-feira (11), propostas de quatro grupos interessados, representando oito empresas. Segundo o Valor Econômico, disputam o certame Aegea, Pátria, Cymi Brasil e um consórcio formado por Acciona e BRK Ambiental. O contrato de concessão prevê R$ 19,1 bilhões em investimentos ao longo de 35 anos, com seleção baseada na maior redução tarifária — limitada a 5% — e, em caso de empate, na oferta de prêmio sobre a outorga inicial.
A concessão foi estruturada em dois blocos regionais, totalizando 174 municípios e Fernando de Noronha. O bloco RMR–Pajeú concentra 150 municípios e prevê R$ 15,4 bilhões em investimentos, enquanto o Bloco do Sertão reúne 24 municípios, com previsão de R$ 2,9 bilhões.
O município de Arcoverde promove, no dia 19 de dezembro, às 19h, o 1º Festival Arcoverdense de Seresta e Serenata. A programação tem início na Câmara de Vereadores e inclui uma serenata itinerante pelas ruas da cidade, com paradas em três estações, seguindo até o Coreto, onde ocorrerá o encerramento com apresentações musicais.
O festival contará com show de Lila, conhecida como Rainha da Seresta, além do grupo Sertão Seresteiro e artistas locais. A iniciativa presta homenagem a Jair Pacheco Freire e é realizada pela Câmara Municipal de Arcoverde, em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Eventos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou que há “fortes indícios” de que Mariângela Fialek, ex-assessora do deputado Arthur Lira (PP-AL), operava diretamente o encaminhamento de emendas parlamentares supostamente desviadas do chamado Orçamento Secreto, atuando sob ordens do então presidente da Câmara dos Deputados. Fialek foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensões nesta sexta-feira. Lira não é alvo das investigações.
Segundo Dino, depoimentos de parlamentares colhidos pela Polícia Federal revela que Fialek “atua diretamente na operacionalização do encaminhamento de emendas, efetuando-as supostamente em nome do ex-presidente da Câmara”. As informações são do jornal O GLOBO.
Leia mais“O exame dos depoimentos transcritos revela que a Representada atua diretamente na operacionalização do encaminhamento de emendas, efetuando-as supostamente em nome do ex-Presidente da Câmara dos Deputados, o Deputado Arthur Lira. Constatou-se, ainda, que, mesmo após a alteração na Presidência da Casa, ela permaneceu no exercício da função. Ressalte-se, ademais, que a Representada assumiu tal encargo sem a anuência do Presidente da respectiva Comissão, Deputado José Rocha, por determinação direta do então Presidente da Câmara”, diz o ministro do STF.
O ministro destacou ainda que “os elementos probatórios extraídos dos depoimentos testemunhais encontram respaldo nos dados telemáticos, convergindo todos para a conclusão de que a Representada exerce função de coordenação da destinação das emendas parlamentares”.
Em parecer, o PGR defendeu medidas cautelares contra Fialek, afirmando que a representação está “encorpada com significativos elementos”, incluindo depoimentos e análises policiais que sugerem sua atuação ilícita no controle das indicações de emendas desviadas.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Fialek “desponta exercer o controle de indicações desviadas de emendas decorrentes do orçamento secreto” em benefício de uma organização criminosa voltada à prática de desvios funcionais e crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional.
Mariângela Fialek foi alvo da Operação Transparência, deflagrada pela Polícia Federal com autorização do ministro Flávio Dino, do STF. Segundo a ação, ela foi responsável pela liberação de emendas parlamentares durante a presidência de Lira na Câmara, exercendo papel central no esquema de distribuição de recursos do chamado “orçamento secreto”.
A operação, que aponta indícios de desvios milionários por meio do controle dessas emendas, investiga a possível atuação de Fialek em conjunto com uma organização criminosa que direcionava recursos públicos de forma irregular. O esquema envolveria a alocação de verbas sem transparência, com uso do mecanismo de emendas de relator, cujos beneficiários e responsáveis não eram identificáveis.
Fialek, com formação em Direito e quase duas décadas de experiência na assessoria legislativa, foi responsável direta pela interlocução entre parlamentares e o presidente da Câmara para atender pedidos de liberação de verba. Durante a gestão de Lira, ela acumulou, inclusive, cargos nos conselhos fiscais da Codevasf e da Caixa Econômica Federal, ambas ligadas a nomes indicados pelo centrão.
A investigação tenta rastrear como essas emendas, originalmente destinadas à execução de políticas públicas locais, teriam sido desviadas por um grupo que captava parte dos valores em benefício próprio, configurando vantagem ilícita e enriquecimento indevido.
Até o momento, tanto Mariângela Fialek quanto Arthur Lira não divulgaram posicionamento oficial sobre o caso.
Leia menos
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) liberou R$ 526.960.405,64 em alvarás judiciais nos últimos três meses, até 12 de dezembro, considerando apenas processos do 1º grau. No período, foram expedidos 32.596 alvarás, que permitem o levantamento de valores depositados em juízo por pessoas físicas ou jurídicas que obtiveram decisão favorável, com possibilidade de saque bancário, transferência ou pagamento via Pix.
O volume representa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano passado. Entre outubro, novembro e dezembro de 2024, o TJPE havia liberado R$ 271.725.789,98, por meio de 18.157 alvarás. Os dados do Sistema de Controle de Depósitos (SisconDJ) indicam crescimento de aproximadamente 94% no valor total liberado e de quase 80% no número de alvarás expedidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empata com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) em um eventual primeiro turno nas eleições de 2026, além de vencer o senador Flávio Bolsonaro (PL), segundo mostrou o levantamento Apex/Futura divulgado nesta sexta-feira (12).
Ao todo, cinco cenários foram testados. Foram ouvidas 2001 pessoas, entre os dias 3 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 percentuais, para mais ou para menos. As informações são da CNN.
Leia maisNo primeiro cenário, o presidente lidera com 34,8% seguido de Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 25,6%. Na sequência, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), soma 8,8%. Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tem 4,6%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), 4,2%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 1)

Já no segundo panorama, Lula tem 35,9% e Tarcísio, 34,4%, empatados tecnicamente dentro da margem de erro. Já Caiado soma 10,5%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 2)

Em um terceiro cenário, o presidente vence o senador Flávio Bolsonaro (PL), com 35,3%, ante 29,3% do parlamentar. Ratinho soma 12,5% e Caiado, 9,2%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 3)

No quarto cenário, o petista se mantém na ponta, com 37,3%. Flávio vem na sequência, com 29,6%. Caiado soma 10% e Zema, 9,1%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 4)

Já no último panorama, Lula soma 38,4%, empatando pela margem de erro com a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL), com 36,2%, e Caiado sobe para 13,1%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 5)

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começou a analisar a decisão do ministro Alexandre de Moraes para determinar a perda imediata do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Na quinta-feira (11), de forma monocrática, o ministro considerou a decisão da Câmara dos Deputados de rejeitar a cassação da deputada como nula. Segundo ele, a Casa legislativa violou a Constituição Federal ao manter o mandato de Zambelli mesmo com a condenação dela transitada em julgado. As informações são da CNN.
Leia maisAgora, os ministros da Primeira Turma precisam referendar a decisão. A análise é feita em plenário virtual, modelo no qual os ministros têm um prazo determinado para depositar os votos na página virtual do processo.
A Primeira Turma é hoje composta por Moraes e Cristiano Zanin, que já apresentaram seus votos, mantendo a decisão de quinta, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Eles têm até as 18h de hoje para votar.
Carla Zambelli foi condenada pelo STF, em maio, a dez anos de prisão em regime fechado por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica.
Além da prisão, a Primeira Turma também determinou a perda do mandato da deputada como consequência da condenação. Concluído o caso, em junho, o Supremo enviou à Câmara a notificação para que apenas formalizasse, por ato administrativo, a perda do mandato, como prevê a Constituição.
Nesta quarta-feira (10), porém, o plenário da Câmara decidiu votar a cassação e rejeitou a determinação do Supremo.
Em decisão proferida na quarta, Alexandre de Moraes afirma que, desde o julgamento do mensalão, em 2012, o STF entende que a perda do mandato é automática após o trânsito em julgado, já que a condenação leva à suspensão dos direitos políticos.
Segundo o ministro, cabe ao Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentares condenados criminalmente, e à Mesa da Câmara apenas declarar esse ato, de natureza administrativa.
Moraes diz que a deliberação da Câmara que manteve o mandato de Zambelli ocorreu “em clara violação” à Constituição Federal. A Carta Magna diz, no artigo 55, inciso IV que perderá o mandato o deputado ou senador “que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado”.
Leia menos
É o fim de uma era. Marco arquitetônico e da história recente do Centro do Recife, o edifício da Neoenergia Pernambuco, na Boa Vista, deixará de ser sede administrativa da empresa até o dia 31 de dezembro deste ano.
Construído em 1972 para sediar a extinta Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o imóvel de oito andares e mais de 40 mil metros quadrados será entregue ao governo do estado, para abrigar a Secretaria Estadual de Educação.
A confirmação do fim das atividades administrativas no prédio foi confirmada, nesta quinta (11), durante um evento que marcou a divulgação dos resultados da empresa em 2025. As informações são do Diario de Pernambuco.
Leia maisO edifício é um Imóvel Especial de Preservação (IEP), segundo a Lei nº 16.284/97.
A norma que inclui o prédio da Celpe define os Imóveis Especiais de Preservação (IEP), “para efeito da proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município do Recife”.
O artigo 2º diz que os IEPs “são exemplares isolados, de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, cuja proteção é dever do Município e da comunidade, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal”.
No evento, a Neoenergia Pernambuco informou que as equipes administrativas vão deixar o prédio ao longo deste mês.
A estrutura administrativa segue para um complexo no Bongi, na Zona Oeste. A princípio, todos vão trabalhar em um imóvel provisório, até a construção da nova sede definitiva. Com obras em andamento, o prédio novo terá 6.500 metros de área construída, em dois pavimentos. Serão 753 estações de trabalho.
Durante a fase de transição, equipes da central de operações vão permanecer no prédio da Avenida João de Barros, na Boa Vista, até que todo o sistema fique pronto, no Bongi.
Relembre
No dia 24 de setembro, surgiu a primeira informação sobre a venda do prédio da Neoenergia para o governo pernambucano.
O Diário Oficial do estado informou, no dia 24 daquele mês, que o governo de Pernambuco havia desapropriado o imóvel.
“Fica declarado de utilidade pública, para fins de desapropriação, imóvel, com suas benfeitorias porventura existentes, situado à Avenida João de Barros, n.º 111, bairro da Soledade, Município do Recife, neste Estado, onde se localiza o Edifício Sede da Neoenergia Pernambuco”, diz o artigo 1º do DO.
Mesmo com a concretização do negócio e o anúncio do fim das atividades administrativas, a Neoenergia ainda não informou o valor da negociação com o estado. Na empresa, comenta-se que é um “segredo guardado a sete chaves”.
História
Durante décadas, o ‘Prédio da Celpe’ foi uma referência para o recifense que se locomovia pelos bairros da Soledade e Boa Vista. Ele foi concluído em 1972 e projetado por Vital Pessoa de Melo e Reginaldo Esteves, dois expoentes da arquitetura moderna pernambucana.
O prédio, inclusive, é apontado como uma obra de referência no uso do concreto como forma de expressão dos edifícios, com seus quebra sóis verticais e horizontais.
O projeto paisagístico é assinado por Roberto Burle Max, integrando o jardim à entrada da edificação, com os espelhos de água até a escada de concreto protegido por uma coberta em balanço.
Lei
A lei que inclui o prédio da Celpe define os Imóveis Especiais de Preservação (IEP), “para efeito da proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município do Recife”.
O artigo 2º diz que os IEPs “são exemplares isolados, de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, cuja proteção é dever do Município e da comunidade, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal”.
No artigo 6º, fica assegurado aos IEP o potencial construtivo do terreno do Imóvel preservado.
“Caberá ao proprietário do IEP a manutenção das características originais do imóvel, mediante a execução, às suas expensas, de intervenções que visem à preservação dos elementos que determinam a importância do imóvel para o patrimônio histórico, artístico e cultural do Município”.
Art. 8ºPara efeito da preservação do IEP, considera-se:
I – conservação – a intervenção de natureza preventiva, que consiste na manutenção do bem cultural preservado;
II – recuperação (ou reparação) – a intervenção de natureza corretiva, que consiste na substituição, modificação ou eliminação de elementos estranhos ou incompatíveis com a unidade arquitetônica do conjunto ou do edifício isoladamente considerado;
III – restauração – a intervenção, também de natureza corretiva, que consiste na reconstituição das características originais do imóvel no tocante a fachadas e coberta, mediante recuperação das estruturas afetadas e dos elementos destruídos, danificados ou descaracterizados ou, ainda, de expurgo de elementos estranhos.
Art. 9ºNão será permitida nos IEP qualquer intervenção que implique em:
I – demolição;
II – descaracterização dos seus elementos originais;
III – alteração da volumetria e da feição da edificação original.
Parágrafo Único. Os anexos da edificação original, assim consideradas as construções acrescidas ao imóvel preservado, poderão ser demolidos, mediante autorização do órgão municipal competente, para viabilizar novas construções no terreno do IEP.
Características
Durante décadas, o ‘Prédio da Celpe’ foi uma referência para o recifense que se locomovia pelos bairros da Soledade e Boa Vista. Ele foi concluído em 1972 e projetado por Vital Pessoa de Melo e Reginaldo Esteves, dois expoentes da arquitetura moderna pernambucana.
O prédio, inclusive, é apontado como uma obra de referência no uso do concreto como forma de expressão dos edifícios, com seus quebra-sóis verticais e horizontais.
O projeto paisagístico é assinado por Roberto Burle Max, integrando o jardim à entrada da edificação, com os espelhos de água até a escada de concreto protegido por uma coberta em balanço.
Com recuos bastante acentuados, liberando espaço para o belo jardim projetado por Burle Marx, o edifício com lâmina levemente curva, paralela à rua, é um dos marcos da arquitetura moderna em Pernambuco. A fachada que dá acesso público ao edifício, voltada para a Avenida João de Barros, é definida por uma grelha formada pelas colunas e vigas em concreto aparente além dos brises, também em concreto. Estes elementos atuam como proteção a forte incidência solar na fachada. As fachadas laterais revestidas em pastilha são arrematadas pela coluna em concreto aparente, que se prolonga pela cobertura formando uma elegante moldura ao edifício.
Quem foi Burle Marx
Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1909. Ele morreu no Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1994. Ele atuou como artista plástico, paisagista e pintor.
É considerado o responsável por ter introduzido o paisagismo modernista no Brasil. Também foi um dos primeiros paisagistas a utilizar plantas nativas brasileiras em seus projetos.
Leia menos
O ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta sexta-feira (12) para confirmar a ordem que decretou a perda imediata do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação da parlamentar.
A Primeira Turma do Supremo analisa no plenário virtual da Corte a decisão individual de Moraes. Ministro também estabeleceu que a Mesa da Câmara tem até 48 horas para dás posse ao suplente de Zambelli.
Autor da decisão, Moraes foi o primeiro a se manifestar e reforçou a manifestação a favor da perda de mandato. Ele foi seguido por Cristiano Zanin, que acompanhou o relator integralmente no voto. As informações são do g1.
Leia maisNo Supremo, há expectativa de que a decisão de Moraes seja confirmada pela Primeira Turma.
Antes da determinação de Moraes, que é o relator do caso, ministros avaliavam de forma reservada que a ação da Câmara tentava atacar a credibilidade do Supremo e não poderia ser aceita.
Condenação pelo STF
Em maio, a Primeira Turma do Supremo condenou Zambelli a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os ministros determinaram a perda do mandato parlamentar e que a Mesa da Câmara declarasse formalmente a vacância do cargo.
Os ministros entenderam que, como o período da prisão é maior do que 120 dias, quando há perda do mandato por falta, a condenação criminal acarretará na cassação, independentemente da deliberação do órgão legislativo.
Zambelli também foi condenada em outro processo, por perseguir armada um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma rua São Paulo, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais que deram vitória ao então candidato. Ela foi condenada a 5 anos e 4 meses de prisão.
Com o trânsito em julgado, quando não há mais chance de recursos, também há a perda dos direitos políticos. O que significa que Zambelli não poderá mais votar ou se candidatar a cargo eletivo enquanto durar a pena.
Deputada fugiu do país
Antes do fim dos recursos em junho, Zambelli fugiu do país. Primeiro para os Estados Unidos e depois para a Itália, onde está presa preventivamente e aguarda a decisão sobre sua extradição para cumprir a pena no Brasil.
Ao anular a decisão da Câmara que rejeitou a perda do mandato, Moraes afirmou que medida desrespeita os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter “flagrante desvio de finalidade”.
Moraes ressaltou que a perda do mandato é automática em casos de condenação com pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, e cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.
O relator citou que, no julgamento do mensalão do PT, o STF estabeleceu que a perda do mandato é efeito automático da condenação criminal definitiva, diante da impossibilidade da sua manutenção em razão da suspensão dos direitos políticos.
Moraes citou como precedentes casos de outros parlamentares, como Paulo Maluf, em que o STF já decidiu pela perda automática do mandato.
“Na presente hipótese, em respeito à Constituição Federal, é o Poder Judiciário quem determina a perda do mandato parlamentar condenado criminalmente com trânsito em julgado, cabendo à Mesa da Câmara dos Deputados, nos termos do §3º do artigo 55 da Constituição Federal, tão somente declarar a perda do mandato, ou seja, editar ato administrativo vinculativo”, escreveu o ministro.
Leia menos