Em um vídeo obtido pela coluna Na Mira, no Metrópoles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala sobre os gastos no cartão corporativo. O pronunciamento foi feito na última semana, durante atendimento a apoiadores no condomínio em que está hospedado, em Orlando, nos Estados Unidos. Na ocasião, Bolsonaro aproveitou para atacar a oposição afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “gastou o dobro”.
Bolsonaro se posicionou após a divulgação de notas fiscais que detalham os gastos nos cartões corporativos da Presidência da República durante o seu governo. Os comprovantes também revelam a existência de dezenas de saques em dinheiro vivo. Documentos indicam diversas retiradas de dinheiro em espécie ao longo de todo o mandato.
“Vocês sabem quanto eu gastei ou saquei do meu cartão particular durante quatro anos? Alguém tem ideia? Zero. Estou com os extratos aqui. Nunca paguei um picolé. Eu podia sacar até R$ 17 mil por mês, daria 3 mil dólares, para despesas sem prestação de contas. Nunca gastei um centavo, nunca saquei um centavo. Então não tem o que acusar. Agora, cartão corporativo, o Lula, fazendo as conversões, gastou o dobro do que eu gastei”, disse o ex-titular do Planalto.
Na semana passada, a coluna de Rodrigo Rangel, no Metrópoles, revelou que um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) identificou o uso dos cartões corporativos da Presidência para, com esses saques, fazer uma espécie de caixa dois de Bolsonaro.
No acervo publicado pela Fiquem Sabendo, organização que obteve as notas fiscais dos gastos do governo do ex-presidente, é possível encontrar saques sequenciais feitos na agência do Banco do Brasil do Palácio do Planalto, com valores que variam de R$ 500 a R$ 1 mil. Uma das notas mostra que, no dia 25 de junho de 2021, foi feita uma retirada de R$ 1.000 e, 40 segundos depois, foi realizado um outro saque de R$ 500. O responsável pela transação foi um assessor da Presidência.
Duas semanas antes, no dia 11 de junho de 2021, foram feitas quatro retiradas de R$ 1 mil em um intervalo de dois minutos. O saque foi feito por um outro servidor.
No dia 7 de junho, um sargento lotado como assistente no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) fez um saque de R$ 1 mil e outro de R$ 500. Segundo consta na nota, o dinheiro vivo foi para pagar excesso de bagagem na GOL, despesa que poderia ser custeada com o próprio cartão, sem necessidade de saque.
Três meses antes, em março daquele ano, uma assessora técnica de Planejamento e Orçamento da Presidência da República fez quatro saques de R$ 1.000 dentro de cinco minutos.
Ao todo, entre março e junho de 2021, servidores ligados a Bolsonaro sacaram R$ 11 mil do cartão corporativo para despesas que não têm finalidade declarada.
Também foi feito um saque, em junho de 2021, de R$ 22 mil do suprimento de fundos, que é previsto por lei como um adiantamento de despesas que não podem esperar licitações ou contratações diretas. O documento, assinado por um assessor, não declara para quais fins o adiantamento foi feito.
Em telefonema a Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que a sobretaxa de 40% imposta a produtos brasileiros seja retirada já na fase da negociação, informou o presidente em exercício Geraldo Alckmin neste domingo (12), em Aparecida (SP).
“O pedido do presidente Lula para o presidente Trump foi que, enquanto negocia, suspende os 40%. Esse foi o pleito. Enquanto negocia, suspende os 40%”, disse Alckmin a jornalistas. As informações são da CNN Brasil.
A reunião entre Lula e Donald Trump foi realizada em 6 de outubro. Na ocasião, o presidente norte-americano designou o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Marco Rubio
Na avaliação do presidente em Exercício, Marco Rubio não deve representar um empecilho para o andamento da negociação.
“Não acredito. A orientação do presidente Trump foi muito clara. Nós queremos fazer um diálogo e entendimento. E o Brasil sempre defendeu isso”, disse Alckmin.
Na próxima sexta-feira (17), Mauro Vieira deve se reunir com Marco Rubio em Washington para tratar do tarifaço e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras, como a aplicação da Lei Magnitsky e a revogação de vistos.
Além da negociação que vem sendo conduzida pelas equipes do lado brasileiro e do lado americano, Lula e Trump acordaram de se encontrar pessoalmente em breve. O presidente brasileiro aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia, e se dispôs a viajar aos Estados Unidos.
De acordo com Alckmin, 42% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão fora do tarifaço. O governo estima que cerca de 34% dos produtos produzidos no Brasil estão sendo impactados diretamente pela tarifa de 50%.
Organizações internacionais alertam para a escala gigantesca de necessidade de ajuda a Gaza em todos os setores. Conforme as famílias palestinas retornam para o território, a destruição de mais de dois anos de ataques israelenses fica ainda mais evidente. O acordo para o fim da guerra não traz soluções imediatas para a crise humanitária e ainda há profundas incertezas políticas sobre o processo.
A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), têm reiterado apelos por acesso irrestrito ao enclave. A diretora de comunicações da entidade, Juliette Touma, enfatizou a necessidade de abrir todas as passagens para Gaza imediatamente, a fim de permitir o fluxo de suprimentos humanitários e evitar a propagação da fome.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 170 mil toneladas de alimentos, medicamentos e outros suprimentos estão prontos para entrega. No entanto, a burocracia e as restrições impostas por Israel continuam a dificultar a entrada e distribuição eficaz da ajuda vital.
Com o acordo para o fim dos ataques, espera-se a entrada de cerca de 600 caminhões de ajuda por dia. O Programa Mundial de Alimentos (PMA) planeja aumentar as entregas a partir do início da próxima semana. Mas a ação ainda depende da retirada das forças israelenses para a expansão das zonas de segurança humanitária.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alertou para o risco de um aumento massivo na morte de crianças por causa da desnutrição e do comprometimento do sistema imunológico. Estima-se que 50 mil crianças correm risco de desnutrição aguda e precisam de tratamento imediato. O maior risco é para bebês, principalmente recém nascidos.
Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 42 mil pessoas na Faixa de Gaza sofreram lesões que alteram suas vidas devido ao conflito, sendo um quarto delas crianças. Desde outubro de 2023, 167.376 pessoas foram feridas, com mais de 5 mil amputações.
Lesões graves nos braços, pernas, medula espinhal, cérebro e queimaduras são generalizadas, aumentando drasticamente a demanda por serviços cirúrgicos e de reabilitação especializados. O sistema de saúde está à beira do colapso, com apenas 14 dos 36 hospitais parcialmente funcionais e menos de um terço dos serviços de reabilitação operando.
Além disso, a OMS aponta que a força de trabalho do setor foi devastada, com muitos profissionais deslocados e pelo menos 42 mortos desde setembro de 2024. A entidade reforçou apelos para acesso irrestrito a combustível e suprimentos, e fim de restrições à entrada de itens médicos essenciais.
Troca de prisioneiros
Um dos pontos essenciais do acordo para fim dos ataques, a liberação de prisioneiros do Hamas e de Israel, ainda não se concretizou. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a soltura dos israelenses que ainda estão em Gaza está prevista para segunda-feira (13).
Do outro lado, veículos de imprensa de Israel afirmam que o transporte de presos palestinos para início das trocas já começou. No entanto, a negociação ainda está sob tensão com a recusa de Israel em libertar figuras políticas palestinas de alto perfil. O Hamas afirmou que, ainda assim, continuará a implementar os pontos do acordo.
Outra questão polêmica é a exigência de desarmamento do Hamas. O grupo afirmou que não vai se desarmar completamente e que entregará os equipamentos que detém para autoridades militares da Palestina, quando elas forem determinadas.
Fontes estadunidenses afirmaram à mídia internacional que forças do Egito, Catar e Turquia supervisionarão o desarmamento e que os EUA vão acompanhar o processo à distância, sem envio de tropas para Gaza.
A um mês do início da COP30, autoridades brasileiras buscam argumentos para rebater o pessimismo que ronda a cúpula em Belém. A agenda climática está sob ataque de Donald Trump, que voltou a retirar os EUA do Acordo de Paris. Mas o problema seria menor se estivesse restrito ao boicote americano. Outros grandes poluidores, como União Europeia e Índia, resistem a apresentar metas para reduzir emissões e frear o aquecimento global.
Até aqui, apenas 62 países apresentaram suas metas voluntárias para reduzir as emissões, as chamadas NDCs. “Temos que reconhecer que estamos frustrados com os dois prazos de entrega que não foram cumpridos, inclusive por países-chave”, disse na sexta-feira o presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago.
O debate sobre quem deve pagar a conta da emergência climática também continua emperrado. O presidente Lula tem martelado que os países ricos precisam financiar a transição energética das nações em desenvolvimento. O problema é convencê-los a soltar o dinheiro.
Na COP15, em Copenhague, ficou acordado que a ajuda seria de US$ 100 bilhões por ano até 2025. Os repasses nunca chegaram perto disso. Na última cúpula, em Baku, o objetivo foi elevado para US$ 300 bilhões por ano até 2035. Hoje ninguém sabe de onde tirar a bolada.
“Mesmo que se use a contabilidade mais criativa, a gente sabe que esses números estão muito distantes. Os países ricos não pagaram o que deveriam pagar”, resumiu na sexta o embaixador Mauricio Lyrio, negociador do Brasil na COP30.
Um dos maiores desafios de Belém é resolver essa equação financeira. Para evitar um fiasco, será preciso incluir o setor privado no rateio. Estão na mesa ideias como taxar grandes fortunas, petroleiras e companhias aéreas — a aviação civil é responsável por 2,5% das emissões de gases de efeito estufa.
Para o Brasil, a agenda climática pode significar uma oportunidade única de desenvolvimento, sustenta o embaixador Corrêa do Lago. Ele elogia os esforços do país, mas diz que é preciso acelerar os investimentos em energias renováveis. “O fato de estamos à frente nesse debate não garante que sempre estaremos. Às vezes a gente acha que já está tão bem que não precisa mais progredir”, alerta.
Na COP28, em Dubai, Lula afirmou que era preciso livrar o mundo da dependência dos combustíveis fósseis. Em novembro, o discurso será confrontado com a decisão de buscar novas reservas de petróleo na chamada Margem Equatorial, na foz do Amazonas. “Todos nós vivemos contradições, e essas contradições devem ser manejadas”, disse na sexta a ministra Marina Silva, que ficou vencida nesse debate.
O presidente ainda não havia iniciado o terceiro mandato quando lançou a candidatura do Brasil a sediar a COP30. A escolha de Belém virou problema com a disparada dos preços de hospedagem. Ainda assim, o governo aposta no evento para coroar a volta do país ao centro do palco internacional.
Em menos de um ano, o Brasil terá recebido o G20, o Brics e a cúpula da ONU sobre mudanças climáticas. Não é pouca coisa para um país que, há pouco tempo, teve um chanceler que negava o aquecimento global e dizia se orgulhar da condição de pária.
A China sinalizou neste domingo (12), que não vai recuar diante da ameaça do presidente Donald Trump de impor uma tarifa de 100% ao país e pediu aos Estados Unidos que resolvam as diferenças por meio de negociações, e não de ameaças.
“A posição da China é consistente”, disse o Ministério do Comércio em comunicado. “Não queremos uma guerra tarifária, mas não temos medo de uma.”
Foi o primeiro comentário oficial da China sobre a ameaça de Trump de elevar o imposto sobre importações chinesas até 1º de novembro, em resposta às novas restrições impostas por Pequim à exportação de terras raras, que são vitais para uma ampla gama de produtos de consumo e militares.
A troca de acusações ameaça atrapalhar um possível encontro entre Trump e o líder chinês Xi Jinping e acabar com a trégua de uma guerra comercial que, em abril, chegou a ter tarifas acima de 100% dos dois lados.
Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump aumentou os impostos sobre as importações de muitos parceiros comerciais dos EUA, buscando obter concessões. A China tem sido um dos poucos países que não recuaram, contando com sua influência econômica.
“Recorrer frequentemente à ameaça de altas tarifas não é a maneira correta de se relacionar com a China”, disse o Ministério do Comércio em sua publicação, que foi apresentada como uma série de respostas de um porta-voz não identificado a quatro perguntas de veículos de comunicação. A declaração pediu que quaisquer preocupações fossem abordadas por meio do diálogo
“Se o lado americano insistir obstinadamente em sua prática, a China certamente tomará medidas correspondentes para salvaguardar seus direitos e interesses legítimos”, afirmou a publicação.
Além da tarifa de 100%, Trump ameaçou impor controles de exportação sobre o que chamou de “software crítico”, sem especificar o que isso significa. Ambos os lados acusam o outro de violar o espírito da trégua ao impor novas restrições comerciais. Trump disse em uma postagem nas redes sociais que a China está “se tornando muito hostil” e que estaria mantendo o mundo refém ao restringir o acesso a metais e ímãs de terras raras.
O Ministério do Comércio chinês disse que os EUA introduziram várias novas restrições nas últimas semanas, incluindo a expansão do número de empresas chinesas sujeitas aos controles de exportação dos EUA. Sobre as terras raras, o ministério disse que as licenças de exportação seriam concedidas para usos civis legítimos, destacando que os minerais também têm aplicações militares. As novas regras incluem a exigência de que empresas estrangeiras obtenham aprovação do governo chinês para exportar itens que contenham terras raras originárias da China, independentemente de onde os produtos sejam fabricados.
A China responde por cerca de 70% da mineração mundial de terras raras e controla cerca de 90% de seu processamento global. O acesso ao material é um dos principais pontos de disputa nas negociações comerciais entre Washington e Pequim. Os minerais críticos estão presentes em diversos produtos, desde motores a jato, sistemas de radar e veículos elétricos até eletrônicos de consumo, como laptops e telefones. As restrições chinesas de exportação têm afetado fabricantes europeus, americanos e de outras regiões.
O comunicado do Ministério do Comércio afirmou que os EUA também estão ignorando as preocupações chinesas ao avançar com novas taxas portuárias para navios chineses, que entram em vigor nesta terça-feira. Em resposta, a China anunciou na sexta-feira que iria impor taxas portuárias aos navios americanos.
A deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, (PT) desembarcou em Fortaleza por volta das 16h40min de ontem (11), e foi recepcionada pela militância que encheu o saguão do Aeroporto Pinto Martins. A retorno ocorre após integrar missão humanitária que tentava chegar à Faixa de Gaza, mas foi interceptada por Israel.
“A nossa ida lá, acima de tudo, é o respeito à vida, porque vidas palestinas importam. A nossa luta é uma luta humanitária. E uma missão humanitária não quer saber onde as pessoas estão sofrendo e o que estão sofrendo e porque estão sofrendo. Ela quer simplesmente livrar do sofrimento, porque toda a vida humana deve ser respeitada, como a natureza, como os animais devem também ser respeitados. Então, a nossa atitude foi muito mais uma obrigação moral do meu tempo”, disse a deputada em entrevista coletiva. As informações são do jornal O Povo.
“Independentemente do que entenda, quem entenda, quem quer entender, mas eu sei que os revolucionários, como diz o Che Guevara, são movidos por grandes sentimentos de amor. E eu acho que eu fui movida por um grande sentimento de amor. Amor à vida, amor à humanidade, amor aos palestinos e as palestinas que eu nem conheço, mas eu sei que eles estavam precisando de alguém que olhasse para eles. Então, todos os olhos em Gaza”, complementou.
Luizianne chegou ao Brasil na última quinta-feira (9), quando desembarcou no aeroporto de Guarulhos (SP), encerrando a missão humanitária que integrava rumo à Faixa de Gaza e que foi detida por forças israelenses.
Após chegar ao País, a deputada seguiu para Brasília, onde tinha compromissos antes do retorno à Capital. Luizianne estava como observadora internacional da flotilha humanitária, que levaria alimentos e medicamentos a palestinos.
Na capital cearense, Luizianne mencionou a demora para serem retirados do presídio em que ficou detida.
“Presidente Lula foi o primeiro presidente no mundo que caracterizou [o que acontece em Gaza] como genocídio. Isso custou que Israel tirasse o embaixador de Brasília e o Brasil tirou o embaixador de Israel. Nós só tivemos contato com funcionários da embaixada lá. Inclusive, isso provocou a nossa demora. Nós fomos um dos últimos a sair do presídio de segurança máxima por conta disso”, revelou.
Questionada se tinha passado por algum tipo de tortura, Luizianne disse: “Na hora que a gente chegou no porto, todos nós ficamos por mais de uma hora de quatro pés, como diz aqui no Brasil, com a cabeça no chão. Eu estou com o joelho ferido até hoje. Com cotovelo no chão, segurando o passaporte na frente e com a cabeça no chão por mais de uma hora”, contou. Segundo ela, essa “foi uma imagem que o ministro da Segurança Nacional de Israel fez questão de mostrar para toda a população israelense”.
A recepção da ex-prefeita em Fortaleza contou com a presença de correligionários como o deputado federal José Airton Cirilo; a deputada estadual Larissa Gaspar; os vereadoras professora Adriana Almeida, Mari Lacerda e Dr. Vicente; o presidente do PT Fortaleza, Antônio Carlos; e os superintendentes no Estado do Ibama, Deodato Ramalho, e do Detran, Waldemir Catanho. Lia de Freitas, primeira-dama do Ceará, também recebeu Luizianne.
A deputada disse que haverá, no próximo dia 14, uma audiência pública na Câmara Federal puxada pelo deputado João Daniel (PT-SE), que discutirá o papel do Brasil na reconstrução de Gaza. Para ela, a missão por Gaza ainda não terminou.
“Eu vou estar envolvida em todos esses processos, porque sendo representante da Liga Parlamentar Internacional, que o presidente é do Iemen, então é uma liga que agrega gente do mundo inteiro e que, agora que tudo isso que aconteceu, deu uma força maior para que a liga agora começasse a fazer em todo mundo ações pra gente conseguir conter o genocídio em Gaza. Aí parece que está dando certo, né? Foram 31 dias que movimentaram o mundo, a Europa parou. Então, nós temos que seguir esse exemplo porque no dia que nós tivermos precisando, a gente vai querer que todo mundo se mobilize para vir ajudar a gente aqui”, explicou.
Durante as comemorações pelo acesso do Náutico à Série B, após a vitória dramática sobre o Brusque ontem (11), nos Estádio dos Aflitos, o torcedor alvirrubro Ivson Filho denunciou ter sido agredido por policiais do Batalhão de Choque. Segundo ele, a ação ocorreu quando a torcida invadiu o gramado para celebrar o retorno do clube à Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, Ivson criticou a postura da tropa e afirmou que pais de família, mulheres, idosos e crianças teriam sido alvo de violência enquanto apenas festejavam. “Nós não estávamos lá para brigar, para quebrar alguma coisa, para tumultuar, para bater em um servidor público que está lá para manter a ordem. E essa é a visão do Batalhão de Choque, de agredir pessoas que apenas estavam comemorando”, declarou.
A partir de amanhã, dou prosseguimento a mais uma maratona de lançamentos do meu livro “Os Leões do Norte” pelo Interior do Estado. Desta feita, a região será o Sertão do Araripe. O start em Trindade será na Câmara de Vereadores, a partir das 19 horas, com apoio da prefeita Helbinha Rodrigues (UB).
Na terça-feira, a noite de autógrafos será em Ouricuri, na Câmara de Vereadores, também às 19 horas, com apoio do prefeito Victor Coelho (Republicanos). E na quarta-feira em Exu, terra de Luiz Gonzaga, na Colégio Municipal Bárbara de Alencar, às 19 horas.
Na quinta-feira, enfim, acontece em Araripina, a capital do Araripe, com apoio do prefeito Evilásio Mateus (PDT). O evento está marcado às 19 horas, no auditório do Centro Tecnológico.
“Os Leões do Norte” é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2022. Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. “Os Leões do Norte” homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
O Senado do Uruguai votará na próxima quarta-feira (15) um projeto de lei que prevê a autorização da eutanásia. Com maioria favorável na Casa e com o apoio do presidente Yamandú Orsi, será muito difícil que seja rejeitado.
A presidente da comissão, a senadora Patricia Kramer (Frente Ampla), destacou que a deliberação encerra um “processo longuíssimo”, com audiências a todas as instituições que pediram a voz, incluindo a Igreja Católica e entidades médicas de distintas filiações.
“Foi uma discussão honesta, comprometida e profunda”, afirmou. O espírito do documento é claro: tratar um tema sensível com maturidade democrática, ouvir divergências e construir salvaguardas.
Em conversa com a Folha, o deputado Luis Gallo, da Frente Ampla, explicou os detalhes da lei, chamada no país de “Morte Digna”.
“As condições para que se requisite a eutanásia são, em primeiro lugar, que a pessoa seja maior de idade. Que passe por uma avaliação psiquiátrica para que se estabeleça que está em condições de tomar essa decisão e também por um segundo médico, que não seja o especialista que a acompanhe, para outra opinião.”
“Esses médicos devem estabelecer que a pessoa está diante de uma etapa terminal de uma patologia incurável e irreversível e que, por conta disso, esteja passando por um padecimento insuportável.”
A objeção de consciência por parte dos médicos está contemplada, mas com a obrigação de que encaminhem o procedimento para quem o possa realizar. Essa proposta evita atalhos, não substitui cuidados paliativos, dá transparência e preserva a autonomia do paciente.
Segundo estudos feitos pelo comitê que formulou o projeto de lei, mais de 80% dos pacientes que pedem a eutanásia estão nas etapas finais de um câncer ou com ELA (esclerose lateral amiotrófica).
Essa provável nova conquista histórica uruguaia não é aleatória. O país tem a saudável trajetória de respeito aos direitos civis, fundada no início do século 20, quando José Batlle y Ordóñez, um presidente à frente de seu tempo, colocou essas pautas em primeiro lugar.
Desde então, a tradição laica e liberal impera no país, que, nas últimas décadas, entregou marcos como aborto legal (2012), casamento igualitário (2013) e regulação da produção e distribuição da maconha (2013).
O que faz do caso uruguaio uma referência não é só o mérito da pauta, mas o método. A comissão ouviu atores diversos, lapidou o texto e, sobretudo, expôs um acordo interpartidário raro em temas morais: votos da Frente Ampla e de setores da oposição tendem a compor a maioria no plenário. É a democracia funcionando quando mais importa, ou seja, na definição de direitos individuais.
Se aprovada, a lei uruguaia colocará a América do Sul diante de um precedente legislativo próprio (até aqui, Colômbia, Peru, Equador avançaram, mas por vias judiciais). No Uruguai, no caso de aprovação, a eutanásia será parte da Constituição, e a rede pública de saúde será obrigada a dar acesso ao recurso.
Resta agora regulamentar bem as várias etapas do processo e monitorar a aplicação. Graças ao Uruguai, a América Latina dá um passo à frente.
A líder opositora venezuelana Maria Corina Machado foi laureada com o Prêmio Nobel da Paz 2025, um feito histórico para a América Latina e, em especial, para o povo venezuelano. Corajosa e incansável, ela simboliza a resistência contra um regime autoritário que há décadas sufoca a democracia na Venezuela.
No entanto, a notícia — de relevância global — mal encontrou espaço na cobertura de setores da imprensa latino-americana, notadamente aqueles simpáticos ao chavismo. E, talvez mais grave ainda, foi solenemente ignorada pelo governo brasileiro e pelo Itamaraty.
Engenheira industrial de formação, Maria Corina Machado entrou para a política com uma missão clara, devolver aos venezuelanos a liberdade de escolher seu destino. Fundadora da ONG Súmate, que fiscalizava eleições e promovia a participação cidadã, ela rapidamente se tornou alvo do regime de Hugo Chávez. Em 2010, foi eleita deputada com votação expressiva, mas teve seu mandato cassado em 2014 sob alegações controversas — mais uma entre tantas manobras autoritárias.
Corina nunca recuou. Mesmo com ameaças constantes, perseguição política, inabilitações forçadas e tentativas de silenciamento, ela se manteve firme. Recentemente, venceu as primárias da oposição para as eleições presidenciais de 2024, embora o regime de Nicolás Maduro tenha tentado impedir sua candidatura por vias judiciais e administrativas.
Ao receber o Nobel da Paz, Maria Machado reforça seu papel como símbolo de resistência pacífica e democrática. O comitê do Nobel destacou sua “persistência na defesa dos direitos humanos e das instituições democráticas em um país onde a repressão se tornou política de Estado”. A escolha da ativista opositora envia uma mensagem clara à comunidade internacional: a luta da Venezuela por liberdade é legítima e não pode mais ser ignorada.
Com a atenção do mundo voltada para ela, cresce a pressão sobre Maduro para permitir eleições livres e justas. Mais que uma honraria individual, o prêmio acende esperanças em milhões de venezuelanos que vivem sob um regime marcado por censura, escassez, violência e migração forçada.
Apesar da magnitude do acontecimento, o governo brasileiro — historicamente ambíguo em sua relação com o regime venezuelano — optou pelo silêncio. Nenhuma nota oficial do Palácio do Planalto. Nenhuma manifestação do Ministério das Relações Exteriores. Brasília mantém-se calada, como se a concessão de um Nobel da Paz a uma opositora de Maduro não dissesse respeito à estabilidade da região.
Esse silêncio constrange. Principalmente porque o Brasil, como maior economia da América do Sul, tem responsabilidades diplomáticas que vão além da ideologia. Ao se omitir, o governo brasileiro perde uma oportunidade fundamental de se posicionar em defesa dos direitos humanos e da democracia — valores que deveriam ser universais, e não negociáveis.
Parte da imprensa também falhou. Setores claramente alinhados à esquerda radical relativizaram ou sequer noticiaram o prêmio. O contraste com a ampla cobertura de outros ganhadores do Nobel em anos anteriores é gritante. Parece haver um desconforto em admitir que a luta democrática, quando travada contra regimes “companheiros”, não merece o mesmo entusiasmo.
Mas a história se encarrega de dar o devido peso aos fatos. E hoje, Maria Corina Machado entra para o seleto grupo de líderes mundiais que ousaram enfrentar ditaduras de peito aberto. Sua voz ecoa não só na Venezuela, mas em toda a América Latina — onde a democracia ainda é, em muitos lugares, um projeto inacabado.
No jornalismo, não sou uma ave solitária na contribuição de um pouco, uma gota no oceano, no resgate da história política de Pernambuco com “Os Leões do Norte”, 22 minibiografias de governadores. Acabei de ler, de um só fôlego, “Visionárias, a presença das mulheres na história de Pernambuco”, da minha amiga jornalista Danielle Romani.
Num trabalho de garimpagem raro, minucioso e sintético, Danielle traz ao público e, principalmente, às novas gerações, um minúsculo perfil de 40 mulheres revolucionárias, que deram o seu sangue em busca dos direitos das mulheres, na defesa intransigente do Estado, colocando em risco as suas vidas contra inimigos invasores, como os holandeses.
Nomes como Bárbara de Alencar, a primeira mulher presa política no Brasil, incluída no Livro de Aço, exposto no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. Mulheres como Gertrudes, que se rebelou contra os poderosos da Corte Portuguesa na Revolução de 1817, tornando-se uma de suas mártires.
Ou Clara Maria do Café Carvalhista, a revolucionária na Confederação do Equador, levante que gerou outro herói: Frei Caneca. Clara estava entre os homens que enfrentaram os aliados de Dom Pedro na marcha em direção ao centro do Recife. Mulheres ainda como a guerreira Clara, da Batalha das Mulheres de Tejucupapo.
Ou também Brites de Albuquerque, esposa de Duarte Coelho, e que teve papel fundamental na formação de Pernambuco, responsável pela criação e consolidação de Olinda como uma das cidades mais bem urbanizadas dos primórdios do Brasil colonial. “Ela é considerada a mãe dos pernambucanos”, escreveu Danielle.
Para a autora, que também foi responsável pelas próprias ilustrações do livro, como exímia desenhista, a invisibilidade costuma apagar a presença das mulheres na História. Daí, surgiu a ideia de escrever uma pequena história dessas 40 guerreiras. Guerreiras ainda como Muirã Ubi Tindara, filha do cacique Uirá Ubi, guerreira tabajara que ficou conhecida como a “Princesa do Arco-Verde”, pela excelência no manuseio de arco e flecha em defesa da sua tribo e do marido Jerônimo de Albuquerque.
O livro de Dani, como assim a trato desde os tempos em que atuou na cobertura política em Brasília, é um achado. Fácil de ler e de manusear, estilo revista. Na sua obra, também em destaque a primeira governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, a primeira deputada federal, Cristina Tavares, e a primeira senadora, Teresa Leitão, assim como outras mulheres em destaque na política, a exemplo da ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos.
Entre as mulheres políticas retratadas por Dani, convivi com a brava e inquieta Cristina Tavares, da família Tavares, de Garanhuns, a quem o saudoso Ulysses Guimarães dizia que “muitas calças do Congresso Nacional não valem as saias de Cristina Tavares”. Destaco ainda no livro de Dani personalidades como a médica Naíde Teodósio, Lia de Itamaracá, e Anita, a matriarca política de Macaparana.
Uma mulher com uma guerreira em sua alma é uma mulher que tem a si mesma, que compreende as suas sombras, que se eleva com a sua dança, que se faz consciente, que se compreende, que não tem um tom, mas um arco-íris.
A verdadeira guerreira do mundo. A pessoa que mais luta pelos seus ideais. Dani foi muito feliz na escolha da temática para o seu livro. Mulheres guerreiras não perdem tempo sendo vítima. Levantam, sacodem a poeira e vão à luta. Não é qualquer vento que derruba uma mulher guerreira.
Se você acha que coragem, determinação e pulso firme combinam apenas com os homens, aconselho a ler o livro de Danielle Romani.
Crédito caro e financiamento de veículos: o que fazer?
Escolher quanto dar de entrada e como negociar a taxa de juro para o financiamento de um veículo deixou de ser um detalhe. Às vezes, vira uma diferença de milhares de reais no custo total de um novo automóvel. No geral, os financiamentos somam mais de 600 mil unidades por mês — o que demonstra uma boa demanda, apesar do dinheiro caro. O custo do financiamento continua no centro do debate. Entidades do setor automobilístico apontam que a taxa média anual do financiamento segue em patamar historicamente elevado, com média de 29,5% ao ano.
Na prática, isso deixa o consumidor mais sensível a variações de entrada e de prazo. Quando a taxa é alta, cada ponto percentual negociado faz grande diferença no Custo Efetivo Total (CET). Para dimensionar o impacto, uma simulação divulgada pela própria B3 em guia ao investidor considera um carro de R$ 100 mil, com 20% de entrada e 60 meses, usando taxa média mensal em torno de 2,1% a 2,3% (equivalente a 28% ao ano nas estatísticas do Banco Central). O resultado ilustra dois pontos: (1) entrada maior reduz o saldo financiado e “amortece” os juros; (2) prazos mais curtos encarecem a parcela, mas derrubam o custo total. É o tipo de base objetiva que ajuda a separar proposta boa de “desconto” ilusório.
Há, porém, momentos em que negociar é mandatário, e outros em que desconfiar é prudente. “Em cenários de taxa acima da média do mercado, vale argumentar com referências públicas (relatórios do Banco Central e comparadores) e pedir que a instituição explicite todos os componentes do CET. Se, após o pedido, a proposta não apresentar planilha detalhada de juros, tarifas e seguros opcionais, o sinal de alerta deve acender, já que transparência é obrigação regulatória”, orienta Marcos Maricato, head comercial da CrediCarro.
Orçamento – Outro filtro para balizar o consumidor é de que o financiamento precisa caber no orçamento sem ultrapassar cerca de 30% da renda mensal. Bancos de varejo orientam a simular com essa régua antes de avançar. Se a parcela só “fecha” esticando o prazo ao máximo, com entrada mínima artificial, é alto o risco de a dívida ficar pesada demais ao longo do contrato. “Muitas vezes, a ansiedade em colocar um carro na garagem faz com que o consumidor aceite qualquer condição sem avaliar o impacto no longo prazo”, explica Maricato.
E uma das principais manobras que são incentivadas no mercado é o parcelamento da entrada no cartão de crédito, que ao decorrer dos meses acaba virando uma alavanca no endividamento, resultado da soma da parcela do financiamento com a fatura do cartão. “Negociar taxas, comparar simulações e analisar o custo total do financiamento são passos essenciais para garantir que o sonho do carro próprio não vire uma dívida impagável”, reforça o executivo.
Boa demais? Propostas que parecem “boas demais”, com entrada muito facilitada e taxas muito abaixo da média praticada pelo mercado, exigem cautela extra. A aprovação do crédito pode vir condicionada à contratação de seguros ou serviços, prática ilegal, mas que continua gerando reclamações formais. Se o cliente ouvir que “só sai com seguro X”, é direito dele recusar e pedir a reprecificação — e, em último caso, registrar queixa nos canais oficiais tanto da empresa quanto nos órgãos de proteção ao consumidor, como o Procon.
Para quem está em busca de um novo veículo, o caminho para uma boa negociação passa por três frentes: chegar com referências de taxa média de mercado (e pedir detalhamento do CET na ponta do lápis), ajustar a entrada até um patamar que derrube de forma relevante o custo total, e encurtar o prazo na medida do possível sem asfixiar o orçamento. Em 2025, com demanda aquecida e crédito exigente, informação é a alavanca mais poderosa que o comprador tem à mesa.
Britânica MG Motor vem aí – “O futuro chegou com sotaque britânico”, anuncia a marca de esportivos da terra do rei Charles III lançar oficialmente o site mgmotoroficial.com.br e o perfil no Instagram (@mgmotorbr_) no Brasil. A primeira imagem divulgada são de seus três primeiros modelos 100% elétricos — MG4, MG S5 e MG Cyberster. Mas não há confirmação de data de lançamento. Fundada em 1924, tem nome baseado em “Morris Garages”, oficina que deu origem à fabricante. Desde 2007, foi comprada pela chinesa SAIC Motor, uma das maiores montadoras da China. Em nota divulgada esta semana, confirmou que prepara a abertura de 24 concessionárias ainda em 2025 — e projeta rede de 70 lojas até o fim de 2026.
Leapmotor chega em novembro – A empresa chinesa que vai levar a Stellantis ao mundo dos eletrificados no Brasil confirmou que vai estrear por aqui no mês que vem. A marca vende como diferencial para seus modelos o conceito de tecnologia Ultra-Híbrida do C10 REEV. Ele usa um motor a combustão projetado exclusivamente para atuar como um gerador de eletricidade. A energia elétrica gerada é utilizada para recarregar a bateria, aumentando a autonomia do veículo. São dois modelos já confirmados. O primeiro é o SUV C10, que chega em duas versões: BEV, exclusivamente elétrico, e o Ultra-Híbrido, impulsionado pela tecnologia REEV. Além do C10, a marca confirmou para o país o SUV B10. A Leapmotor é uma startup fundada em 2015 e é focada principalmente em carros elétricos e em modelos com extensor de autonomia.
Audi abre a pré-venda do novo Q5 – A Audi do Brasil anunciou a chegada às concessionárias e o início da pré-venda dos novos Audi Q5 SUV S line quattro e Audi Q5 Sportback S line quattro. Os preços são, respectivamente, R$ 485 mil e R$ 500 mil. A versão topo de linha do modelo possui visual esportivo do kit exterior S Line, rodas de 21 polegadas e equipamentos exclusivos — como faróis LED Matrix, câmeras 360°, bancos do motorista com memória e tela do passageiro. A nova versão chega para ampliar a família Audi Q5, que chegou ao mercado nacional em setembro na de entrada Advanced quattro.
O interior segue o conceito Digital Stage, com duas telas principais — o painel digital Audi Virtual Cockpit de 11,9” e o display central MMI Touch de 14,5” — além da nova tela de 10,9” voltada ao passageiro. Entre os sistemas de assistência, destaque para frenagem autônoma, monitor de ponto cego, assistente de mudança e permanência em faixa, ACC adaptativo. O motor é 2.0 TFSI com 272 cv e 40,8 kgfm de torque, com transmissão S tronic de 7 marchas e à tração integral quattro ultra. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos.
Wey 07, o SUV de luxo da GWM – A empresa chinesa GWM começou a aceitar as reservas antecipadas para o Wey 07, SUV híbrido plug-in de luxo com seis lugares. As reservas podem ser realizadas diretamente no site da GWM (gwmmotors.com.br), no Mercado Livre ou nas concessionárias da marca, mediante depósito de R$ 9 mil. O preço oficial do modelo será anunciado no dia 23 de outubro.Com o Wey 07, a GWM amplia seu portfólio de veículos híbridos no Brasil. Equipado com o sistema híbrido inteligente Hi4, o modelo conta com motor 1.5 turbo e potência combinada de 517 cv, garantindo aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 4,9 segundos.
O Wey 07 conta com entre-eixos de 3.050 mm, um dos maiores da categoria. Ainda possui um cockpit de última geração, que combina tecnologia e design minimalista com materiais nobres e acabamento refinado. Entre os destaques do interior estão o painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas, o sistema multimídia central de 14,6 polegadas e o sistema de som premium com 16 alto-falantes. Em termos de segurança e assistência à condução, o Wey 07 é equipado com sistema de condução semiautônoma de nível 2+, incluindo controle adaptativo de cruzeiro, assistente de estacionamento e permanência em faixa, além da frenagem automática de emergência, recursos que reforçam o compromisso da GWM com inovação e segurança de ponta.
Omoda & Jaecoo lança dois novos SUVs – Os novos Omoda 05 HEV (híbrido) e Omoda 07 SHS (híbrido plug-in) já estão à venda no Brasil. O primeiro tem 1,83 m de largura, 1,58 m de altura e entre-eixos de 2,61 m. O porta-malas tem capacidade para 300 litros. Na parte mecânica, adota motorização 1.5 híbrida dedicada com potência combinada de 203 cv. O interior traz duas telas de 12,3 polegadas para o painel de instrumentos e a central multimídia, com suporte a Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
O sistema de som tem seis alto-falantes, e há carregador de celular por indução de 50 W. A cabine inclui bancos revestidos em couro sintético, chave presencial, porta USB de fácil acesso e comando de voz inteligente. O modelo, opção de entrada da linha, tem preço promocional de R$ 160 mil. O Omoda 7 SHS é de porte médio, com 4,62m de comprimento e 2,70m de entre-eixos. O conjunto combina motor 1.5 turbo a gasolina com propulsor elétrico, alimentado por uma bateria de 18,3 kWh, projetado para entregar mais de 1.200 km de autonomia total, com até 90 km em modo puramente elétrico. Custa, também por enquanto, R$ 260 mil.
Kwid elétrico renovado custa R$ 100 mil – A Renault já pôs em sua rede de concessionários o renovado Kwid E-Tech. Ele custa a partir de R$ 100 mil e será o elétrico, movido integralmente a bateria, mais barato do mercado brasileiro. As novidades, além de visuais, tanto na dianteira quanto na traseira, estão também no pacote tecnológico (segurança e conectividade). Ele vem, de série, com como câmera de ré, seis airbags, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, alerta e assistente de permanência em faixa, frenagem automática de emergência, reconhecimento de placas de velocidade, sensor de fadiga, piloto automático, limitador de velocidade e conexão.
De conveniência, espelhamento de celular sem fio. O motor elétrico é o usado desde 2022, com apenas 65cv de potência e bateria de 27 kWh com autonomia, segundo o Inmetro, de 180 km. O carregamento de 20% a 80% da bateria se dá em até 45 minutos em equipamentos ultra ou em 3 horas no caso de um wallbox de 7kw. No interior, acabamento simples, mas de bom gosto, com quadro de instrumentos digital de 7 polegadas e multimídia maior, de 10 polegadas,
PL proíbe fiança em acidentes de trânsito com morte – O Projeto de Lei 826/25, em análise na Câmara dos Deputados, proíbe o pagamento de fiança nos crimes de trânsito que resultem em lesões corporais graves ou morte. A autora, deputada Silvye Alves (União-GO), explica que o objetivo é reforçar a responsabilização penal dos condutores que, ao adotar condutas imprudentes e perigosas no trânsito, provocam a morte de terceiros.
“A legislação processual penal permite a concessão de fiança para crimes de trânsito que resultam em morte, o que na prática pode ser um incentivo à impunidade”, afirmou Silvye, à Agência Câmara de Notícias. A parlamentar acrescenta que o motorista que dirige sob efeito de álcool e outras drogas, participa de rachas ou adota condutas perigosas, assume o risco de causar a morte de alguém. “Nessas situações, há manifesta negligência e, em muitos casos, dolo eventual, quando o condutor assume conscientemente o risco de provocar um acidente fatal.”
Financiamento de veículos é o maior dos últimos 14 anos – As vendas financiadas de veículos no Brasil alcançaram a marca de 5.321.080 de unidades entre automóveis leves, motos e pesados. O valor acumulado entre janeiro e setembro de 2025 é o maior desde 2011. A quantidade representa alta de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2024.
Os veículos seminovos lideram o volume de veículos financiados, com 3,39 milhões de unidades financiadas até o momento neste ano, enquanto os modelos novos somam 1,93 milhão. “Este é o terceiro aumento consecutivo no acumulado de janeiro a setembro, o que reforça que a demanda por financiamento de veículo permanece forte este ano, mesmo diante das adversidades macroeconômicas”, afirma Daniel Takatohi, Superintendente de Produtos de Financiamentos na B3.
Viagem pela América do Sul? Saiba tudo sobre o seguro Carta Verde – Com as fronteiras abertas e o preço das passagens aéreas subindo mais do que a inflação, cada vez mais brasileiros estão trocando o embarque no aeroporto pela estrada. De carro, moto ou motorhome, famílias e aventureiros brasileiros cruzam a fronteira rumo à Argentina, Paraguai, Uruguai e outros países da América do Sul. Para essas viagens, é fundamental estar familiarizado com o seguro Carta Verde, documento obrigatório para transitar por essa região.
Pouco conhecido de quem nunca se arriscou em viagens internacionais por terra, o Carta Verde é obrigatório para veículos brasileiros que circulam pelos países do Mercosul. Ele garante indenização a terceiros em caso de acidentes fora do Brasil, mas não cobre danos ao seu carro, à sua moto, nem oferece assistência médica ao motorista ou passageiros.
Ele funciona de forma semelhante ao DPVAT, o seguro de responsabilidade civil obrigatório que existe no Brasil para cobrir danos pessoais e materiais causados a terceiros em acidentes de trânsito. Contudo, é fundamental destacar que a Carta Verde não cobre danos ao próprio veículo do segurado, motorista ou passageiros transportados. “Em caso de colisão, o seguro indeniza os terceiros prejudicados, mas não cobre danos no veículo do segurado nem oferece assistência médica pessoal. Por isso, é imprescindível também ter o seguro do carro em dia e, para saúde e outros riscos, um seguro viagem adequado”, explica Hugo Reichenbach, sócio e diretor de operações da Real Seguro Viagem.
O turismo rodoviário não para de crescer. Só em 2024, 752 mil brasileiros desembarcaram em Buenos Aires, a principal porta de entrada na Argentina. E 2025 já começou acelerado. Só nos primeiros meses, 278 mil brasileiros escolheram o Uruguai como destino. Segundo Reichenbach, a emissão do seguro é simples e rápida, podendo ser feita para períodos de 3 dias a 1 ano. Os valores variam conforme o tempo de viagem, vão de cerca de R$ 46 a R$ 499 e são pagos em reais pela cotação do dia. O detalhe é fundamental: comprá-lo com antecedência evita dores de cabeça na fronteira e a tentação de adquirir seguros falsos, comuns nos postos improvisados nas regiões de passagem.
Coberturas principais
Danos pessoais e morte: cobertura de até US$ 40.000 por pessoa, com limite máximo de US$ 200.000 por evento;
Danos materiais causados a terceiros: cobertura de até US$ 20.000 por sinistro, limitada a US$ 40.000 por evento.
Não cobre
Danos ao veículo do segurado;
Acidentes pessoais ao motorista ou passageiros do veículo segurado.
Tabela exemplificativa de valores e prazos do Carta Verde:
Período da viagem
Valor aproximado em dólares
Até 3 dias
R$ 46
Até 1 semana
R$ 86
Até 1 mês
R$ 212
Até 1 ano
R$ 499
✔ E atenção! O Carta Verde vale só para países do Mercosul. Contudo, para destinos como Chile, Colômbia, Peru ou Venezuela, há outros seguros obrigatórios, como SOAPEX e SOAT. E lembre-se que esse seguro é para proteger terceiros. Quem quer viajar tranquilo precisa planejar todas as coberturas antes de cruzar a fronteira.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Suspensas por não prever cotas raciais, as inscrições para o Concurso Público Unificado de Pernambuco (CPU-PE) ainda não têm data certa para serem retomadas. O governo estadual enviou um projeto de lei (PL) à Assembleia Legislativa, ontem (10), que amplia o Estatuto de Igualdade Racial do Estado, e agora aguarda a aprovação do texto pelos deputados para dar sequência ao certame.
De acordo com o governo, a proposta altera a lei nº 18.202, de 12 de junho de 2023, e inclui no Estatuto a garantia que 30% das vagas oferecidas em concursos públicos serão reservadas para pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas. Para concorrer às vagas, será necessária a autodeclaração do candidato no momento da inscrição no certame.
Na Alepe, o projeto de lei inicia a tramitação passando pela principal comissão da Casa, a de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ), para analisar sua legalidade. No colegiado, o texto será distribuído a um relator, e deve ser analisado em regime de urgência, que, na teoria, faz com que o projeto seja votado com mais velocidade.
Após passar pelas comissões necessárias, o texto será votado no plenário da Assembleia, por todos os 49 deputados estaduais. Se aprovado, ele segue para a sanção da governadora Raquel Lyra (PSD), autora da proposta.
Apenas após a sanção da nova lei é que o governo do Estado deve divulgar novas datas para as inscrições e para a realização das provas. Toda a tramitação, no entanto, pode acontecer ainda neste mês de outubro. O desejo da gestão estadual é que o exame aconteça ainda em dezembro, como previsto, com o mesmo edital.
O Palácio do Campo das Princesas afirmou, ainda, que os candidatos que já se inscreveram não serão prejudicados, e continuam com a participação garantida.
A suspensão temporária do CPU aconteceu um dia depois da publicação do edital, que foi criticado pela ausência de cotas. A Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) chegou a afirmar que o edital feria o Estatuto de Igualdade Racial.
O certame prevê cerca de 460 vagas para nível superior e médio com salários de até R$ 11,3 mil.