Biólogo pernambucano faz os primeiros registros do pássaro raro no Acre

Após sete anos de intenso monitoramento, o biólogo pernambucano e especialista em aves da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Ricardo Plácido, conseguiu capturar os primeiros registros em foto e vídeo do pássaro tovacoçu-xodó (grallaria eludens). O feito inédito foi realizado na última quinta-feira, 9, no habitat natural da espécie, localizado no Parque Estadual Chandless, no Acre. A conquista marca um importante avanço na pesquisa sobre a biodiversidade brasileira, especialmente na região amazônica.

Ricardo Plácido, conhecido por seu trabalho de conservação e divulgação científica, apresenta o programa “Juntos, na Aventura de Descobrir a Vida”, exibido pela EPTV, onde compartilha suas experiências e descobertas na natureza. A documentação do tovacoçu-xodó é fruto de dedicação, paciência e esforço contínuo, destacando a importância do trabalho de pesquisadores em áreas de difícil acesso e com espécies pouco conhecidas.

O tovacoçu-xodó, pertencente ao gênero grallaria, é reconhecido por sua raridade e comportamento discreto, o que torna sua observação um grande desafio para cientistas e observadores de aves. Essa conquista não apenas amplia o conhecimento sobre a espécie, mas também reforça a relevância da preservação dos habitats naturais para proteger a rica biodiversidade brasileira.

Ricardo destaca que o registro é apenas o início de uma série de estudos que visam compreender melhor o comportamento, a ecologia e a distribuição do tovacoçu-xodó. Segundo ele, “essa descoberta reforça a importância de investirmos na pesquisa científica e na preservação ambiental, especialmente em um momento em que a Amazônia enfrenta grandes desafios.”

Os registros fotográficos e audiovisuais realizados por Ricardo Plácido serão apresentados em futuras edições de seu programa e utilizados para fomentar ações de educação ambiental, conscientizando o público sobre a riqueza e a fragilidade dos ecossistemas brasileiros.

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A população de São José do Egito, no Sertão do Pajeú, passou a ter abastecimento diário de água após a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), obra executada pela Compesa com investimento de R$ 200 mil. A intervenção aumentou em 20 litros por segundo a oferta de água e beneficiou cerca de 20 mil pessoas na área urbana do município, que antes enfrentavam rodízio de oito dias com água e oito dias sem.

Além da obra principal, foram implantados 5,5 mil metros de rede de abastecimento para o Sítio Muquém, em parceria com a prefeitura, levando água tratada a 100 famílias da comunidade. Segundo o presidente da Compesa, Douglas Nóbrega, a iniciativa só foi possível após a liberação dos recursos pelo Programa Águas de Pernambuco. “A ampliação da oferta foi um passo decisivo para melhorar a qualidade de vida da população, que não depende mais de calendário de abastecimento em sua rotina”, afirmou.

Outra ação está em andamento no Sítio Papagaio, também em parceria com a prefeitura. Com investimento de R$ 180 mil, estão sendo assentados 3,6 mil metros de rede de abastecimento que devem beneficiar 40 famílias da zona rural até o fim de outubro.

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