Três mulheres da mesma família foram encontradas mortas em um apartamento em Belo Horizonte (MG), ontem. Cristina Antonini, de 66 anos, sua filha Daniela Antonini, de 40 anos, e a neta Giovanna Antonini Vasconcelos, de apenas 1 ano, estavam sobre a cama, segundo a polícia.
Quatro cães também estavam mortos em cômodos do apartamento, onde foram encontradas ainda três bandejas com carvão queimado. As janelas estavam vedadas e não havia marcas de violência nos corpos. A primeira suspeita da polícia é que todos tenham morrido intoxicados, mas a investigação da Polícia Civil está apenas começando.
Daniela era separada e morava com a mãe e a filha. Na quinta-feira (8), a ex-sogra foi até o prédio onde Daniela residia, na rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto, e perguntou ao porteiro sobre a família. O porteiro disse que não via nenhuma das mulheres desde domingo (4). A ex-sogra foi embora, mas na manhã de ontem ligou para a síndica do prédio e contou que estava muito preocupada com a falta de notícias da ex-nora.
“Eu disse que estava chegando no prédio e que iria até o andar onde elas moravam”, contou a síndica, Raquel Moreira, em entrevista à TV Globo. Ela foi ao 13º andar. “Logo que cheguei, senti um odor muito forte e chamei a polícia”. Policiais militares arrombaram a porta e entraram no apartamento, onde encontraram o trio morto.
Oposição desperdiça recursos apenas para gerar conteúdo para as bolhas digitais
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
A oposição ao governo do presidente Lula (PT) não cansa de dar provas da sua profunda desconexão com as necessidades do povo brasileiro. Enquanto a população clama por mais segurança, melhores serviços de saúde e educação, emprego, dignidade e proteção para mulheres (que continuam sendo violentadas e mortas), o foco dos deputados oposicionistas é sempre outro.
Perseguir membros do Supremo Tribunal Federal (STF) por motivos ideológicos e para causar impacto na mídia e em suas bolhas de redes sociais é a prioridade da oposição, quando não está empenhada em anistiar os golpistas que tentaram destruir a democracia brasileira.
Esta semana, um grupo de dez congressistas da oposição, sendo uns deputados e outros senadores, esteve ocupado formulando um pedido de impeachment contra os ministros do STF Flávio Dino e Alexandre de Moraes. Fazem parte dos partidos PL, Novo, PRD, PP e Republicanos.
Pergunte a qualquer trabalhador CLT, microempreendedor, motorista de aplicativo, professor — enfim, qualquer representante da população brasileira — se essa pauta interessa, se vai mudar alguma coisa na vida do povo.
Pior do que a perda de tempo com ações inúteis, como essa, são os argumentos. Entre as alegações para o impeachment de Flávio Dino está uma ordem do ministro de retirada de circulação de livros jurídicos que, na visão técnica de Dino, tinham conteúdos misóginos e homofóbicos.
Quer dizer, Dino tenta evitar que ideias que agridem mulheres e pessoas LGBTQIA+ continuem se propagando e merece impeachment por isso? Só na cabeça desse pessoal retrógrado mesmo, que pensa na contramão das evoluções da humanidade.
Já contra o ministro Alexandre de Moraes, o pedido de impeachment se baseia na atuação no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, aqueles que tentaram dar um golpe de Estado no Brasil e planejaram se manter no poder sem o aval das urnas. Uma infinidade de assessores ocupados com essas picuinhas da oposição, recebendo dinheiro público para não entregar absolutamente nada ao povo.
Bate-boca – Como se não bastasse a ineficiência do Congresso Nacional, a educação também tem passado longe. O presidente da CPI mista do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), e o deputado Alencar Santana (PT-SP), protagonizaram, ontem (16), um bate-boca durante reunião do grupo. A discussão foi em torno da criação da comissão, aprovada em junho deste ano. A comissão estava prestes a votar um requerimento para convocação de José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula (PT) e vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi).
Barroso recebe alta – O ministro do STF Luís Roberto Barroso recebeu alta, no início da tarde de ontem (16), após passar a noite internado em um hospital de Brasília. Barroso sentiu uma indisposição, foi à unidade para exames e permaneceu em observação. A TV Globo apurou que a suspeita era de virose. Não foi publicado um boletim médico da condição de saúde do ministro. Ele formalizou seu pedido de aposentadoria antecipada na segunda-feira (13).
DPU para Eduardo Bolsonaro – O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou, ontem, que a Defensoria Pública da União (DPU) apresente a defesa prévia do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no inquérito em que ele é acusado de coação no curso do processo. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República em 22 de setembro. A medida foi tomada depois de Eduardo, que está nos Estados Unidos, não responder à notificação por edital expedida pelo Supremo.
Mais segurança para crianças – O deputado federal Felipe Carreras (PSB) apresentou, ontem, o Projeto de Lei 4791/2025, que propõe regras nacionais para inspeção, manutenção e certificação de equipamentos em parquinhos públicos e privados de uso coletivo. A inspiração do projeto nasceu de uma constatação preocupante: todos os anos, milhares de crianças sofrem acidentes nesses locais e em brinquedos por falta de manutenção ou fiscalização adequada.
Antônio Coelho defende hospital para Petrolina – O deputado Antônio Coelho (UB) defendeu, ontem, na Alepe, a construção de um hospital regional estadual em Petrolina, no Sertão. Na tribuna, o parlamentar afirmou que a medida é uma necessidade “urgente, legítima e inadiável”, essencial para garantir atendimento digno e de qualidade à população do interior, que ainda precisa se deslocar por longas distâncias até a capital para ter acesso a serviços de saúde de alta complexidade.
CURTAS
Por falar em hospital no Sertão – A maternidade do Hospital Regional Inácio de Sá (HRIS), em Salgueiro, no Sertão, deixou de atender pacientes de alto risco. A unidade era habilitada para esse tipo de atendimento e deixou de ter esse título por falta de profissionais de saúde, como obstetras e pediatras.
Prejudica toda a região – As mulheres grávidas de Salgueiro que tiverem problemas como diabetes ou hipertensão precisarão ser transferidas para outras cidades no momento do parto. A falta de profissionais na unidade prejudica não somente Salgueiro, como toda a região. Salgueiro é a cidade-sede da sétima gerência regional de saúde de Pernambuco.
Alô Secretaria de Saúde – Cidades como Floresta, Belém de São Francisco, Mirandiba, Verdejante e Terra Nova, entre outras, vão deixar de ter acesso ao benefício que era ter um hospital regional atendendo gestantes de alto risco e também as crianças recém-nascidas de alto risco.
Perguntar não ofende: Quando a oposição no Brasil vai começar a se interessar pelas pautas que melhoram a vida do povo?
Acabou agora, em Araripina, a noite de autógrafos do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo. O encontro aconteceu na Câmara dos Vereadores, com apoio do prefeito Evilásio Mateus (PDT), e foi marcado por uma homenagem ao ex-governador José Ramos, araripinense e personagem da obra.
José Muniz Ramos Neto, de apenas 15 anos, fez uma fala em homenagem ao avô
Ramos, em tratamento de saúde no Recife, justificou a ausência e disse que a iniciativa em sua terra natal o revigora e o motiva a ser mais útil às pessoas, agradecendo penhoradamente pela deferência.
Com o neto e a irmã do homenageado: José Muniz Ramos Neto e Maria das Graças Ramos Alencar
Marcaram presença o prefeito Evilásio Mateus (PDT); o vice-prefeito Bringel Filho (PDT); o presidente da Câmara, Francisco Edivaldo (PP); o vereador João Erlan (Podemos); além de José Muniz Ramos Neto, neto do homenageado, e Maria das Graças Ramos Alencar, irmã de José Ramos.
Com o vice-prefeito Bringel Filho, o presidente da Câmara, Francisco Edivaldo, o prefeito Evilásio Mateus e o vereador João Erlan
“Os Leões do Norte” reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco (1930–2022), fruto de ampla pesquisa jornalística e historiográfica.
O público presente
A obra preserva a memória política e institucional do Estado e fomenta o debate sobre legados, contradições e impactos de gestão, com projeto gráfico e caricaturas de Samuca Andrade e ilustrações de Greg.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acolheu o pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta quinta-feira (16) e mandou a PF (Polícia Federal) fazer investigações complementares sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na corporação.
No pedido feito ao ministro, Gonet solicita ao ministro que a PF esclareça possíveis relações entre a investigação do inquérito com outras petições que tramitam no Supremo, como da suposta estrutura paralela montada na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e no GSI (Gabinete de Segurança Institucional). As informações são da CNN.
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes manda a PF fazer as investigações complementares e que as envie para a PGR. Após isso, o procurador-geral deverá apresentar uma manifestação no prazo de 15 dias.
A investigação estava paralisada desde que a PF apresentou uma manifestação a favor de arquivamento para a PGR. Em maio, Moraes pediu manifestação do Ministério Público Federal.
Investigação A investigação foi aberta após o ex-ministro da Justiça e agora senador Sergio Moro (União-PR) falar publicamente que via com preocupação a troca de comando da PF pelo então presidente, em 2020.
Em maio deste ano, Moraes pediu para a Procuradoria se manifestar sobre a investigação em relação ao relatório da PF e um eventual arquivamento do inquérito.
“Não obstante a apresentação de relatório conclusivo pela Autoridade Policial e de requerimento de arquivamento pelo parquet [PGR], a análise dos autos indica a necessidade de realização de diligências complementares, para possibilitar um juízo adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados”, argumenta o procurador-geral no pedido.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta quinta-feira (16), para fazer uma comemoração do aniversário de sua filha de 15 anos.
Segundo a defesa de Bolsonaro, cinco dos convidados são pessoas que já frequentam o grupo de oração realizado na casa do ex-presidente. A comemoração será realizada no próximo sábado (18), durante o almoço. As informações são da CNN.
“O encontro será simples e reservado, contando com a presença de alguns amigos próximos da aniversariante e de amigos da família que habitualmente frequentam o local”, dizem os advogados.
A defesa também pede a autorização para a entrada da madrinha da filha de Bolsonaro e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A lista, no entanto, não cita as colegas da aniversariante por serem menores de idade.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto deste ano. Na última segunda-feira (13), Moraes negou um pedido da defesa de Bolsonaro e manteve prisão domiciliar e outras medidas cautelares determinadas contra o ex-presidente.
Para o ministro, a manutenção da prisão e as cautelares, como a proibição de usar celular, redes sociais e a retenção do passaporte, ainda são necessárias para evitar o risco de fuga e assegurar o cumprimento da lei.
A prefeita de Olinda, Mirella Almeida (PSD), recebeu nesta quinta-feira (16) o técnico do Náutico, Hélio dos Anjos, em visita ao Palácio dos Governadores, sede do Executivo municipal. O encontro foi articulado pelo vice-prefeito Chiquinho (Solidariedade), que foi treinado por Hélio no início da carreira como jogador. Torcedora alvirrubra, Mirella destacou a emoção do encontro e a troca de experiências com o treinador. “É uma honra e alegria receber essa visita. Falamos sobre o fortalecimento e possíveis parcerias da base do Náutico com as escolinhas de Olinda”, afirmou a gestora.
Como forma de homenagem, Hélio autografou uma camisa do Náutico para a prefeita, que retribuiu o gesto presenteando o técnico com uma tela do artista Heverton Crisóstomo. O treinador também elogiou a cidade e o trabalho da administração municipal. “Olinda tem muita coisa positiva, e ter um amigo aqui ‘comandando’ a cidade nos dá ainda mais orgulho”, declarou.
O setor da construção criou 9.773 vagas formais em Pernambuco entre janeiro e agosto deste ano, um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período de 2024. O estado encerrou agosto com 94.237 trabalhadores com carteira assinada na atividade, crescimento de 10,8% em um ano.
Com desempenho acima da média, o setor respondeu por 21,3% de todos os novos empregos formais criados em Pernambuco no período. Na capital pernambucana, a participação foi de 19,6% do total.
“Os números de Pernambuco e de Recife mostram que a construção civil tem sido uma força importante para a recuperação econômica e para a geração de oportunidades no Nordeste. O dinamismo do setor reflete o avanço dos investimentos habitacionais e o papel estruturante da atividade para o desenvolvimento regional”, afirmou Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Todos os segmentos da construção registraram alta na ocupação. A construção de edifícios se destacou, respondendo por 51,7% dos empregos do setor. O segmento abriu 4.909 novas vagas, avanço de 51% frente a 2024. Já as obras de infraestrutura registraram expansão de 209%, com 2.929 novos postos.
Recife acompanhou o movimento positivo. A capital criou 3.494 vagas na construção civil nos oito primeiros meses do ano, um salto de 84% em comparação com o mesmo período do ano passado. A construção de edifícios foi o principal motor dessa expansão, com 2.325 novos empregos, alta de 433%.
O mercado imobiliário também mostra vigor. No primeiro semestre, foram lançadas 2.865 unidades residenciais em Recife, aumento de 25,6% na comparação anual. O valor geral de vendas (VGV) somou R$ 1,996 bilhão, expansão de 73,6%.
O deputado estadual Antonio Coelho (União Brasil) defendeu, nesta quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a construção de um hospital regional estadual em Petrolina, no Sertão do São Francisco. Em pronunciamento na tribuna, o parlamentar afirmou que a medida é uma necessidade “urgente, legítima e inadiável”, essencial para garantir atendimento digno e de qualidade à população do interior, que ainda precisa se deslocar por longas distâncias até a capital para ter acesso a serviços de saúde de alta complexidade.
Petrolina é a terceira cidade mais populosa do estado, com mais de 418 mil habitantes, e exerce influência sobre uma região que abrange cerca de meio milhão de pessoas em sete municípios. Apesar dessa relevância, é a única entre as 12 regionais de saúde de Pernambuco sem um hospital estadual compatível com suas demandas. “O município de Petrolina é, na verdade, quem tem arcado sozinho com o grosso da assistência médica e hospitalar destinada aos usuários do SUS. A Prefeitura opera nove unidades de saúde, mais que o dobro das mantidas pelo governo do Estado”, criticou Coelho.
O parlamentar destacou ainda que o município tem investido além do exigido pela Constituição, com 20,84% do orçamento próprio aplicado em saúde, segundo o Monitora SUS. Ele lembrou que o próprio Mapa de Saúde Macrorregional IV de 2024, do Governo do Estado, reconhece deficiências graves na rede, como falta de leitos de UTI neonatal, pediátrica e adulta, além da escassez de cirurgias de alta complexidade, oncologia e exames de imagem. “O Hospital Dom Malan segue superlotado, a UPA 24h mantém pacientes graves internados por falta de leitos, e a UPA-E tem fila de espera por exames que pode ultrapassar um ano”, afirmou.
“A construção de um Hospital Regional em Petrolina não é um privilégio, é uma necessidade urgente e justa. É um ato de humanidade e equidade com o povo do Sertão”, enfatizou Antonio Coelho. Segundo ele, a proposta já recebeu apoio do prefeito Simão Durando, da Câmara de Vereadores e de diversas entidades da sociedade civil. “Cabe agora a esta Casa Legislativa se unir e fazer ecoar esse grito de justiça. Não é possível falar em um Pernambuco mais justo e desenvolvido sem olhar para o interior”, concluiu.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira (16) que teve uma “conversa muito produtiva” com secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio.
O tarifaço de 50% dos Estados Unidos a produtos brasileiros foi um dos principais temas, segundo o ministro.
Os dois estiveram juntos mais cedo, por cerca de 1h15, na Casa Branca. Na maior parte da conversa, assessores estiveram presentes. Mas, durante 20 minutos, Vieira e Rubio estiveram a sós. As informações são do g1.
A reunião entre Rubio e Vieira ocorre na semana seguinte ao telefonema entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump. O encontro desta quinta é visto como mais uma etapa na distensão da relação entre os dois governos.
Segundo Vieira, “prevaleceu uma atitude construtiva” na reunião, marcada por um tom de cooperação e respeito mútuo.
“Mantive uma ótima reunião aqui com o secretário de Estado, Marco Rubio. Essa reunião começou com um encontro bilateral a sós, que durou cerca de 20 minutos — reservado e muito produtivo —, seguido de uma reunião mais ampla, da qual participaram integrantes da equipe do representante comercial da Casa Branca, do Departamento de Estado e da Embaixada do Brasil”, relatou Vieira à imprensa, já de volta à embaixada brasileira em Washington.
O ministro disse ainda que “durante todo o encontro, prevaleceu uma atitude construtiva, voltada aos pontos da retomada das negociações entre os dois países, em sintonia e com boa química, o que foi decidido, sobretudo, no telefonema recente entre os presidentes Lula e Trump”, afirmou o ministro.
Vieira disse ainda que a conversa com Rubio marca o início de “um processo auspicioso” para reversão do tarifaço.
“Isso foi um princípio auspicioso de um processo negociador no qual trabalharemos para normalizar e abrir novos caminhos para as relações bilaterais. Reiterei a posição brasileira, transmitida diretamente pelo presidente Lula ao presidente Trump na semana passada, sobre a necessidade de reversão das medidas adotadas pelo governo norte-americano desde julho”, relatou o chanceler brasileiro.
Encontro Lula e Trump O encontro ocorreu em meio às tratativas para uma reunião entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.
Vieira afirmou que o encontro deve ocorrer “proximamente”, mas sem data nem local definidos.
A situação econômica do Brasil está cada vez mais crítica, e o próprio ministro da Defesa deixou claro que não há recursos nem para o básico. Em audiência pública nesta terça-feira (30), na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), José Múcio expôs aos senadores a fragilidade orçamentária das Forças Armadas.
Ele foi direto: “Eu vim atrás de ajuda. Somos o maior país da América Latina, temos 52% do PIB da região, mas as Forças Armadas não sei nem se estão entre as três primeiras. Temos bastante equipamento comprado, mas não temos dinheiro para comprar combustíveis e peças”. As informações são do Blog Thalita Moema.
Múcio destacou que a instabilidade no orçamento coloca em risco a soberania do Brasil, mesmo diante de avanços na indústria de defesa e operações humanitárias. Ele comparou os números: enquanto o mundo aumenta seus gastos militares, o Brasil responde por apenas 1% dos investimentos globais, mesmo sendo a décima maior economia. Se qualquer país atacar o Brasil hoje, estamos todos na pior se dependermos das forças armadas.
No final, o contraste foi irônico: se para as Forças Armadas falta dinheiro até para rodar os veículos, “a situação está boa apenas para o PCC, que de acordo com informações escusas tem armas até para exportação.”
O ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira afirmou nesta quinta-feira (16) que a reunião com Marco Rubio, chefe da diplomacia dos Estados Unidos, foi muito produtiva.
Ele destacou que continuam as tratativas para uma reunião entre os presidentes Lula e Trump, mas que ainda é necessário definir data e lugar. As informações são da CNN.
O encontro entre Vieira e Rubio marca uma importante etapa nas negociações entre Brasil e Estados Unidos e serve como preparação para um possível encontro entre Lula e Trump.
O Bolsa Família é um programa essencial de amparo às famílias em situação de vulnerabilidade. No entanto, ele não pode se transformar em uma barreira que impeça seus beneficiários de acessar o mercado de trabalho formal, com carteira assinada e todas as garantias previstas pela legislação trabalhista.
As pessoas que recebem o Bolsa Família são, em sua maioria, cidadãos que precisam de apoio temporário para superar dificuldades. Elas não devem ser punidas ou excluídas da oportunidade de melhorar sua renda por meio do trabalho formal.
É perfeitamente possível compatibilizar o benefício com a remuneração de um emprego, desde que a renda familiar permaneça dentro de limites razoáveis — por exemplo, até o teto de isenção do Imposto de Renda — atualmente em torno de R$ 5 mil mensais.
O objetivo de qualquer política social deve ser estimular o desenvolvimento humano, não mantê-lo estagnado. Permitir que beneficiários do Bolsa Família trabalhem sem o medo de perder imediatamente o benefício é dar um passo na direção da autonomia e da dignidade.
É garantir que pais e mães possam oferecer melhores condições de vida a seus filhos, investir em educação, buscar formação universitária e construir um futuro mais estável.
Restringir o acesso dessas pessoas ao mercado de trabalho é uma forma de perpetuar a dependência e o atraso cultural que tanto freiam o desenvolvimento do país.
Em pleno século XXI, o Brasil não pode continuar adotando políticas que desestimulam o crescimento e a prosperidade individual.
Ao contrário, deve valorizar o esforço de quem trabalha e ampliar as possibilidades de quem quer progredir. O verdadeiro papel do Bolsa Família deve ser o de abrir portas, e não de fechá-las.
Por isso, é necessário que deputados e senadores voltem sua atenção para esse tema e tratem, com responsabilidade e sensibilidade social, de modernizar a legislação, permitindo que os beneficiários do Bolsa Família possam ingressar no mercado de trabalho sem receio de perder o auxílio.
A Nestlé, gigante multinacional suíça do setor de alimentos e bebidas, anunciou nesta quinta-feira (16) que promoverá demissões em massa nos próximos meses, em mais uma tentativa de cortar custos e recuperar a confiança dos investidores.
Segundo o novo da CEO da companhia, Philipp Navratil, a rodada de demissões deve atingir cerca de 16 mil funcionários. O corte representa 5,8% da força de trabalho da Nestlé, que emprega 277 mil pessoas. As informações são do Metrópoles.
“O mundo está mudando, e a Nestlé precisa mudar mais rápido”, afirmou Navratil ao anunciar as demissões. Navratil disse que a Nestlé aumentou sua meta de redução de custos até o fim de 2027, de US$ 3,13 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões, pela cotação atual) para US$ 3,76 bilhões (R$ 20,4 bilhões).
Após o anúncio do plano de demissões, as ações da Nestlé negociadas na Bolsa de Valores de Zurique (Suíça) saltavam quase 8% no início do pregão desta quinta-feira.
Escândalo amoroso derrubou CEO Além da crise financeira, a Nestlé vive um momento conturbado internamente. Em setembro, o então CEO da companhia, Laurent Freixe, foi demitido após uma investigação interna revelar que o executivo mantinha um relacionamento secreto com uma funcionária diretamente subordinada a ele.
De acordo com a empresa, a prática violou o código de conduta da Nestlé e configura “conflito de interesse”, o que tornou insustentável a permanência de Freixe à frente da companhia.
Dias depois, a Nestlé informou que o presidente do Conselho de Administração, Paul Bulcke, deixou o cargo após ter recebido críticas pela condução do caso envolvendo a demissão de Freixe.
Depois de quase 50 anos na empresa, gigante multinacional suíça do setor de alimentos e bebidas, Bulcke classificou a demissão de Freixe como “necessária”, depois de ter afirmado que o agora ex-CEO era “a escolha perfeita” para o posto, quando foi anunciado no cargo, no ano passado.
O escândalo envolvendo Freixe levou Bulcke para o centro da crise de governança da Nestlé, o que gerou críticas de investidores e acionistas da companhia. O substituto de Bulcke na presidência do Conselho de Administração é Pablo Isa, que assumiu o cargo no dia 1º de outubro.