Se o leitor não conseguiu assistir a exibição ao vivo do podcast ‘Direto de Brasília’ com o professor, escritor, cientista político e sociólogo Antonio Lavareda, clique no link abaixo e confira. Está imperdível!
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Um dos campos políticos que mais cresceu na última década em disputas eleitorais – mesmo sem apresentar candidaturas competitivas – foi o chamado centrão. Ironicamente chamado de “lado sem lado”, o grupo que apoiou Jair Bolsonaro (PL) e hoje ainda figura na base do presidente Lula (PT) é quem garante a governabilidade, por vezes a um alto preço. Para o cientista político Antonio Lavareda, descobrir os rumos do centrão em 2026 é uma pergunta “instigante”.
“A resposta exata vale um milhão de dólares”, (risos). “Nós não temos uma resposta definitiva, como nada no centrão é definitivo. O centrão não é alguma coisa que tenha concretude, materialidade. Como eu digo, o centrão é uma entidade metafísica, é uma maçonaria sem loja. Ninguém jamais ouviu falar de quem é a diretoria do centrão, quem é a comissão dirigente. Não há presidente, não há o maior líder do centrão. As expressões são sempre ‘líderes do centrão’, ‘membros do centrão’, então ele é amorfo, não tem uma definição, e obviamente a marca principal dele é o pragmatismo, que por definição é contextual. Ou seja, a racionalidade se adapta às circunstâncias. E se as circunstâncias mudam, as posições mudam também. Mas acho que, a preços de hoje, se a decisão fosse nesse momento, boa parte do centrão liberará seus diretórios estaduais para apoiarem os candidatos à presidência que lhes convierem”, pontuou Lavareda, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia maisLavareda relembrou que, em setembro, o grupo do centrão, especialmente a federação União Progressistas, iniciou um rompimento com o governo Lula. Naquele momento, a ideia do grupo era uma chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira, como candidato a vice. O grupo, que sinalizou descartar o apoio ao clã Bolsonaro, agora refaz as contas, após o ex-presidente lançar seu filho, o também senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), como presidenciável para 2026.
“A compreensão do centrão é que o sobrenome Bolsonaro se tornou tóxico, e Bolsonaro reagiu a isso. Ele pode não ter os votos para ser vitorioso no segundo turno, mas os votos que ele mantém tornam o seu apoio essencial para uma candidatura da direita. A candidatura do governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), pode percorrer uma trajetória um pouco diferente da que poderia Tarcísio, porque são duas estratégias diferentes. Tarcísio não pode lançar sua candidatura sem apoio explícito de Jair Bolsonaro, por sua lealdade, porque quem o fez governador foi Bolsonaro. Ele tem respeito a isso, e também a memória histórica recente do que ocorreu com João Dória, que se elegeu governador na esteira do bolsonarismo, depois se afastou dele e literalmente desapareceu do cenário político. Tarcísio vê isso, então a estratégia dele é que precisaria ter uma candidatura ungida desde o primeiro momento por Bolsonaro. Ratinho pode se lançar independentemente do apoio de Bolsonaro num primeiro momento e apostar em chegar ao segundo turno, quando inexoravelmente teria, contra Lula, o apoio de Bolsonaro e da família”, analisou Lavareda.
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Circula nos bastidores da política pernambucana que um grupo de apoiadores da Raquel Lyra (PSD) contratou uma pesquisa eleitoral fake para soltar amanhã. Segundo apurei, esse time quer criar uma impressão de que a diferença dela para o prefeito do Recife João Campos (PSB) estaria em um patamar menor do que realmente é. O instituto seria um desses que topam colocar qualquer percentual que o contratante – uma possível rádio de Caruru – indicar.
Neste mês de dezembro, o instituto Opinião é um conjunto de outras empresas sérias divulgaram levantamentos com diferenças que variam entre 25 e 30 pontos percentuais a favor de João. Esse grupo pró-Raquel quer garantir um ânimo final na tropa da governadora antes da virada do ano.
O ano de 2026 começa praticamente dando a largada para a sucessão presidencial. E o atual ocupante da cadeira, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inicia o último ano de seu terceiro mandato com “discreto favoritismo” para a reeleição, na visão do cientista político Antonio Lavareda. Em entrevista ao podcast Direto de Brasília, o estudioso ressaltou que o pleito ainda não está definido, mas o cenário atual seria vantajoso para o atual mandatário da República.
“Nós vamos para uma eleição no ano que vem na qual deve ser dito: hoje, Lula é o favorito, mas com ele tem um discreto favoritismo. Não é um jogo jogado, a eleição de 2026 ainda não está resolvida. Vai depender de fatores internos da própria campanha, vai depender de escândalos, se a economia vai na direção projetada, se anda de lado ou até descarrila. Não é um jogo jogado, mas o Lula começa o ano com um discreto favoritismo. Vale lembrar que das nove eleições presidenciais que nós tivemos desde 1989, quem termina o ano anterior em primeiro lugar nas pesquisas, que é como o Lula termina hoje, ganhou a eleição em seis ocasiões”, destaca Lavareda.
Leia maisPara o cientista político, um dos principais desafios do Brasil hoje é vencer a polarização que “não é simétrica como na França, onde a extrema direita disputará com a extrema esquerda”. “No Brasil, nós temos uma polarização que é ultradireita versus centro-esquerda. Lula sempre fez governos transversais, que no popular se chama de balaio de gatos, de cores diferentes do ponto de vista ideológico ou frequências. Acredito que para melhorar o clima político do país, precisa ter um conjunto de circunstâncias, como uma economia caminhando bem, com o país crescendo. Só o crescimento econômico ajuda a diminuir as tensões numa sociedade”, observou.
“Precisa também fazer um combate eficiente às fake news, enfrentar a necessidade de regulação das redes sociais, que é algo muito difícil no Brasil a preços de hoje. Você precisa ter um aperfeiçoamento institucional, uma reforma do sistema eleitoral. Aliás, você precisa de pequenas reformas em todos os poderes, haja vista essa crise na qual o Judiciário está mergulhado no momento”, completou Lavareda.
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Por Anthony Santana – Blog da Folha
A promulgação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e os atos da presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foram suspensos por decisão liminar expedida nesta terça-feira (30) pelo Plantão Judiciário de 2º Grau do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
A medida assinada pelo desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho foi uma resposta a uma ação movida pelo governo estadual, de acordo com informações do Blog do Elielson Lima. No mandado de segurança, o Executivo questionou a recusa do presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), à mensagem de veto à LOA 2026, enviada pela governadora Raquel Lyra (PSD). Além de definir o arquivamento do veto, o chefe do Legislativo promulgou a lei sem os vetos.
Leia maisO documento expedido pelo TJPE reforçou o argumento apresentado pelo governo estadual na contestação contra a Alepe. O desembargador Agenor Filho afirmou que a tramitação dos vetos é regida pela Constiuição Federal, devendo a mensagem da governadora ser avaliada pelo conjunto dos deputados da Casa de Joaquim Nabuco no plenário. A decisão enfatiza que não existe previsão jurídica para o arquivamento monocrático do veto e que inconstitucionalidades devem ser analisadas pelo colegiado.
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“A divisão faz a força”. É com essa precisão cirúrgica que o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda define a eleição do ano que vem. Embora avalie o presidente Lula (PT) como favorito, o estudioso não vê o campo da direita desarrumado, como pregam alguns analistas políticos, e reforça o potencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), recentemente ungido como candidato do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Flávio é tão competitivo quanto seria o pai se pudesse participar da eleição. O eleitor que votaria em Jair Bolsonaro provavelmente votará em Flávio. Não vejo grandes diferenças. Essa rejeição ao Flávio diminuirá ao longo do tempo, à medida que ficar mais claro para todo o eleitorado bolsonarista que ele de fato é um candidato ungido por seu pai. Então acho que ele terá de 90% a 95% daquele segmento eleitoral que votaria no ex-presidente. Não acho que o Flávio seria inviável. O que vai definir a eleição é a rejeição ao Lula. O candidato que o enfrentar no segundo turno vai ser diretamente beneficiado por essa rejeição. Então a aprovação e rejeição do Lula hoje são as variáveis básicas para a elaboração de qualquer prognóstico que se queira estimar com relação a 2026”, detalhou Lavareda, em entrevista ao podcast Direto de Brasília.
Leia maisAo analisar a situação do campo da direita, Lavareda lembrou das campanhas que fez no passado para ressaltar seu ponto de vista. “Eu tenho uma perspectiva totalmente diferente (da maioria dos analistas). Já pilotei várias campanhas no Brasil todo. Desde que foi instituído o segundo turno, um dos piores problemas para quem disputa na cadeira, que é o caso do Lula, é ter uma oposição muito fragmentada. Porque o eleitorado deles se junta no segundo turno inexoravelmente, independentemente do acordo dos líderes. Ou seja, o eleitor se reagrega por adjacência ideológica. No caso, havendo segundo turno, vou deixar uma frase para você: a divisão faz a força”, cravou.
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A Polícia Federal concluiu nesta terça-feira (30) o depoimento de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, e iniciou a oitiva de Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB (Banco de Brasília).
Após o depoimento de Costa, o próximo a ser ouvido será o diretor do BC (Banco Central), Ailton de Aquino. A PF começou nesta terça a colher presencialmente os depoimentos de envolvidos no caso Banco Master. As informações são da CNN.
Leia maisAs oitivas foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), e acontecem na sala de audiências da Corte.
Um representante da PGR (Procuradoria-Geral da República) e um juiz auxiliar do gabinete de Toffoli acompanham a PF durante os depoimentos, que são colhidos de forma separada.
Caso as versões apresentadas sejam consideradas conflitantes ou incongruentes, a PF poderá realizar uma acareação, já autorizada previamente por Toffoli. Inicialmente, o ministro havia determinado a medida, mas recuou e deixou a decisão a cargo da corporação, em caso de necessidade.
Os depoimentos e eventual acareação ocorrem a portas fechadas, já que a investigação tramita sob sigilo imposto pelo ministro. A apuração envolve suspeitas de fraudes financeiras bilionárias no processo de liquidação do Banco Master.
Relembre o caso do Banco Master
As investigações do Banco Master tiveram início em 2024, após requisição do MPF (Ministério Público Federal) para apurar a fabricação de carteiras de crédito insubsistentes.
Segundo as apurações, esses títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por ativos sem avaliação técnica adequada.
Em 18 de novembro deste ano, o BC decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master e de sua corretora de câmbio, inviabilizando o processo de venda da instituição que havia sido anunciado no dia anterior.
O Master já vinha chamando atenção do mercado pelo modelo de negócios considerado arriscado, baseado na emissão de papéis garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos) com taxas superiores às do mercado.
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A equipe médica do ex-presidente Jair Bolsonaro informou nesta terça-feira (30) que ele permanece internado em cuidados pós-operatórios após ser submetido a uma nova complementação do bloqueio anestésico dos nervos frênicos.
De acordo com os médicos, Bolsonaro apresentou novos episódios de soluços, o que motivou a realização do procedimento adicional. A equipe também comunicou que o ex-presidente será submetido a uma endoscopia digestiva alta na quarta-feira (31), com o objetivo de avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico. As informações são da CNN.
Leia maisSegundo o boletim, Bolsonaro segue em fisioterapia respiratória, faz uso de terapia de CPAP durante a noite e recebe medidas preventivas no acompanhamento pós-operatório.
Na segunda-feira (29), o ex-presidente já havia passado por um procedimento cirúrgico para tentar interromper as crises de soluços, que durou pouco mais de uma hora. Na ocasião, foi realizado o bloqueio do nervo frênico esquerdo, intervenção que visa conter os movimentos do músculo do diafragma.
No sábado (27), Bolsonaro havia sido submetido ao bloqueio anestésico do nervo frênico direito.
O ex-presidente está internado desde o último dia 24, quando foi transferido da Superintendência da PF (Polícia Federal) para o Hospital DF Star, no Dia de Natal, ele passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral.
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O professor, escritor, cientista político e sociólogo Antônio Lavareda será o entrevistado do último podcast do ano Direto de Brasília, hoje. O programa é uma parceria deste blog com a Folha de Pernambuco, com transmissão para 165 emissoras no Nordeste.
Lavareda é pioneiro no Brasil nos estudos teóricos e na utilização de ferramentas de neuropolítica, mestre em Ciência Política e em Sociologia. É também um dos consultores mais bem-sucedidos em campanhas eleitorais no País, craque em pesquisas e análises de cenários eleitorais nacionais e internacionais.
É também advogado, jornalista, mestre em sociologia e doutor em ciência política, senior fellow do CEBRI, conselheiro do PNUD da ONU, coordenador do Observatório Febraban, conselheiro do COPS da Associação Comercial de São Paulo, diretor Geral do Barômetro da Lusofonia da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, presidente do conselho científico do IPESPE, presidente de honra da Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais e comentarista eleitoral da CNN.
O podcast tem a participação dos jornalistas José Maria Trindade, da Jovem Pan Brasília; Marcelo Tognozzi, do Poder360; Rudolfo Lago, do Correio da Manhã; Betânia Santana, da Folha de Pernambuco; Heron Cid, do site MaisPB; Arnaldo Santos, da revista Mais Nordeste, de Fortaleza; Felipe Klisma, da Rede de Rádio ANC, do Ceará; Orlando Pontes, do jornal Brasília Capital, e Ângelo Girotto, do jornal O Potengy, do Rio Grande do Norte.
Na pauta, a prisão de Bolsonaro, os escândalos do INSS e do Banco Master, o Governo Lula, as pesquisas de intenção de voto para presidente, o golpe no orçamento da União dado pelo Congresso, através das emendas e do inflado fundo eleitoral, além de outras cositas mais, como a iniciativa do senador Alessandro Vieira de colher assinaturas para investigar o contrato do banco Master com a esposa do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que a possível candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à Presidência da República em 2026 é, segundo ele, a que reúne melhores condições no campo político fora da polarização entre petismo e bolsonarismo. A declaração ocorre após entrevista de Leite à BBC News Brasil, na qual o governador criticou o protagonismo recorrente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais e avaliou que a ausência de renovação de lideranças é prejudicial à democracia.
Segundo Roberto Freire, o Cidadania trabalha para consolidar o nome de Eduardo Leite como alternativa viável para a disputa presidencial, inclusive avaliando caminhos partidários caso o PSD não viabilize sua candidatura. “Precisamos deixar claro que a candidatura de Eduardo Leite é a que mais chance tem, por ser independente e não pertencer a nenhuma das facções políticas, nem lulopetista nem bolsonarista. Se não puder ser candidato pelo seu atual partido, pode vir a ser por uma federação constituída para garantir sua postulação presidencial, tudo de acordo com a legislação brasileira. Esta é a nossa atual tarefa: consolidar a candidatura de Eduardo Leite e se preparar para a campanha e a vitória”, afirmou Freire.
Primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul em quase cem anos, Eduardo Leite (PSD) não esconde que deseja concorrer à Presidência da República em 2026. Mas, para isso, ele depende de um aval ainda incerto do presidente de seu partido, Gilberto Kassab.
Se essa aposta não vingar, Leite pode disputar uma das duas vagas de senador pelo Rio Grande do Sul, que já são alvo de um duelo acirrado entre candidatos apoiados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). As informações são da BBC News Brasil.
Em entrevista ao veículo, Eduardo Leite criticou Lula por não reciclar suas lideranças e por, segundo ele, praticar algo que chama de “política do messianismo”.
Leia mais“O líder precisa saber entrar, fazer sua parte, formar novas lideranças e dar espaço para que outros assumam esse protagonismo sob pena de você incentivar essa política do messianismo, do salvador da pátria, de que só alguém presta”, afirmou.
“Isso está sempre muito presente na fala do presidente Lula. Talvez Jesus Cristo tenha sido tão bom quanto ele, mas que mais não foi. É quase que isso que chega a ser dito”, acrescenta.
Segundo Leite, o brasileiro não conhece eleição sem Lula no Brasil. Ele lembra que a eleição de 2026 será a sétima disputada pelo líder petista, caso sua candidatura à reeleição se confirme.
Com exceção de 2018, quando estava preso, e das duas eleições de Dilma (2010 e 2014), Lula disputou todas as outras eleições presidenciais desde 1989.
“Praticamente dá para dizer que a gente não conhece eleição sem Lula. É muito ruim para a democracia que um campo político fique completamente capturado por uma figura e não saiba sequer se reciclar nas suas lideranças. A alternância de poder é importante”.
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Por Alex Fonseca – Blog da Folha
O senador Fernando Dueire (MDB) afirmou, em entrevista à Rádio Folha 96,7 FM, que pretende continuar no partido para disputar a reeleição. A declaração foi dada nesta terça-feira (30).
O parlamentar relembrou que o atual mandato foi conquistado pelo ex-senador Jarbas Vasconcelos, de quem foi suplente, pela legenda. Justificou, ainda, que a decisão é pautada pela história do partido.
Leia mais“Esse mandato foi conquistado por Jarbas no MDB. (…) Eu pretendo fazer com que a gente tenha condição de continuar no partido”, declarou.
Dentro do MDB estadual, ainda há imbróglios. O presidente da sigla em Pernambuco, Raul Henry, apoiará a candidatura do prefeito do Recife, João Campos (PSB), enquanto Dueire é alinhado à governadora Raquel Lyra (PSD).
Na legenda, houve, ainda, impasses com a Justiça. Em outubro, uma decisão judicial havia suspendido a reeleição de Raul Henry, e em dezembro, a medida foi revertida chancelando a escolha dele.
Raquel Lyra
Dueire afirmou que o apoio dele à chefe do Executivo estadual “está mais definido” e justificou que o alinhamento com a governadora é motivado pelas obras executadas pelo governo e que, segundo ele, têm mudado o cotidiano da população. Mencionou, ainda, que tem uma identificação com o estilo de trabalho de Raquel.
“Quando olho o trabalho que ela vem fazendo, eu me identifico com o trabalho dela. (…) O que me motiva são as provas testemunhais”, explicou.
Palanque
O senador também criticou o que classificou de “antecipação” do processo eleitoral e defendeu que, na montagem dos palanques, o senador é a “última peça do quebra-cabeça”. Dueire também alfinetou os adversários, dizendo que “muitos dos que anteciparam não estarão no jogo”.
“Se a gente fizer uma retrospectiva dos anos passados, há a clareza de que o senador é a última peça que se encaixa dentro palanque majoritário”, disse.
Lula
Ao comentar a relação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a governadora Raquel Lyra, Dueire elogiou a postura do presidente, afirmando que o estado sempre recebeu grandes volumes de recursos.
“Tem uma coisa que é indiscutível: o compromisso dele (Lula) com Pernambuco”, disse, acrescentando que o presidente “não tinha a menor vergonha de despejar dinheiro em Pernambuco”.
O congressista lembrou que a chefe do Executivo estadual tem elogiado o presidente e agradecido pelo cuidado com o estado. Durante a entrevista, Dueire foi questionado se a governadora poderia “fazer o L” (em referência a um possível apoio à reeleição de Lula) e, em um tom de brincadeira, o senador respondeu que esse eventual apoio ou não é “problema” de Raquel.
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O Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) encerrou 2025 com atuação ampliada em todo o estado, somando mais de 20 mil ações de fiscalização em consultórios públicos e privados, clínicas e estabelecimentos de estética. Ao longo do ano, o Conselho esteve presente em 184 municípios, com foco no cumprimento das normas sanitárias, no combate ao exercício ilegal da Odontologia e na orientação sobre o piso salarial da categoria. As ações incluíram interdições por condições insalubres e operações conjuntas com a Polícia Civil, o Ministério Público e a Vigilância Sanitária. “O Conselho avançou de forma concreta em todo o estado, fortalecendo a defesa da categoria e a proteção da sociedade”, afirmou o presidente do CRO-PE, Eduardo Vasconcelos.
Outro destaque de 2025 foi a atuação institucional que resultou na aprovação da lei que institui a Política Estadual de Saúde Bucal, garantindo orçamento próprio para a Odontologia em Pernambuco a partir de 2026, após audiência pública realizada na Assembleia Legislativa. No período, o CRO-PE também ampliou ações de qualificação profissional e iniciativas sociais, com a capacitação de mais de 4 mil profissionais pelo programa CRO-PE na Estrada e a distribuição de 10.500 kits de higiene bucal. A inauguração da nova sede do Conselho e da Delegacia Regional de Petrolina marcou a expansão da estrutura administrativa e o reforço da presença institucional no interior do estado.
