A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) intensificará sua participação no debate sobre a concessão de parte dos serviços da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Ontem, a convite do deputado Waldemar Borges (PSB), o presidente da Companhia, Alex Campos, participou da reunião da Comissão de Administração para esclarecer as mudanças no modelo da entidade. O Legislativo também vai instalar uma frente parlamentar para acompanhar as discussões sobre as alterações.
O presidente da Comissão de Administração, deputado Joaquim Lira (PV), pretende recolher assinaturas hoje e encaminhar o pedido à mesa diretora ainda amanhã (7).
“Será uma frente pluripartidária, com representantes de todas as regiões do Estado, e uma frente apartidária, nem do governo, nem da oposição. Queremos um conjunto de parlamentares acompanhando os desdobramentos do processo de concessão”, explicitou o deputado, que integra a base do Governo.
Para o presidente da Compesa, Alex Campos, a frente parlamentar é bem-vinda e representa uma oportunidade de parlamentares, instituições e representantes da sociedade civil se envolverem no debate. Ontem, a convite do deputado Waldemar Borges (PSB), Alex Campos participou da reunião da Comissão de Administração. “Inauguramos uma série de encontros e audiências. É de grande mérito discutirmos até conceitos como privatização e concessão”, enfatizou.
O modelo de concessão será guiado por um estudo do BNDES, contratado por outros 20 Estados. “Nós temos algumas preocupações”, pontuou Waldemar Borges: Captar, tratar e distribuir a água serão divididas entre a Compesa e a iniciativa privada. “Precisamos entender essa equação financeira e como o Estado será remunerado”, alerta o deputado. A governança é outro item, para que o Estado não perca a força no processo. Outro ponto de preocupação é com os servidores.
A Compesa descarta a possibilidade de demissão. Alega que 1.800 dos 2.600 funcionários estão envolvidos na produção e tratamento d’água. Com a divisão de atribuições, todos estarão envolvidos no mesmo trabalho.
“Vamos ganhar mais fôlego operacional”, prevê Alex Campos. Segundo ele, o desafio do Estado é focar nas áreas onde há maior necessidade de abastecimento e definir para onde os investimentos serão priorizados.
Waldemar Borges considera importante conhecer como o sistema tem funcionado no Rio de Janeiro e em Alagoas que adotaram modelo semelhante. O dirigente da Compesa concorda e considera uma vantagem para Pernambuco poder aprender com possíveis erros e acertos dos dois Estados.
Dois protestos foram marcados para este domingo (7) na avenida Paulista: um contra os recentes casos de feminicídio no Brasil e outro em prol da anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Perto das 15h, o primeiro movimento fechou ambos os lados da avenida, em frente ao Masp e ao longo de dois quarteirões próximos. Já a reunião da direita bloqueou apenas um dos lados da avenida.
Grupos começaram a se reunir por volta do meio-dia. Eles ficavam a 650 metros de distância. O entorno do Masp foi escolhido pelo movimento nacional Levante Mulheres Vivas para a concentração do protesto em defesa e proteção das mulheres. Já o prédio da TV Gazeta é a referência para a manifestação que pede a liberdade do ex-presidente Bolsonaro. Próximo às 14h, a concentração do movimento bloqueou a Avenida Paulista para iniciar o protesto.
Personalidades do movimento Levante Mulheres Vivas, como a atriz Livia La Gatto e a atriz e ativista Rachel Ripani, leram bases do movimento contra feminicídios. Pedem-se, entre outras coisas, a criminalização da misoginia e previsão no orçamento público de políticas que atuem contra a violência de gênero.
O movimento nacional Levante Mulheres Vivas organizou manifestações para hoje em todas regiões do Brasil contra os recentes casos de feminicídio. “A gente veio cobrar da nossa cidade, governo e Congresso”, disse Rachel. “Todos nós e vocês que estão no governo do estado, municipal e federal tem o dever de nos proteger. A gente não merece morrer por ser mulher, qualquer mulher, progressista ou conservadora.”
Protesto contra feminicídios reúne mulheres na Avenida Paulista — Foto: Tuane Fernandes/Reuters
Protesto contra feminicídio tinha tendas e distribuição de adesivos. Movimentos sociais pela educação e das mulheres negras também participaram. Levantamento do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, contabilizou 9,2 mil participantes na manifestação.
Josy Oliveira, 38, do povo tupinambá, participou do protesto com a filha de 4 anos. “É pelo legado, que ela cresça uma mulher independente, que saiba do seu empoderamento, confiança e sua autoestima. Que ela entenda que o coletivo é importante, que ela vai poder contar com outras mulheres”, disse ela ao UOL.
O ato ocorre após uma semana de casos de feminicídios marcarem o noticiário pelo Brasil. “Queremos mostrar o quanto violentam os nossos corpos todos os dias, para que algo seja feito, e para nós mesmos pensarmos qual educação estamos dando aos nossos filhos homens”, afirmou Josy.
Grupo pró-Bolsonaro pede anistia
Manifestantes pró-Bolsonaro se reuniram na escadaria do prédio da TV Gazeta. Vestidos de verde e amarelo, com camisetas e bandeiras do Brasil, algumas mescladas com a dos EUA, eles pedem a liberdade do ex-presidente e entoam gritos como “sem anistia, não há democracia”.
Ato foi convocado por padre Kelmon e pelo vice-prefeito coronel Mello Araújo. Segundo contagem do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, cerca de 1,4 mil pessoas participaram. A manifestação foi encerrada com uma caminhada até a Praça da Sé.
Protesto na av. Paulista, convocado por padre Kelmon e pelo vice-prefeito de São Paulo defende anistia a Jair Bolsonaro — Imagem: Ludimila Honorato/UOL
“O que aconteceu no dia 8, a intenção não era invadir nada, ali foi um grupo de baderneiros que entrou no meio e levou pessoas inocentes”, alegou um protestante, que não quis se identificar, e afirmou ter acampado em quartéis em São Paulo, na época.
“A intenção nunca foi tomar o poder de Lula, não no meio dos patriotas, mas ter a contagem, que mostrasse o código-fonte [das urnas eletrônicas] pra população aceitar a derrota”, afirmou.
João Zambelli, filho de Carla Zambelli, compareceu ao ato. “Vamos ao Congresso, vamos pressionar, isso pode parecer pequeno, mas somos todos filhos de Deus, temos que acreditar nele todos os dias”, disse ele.
“Agora Natal, Ano Novo, meu aniversário chegando, sem passar com minha mãe. Minha mãe presa, mais de 120 dias na Itália, cinco meses sem ver minha mãe, é muita tristeza, é muito ruim isso, mas a gente não pode desistir em momento nenhum”, afirmou.
Feminicídio no Brasil
No Brasil, quatro mulheres são vítimas de feminicídio por dia. Segundo o Mapa da Segurança Pública 2025, o país registrou no ano passado o maior número de casos de feminicídio da série histórica, desde 2020. Os casos de estupro também chegaram ao maior número em cinco anos.
Na capital paulista, 53 feminicídios foram registrados em 2025, o maior da série histórica. Em 2024, foram 51 casos de janeiro a dezembro, até então o maior número já registrado.
Casos recentes
• Mulher foi arrastada por carro dirigido por ex-namorado. Na manhã de 29 de novembro, Douglas Alves da Silva, 26, atropelou Tainara Souza Santos, 31, e a arrastou por cerca de um quilômetro na zona norte de São Paulo. Ela teve as duas pernas amputadas. Segundo relato de testemunhas à polícia, o atropelamento foi intencional e ele teria puxado o freio de mão do carro para aumentar o atrito e machucar ainda mais a vítima.
• Mulher e quatro filhos morrem em incêndio no Recife. Também no dia 29, a Polícia Civil de Pernambuco registrou o crime tipificado como incêndio, homicídio e feminicídio. O suspeito, pai das crianças, foi preso em flagrante no mesmo dia e teve a prisão preventiva decretada.
• Mulher é baleada com duas armas. Em 1º de dezembro, uma mulher de 38 anos foi baleada no local de trabalho pelo ex-companheiro. Imagens de câmera mostram o homem vestido com moletom preto e capuz conversando com a vítima. Em dado momento, ele aponta duas armas contra ela e dispara. A mulher foi socorrida e levada ao Hospital das Clínicas.
• Mulher é morta dentro de regimento do Exército. A cabo Maria de Lourdes Freire Matos, 25, morreu em um incêndio criminoso no 1.º Regimento de Cavalaria de Guardas (RCGd) do Distrito Federal. O soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, confessou o assassinato e está preso no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Ele responderá na Justiça pelos crimes de feminicídio, furto de arma de fogo, incêndio e fraude processual.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
“Acabou, acabou, acabou!”. Teria sido maravilhoso para a torcida do Sport, ouvir os célebres gritos do Galvão Bueno, um dos maiores narradores da televisão brasileira, anunciando, no serviço de som do estádio da Ilha do Retiro, o término do Brasileiro da Série A edição de 2025. Alento maior não poderia existir para os rubro-negros após amargar a goleada — 4×0 — imposta pelo Grêmio.
“Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca acabe”. O provérbio popular serve de consolo para os leoninos que estão convictos da chegada de um novo tempo, após testemunharem a página mais infeliz da história do Sport na Primeira Divisão Nacional.
Levando-se em conta que, a partir da terceira rodada de um total de trinta e oito, o time se efetivou na lanterna, nada mais correto do que afirmar que o Sport nunca esteve na Série A. Afinal, em toda a competição somou apenas 2 vitórias; 11 empates e sofreu 25 derrotas, ou seja, perdeu 66% dos jogos que disputou.
O último ato da tragédia leonina foi uma sequência de onze derrotas. Da 29ª rodada, disputada no dia 19 de outubro, até a 38ª rodada disputada neste domingo (7), o Sport perdeu dez jogos. Acrescenta-se a esta sequência negativa o jogo — Sport 1×5 Flamengo — válido pela 12ª, mas que somente foi realizado no dia 15 de novembro, na Arena Pernambuco. Nessas onze apresentações o time leonino sofreu 33 gols e marcou apenas 7.
A avacalhação da guerra fica bem caracterizada quando observamos que, das 25 derrotas sofridas por este circo mambembe, 12 foram na Ilha do Retiro, um palco onde, historicamente, o Sport se impõe diante dos adversários. Uma tradição que foi rasgada por um grupo de profissionais contratado por uma das diretorias mais incompetentes e desastradas da centenária história do clube leonino.
“Isso não é o Sport!”: a frase me foi dita pelo ex-técnico, Emerson Leão, que tem uma história de êxito e conquistas a frente do rubro-negro pernambucano. Peguei a lista dos jogadores que fazem parte do elenco de profissionais para uma rápida análise. Pincei os que são crias da casa, ou seja, foram revelados na base, e busquei quais os “estrangeiros” que se identificavam com a mística leonina. Deixa pra lá!
“Acabou, acabou, acabou…!”. Os pesadelos também acabam.
Após participar do ato de apoio a João Campos ao Governo do Estado, em Cupira, o pré-candidato ao Senado, ministro Silvio Costa Filho, reiterou, neste domingo (7), a unidade da Frente Popular e avaliou a disposição do grupo em trabalhar pelo Estado e o país. “A nossa geração vai trabalhar ainda mais por Pernambuco e pelo Brasil”, disse Costa Filho .
Durante o ato político, o ministro de Lula fez uma defesa enfática do nome do socialista para o Governo de Pernambuco, atestando que João “será o melhor governador da história de Pernambuco”. Na avaliação do auxiliar do presidente, o estado vive um momento de esperança e renovação.
Após subir o Morro da Conceição, Silvio Filho reforçou a unidade do palanque em torno de João Campos, reunindo lideranças políticas, prefeitos, deputados e representantes de diversas regiões. Segundo ele, essa convergência demonstra a confiança que os partidos que compõem a Frente Popular têm na capacidade de João liderar um novo ciclo de desenvolvimento para o estado.
“João reúne preparo, juventude, experiência e sensibilidade social. Pernambuco precisa de alguém com olhar para o futuro, e João representa exatamente isso. Por isso estamos unidos, com fé e convicção, para construir um novo tempo para nosso estado. Esse é o palanque da esperança num Pernambuco melhor. É o palanque do presidente Lula”, afirmou o ministro.
O ato em Cupira, que oficializou o apoio do prefeito Eduardo Lira a João, reforçou o clima de mobilização em torno do projeto liderado pelo socialista, que vem ampliando bases e consolidando alianças em todas as regiões de Pernambuco.
O governo de Pernambuco apresentou dados irreais no edital de privatização do saneamento. Segundo o próprio diagnóstico do BNDES, Serra Talhada tem 0% de tratamento de esgoto. As informações são do portal Farol de Notícias.
Mesmo assim, o governo declarou no edital que o município teria 86% de esgoto tratado. Sim, 86%! Essa alteração passa a ideia de que falta pouco para alcançar a universalização — e, com isso, as empresas privadas entram acreditando que precisarão investir menos.
Resultado? Menos obras, mais atraso e prejuízo direto para a população, seja através do aumento de tarifas ou de possível pagamento de indenização pelo Governo de Pernambuco à empresa privada devido ao erro.
Enquanto famílias convivem com esgoto a céu aberto, o edital pinta Serra Talhada como exemplo de eficiência. Uma ficção que esconde doenças, mau cheiro e abandono.
Aliados do deputado e presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, se surpreenderam com o anúncio do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que está neste momento em Araripina, à candidatura de Miguel Coelho ao Senado.
Tudo porque, de acordo com o estatuto da federação PP-União Brasil, na distribuição das executivas estaduais, em Pernambuco a federação terá o controle absoluto de Da Fonte, conforme documento que ilustra a postagem.
“Pelo estatuto, quem manda na federação em Pernambuco é Eduardo da Fonte. Rueda blefa”, disse um parlamentar da federação.
O ministro Dias Toffoli, relator do caso do Banco Master no Supremo Tribunal Federal (STF), viajou para assistir à final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, em Lima, no Peru, no mesmo voo particular que um advogado que defende um dos diretores da instituição liquidada pelo Banco Central no STF. A informação foi publicada pelo colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, e confirmada pelo Globo News com interlocutores do ministro.
Toffoli viajou num jatinho do empresário e ex-senador Luiz Oswaldo Pastore, no qual estavam também o advogado Augusto Arruda Botelho, que atua no processo do Banco Master defendendo o diretor de compliance do Banco, Luiz Antônio Bull, e o ex-deputado Aldo Rebelo.
A final da Libertadores, vencida pelo Flamengo contra o Palmeiras, foi realizada em 29 de novembro. Um dia antes, 28 de novembro, uma sexta-feira, Toffoli foi sorteado para ser relator do caso Master a partir de um recurso impetrado no STF pelos advogados do dono do banco, Daniel Vorcaro.
A interlocutores, Toffoli confirma o voo no jatinho do empresário Pastore, de quem diz ser amigo, e que, no avião, também estava o advogado Augusto Arruda Botelho, que foi secretário Nacional de Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro comentou com esses interlocutores que, neste voo, não conversaram sobre o processo do banco liquidado pelo BC.
Arruda Botelho defende Bull, que também foi preso junto com Vorcaro. No dia 28 de novembro, uma decisão judicial revogou as prisões e determinou medidas cautelares, como uso de tornozeleira. Toffoli afirmou aos interlocutores que Botelho só entrou com recurso no STF depois da viagem a Lima, em 29 de novembro. De fato, o advogado Augusto Arruda Botelho entrou com recurso em nome do diretor Luiz Antonio Bull em 3 de dezembro.
Neste mesmo dia, Toffoli decidiu colocar o caso em sigilo e transferiu o inquérito para o STF, sob sua relatoria, acatando o pedido do diretor, que trazia a mesma solicitação impetrada antes pelos advogados de Daniel Vorcaro. A interlocutores, o ministro alega que colocou sigilo no inquérito por envolver questões econômicas que podem ter impacto no mercado financeiro.
O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso. Procurado, o ministro não havia retornado até a edição deste texto.
O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, acabou de anunciar, em Araripina, apoio à pré-candidatura de João Campos (PSB) para o governo de Pernambuco, e de Miguel Coelho ao Senado.
Rueda está em Araripina, no Sertão do Estado, para prestigiar um evento no qual o prefeito Evilasio Mateus também declarou voto em João e Miguel. A movimentação em Araripina reuniu também o deputado federal Fernando Filho (União), o prefeito de Petrolina, Simão Durando, Marília Arraes, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) registrou em seus stories do Instagram, há pouco, que encontrou o livro “Os Leões do Norte”, durante uma parada em Arcoverde, enquanto rodava pelo Sertão. Na publicação, o parlamentar aparece segurando o exemplar em uma loja da cidade.
No Agreste pernambucano, o prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, ganhou mais um importante apoio. O prefeito de Cupira, Eduardo Lira, recebeu João em sua cidade neste domingo (7) para apresentá-lo à população local e lideranças da região como o seu parceiro em aliança estratégica que marca o um novo momento para Pernambuco.
“Estive aqui, em Cupira, ao lado do presidente Lula e agora fico muito feliz de estar sendo recebido neste domingo pelo prefeito Eduardo Lira, que tem feito um grande trabalho. Estamos reafirmando o nosso compromisso de estar junto do povo daqui, de estar próximo da gestão e de garantir que nossos projetos políticos caminhem lado a lado. É muito importante formar um bom time e contar com esse time para trabalhar pelo povo de cada cidade e do nosso estado”, afirmou João Campos.
“Vivemos um momento especial em Cupira, recebemos na mesma semana o presidente da República e agora João Campos. É uma alegria, João, Vamos caminhar juntos, se Deus quiser. Pode contar com o nosso povo para transformar Pernambuco e, em especial, o nosso município”, destacou Eduardo Lira.
João foi novamente recepcionado de forma calorosa pela população em Cupira. Além disso, marcaram presença no evento lideranças regionais das mais diversas. Foram eles: Orlando (ex-prefeito de Altinho), Marivaldo (prefeito de Altinho), Josué (prefeito de Agrestina), Sandoval Cadengue (ex-prefeito de Brejão), o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, o presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, o deputado estadual Antônio Coelho, a presidente estadual do Solidariedade, Marília Arraes, João Mendonça (ex-prefeito Belo Jardim), Alexandre Batite (prefeito São Bento do Una), Genilson Lucena (ex-prefeito de Panelas), Felipe Porto (ex-prefeito Canhotinho), Sandro Arandas (ex-prefeito Ibirajuba), Caique (prefeito de Angelim), Sandra Paes (prefeita de Canhotinho), Rubem (prefeito de Panelas), Erivaldo Chagas (prefeito Lajedo), Sandoval José de Luna (ex-prefeito Cupira), além de vereadores de Poção, Jupi, Bezerros, Panelas, Altinho, São Bento do Una e a própria Cupira.
O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco se reuniu neste domingo (7) para fazer um balanço das atividades de 2025 e iniciar a preparação da estratégia política para as eleições de 2026. Como parte desse processo, foi aprovada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) que irá conduzir o alinhamento político e organizativo do partido no próximo período.
Dentro da estratégia de fortalecimento do PT em Pernambuco, também foi definido um calendário de atividades, a partir da segunda quinzena de janeiro, para diálogo com os diretórios municipais. A proposta é debater política, programa e organizar a militância em torno dos objetivos centrais do partido: a construção de uma ampla aliança em defesa do presidente Lula, a reeleição do senador Humberto Costa e a ampliação das bancadas federal e estadual.
O presidente estadual do PT, deputado federal Carlos Veras, informou ainda que, no mês de abril, será realizado o Congresso Nacional do Partido, que irá debater quatro eixos centrais: programa partidário, programa de governo, revisão do estatuto, conjuntura política e tática eleitoral. “O balanço do ano e a posse dos novos coordenadores e secretários setoriais são o pontapé inicial para o alinhamento da nossa tática eleitoral com os diretórios municipais, prefeitos, vereadores e toda a nossa militância. O PT trabalha incansavelmente para garantir mais uma grande vitória do presidente Lula e mostrar sua força em Pernambuco”, afirmou Carlos Veras.
Participaram da reunião cerca de 100 dirigentes, entre eles a deputada estadual Rosa Amorim; os vereadores do Recife, Osmar Ricardo e Kari Santos; o vereador de Paulista, George Freitas; e a vice-prefeita de Ipojuca, Marinalva dos Santos. Ao final do encontro, foi realizada a posse das Secretarias e Coordenações Setoriais do PT em Pernambuco.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerada justa por 54% dos brasileiros, enquanto 40% discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). É o que mostra pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7). Outros 6% não sabem ou não responderam.
Os pesquisadores também questionaram os entrevistados sobre o local onde o ex-mandatário deveria cumprir a pena, estipulada em 27 anos e três meses de cadeia pela Corte. Para 34%, Bolsonaro deveria cumprir a pena em casa. Já 26% pensam que ele deveria estar em um presídio comum, 20% em uma unidade militar, e 13% disseram na sede da Polícia Federal — onde o ex-presidente se encontra atualmente. Não souberam responder 7%. As informações são do jornal O Globo.
O Datafolha aponta também que 36% dos brasileiros entendem que estão bem informados sobre a prisão definitiva de Bolsonaro. O montante é próximo dos 37% que dizem ter conhecimento sobre, mas estão mais ou menos informados. Já 11% apontam que estão mal informados, e 16% afirmam sequer terem tomado conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 4 de dezembro em 113 cidades do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Progressão de pena
Após determinação do STF em novembro, que certificou o trânsito em julgado do processo da trama golpista, o ex-presidente passou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Mas, de acordo com a legislação brasileira, não será todo esse período que o antigo mandatário passará atrás das grades.
De acordo com os parâmetros previstos em lei, a tendência é que mais de seis anos sejam cumpridos em regime fechado antes da migração para o semiaberto. A avaliação será feita posteriormente pela Justiça.
Bolsonaro já estava preso em casa desde agosto, mas em razão de outra investigação que corre no Supremo Tribunal Federal. O regime domiciliar foi possível por causa do estado de saúde de Bolsonaro, que desde a presidência sofre com internações e sequelas do atentado que sofreu durante a campanha presidencial de 2018, quando foi atacado com uma faca em Juiz de Fora.
Dois dias após anunciar que pretende concorrer à Presidência em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu nesta manhã que pode desistir da disputa, mas impondo condições para isto. Prometeu, ainda, ser “Bolsonaro diferente”.
Flávio admitiu que pode desistir da disputa, mas afirmou que isso teria um “preço”. “Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para não ir até o fim. Eu vou negociar”, disse o senador, sem afirmar qual seria esse preço. Ele indicou, no entanto, que a anistia aos condenados pela trama golpista seria um dos fatores. As declarações foram feitas a jornalistas após Flávio participar de culto em uma igreja em Brasília. Foi o primeiro evento público do senador após anunciar, na sexta (5), a pretensão de concorrer à Presidência em 2026. As informações são do portal UOL.
Como candidato, Flávio diz que terá a possibilidade de mostrar que é um “Bolsonaro diferente”. “Um Bolsonaro muito mais centrado, um Bolsonaro que conhece a política, que conhece Brasília, um Bolsonaro que realmente vai querer fazer uma pacificação nesse país”, declarou.
Fala foi um recado ao mercado financeiro, que, para Flávio, teve uma reação “precipitada” à sua candidatura. Após o anúncio na sexta, o dólar subiu e a Bolsa fechou em queda.
Flávio também negou que sua candidatura vai fragmentar a direita. Após o anúncio, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), mantiveram suas pré-candidaturas à Presidência, que também representarão o campo da direita. “Tá todo mundo junto — para tirar essa ameaça à democracia, essa ameaça às famílias brasileiras, para tirar a pessoa que incentiva criminoso”, disse Flávio, em referência ao presidente Lula.
Flávio disse esperar que votação de projeto da anistia ocorra ainda esta semana. “Espero que os presidentes da Câmara e do Senado cumpram aquilo que eles prometeram para nós quando eram candidatos ainda, que pautariam a anistia e deixariam o pau cantar no voto e no plenário”, declarou. Ontem, ele disse que o “primeiro gesto” como escolhido do pai será tentar aprovar anistia “ainda este ano”.
Anistia beneficiaria Jair Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Ex-presidente está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participação na trama golpista. Apesar de ser uma das principais pautas do bolsonarismo, a anistia não avançou no Congresso.
Dúvidas sobre candidatura e polêmicas
Manutenção da candidatura de Flávio gera dúvidas. Como mostrou a colunista do UOL Letícia Casado, o PL pode decidir lançar Flávio novamente ao Senado, no próximo ano. O senador enfrenta um histórico de investigações e desgaste, o que tornaria a campanha presidencial mais arriscada. O sobrenome Bolsonaro também dificulta alianças partidárias amplas e amplia o escrutínio sobre seu passado, como destacou a colunista.
Se mantiver candidatura, Flávio deve ver campanhas de opositores retomarem escândalos envolvendo o seu nome. Há algumas histórias no passado de Flávio, como as investigações de rachadinha na Alerj (Assembleia Estadual do Rio), a sociedade em uma loja da Kopenhagen, a compra de uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília e a relação dele com Adriano da Nóbrega, miliciano integrante do Escritório do Crime que foi morto pela polícia na Bahia em 2020.
Centrão prefere candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, dirigentes e líderes de partidos do bloco avaliam que Tarcísio teria mais chances de vencer a corrida presidencial e também unir o apoio de mais partidos do que Flávio. Com o senador candidato, a tendência seria que os partidos do centrão lançassem outras candidaturas, dividindo votos da direita.
Flávio disse hoje que pretende procurar líderes de partidos do centrão para discutir a candidatura. Segundo ele, as conversas começarão amanhã.