Resultado de 23,05% das seções totalizadas até o momento para a presidência da República. Bolsonaro com 51,36% e Lula com 48,64%.
Resultado de 23,05% das seções totalizadas até o momento para a presidência da República. Bolsonaro com 51,36% e Lula com 48,64%.
Aliados do deputado e presidente estadual do PP, Eduardo da Fonte, se surpreenderam com o anúncio do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, que está neste momento em Araripina, à candidatura de Miguel Coelho ao Senado.
Tudo porque, de acordo com o estatuto da federação PP-União Brasil, na distribuição das executivas estaduais, em Pernambuco a federação terá o controle absoluto de Da Fonte, conforme documento que ilustra a postagem.
“Pelo estatuto, quem manda na federação em Pernambuco é Eduardo da Fonte. Rueda blefa”, disse um parlamentar da federação.

Do Blog do Valdo Cruz – G1
O ministro Dias Toffoli, relator do caso do Banco Master no Supremo Tribunal Federal (STF), viajou para assistir à final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, em Lima, no Peru, no mesmo voo particular que um advogado que defende um dos diretores da instituição liquidada pelo Banco Central no STF. A informação foi publicada pelo colunista de “O Globo”, Lauro Jardim, e confirmada pelo Globo News com interlocutores do ministro.
Toffoli viajou num jatinho do empresário e ex-senador Luiz Oswaldo Pastore, no qual estavam também o advogado Augusto Arruda Botelho, que atua no processo do Banco Master defendendo o diretor de compliance do Banco, Luiz Antônio Bull, e o ex-deputado Aldo Rebelo.
Leia maisA final da Libertadores, vencida pelo Flamengo contra o Palmeiras, foi realizada em 29 de novembro. Um dia antes, 28 de novembro, uma sexta-feira, Toffoli foi sorteado para ser relator do caso Master a partir de um recurso impetrado no STF pelos advogados do dono do banco, Daniel Vorcaro.
A interlocutores, Toffoli confirma o voo no jatinho do empresário Pastore, de quem diz ser amigo, e que, no avião, também estava o advogado Augusto Arruda Botelho, que foi secretário Nacional de Justiça do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro comentou com esses interlocutores que, neste voo, não conversaram sobre o processo do banco liquidado pelo BC.
Arruda Botelho defende Bull, que também foi preso junto com Vorcaro. No dia 28 de novembro, uma decisão judicial revogou as prisões e determinou medidas cautelares, como uso de tornozeleira. Toffoli afirmou aos interlocutores que Botelho só entrou com recurso no STF depois da viagem a Lima, em 29 de novembro. De fato, o advogado Augusto Arruda Botelho entrou com recurso em nome do diretor Luiz Antonio Bull em 3 de dezembro.
Neste mesmo dia, Toffoli decidiu colocar o caso em sigilo e transferiu o inquérito para o STF, sob sua relatoria, acatando o pedido do diretor, que trazia a mesma solicitação impetrada antes pelos advogados de Daniel Vorcaro. A interlocutores, o ministro alega que colocou sigilo no inquérito por envolver questões econômicas que podem ter impacto no mercado financeiro.
O STF afirmou que não vai se pronunciar sobre o caso. Procurado, o ministro não havia retornado até a edição deste texto.
Leia menos
O presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda, acabou de anunciar, em Araripina, apoio à pré-candidatura de João Campos (PSB) para o governo de Pernambuco, e de Miguel Coelho ao Senado.
Rueda está em Araripina, no Sertão do Estado, para prestigiar um evento no qual o prefeito Evilasio Mateus também declarou voto em João e Miguel. A movimentação em Araripina reuniu também o deputado federal Fernando Filho (União), o prefeito de Petrolina, Simão Durando, Marília Arraes, e o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) registrou em seus stories do Instagram, há pouco, que encontrou o livro “Os Leões do Norte”, durante uma parada em Arcoverde, enquanto rodava pelo Sertão. Na publicação, o parlamentar aparece segurando o exemplar em uma loja da cidade.
No Agreste pernambucano, o prefeito do Recife e presidente nacional do PSB, João Campos, ganhou mais um importante apoio. O prefeito de Cupira, Eduardo Lira, recebeu João em sua cidade neste domingo (7) para apresentá-lo à população local e lideranças da região como o seu parceiro em aliança estratégica que marca o um novo momento para Pernambuco.
“Estive aqui, em Cupira, ao lado do presidente Lula e agora fico muito feliz de estar sendo recebido neste domingo pelo prefeito Eduardo Lira, que tem feito um grande trabalho. Estamos reafirmando o nosso compromisso de estar junto do povo daqui, de estar próximo da gestão e de garantir que nossos projetos políticos caminhem lado a lado. É muito importante formar um bom time e contar com esse time para trabalhar pelo povo de cada cidade e do nosso estado”, afirmou João Campos.
“Vivemos um momento especial em Cupira, recebemos na mesma semana o presidente da República e agora João Campos. É uma alegria, João, Vamos caminhar juntos, se Deus quiser. Pode contar com o nosso povo para transformar Pernambuco e, em especial, o nosso município”, destacou Eduardo Lira.
João foi novamente recepcionado de forma calorosa pela população em Cupira. Além disso, marcaram presença no evento lideranças regionais das mais diversas. Foram eles: Orlando (ex-prefeito de Altinho), Marivaldo (prefeito de Altinho), Josué (prefeito de Agrestina), Sandoval Cadengue (ex-prefeito de Brejão), o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o presidente da Alepe, Álvaro Porto, o presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, o deputado estadual Antônio Coelho, a presidente estadual do Solidariedade, Marília Arraes, João Mendonça (ex-prefeito Belo Jardim), Alexandre Batite (prefeito São Bento do Una), Genilson Lucena (ex-prefeito de Panelas), Felipe Porto (ex-prefeito Canhotinho), Sandro Arandas (ex-prefeito Ibirajuba), Caique (prefeito de Angelim), Sandra Paes (prefeita de Canhotinho), Rubem (prefeito de Panelas), Erivaldo Chagas (prefeito Lajedo), Sandoval José de Luna (ex-prefeito Cupira), além de vereadores de Poção, Jupi, Bezerros, Panelas, Altinho, São Bento do Una e a própria Cupira.
O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco se reuniu neste domingo (7) para fazer um balanço das atividades de 2025 e iniciar a preparação da estratégia política para as eleições de 2026. Como parte desse processo, foi aprovada a criação de um Grupo de Trabalho (GT) que irá conduzir o alinhamento político e organizativo do partido no próximo período.
Dentro da estratégia de fortalecimento do PT em Pernambuco, também foi definido um calendário de atividades, a partir da segunda quinzena de janeiro, para diálogo com os diretórios municipais. A proposta é debater política, programa e organizar a militância em torno dos objetivos centrais do partido: a construção de uma ampla aliança em defesa do presidente Lula, a reeleição do senador Humberto Costa e a ampliação das bancadas federal e estadual.
O presidente estadual do PT, deputado federal Carlos Veras, informou ainda que, no mês de abril, será realizado o Congresso Nacional do Partido, que irá debater quatro eixos centrais: programa partidário, programa de governo, revisão do estatuto, conjuntura política e tática eleitoral. “O balanço do ano e a posse dos novos coordenadores e secretários setoriais são o pontapé inicial para o alinhamento da nossa tática eleitoral com os diretórios municipais, prefeitos, vereadores e toda a nossa militância. O PT trabalha incansavelmente para garantir mais uma grande vitória do presidente Lula e mostrar sua força em Pernambuco”, afirmou Carlos Veras.
Participaram da reunião cerca de 100 dirigentes, entre eles a deputada estadual Rosa Amorim; os vereadores do Recife, Osmar Ricardo e Kari Santos; o vereador de Paulista, George Freitas; e a vice-prefeita de Ipojuca, Marinalva dos Santos. Ao final do encontro, foi realizada a posse das Secretarias e Coordenações Setoriais do PT em Pernambuco.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerada justa por 54% dos brasileiros, enquanto 40% discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). É o que mostra pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (7). Outros 6% não sabem ou não responderam.
Os pesquisadores também questionaram os entrevistados sobre o local onde o ex-mandatário deveria cumprir a pena, estipulada em 27 anos e três meses de cadeia pela Corte. Para 34%, Bolsonaro deveria cumprir a pena em casa. Já 26% pensam que ele deveria estar em um presídio comum, 20% em uma unidade militar, e 13% disseram na sede da Polícia Federal — onde o ex-presidente se encontra atualmente. Não souberam responder 7%. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisO Datafolha aponta também que 36% dos brasileiros entendem que estão bem informados sobre a prisão definitiva de Bolsonaro. O montante é próximo dos 37% que dizem ter conhecimento sobre, mas estão mais ou menos informados. Já 11% apontam que estão mal informados, e 16% afirmam sequer terem tomado conhecimento.
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 2 e 4 de dezembro em 113 cidades do país. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Progressão de pena
Após determinação do STF em novembro, que certificou o trânsito em julgado do processo da trama golpista, o ex-presidente passou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Mas, de acordo com a legislação brasileira, não será todo esse período que o antigo mandatário passará atrás das grades.
De acordo com os parâmetros previstos em lei, a tendência é que mais de seis anos sejam cumpridos em regime fechado antes da migração para o semiaberto. A avaliação será feita posteriormente pela Justiça.
Bolsonaro já estava preso em casa desde agosto, mas em razão de outra investigação que corre no Supremo Tribunal Federal. O regime domiciliar foi possível por causa do estado de saúde de Bolsonaro, que desde a presidência sofre com internações e sequelas do atentado que sofreu durante a campanha presidencial de 2018, quando foi atacado com uma faca em Juiz de Fora.
Leia menos
Dois dias após anunciar que pretende concorrer à Presidência em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu nesta manhã que pode desistir da disputa, mas impondo condições para isto. Prometeu, ainda, ser “Bolsonaro diferente”.
Flávio admitiu que pode desistir da disputa, mas afirmou que isso teria um “preço”. “Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para não ir até o fim. Eu vou negociar”, disse o senador, sem afirmar qual seria esse preço. Ele indicou, no entanto, que a anistia aos condenados pela trama golpista seria um dos fatores. As declarações foram feitas a jornalistas após Flávio participar de culto em uma igreja em Brasília. Foi o primeiro evento público do senador após anunciar, na sexta (5), a pretensão de concorrer à Presidência em 2026. As informações são do portal UOL.
Como candidato, Flávio diz que terá a possibilidade de mostrar que é um “Bolsonaro diferente”. “Um Bolsonaro muito mais centrado, um Bolsonaro que conhece a política, que conhece Brasília, um Bolsonaro que realmente vai querer fazer uma pacificação nesse país”, declarou.
Fala foi um recado ao mercado financeiro, que, para Flávio, teve uma reação “precipitada” à sua candidatura. Após o anúncio na sexta, o dólar subiu e a Bolsa fechou em queda.
Flávio também negou que sua candidatura vai fragmentar a direita. Após o anúncio, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), mantiveram suas pré-candidaturas à Presidência, que também representarão o campo da direita. “Tá todo mundo junto — para tirar essa ameaça à democracia, essa ameaça às famílias brasileiras, para tirar a pessoa que incentiva criminoso”, disse Flávio, em referência ao presidente Lula.
Flávio disse esperar que votação de projeto da anistia ocorra ainda esta semana. “Espero que os presidentes da Câmara e do Senado cumpram aquilo que eles prometeram para nós quando eram candidatos ainda, que pautariam a anistia e deixariam o pau cantar no voto e no plenário”, declarou. Ontem, ele disse que o “primeiro gesto” como escolhido do pai será tentar aprovar anistia “ainda este ano”.
Anistia beneficiaria Jair Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Ex-presidente está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participação na trama golpista. Apesar de ser uma das principais pautas do bolsonarismo, a anistia não avançou no Congresso.
Dúvidas sobre candidatura e polêmicas
Manutenção da candidatura de Flávio gera dúvidas. Como mostrou a colunista do UOL Letícia Casado, o PL pode decidir lançar Flávio novamente ao Senado, no próximo ano. O senador enfrenta um histórico de investigações e desgaste, o que tornaria a campanha presidencial mais arriscada. O sobrenome Bolsonaro também dificulta alianças partidárias amplas e amplia o escrutínio sobre seu passado, como destacou a colunista.
Se mantiver candidatura, Flávio deve ver campanhas de opositores retomarem escândalos envolvendo o seu nome. Há algumas histórias no passado de Flávio, como as investigações de rachadinha na Alerj (Assembleia Estadual do Rio), a sociedade em uma loja da Kopenhagen, a compra de uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília e a relação dele com Adriano da Nóbrega, miliciano integrante do Escritório do Crime que foi morto pela polícia na Bahia em 2020.
Centrão prefere candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, dirigentes e líderes de partidos do bloco avaliam que Tarcísio teria mais chances de vencer a corrida presidencial e também unir o apoio de mais partidos do que Flávio. Com o senador candidato, a tendência seria que os partidos do centrão lançassem outras candidaturas, dividindo votos da direita.
Flávio disse hoje que pretende procurar líderes de partidos do centrão para discutir a candidatura. Segundo ele, as conversas começarão amanhã.
Leia menos
A relação política entre a ex-prefeita de Tabira, Nicinha Melo, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, tornou-se alvo de críticas e análises após o desfecho das últimas eleições municipais no Pajeú. Nicinha, primeira liderança da região a declarar apoio público à então candidata Raquel Lyra, ainda no período pré-eleitoral estadual, esperava reciprocidade durante sua campanha de reeleição. No entanto, segundo relatos de sua equipe e aliados, o retorno político prometido não veio.
Durante todo o período eleitoral, a governadora não compareceu a nenhuma agenda em Tabira para reforçar o apoio à ex-prefeita, deixando um vazio político notado tanto por aliados quanto por opositores. Além da ausência física, Nicinha Melo não teve atendidos ofícios enviados pela gestão municipal, nos quais solicitava reforço das polícias Civil e Militar para coibir compra de votos na cidade — uma preocupação recorrente na Cidade das Tradições. A falta de resposta, segundo pessoas próximas à ex-prefeita, acabou favorecendo indiretamente o candidato adversário.
Outro ponto de desgaste na relação foi o anúncio tardio da obra da Rodovia José Paulino de Melo, estrada que liga Tabira ao município paraibano de Água Branca. A governadora divulgou o investimento apenas após o período eleitoral, apesar de a obra ter sido uma das principais solicitações levadas reiteradamente por Nicinha Melo ao Governo do Estado enquanto gestora municipal. O atraso no anúncio gerou interpretações políticas sobre estratégia e conveniência.
A postura de Raquel Lyra tem provocado debates na região sobre alianças, reciprocidade e o tratamento dado às lideranças que contribuíram para sua vitória no Pajeú. Enquanto isso, apoiadores da ex-prefeita afirmam que Nicinha segue sua atuação política com independência, mas sem deixar de destacar o que consideram uma quebra de compromisso por parte do Governo do Estado.
O prefeito de Cupira, Eduardo Lira (PSDB), oficializou neste domingo (7) o apoio a pré-candidatura de João Campos ao Governo de Pernambuco, durante ato político no município. Na ocasião, o prefeito anunciou filiação ao PSDB, comandado em Pernambuco por Álvaro Porto. O evento contou com a presença de pré-candidatos ao Senado, como o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, Miguel Coelho, e Marília Arraes. Além deles, também estiveram lá o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, e Gabriel Porto. Ambos são os nomes apoiados pelo prefeito na cidade de Cupira.
“João Campos representa a mudança que nós estamos precisando que seja feita. Ele vem de uma família tradicional e muito importante na história política de Pernambuco e o nosso estado tem saudades de quando Eduardo Campos era governador. João vem para renovar essa esperança”, disse o prefeito. As informações são do blog do Silvinho.
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que recebe com alegria o apoio do gestor cupirense. Ele esteve na cidade na última terça-feira (2), durante a agenda do presidente Lula na inauguração da Barragem Panelas II. Segundo João, às vésperas de 2026, o PSB quer transmitir um sentimento de esperança por um novo momento para todas as regiões de Pernambuco. Também elogiou o aceno que tem recebido de prefeitos pernambucanos a exemplo de Marivaldo (Altinho), Josué (Agrestina) e Kaique (Angelim), a quem intitulou de guerreiros.
A visita a Cupira neste domingo deu a João Campos a oportunidade de conversar com lideranças de outros municípios, tanto do Agreste quanto da Mata Sul, que estiveram presentes no ato e manifestaram desejo de apoiar sua candidatura em 2026.
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto (PSDB) esteve em Cupira no início da tarde deste domingo (7) no ato de apoio do prefeito Eduardo Lira a João Campos. Na oportunidade, Lira anunciou filiação ao PSDB.
No discurso, Álvaro Porto não poupou críticas à governadora Raquel Lyra (PSD) e disse que se arrependeu de não ter escolhido votar, em 2022, em Miguel Coelho ou em Marília Arraes para governador. As informações são do blog do Silvinho.
“Infelizmente, apoiei a governadora que venceu, mas me arrependo. Poderia ter tomado outro caminho. Ter ido apoiar Miguel Coelho ou Marília Arraes, mas me enganei. A gente tem o direito de errar, mas não de permanecer no erro” disse Álvaro.
O deputado disse que da mesma forma que andou os quatro cantos de Pernambuco para eleger Raquel Lyra em 2022, vai percorrer novamente os mesmos lugares desta vez pedindo votos para João Campos. Para o presidente da Assembleia Legislativa, Raquel comanda um governo arrogante e sem nenhuma entrega para Pernambuco.
Do jornal O Globo
Dirigentes do União Brasil em sete estados, incluindo locais como Rio, Bahia e Amapá, vêm acumulando desgastes neste ano devido a investigações da Polícia Federal (PF) que atingem ou os próprios caciques, ou aliados próximos. No caso mais recente, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, foi preso por suspeita de vazar uma operação da PF contra o deputado estadual TH Joias (MDB). Outras apurações, envolvendo desde desvios de emendas parlamentares até aportes de fundos de previdência em papéis do Banco Master, também arranharam lideranças do partido.
A lista de dirigentes citados em diferentes apurações inclui o presidente nacional do União, Antonio Rueda, e os deputados Elmar Nascimento (BA) e Pedro Lucas Fernandes (MA), respectivamente ex e atual líderes do partido na Câmara. Em paralelo aos casos que vieram à tona, a relação entre o partido e o governo Lula (PT) se deteriorou, e o União ordenou que seus filiados entregassem cargos nos últimos meses.
Leia maisRueda, que já trocou farpas publicamente com Lula, é um dos nomes mais próximos a Bacellar, que foi preso pela PF na operação “Unha e Carne”, deflagrada na quarta-feira. Amanhã, a Alerj terá sessão para votar se mantém ou revoga a prisão.
Ainda que ocorra a soltura, a operação gera desgaste para o União Brasil no Rio, cujo diretório estadual é presidido por Bacellar. Rueda planeja se candidatar a deputado federal no estado em 2026 e já deu outras amostras de alinhamento ao chefe da Alerj. No mês passado, o jornal Valor revelou que Rueda pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o partido ser admitido na defesa de Bacellar no julgamento do caso Ceperj — em que o deputado estadual pode ser cassado por abuso de poder econômico na última eleição. Procurado pelo Globo, Rueda não retornou os contatos.
O próprio Rueda, embora não seja formalmente investigado, foi citado no âmbito das operações Carbono Oculto, deflagrada em agosto, e Poço de Lobato, de novembro, nas quais a PF investiga indícios de fraude e sonegação no setor de combustíveis.
Na primeira ação, um piloto de aeronaves declarou à PF que Rueda seria o verdadeiro dono de aviões usados por integrantes de uma facção criminosa. Já a segunda atingiu a empresa Refit, cujo dono, Ricardo Magro, já atuou como DJ em um evento familiar de Rueda, como noticiou o colunista do Globo Lauro Jardim. O dirigente do União Brasil já disse não ser dono das aeronaves e negou qualquer envolvimento com irregularidades investigadas nas operações.
Outras gestões do PT já tiveram turbulências com partidos do Centrão devido ao avanço de investigações policiais. No entanto, o cientista político Marco Antônio Teixeira, professor da FGV, enxerga circunstâncias distintas na atual tensão com o União Brasil.
“Dilma (Rousseff) perdeu apoio do Congresso quando veio a Lava-Jato. Lula está conseguindo não ficar emparedado. O União Brasil, que já não apoiava efetivamente o governo, é que tem saído menor, até porque essas operações atrapalham a formação da federação com o PP”, avaliou.
Caso Master
A influência do União Brasil em institutos de previdência estaduais também atingiu dirigentes da sigla após o Banco Central, no mês passado, liquidar o Banco Master por suspeita de gestão fraudulenta. No mesmo dia, a PF deflagrou a operação “Compliance Zero”, que prendeu o dono do Master, Daniel Vorcaro — ele obteve um habeas corpus da Justiça Federal e foi solto no último fim de semana.
Fundos de previdência sob a alçada do partido aparecem entre os principais compradores de papéis do Master, desde o fim de 2023. O maior comprador foi o Rioprevidência, que aportou R$ 970 milhões sob a gestão de Deivis Antunes, considerado próximo a dirigentes do União Brasil no estado. Antunes, que é advogado de formação, já atuou em outro fundo de previdência e em processos judiciais ao lado do ex-secretário estadual de Transportes, André Nahass, outro indicado pelo União ao governo do Rio.
Também houve investimentos relevantes em papéis do Master nos fundos do Amapá, com R$ 400 milhões, e do Amazonas, com R$ 50 milhões. O instituto amapaense é dirigido por Jocildo Lemos, integrante da executiva estadual do União Brasil e aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador nega ter relação com esses investimentos. E o instituto de previdência do Amapá diz que os aportes “seguiram rigorosamente as normas do sistema financeiro nacional”.
Já o aporte do Amazonas recebeu o aval do ex-presidente do fundo, Ary Renato Vasconcelos, também membro do diretório do União no estado. Antes disso, Ary foi contador da campanha eleitoral, em 2022, do governador Wilson Lima, que comanda o partido no Amazonas. O governo estadual afirma que o aliado de Lima tinha “capacidade técnica” para fazer os aportes.
Investigações sobre emendas parlamentares também atingem pessoas próximas a dirigentes do União Brasil. Uma das ações da PF, a operação “Overclean”, chegou a prender um primo do deputado federal Elmar Nascimento durante apuração sobre desvio de recursos destinados a Campo Formoso (BA). A cidade é reduto eleitoral de Elmar, que faz parte da executiva do partido na Bahia.
O caso corre no Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por julgar políticos com foro privilegiado, como Elmar. O deputado nega envolvimento em quaisquer irregularidades.
Elmar foi sucedido na liderança do União Brasil na Câmara, neste ano, pelo deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), também citado em uma investigação da PF sobre destinação de emendas. O inquérito foi aberto em novembro, por determinação do STF, após reportagem do Globo revelar que recursos destinados pelo deputado ao município de Arari sumiram do caixa da prefeitura. Pedro Lucas, que é o presidente do União no Maranhão, afirmou não ter conhecimento sobre a aplicação das verbas, e disse que cabe à prefeitura “prestar contas” sobre o uso.
Fogo amigo
Outro caso na alçada do STF é uma apuração sobre irregularidades na compra de kits de robótica em Alagoas com verba do orçamento secreto. A PF fez operação, em 2023, contra o presidente do diretório local do União Brasil, Luciano Cavalcante. No mesmo ano, a Corte enxergou nulidades e arquivou o inquérito. Posteriormente, no entanto, o ministro Flávio Dino enviou à Procuradoria-Geral da República um relatório do Tribunal de Contas da União sobre o caso, para avaliar a abertura de nova investigação. O Globo não conseguiu contato com Cavalcante.
Em Sergipe, o ex-deputado André Moura, presidente do diretório estadual do União, costurou um acordo de não persecução penal com o STF para extinguir uma pena de oito anos de prisão por desvio de recursos públicos na prefeitura de Pirambu (SE). O acordo envolveu a devolução de R$ 300 mil ao município, para “reparar os danos causados pelo crime perpetrado”.
O caso, no entanto, segue tendo desdobramentos no município, uma das bases eleitorais de Moura — que pretende se candidatar ao Senado por Sergipe em 2026. No mês passado, o juiz Rinaldo Nascimento pediu ao STF o compartilhamento da denúncia contra Moura, para dar prosseguimento a um processo no Tribunal de Justiça do estado.
O caso gerou desgastes a Moura no governo do Rio, onde ele está lotado como secretário do governador Cláudio Castro. O advogado Victor Travancas, ex-assessor da Casa Civil, pediu demissão há duas semanas e acusou Moura de cometer atos ilícitos.
“Os crimes de Bacellar são até de juizado de pequenas causas, perto dos crimes cometidos pelo André Moura. Ele deveria ter sido preso, mas fez acordo com o Ministério Público”, diz Travancas.
Procurado pela reportagem, Moura não respondeu.
Leia menos