A respeito da publicação feita pelo blog na manhã desta segunda-feira sobre o aluguel de 13 veículos pela Câmara Municipal de Surubim, com um custo anual de R$ 686 mil, a Casa Legislativa contestou as informações divulgadas. O presidente da Câmara, vereador Luciano Medeiros Filho, o Bomba (PSB), afirmou que os valores apresentados na matéria estão incorretos e não correspondem ao contrato firmado pela instituição.
De acordo com Bomba, o processo licitatório previa a locação de 13 veículos pelo período de 12 meses, com um valor total global de R$ 419.400,00, e não os R$ 686 mil mencionados. Além disso, o presidente informou que, como um dos vereadores optou por não utilizar o serviço, serão locados apenas 12 veículos conforme os custos abaixo:
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Valor da diária por veículo: R$ 89,00
Valor por carro: R$ 2.688,46
Valor mensal total: R$ 32.261,52
Valor anual total: R$ 387.138,24
O presidente da Câmara ressaltou que a iniciativa de locação dos veículos é inédita na Casa e tem como objetivo proporcionar melhores condições de trabalho aos parlamentares. “A intenção é dar mais agilidade e eficiência ao trabalho legislativo, permitindo que os vereadores estejam mais próximos das comunidades e possam atender com mais qualidade as solicitações dos cidadãos”, afirmou Bomba.
A Câmara Municipal reforçou “seu compromisso com a transparência e a melhoria dos serviços prestados à população de Surubim”, afirmando que a locação dos veículos segue todas as normas legais e tem como objetivo aprimorar o desempenho dos mandatos parlamentares.
Sobre a Doação dos Peixes
Já em relação ao projeto de doação de peixes na Semana Santa, enviado pelo Poder Executivo e que foi rejeitado em votação na sessão da última quinta-feira (13), na Câmara Municipal, o vereador Bomba destacou que a proposta foi enviada à Câmara sem especificação dos valores envolvidos.
“O prefeito não tinha necessidade de mandar licitação de peixe para a Câmara. Mandou o projeto sem o valor de quanto tinha esse gasto, e para fazer licitação de peixe, ele não precisa mandar para a Câmara. Pode ser feita como qualquer outra licitação”, explicou o vereador Bomba.
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