O deputado estadual Antonio Coelho se somou à voz da comunidade acadêmica de Petrolina para assegurar a recuperação do campus da Universidade de Pernambuco (UPE) em Petrolina, que se encontra totalmente abandonado pelo Governo de Pernambuco. O estado é responsável pela instituição.
O parlamentar, que é presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Tributação da Assembleia Legislativa, fez uma visita à Diretoria e às instalações da instituição recentemente. Acompanhado do prefeito de Petrolina, Simão Durando, constatou a dura realidade enfrentada por estudantes, professores e demais funcionários da Universidade, que é pioneira no município.
Durante a sua passagem pelos espaços do campus, o deputado Antonio Coelho constatou a situação penosa em que se encontra a estrutura da universidade. “São mais de 80 espaços comprometidos. São oito mil metros quadrados condenados e mais de três mil alunos afetados. O cenário é doloroso. Corredores vazios, laboratórios interditados, salas de aula silenciosas, risco de desabamento. O teto pode cair, literalmente”, lamentou o parlamentar. Na sequência, ressaltou “ser triste ver um prédio histórico, onde nasceu a primeira universidade pública de Petrolina, encontrar-se na atual situação”.
No rol desse imenso prejuízo também se encontram os estudantes do Colégio de Aplicação, que funciona no mesmo local. Inclusive, ainda enfrentam dificuldades com a questão da merenda.
Presente à vistoria, o prefeito Simão Durando ressaltou a falta de apoio e aproveitou para fazer um apelo ao Governo de Pernambuco. “São necessários quatro milhões de reais para solucionar os problemas de forma definitiva, arrumar o teto que está condenado. Um pedido não só de Petrolina, mas do Vale do São Francisco, pois, estudantes de vários municípios vêm para a UPE e para a Escola de Aplicação atrás de realizar um sonho”, destacou o gestor petrolinense.
O deputado Antonio Coelho reforçou a letargia e a falta de vontade do governo do estado, neste primeiro momento, a respeito da questão orçamentária para que se possa revitalizar a UPE. “Quero colocar o meu mandato à disposição, as nossas emendas parlamentares, a nossa articulação na Comissão de Finanças para viabilizar o orçamento que for necessário a fim de que a gente possa resgatar e ajudar a recuperar a UPE em Petrolina”, finalizou o parlamentar.
A um ano e três meses das eleições de 2026, o governo Lula vai mudar o slogan, na tentativa de mostrar que sua identidade não pode ser confundida com a do Centrão. O mote “União e Reconstrução” será substituído agora pela ideia de que o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem lado.
A estratégia para recuperar a popularidade perdida consiste em focar a propaganda oficial na seguinte mensagem: combater privilégios significa abrir espaço para que mais gente prospere na vida. Na prática, o governo quer ir além da toada “ricos contra pobres”.
A ordem é bater na tecla de que programas lançados recentemente, como os que preveem linhas de crédito mais baratas para a reforma de casa e para microempreendedores, também beneficiam a classe média.
Ministros têm sido orientados a destacar em entrevistas que o principal adversário do País é o sistema de desigualdade, montado para favorecer 1% da população contra 99%. Para exemplificar esse raciocínio, devem dizer que, enquanto a maior parte dos brasileiros enfrenta uma jornada pesada, fila de ônibus e trânsito, impostos que levam mais de 20% dos salários de professores e até de pequenos comerciantes aliviam a carga de quem nasceu cercado por privilégios.
O Palácio do Planalto encomendou pesquisas qualitativas, que medem as percepções dos eleitores, para definir o novo slogan do governo e as consultas ainda estão em andamento. Já se sabe, porém, que o lema vai misturar os conceitos de trabalho, justiça social e enfrentamento aos privilégios com a defesa do Brasil. O toque nacionalista ganhou força após a ofensiva do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o País.
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, tem conversado com os colegas sobre essa nova linha, que recebeu sinal verde de Lula. Nos bastidores, auxiliares do presidente afirmam que um governo de coalizão — no qual cada um puxa para um lado — acaba sem identidade. É por isso que, hoje, todas as iniciativas de ministros têm de passar pelo crivo da Secom.
Levantamentos do Planalto e do PT revelam que eleitores estão desencantados porque esperavam mais de Lula do que a reedição de programas como o Bolsa Família, o Farmácia Popular e o Minha Casa, Minha Vida. No diagnóstico dos entrevistados, essas ações já “fazem parte da paisagem” e é preciso ir muito além disso.
A troca do slogan “União e Reconstrução” por um mote que indique o rumo da segunda metade do governo e aponte para 2026, quando o presidente deve disputar novo mandato, já vinha sendo planejada por Sidônio.
Tudo foi acelerado, no entanto, após a crise entre o governo e o Congresso por causa do decreto que prevê o aumento de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Partidos que ocupam 14 ministérios e não pretendem apoiar o PT nas eleições de 2026 — a maioria deles do Centrão — ajudaram a derrubar o decreto de Lula, que, por sua vez, recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alega que a equipe econômica precisa dos R$ 10 bilhões previstos com as mudanças no IOF para fechar as contas públicas.
Uma audiência de conciliação entre as partes foi marcada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes para terça-feira, 15. O magistrado suspendeu todas as decisões tomadas até agora. O imbróglio estremeceu a relação entre Lula e a cúpula do Congresso, principalmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Nessa queda de braço, uma campanha do PT nas redes sociais martelou que Lula quer cobrar mais tributos do “andar de cima”, chamado agora de BBB (Bilionários, Bancos e Bets), para levar adiante a proposta de isentar quem ganha até R$ 5 mil do Imposto de Renda. Monitoramentos feitos pelo Planalto indicaram que a tática foi bem-sucedida.
Na quarta-feira, 9, após Trump anunciar a taxação de 50% sobre produtos brasileiros e justificar a medida sob a alegação de que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe não deveria ocorrer, Lula voltou a usar o boné com o slogan “O Brasil é dos brasileiros”.
Publicitário que comandou a campanha petista, em 2022, Sidônio completa seis meses à frente da Secom na segunda-feira, 14. Neste período, enfrentou uma crise atrás da outra, atuou como bombeiro, mas também comprou muitas brigas, até mesmo com Haddad.
O chefe da equipe econômica não queria, por exemplo, revogar a norma da Receita Federal que ampliava a fiscalização de transações financeiras, incluindo o Pix.
À época, um único vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), com informações distorcidas sobre a operação, ultrapassou 200 milhões de visualizações. Haddad resistiu muito antes de recuar, mas acabou vencido.
“Eu vim aqui para fazer um doutorado. Estou ministro hoje e amanhã posso não estar”, disse Sidônio ao Estadão. “Não tenho interesse político”.
Em janeiro, quando assumiu a Secom no lugar de Paulo Pimenta (PT) — que foi demitido por Lula e voltou para a Câmara dos Deputados —, o marqueteiro prometeu recuperar a aprovação de Lula e do governo em três meses. Não foi o que ocorreu.
Até agora, o chefe da Secom não conseguiu fazer com que Lula resgatasse a popularidade. Pior: o presidente perdeu apoio no Nordeste, região que sempre foi reduto eleitoral do PT, e entre os mais pobres.
Pesquisas em poder do Planalto indicam que Lula começou a se levantar, mas ainda de forma lenta. As sondagens também mostraram que, na opinião dos eleitores, ele precisa falar mais com a população.
Lula não quer aumentar o número de entrevistas, mas Sidônio insiste. “Sou uma pessoa determinada”, garante o ministro franzino, que não come doce, só toma café amargo, mas diz estar disposto a fazer do limão uma limonada.
Foram tantas as turbulências enfrentadas por Sidônio desde janeiro que seus auxiliares até fizeram uma planilha. Nela, contabilizaram 12 crises em seis meses: de boatos infundados sobre a taxação do Pix a descontos indevidos de aposentados do INSS, passando pelo preço dos alimentos e a queda do então ministro Juscelino Filho.
“Comunicação é sempre um desafio, mas o Sidônio tem experiência, sensibilidade e vai avançar mais ainda”, afirmou ao Estadão o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Se depender da oposição, no entanto, o ministro entregará os pontos. Irritados com postagens nas redes sociais que se referem ao Legislativo como “Congresso da mamata” e atacam Hugo Motta, deputados convocaram Sidônio para explicar as últimas campanhas da Secom.
O ministro garante que essas mensagens não têm a digital do Planalto e conseguiu adiar sua ida à Câmara para agosto, depois do recesso parlamentar. Até lá, o novo slogan do governo já deve estar na praça.
Quando deputado federal, Miro Teixeira costumava contar uma história bastante interessante. Envolvia seu amigo e então diretor de Redação do jornal o Globo, Evandro Carlos de Andrade, e o então senador pela Bahia Antônio Carlos Magalhães.
ACM era considerado um dos políticos mais fortes do país, à frente do PFL (ex-Arena e atual centrão), capaz de ameaçar e fazer tremer presidentes da República.
Mas também usava de sua força para alguns blefes, como aquele em que anunciou possuir um dossiê com “provas de corrupção” envolvendo o ministro do governo Itamar Franco, Jutahy Junior, do Bem-Estar Social, seu adversário na Bahia.
Itamar convocou ACM para apresentar pessoalmente o dossiê. O senador adentrou ao Palácio do Planalto cercado de repórteres com as supostas provas debaixo do braço.
Itamar sabia que, após um encontro reservado, o senador sairia contando vantagens sobre “as provas” que teria entregado. Mandou então os repórteres participarem da audiência. Ao abrir-se a papelada, o que toda a imprensa viu era apenas um monte de recortes de jornais. O dossiê virou pó. Era blefe.
Parte da força política de ACM, na verdade, vinha de sua amizade pessoal com Roberto Marinho, o dono do grupo Globo de Comunicação. Amizade esta fortalecida quando o baiano assumiu como ministro das Comunicações do governo de José Sarney.
ACM foi indicado ministro por Roberto Marinho a Tancredo Neves. Conta-se que Ulysses Guimarães chegou a protestar contra a escolha do político baiano, ao que Tancredo respondeu: “Meu amigo, eu posso até brigar com o papa, mas não vou arrumar confusão agora com o Roberto Marinho.”
E qual a história que Miro Teixeira contava?
Segundo o então deputado, por conta de uma informação que o Globo publicou e que desagradava a ACM, o poderoso político enviou a Evandro Carlos de Andrade um fax (naquele tempo não havia Whatsapp. O fax era uma reprodução fac-símele de uma mensagem transmitida por linha telefônica).
Evandro Carlos de Andrade é citado no livro biográfico “Roberto Marinho — o poder está no ar”, escrito por Leonêncio Nossa, como o homem que operou a grande renovação de O Globo, onde chegou em 1971.
Evandro pegou o jornal em decadência e ajudou a torná-lo líder de vendas durante sua gestão. Foi o único não Marinho a encabeçar a primeira página do Globo por quase 25 anos.
A mensagem via fax chegou a Evandro no melhor estilo ACM: agressiva, deselegante, meio que se baseando nos seus fortes laços com o dono do Globo e patrão do chefe da Redação.
Segundo Miro Teixeira, Evandro pegou o tal fax e determinou que ele fosse imediatamente devolvido ao mesmo número de telefone que o enviou. Mas, com um recado que rabiscou à mão, dizendo algo mais ou menos assim: “Deve ter havido algum engano na escolha do destinatário. Ponto.”
Pois é. Foi algo semelhante que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez com a carta que o presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, vazou como tendo sido enviada ao mandatário brasileiro no último dia 9.
Não veio por fax. Então, por ordem de Lula, a embaixadora responsável no Itamaraty pela América do Norte e Europa, Maria Luisa Escorel, convocou o encarregado de negócios dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, a confirmar a tal carta, já que o governo do Brasil só soube da sua existência pela imprensa.
Escobar confirmou. Então a diplomata respondeu que, como o Brasil não havia recebido de fato o documento, desde já o devolvia, mesmo que simbolicamente, por não reconhecer legitimidade nos argumentos de Trump.
Sem legitimidade em relação à ingerência nos assuntos internos do país, e sem legitimidade quanto à afirmação de que há déficit comercial dos EUA com o Brasil.
Lula, no final das contas, imitou Evandro Carlos de Andrade: devolveu o fax. Não se sabe se ele já sabia da história do diretor de Redação do Globo com ACM.
A Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo de Pernambuco (Sedepe), junto com seus órgãos vinculados, a Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE) e a Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), desembarcará, em Serra Talhada, nos próximos dias, com diversos atendimentos voltados à população. A ação, fruto de articulação do deputado federal Waldemar Oliveira e de Sebastião Oliveira, se dá na 25ª Exposerra, que acontece entre os dias 17 e 19 deste mês.
Durante o evento, a Sedepe, comandada por Manuca (Avante), apresentará o Programa de Qualificação Profissional do Estado (Qualifica PE) e o Programa ALI Produtividade, além disso, dará atenção especial ao Microempreendedor Individual (MEI), prestando atendimentos especializados, que incluem a verificação sobre parcelamento de débitos e esclarecimentos sobre regularização empresarial. Já a Jucepe vai orientar sobre abertura de empresas de portes variados, emissão de certidões e consultas e serviços digitais.
Por sua vez, na terça e quarta-feira (15 e 16) a AGE levará ao município a sua “Caravana do Crédito”, voltada a alavancar o empreendedorismo no Estado, por meio de linhas de créditos que oferecem tarifas especiais para atender empreendedores formais e informais. Na Exposerra, a Agência realizará uma palestra sobre “Empreendedorismo”. “O Governo de Pernambuco tem tido um olhar diferenciado para as áreas da qualificação e empreendedorismo. Conseguimos articular essa iniciativa que vai ofertar oportunidade para nosso povo trabalhador”, destacou Sebastião Oliveira. “São duas pautas muito importantes para o desenvolvimento de Pernambuco, sobretudo, do Sertão, e prioridades do meu mandato”, ressaltou Waldemar Oliveira.
Uma criança de Padre Bernardo, no Entorno do Distrito Federal, montou uma festa de aniversário diferente. Em vez da comemoração tradicional, o pequeno Davi de Souza Teles, de 3 anos, pediu para compartilhar seu momento com os coletores de lixo que passam em sua rua. Compartilhada nas redes sociais, a cena comoveu internautas.
Segundo a mãe do garoto, Rafaela de Souza Miranda Teles, mesmo antes de saber falar, o garoto já cumprimentava os garis e admirava os caminhões. Mas a paixão se intensificou no fim de 2024. De acordo com Rafaela, Davi se levanta todos os dias e corre para ver o caminhão passar.
Em janeiro deste ano, seis meses antes do aniversário, o tema já estava definido. Davi pediu que a festa fosse em homenagem aos coletores de lixo. A mãe conta que se surpreendeu com a escolha do filho e ficou orgulhosa.
Na região onde a família mora, a coleta de lixo acontece às segundas, quartas e sextas. Rafaela então decidiu organizar um café da manhã para os trabalhadores, já que o aniversário do filho foi na última segunda-feira (7).
Segundo Rafaela, o pai de Davi é um dos principais incentivadores do filho. “O pai dele não participou porque estava viajando, mas sempre incentivou, comprando miniaturas e carrinhos. Foi muito gratificante para nós como pais ver o coração do Davi”, conta Rafaela.
A festa
No vídeo feito pela mãe, dois coletores, Jailton Pereira de Morais, de 32 anos, e Renildo Ferreira de Jesus, de 34, aparecem para pegar o lixo. Quando veem Davi, param para abraçar e cumprimentar o aniversariante. Depois, Davi ainda entrou no caminhão e tirou fotos com os profissionais.
“Acordar de manhã todos os dias e, de repente, virar uma rua e ver algo inesquecível, sem saber de nada, é uma alegria imensa. Saber que o pequeno Davi está fazendo aniversário à nossa espera. O presente quem ganhou fomos nós, com um gesto de amor e carinho, é muito gratificante. Isso vai me marcar pelo resto da vida. O que ele fez não tem preço”, disseram os coletores.
Para Lázaro Marques, de 39 anos, gerente da empresa de coleta responsável pela região, a profissão precisa ser mais valorizada e reconhecida.
“O trabalho que a gente faz é tão importante quanto o de um médico ou de um mecânico. Se a população ficar sem coleta de lixo por três dias, haverá mau cheiro e lixo espalhado. Acho que as pessoas precisam ter um pouco mais de carinho, assim como Davi”, disse o gerente.
A família ainda fez outra celebração para a criança ontem e disse que os coletores foram convidados.
Repercussão
A mãe disse que postou os vídeos nas redes sociais pensando apenas em guardar como recordação, sem esperar a repercussão. Nos comentários, internautas admiraram o gesto da criança. “Não me canso de ver esse vídeo”, disse um internauta. “É lindo ver uma criança de coração bondoso”, escreveu outro seguidor.
Dos cinco municípios que cancelei o lançamento do meu livro Os Leões do Norte, ao longo da semana passada, em consequência da morte da minha cunhada Socorro Martins, pelo menos três já foram reagendados: Flores ficou para o próximo dia 23, no mesmo local e horário — a Câmara de Vereadores, às 19 horas.
Floresta será no dia seguinte, na quinta 24, no Espaço Cultural João Boiadeiro, às 19 horas. E Serra Talhada está agendado para a sexta-feira, 25, na Fundação Cultural, o antigo Cist, a partir das 18 horas. Triunfo e Afogados da Ingazeira, que completavam o roteiro, serão agendados para agosto.
Os Leões do Norte, editado pela EuEscrevo Editora, é resultado de uma extensa pesquisa jornalística e historiográfica, envolvendo 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, que exerceram mandatos entre 1930 e 2023.
Trata-se de uma contribuição essencial para a preservação da memória política e institucional do Estado, destacando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
Com estilo acessível, lanço luz sobre trajetórias que extrapolam o cenário local, evidenciando figuras como Miguel Arraes, Agamenon Magalhães, Marco Maciel, Eduardo Campos, entre outros, que influenciaram e foram influenciados pelos rumos da política brasileira.
Há também bastidores e contextos que enriquecem a compreensão sobre as transformações políticas de quase um século. O prefácio é assinado pelo advogado e professor universitário Maurício Rands, que ressalta o valor da obra como registro histórico e instrumento de reflexão crítica sobre o passado e o presente da cultura política pernambucana.
“É uma contribuição necessária para que leitores e pesquisadores tenham mais elementos para interpretar a história do estado e identificar os desafios que ele enfrenta”, afirma.
O livro ainda conta com design gráfico, capa e caricaturas de Samuca Andrade, além de ilustrações de Greg. Os Leões do Norte homenageia os líderes que ocuparam o Palácio do Campo das Princesas e também promove o debate sobre seus legados, suas contradições e o impacto de suas gestões.
Em tempos de revisão da história e de busca por referências sólidas, o livro se firma como leitura indispensável para jornalistas, estudantes, pesquisadores e todos os que se interessam pela vida pública pernambucana.
Tenho muitas divergências com Eduardo Bolsonaro e o seu apoio a Israel é uma das mais importantes. Mas não posso deixar de parabenizá-lo pela atitude ousada, corajosa e firme na defesa de suas posições. Pois, como escreveu Guimarães Rosa, “a vida (…) o que ela quer da gente é coragem”.
A quem acusa Eduardo Bolsonaro de atentado à soberania em virtude de apoio a sanções econômicas, posso dizer apenas que deveria estudar mais o que diz o Código Penal (Art. 359-I).
Atentado à soberania exige que os atos negociados junto a governo ou grupo estrangeiro tenham como finalidade “provocar atos típicos de guerra contra o País ou invadi-lo”.
Decididamente, impor tarifas comerciais à entrada de produtos brasileiros, conforme anúncio de Trump, jamais poderia ser considerado como ato típico de guerra contra o Brasil nem como invasão do nosso território.
Ou será que os alvos das críticas de Trump preparam mais alguma interpretação jurídica criativa para subverter o sentido das leis?
Aos governistas que viviam a ridicularizar o patriotismo, mas agora retorcem o significado de soberania para abarcar o encobrimento de abusos e mazelas de autoridades, lembro que calúnia é crime.
Ah, mas calúnia contra críticos dos abusos e das mazelas dessas autoridades parece ser um mal menor para esses senhores, não é mesmo?
Mesmo após denúncias e fiscalizações do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), o Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, continua enfrentando superlotação e falta de estrutura. Um vídeo enviado por um leitor mostra pacientes sendo atendidos em macas nos corredores da emergência, reflexo da escassez de leitos e insumos básicos.
O deputado federal Fred Linhares (Republicanos-DF) destinou emenda parlamentar de R$ 5 milhões para uma fundação sediada em Maceió (AL).
Apresentador da Record e político, Fred Linhares foi eleito deputado pela primeira vez em 2022, no Distrito Federal. Embora seja da capital do país, o parlamentar indicou a emenda milionária para uma entidade que fica a quase 2 mil quilômetros do DF. As informações são do portal Metrópoles.
A beneficiada com a emenda de R$ 5 milhões de Fred Linhares é a Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão e Pesquisa de Alagoas (Fepesa), entidade de direito privado sem fins lucrativos.
O parlamentar confirmou que a instituição tem CNPJ registrado fora do Distrito Federal, mas disse que “o projeto será executado integralmente em Brasília, com foco no controle, erradicação e combate à dengue”.
A tarifa de 50% imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil deve prejudicar a indústria nacional das armas. Levantamento feito pelo Metrópoles mostra que o mercado estadunidense absorveu 61,3% das exportações brasileiras do setor em 2024.
Segundo dados da plataforma Comex Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Brasil exportou US$ 528 milhões em itens da categoria “armas e munições; suas partes e acessórios”. Desse total, US$ 323 milhões foram para os EUA. As informações são do portal Metrópoles.
Enquanto isso, o Brasil importou US$ 17,6 milhões dos EUA, nessa mesma categoria, em 2024. Ou seja, o mercado brasileiro vende para os norte-americanos 18 vezes mais do que o valor que a indústria estadunidense exporta para o mercado nacional.
O valor da exportação de armas para o país de Donald Trump supera em 11 vezes os US$ 27 milhões que o Brasil exportou para o seu segundo maior parceiro nessa categoria, os Emirados Árabes Unidos
Fontes do MDIC afirmaram que a taxação anunciada por Trump deve impactar a indústria de armas no Brasil, mas afirmam que ainda é cedo para cravar a dimensão desse impacto. Segundo os auxiliares do vice-presidente da República e ministro, Geraldo Alckmin, a Casa Branca não foi clara sobre a cobertura desse tarifaço.
A Procuradoria-Geral da República deve entregar, até amanhã, as chamadas alegações finais na ação penal contra o “núcleo crucial” da organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado em 2022.
O caso tem o ex-presidente Jair Bolsonaro como um dos réus. O documento resume o processo e traz a posição do Ministério Público Federal. Depois desta etapa, serão abertos prazos para que os oito réus no processo apresentem seus entendimentos.
No fim de junho, o ministro Alexandre de Moraes determinou a abertura de prazo para a apresentação dos documentos. A fase de alegações finais é a última etapa antes do julgamento que vai decidir se o grupo deve ser acusado ou absolvido.
A ação investiga a conduta de oito acusados — entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Compõem este núcleo, além de Bolsonaro:
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.
Eles respondem por cinco crimes:
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
tentativa de golpe de Estado;
participação em organização criminosa armada;
dano qualificado; e
deterioração de patrimônio tombado.
Alegações finais
As alegações finais são a última oportunidade antes do julgamento para que acusação e a defesa apresentem argumentos, analisem provas e fatos apresentados durante a instrução processual.
As partes entregam ao Supremo suas informações por escrito, em memoriais. Nos documentos, eles resumem o andamento do processo e reforçam seus argumentos pela absolvição ou condenação, tendo como base as provas que foram produzidas ao longo da tramitação da ação.
São as últimas considerações antes do julgamento. Os documentos são analisados pelos ministros da Primeira Turma. No entanto, não são pronunciamentos que precisam ser obrigatoriamente seguidos: os ministros avaliam o caso de forma independente, apreciando as provas produzidas no processo como um todo.
O prazo é 15 dias e é contado de forma sucessiva: começou com a Procuradoria-Geral da República.
Na sequência, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid terá outros 15 dias para se manifestar (por ter fechado acordo de colaboração no âmbito do processo, deve apresentar suas alegações antes dos demais réus). Depois, as defesas dos demais acusados terão prazo conjunto de 15 dias.
Como há réu preso — o general Braga Netto — os prazos correm mesmo durante o recesso do Judiciário, de 2 a 31 de julho.
Fases do processo
A denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o “núcleo crucial” foi apresentada em fevereiro deste ano.
Em março, ao admitir a acusação, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal permitiu a abertura da ação penal contra o grupo.
O processo passou pela fase de instrução — coleta de provas e depoimentos em abril, maio e junho. Também foram feitas acareações, como diligências adicionais.
Próximos passos
Encerrados os prazos de alegações, a ação estará apta a ser levada a julgamento na Primeira Turma da Corte, em data ainda a ser marcada no segundo semestre.
Esta deliberação vai definir se o grupo será condenado ou absolvido.
O colegiado julga por maioria, analisando a situação de cada acusado. Pode seguir por dois caminhos:
absolvição, se os ministros entenderem que não houve crime ou o grupo não é o autor, por exemplo; neste caso, o processo é arquivado e não há punição.
condenação, se os magistrados concluírem que o grupo cometeu os crimes apontados pela PGR; neste caso, eles apresentam propostas de cálculo da pena, a partir de cada situação individual.
Nas duas circunstâncias, acusação e defesas podem recorrer da decisão ao próprio STF.
A crônica de hoje tem o toque das reminiscências, lembranças marcantes de momentos do passado. Tem sabor de nostalgia e o tempero da saudade. Lembranças evocadas por cheiros, músicas e ambientes de infância que ainda povoam a minha mente. Escrevo sorrindo com as minhas traquinagens infantis.
Tem uma música de Oswaldo Montenegro, que o conheci recentemente num café da manhã em Afogados da Ingazeira sem, no entanto, convencê-lo a gravar um Sextou, que diz assim: “Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso que eu me lembre ter dado na infância”.
Infância a gente lembra ao passar pela rua em que fomos criados, a qual nos resta apenas uma grande lembrança. Infância boa bate saudade de vez em quando, saudade dos velhos amigos que hoje não tenho aqui comigo. Os anos podem passar, a vida pode mudar, mas os melhores momentos o tempo jamais irá nos tirar, independente do que aconteça.
Infância no sertão do meu tempo era empinar papagaio, brincar de esconde-esconde na calçada da igreja, jogar pião e bola de gude, ouvir histórias de trancoso que nos roubavam o sono. Comer tareco e mariola na bodega de Dona Helena, na praça Arruda Câmara. Sentir o sabor de xerém com carne no jantar ou cuscuz com leite no café da manhã.
Mamãe Margarida nos servia ainda jerimum com leite. E ai de quem não comesse! Nos fins de semana, piquenique no sítio de papai, debaixo dos mangueirais oponentes e sombrios. Católica fervorosa, minha doce e amada mãe me botava no seu colo nas missas da Catedral. Enquanto ela rezava por nós, eu dormia o sono juvenil em seu colo quente e aconchegante.
Lembrei-me disso ontem ao revisitar os bancos de madeira da Catedral durante a missa de sétimo dia em sufrágio da alma de minha cunhada Socorro Martins, segurando fortemente a mão da minha Nayla ante o calor da emoção do meu agora irmão viúvo Augusto Martins e dos seus filhos Olga e Luiz Augusto.
Fiquei a matutar. Pensei comigo próprio no silêncio sepulcral da catedral: infância é um jardim florido, o jardim da infância. No meu jardim, fiz amizades que só são lembradas ao olhar fotos. Até hoje levo algumas dentro dessa máquina pulsante que chamam de coração.
Memórias de infância não envelhecem. Voltam em fotos antigas, em frases que nos tocam, em pequenos gestos do presente que resgatam um tempo leve, cheio de descobertas e afeto. Relembrar esses momentos é uma forma de preservar aquilo que fomos e valorizar o que vivemos ao lado de quem amamos.
Lembranças boas não envelhecem, só se tornam mais doces. Tem lembrança que volta com cheiro, cor e som. Outras voltam com um gostinho de infância que nem o tempo consegue apagar. O tempo leva os dias, mas não apaga os instantes felizes. Fernando Pessoa, um dos maiores da nossa fauna poética, disse que a infância é o eterno retorno à casa.
Lembrar da infância, na verdade, é reviver a inocência, a felicidade pura. Quem guarda recordações felizes da infância estará salvo para sempre. A infância é o período mais curto da vida, mas o que deixa as lembranças mais longas. É o terreno que a gente pisa a vida toda. É o reino onde a morte não tem lugar.
Toda infância feliz deixa marcas invisíveis que o coração nunca esquece. A vida muda, mas há risadas da infância que continuam ecoando em nós. A saudade da infância é o tipo mais puro de saudade. A escritora Cecília Meireles dizia que na infância tudo é mistério, um reino que o homem começa a desconhecer desde que o começa a abandonar.
No poema Infância, Carlos Drummond de Andrade lembrou que seu pai montava a cavalo, ia para o campo. Já sua mãe ficava sentada cosendo, enquanto o irmão pequeno dormia. “Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé, comprida história que não acaba mais. No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala — e nunca se esqueceu — chamava para o café. Café preto que nem a preta velha, café gostoso, café bom”, diz um dos trechos da sua poesia.
Relembrar a infância é folhear um álbum invisível onde cada lembrança tem som, cor e coração. Às vezes, tudo o que a gente precisa é de um instante de silêncio para voltar à infância sem sair do lugar. O passar do tempo nos ensina a valorizar o passado, este retrovisor que nos guia para o futuro.
Na minha dura rotina hoje, preciso reviver, mesmo que só na lembrança, o que me marcou profundamente, como voltar à minha antiga casa, rever a minha infância e todos os momentos felizes que lá passei. Quem viveu a infância raiz sabe: não precisava de muito para ser feliz, só de rua, tempo livre e imaginação.
Depois de tudo que vivi e vivo na maturidade não tenho a menor dúvida: nossos sonhos são arquitetados na infância e conquistados no decorrer da vida. Toda vez que recordo da minha infância, abraço a criança que vive dentro de mim. São laços que jamais irão se romper, porque estão guardados na alma, impregnados no coração pulsante. A rua da minha infância era o mundo e eu o dono dele. Sou feliz porque fui uma criança feliz.
O renascimento da picape Titano: veja o que mudou e como ficaram os preços
Quando foi lançada, em março do ano passado, a Fiat Titano enfrentou algumas críticas. A suspensão, por exemplo, foi o principal alvo. A direção, mal calibrada, idem. O conjunto, no fim, era desconfortável. A picape teve uma gestação complicada: nasceu como Peugeot Landtrek, em 2020, e com foco na África e na Ásia, e já como Fiat começou a ser montada no Uruguai. Agora, a picape média renasce.
Primeiro, começou a ser produzida na Argentina — e é o primeiro produto do novo hub de picapes da Stellantis em Córdoba, reforçando de certa forma o protagonismo da Fiat na América do Sul. Segundo, ganhou novo motor: o Multijet 2.2, que deixa a picape mais potente e econômica, com 200 cv de potência e 45.9kgfm. Isso fez com que o consumo no ciclo urbano, que era de 8,5 km/l, passasse a ser de 9,9 km/l, numa economia de 16%. Já na estrada, a Titano passa a fazer 10,8 km/l, 17% melhor se comparado aos 9,2 km/l do motor anterior. A aceleração de 0 a 100 km/h passou de 12,4 km/h para impressionantes 9,9 km/h, ou seja, 20% de melhora.
Por fim, a Titano ganhou nova calibração de suspensão, novo sistema de tração e novo câmbio de oito velocidades nas versões automáticas. A capacidade off-road do modelo, segundo os engenheiros da marca, foi elevada. A versão Ranch passa a ter o pacote Adas, pacote de segurança com recursos como frenagem automática de emergência, monitoramento de ponto cego e piloto automático adaptativo, deixando a condução mais segura.
A picape também passa a contar com freios a disco nas quatro rodas e novo sistema de tração integral permanente (AWD) – que permite a troca automática entre a tração traseira (2H) e a tração integral (4X4), garantindo mais segurança em qualquer tipo de superfície. A Titano conta com seis airbags, sete alças de apoio e diversos sistemas avançados de assistência ao condutor — como alerta de saída de faixa, assistente de descida, detector de pressão dos pneus, controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampa, controle de tração e um sistema que melhora a estabilidade nos reboques.
O interior da Titano ganhou elementos que lhe remetem mais sofisticação, a começar pelo console central, com alavanca de câmbio mais moderna, tipo manche, e o novo freio de mão eletrônico. O quadro de instrumentos é também novo, com tela colorida de 7’’, para a versão Ranch. A central multimídia de 10” pode ser personalizada e facilita o acesso às várias configurações do carro, contando com uma página exclusiva para condução fora de estrada (Off-Road).
Com Apple Carplay e Android Auto, a central foi aprimorada, agora com conexão sem fio para smartphones. Ainda falando na central, a câmera 360° off-road continua como um diferencial importante. Além de auxiliar o motorista na hora de estacionar, é ativada automaticamente quando obstáculos são detectados durante a direção. Tudo isso graças às quatro câmeras distribuídas no exterior do veículo, que garantem que esteja pronta para enfrentar qualquer terreno.
Confira os preços sugeridos:
Endurance – R$ 233.990
Volcano – R$ 263.990
Ranch – R$ 285.990
Linha 2026 da S10 – E por falar em picapes, a Chevrolet apresentou a linha 2026 da picape S10. Não são muitas as novidades (com as novas opções de acabamento, por exemplo), mas traz algo importante: a introdução do sistema auxiliar de permanência em faixa em todas as versões equipadas com transmissão automática. A tecnologia, já usada em outros modelos concorrentes, usa uma câmera frontal para monitorar as marcações da pista e atua de forma ativa sobre o volante, realizando correções sutis quando detecta uma saída não intencional da faixa de rodagem. O sistema contribui para uma condução mais segura, desde que em rodovias que tenham faixa pintada, claro.
Outra novidade é a extensão do alerta de tráfego cruzado traseiro para mais versões da picape. Antes exclusivo da configuração topo de linha High Country, passa a ser item de série em todas as versões cabine dupla. Ideal para manobras de ré em locais com visibilidade limitada, como garagens e vagas perpendiculares, o recurso utiliza sensores de radar instalados na traseira do veículo para detectar a aproximação lateral de veículos em movimento. Os alertas são emitidos de forma visual na tela do sistema multimídia Chevrolet MyLink e por meio de sinais sonoros, reduzindo o risco de colisões traseiras transversais.
Complementando esse pacote de segurança ampliado, todas as versões automáticas da S10 passam a contar também com o alerta de colisão frontal e com o sistema de frenagem automática de emergência com detecção de pedestres. Eles combinam sensores frontais e uma câmera de alta resolução para identificar riscos iminentes de impacto com veículos ou pedestres. Já no Chevrolet Trailblazer 2026, a novidade é a adoção do sistema auxiliar de permanência em faixa nas versões LT, voltada a frotistas, e High Country, de perfil mais sofisticado. Confira os preços:
WT Chassi MT: R$ 243.290
WT cabine simples manual: R$ 253.290
WT cabine dupla manual: R$ 272.890
WT cabine dupla automática: R$ 292.090
Z71: R$ 309.690
LTZ: R$ 319.990
100 Anos: R$ 325.69
High Country: R$ 334.190
Hilux 8ª Geração: a mais vendida – A picape Toyota Hilux 8ª Geração é o automóvel usado mais vendido por meio da OLX entre os carros que completam uma década de lançamento, segundo levantamento da OLX. Foram analisados cinco modelos. O da fabricante japonesa lidera as vendas entre janeiro e maio com 38% de participação. Em segundo está o Jeep Renegade, com 28%; em terceiro o Honda HR-V, com 24%. O quarto lugar é dividido pelo Peugeot 2008 e Renault Oroch, com 5%. “A Hilux teve crescimento de 27% em vendas, enquanto o Jeep Renegade registrou alta de 18% nos cinco primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2024”, comenta Flávio Passos, VP de Autos do Grupo OLX. A oitava geração da Toyota Hilux também lidera na lista de mais procurados, com 52% de participação dentre os automóveis avaliados. O HR-V vem em segundo, com 20% e o Renegade em terceiro, com 19%.
Os SUVs compactos mais valorizados – A Mobiauto, site de vendas de veículos usados, verificou os índices de valorização e desvalorização dos SUVs compactos vendidos no Brasil no último ano. O levantamento se baseou em dados de veículos novos e usados anunciados na plataforma por concessionários, lojistas e vendedores particulares. De acordo com o levantamento, o Hyundai Creta apresentou a maior alta nos preços (9,09%) entre maio de 2024, quando era 0km, e maio de 2025, como seminovo. Na segunda posição da lista, o Honda HR-V apontou valorização média de 5,22% no período. O Fiat Pulse, na terceira colocação, valorizou 3,16%, em média.
O Renault Kardian, lançado em março do ano passado, teve alta de 2,67%. No lado oposto do estudo, o Kia Stonic aparece como o SUV compacto mais desvalorizado no período (-9,24%), seguido pelo Citroën C3 Aircross (-8,14%) e a geração antiga do Peugeot 2008 (-6,84%). A pesquisa avaliou a variação de preços entre maio de 2024, quando os modelos eram 0km, e maio de 2025, após um ano de uso, como seminovos. O preço médio na Tabela Fipe , o histórico e os dados de vendas do modelo no mercado, a quilometragem e a condição geral do veículo anunciado na Mobiauto também foram levados em consideração no estudo.
BYD Song Pro GS ganha mais segurança – Para comemorar a abertura da fábrica de Camaçari, na Bahia, a BYD fez algumas algumas mudanças nos seus dois principais modelos. O Dolphin Mini ganha uma nova cor, mas o que vale é a promoção: a BYD tirou quase R$ 3 mil na versão de 5 lugares, e agora o Dolphin sai de R$ 122.800 por R$ 119.990. Já o Song Pro GS gganhou pacote completo Adas 2 na lista de itens de série, que traz os auxílios à condução controle de velocidade adaptativo; assistência de permanência em faixa; frenagem automática de emergência; e alerta de ponto cego. O Dolphin GS, por sua vez, agora também vem com carregador de celular por indução de 50 W; ajustes elétricos no banco do motorista; rebatimento elétrico dos retrovisores; ajuste de profundidade e mais ajustes de altura do volante; partida inteligente; e vidros com função um-toque para subir e descer.
Carro sustentável com IPI zerado – O Ministério do Desenvolvimento e Indústria, liderado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, topou para si o anúncio do programa em que veículos compactos com alta eficiência energética-ambiental e fabricados no Brasil terão o IPI zerado. Para ter direito ao IPI zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83g de CO₂ por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (com etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem no país) e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto. Há, também, o programa IPI Verde, que reduz alíquotas do IPI para modelos mais leves e econômicos, movidos a energia limpa e que atendam a requisitos de reciclabilidade e segurança veicular. O governo garante que não haverá impacto fiscal, pois as montadoras já investiram R$ 190 bilhões. Boa parte das montadoras já ‘lançaram’ seus carros sustentáveis, dando descontos significativos. Vejam dois exemplos:
Modelo
Preço/tabela
Preço/desconto
Redução
Renault Kwid Zen
R$ 80.690
R$ 67.290
– R$ 13.400
Fiat Mobi Like
R$ 80.990
R$ 67.990
– R$ 13.000
Carro nos EUA? Conheça as diferenças nas regras de trânsito e evite imprevistos – Explorar os Estados Unidos de carro é uma ótima opção. Além de estradas bem sinalizadas e belas paisagens, as rodovias norte-americanas são famosas por sua ótima estrutura. Mas, antes de sair dirigindo estrada afora, é fundamental conhecer as regras locais de trânsito, que por sinal, são bem diferentes do Brasil. O especialista Diego Moralles, fundador e CEO da CFO Auto Group, concessionária e locadora de automóveis nos Estados Unidos, elencou os principais pontos de atenção para evitar multas, pontos na carteira e, claro, acidentes.
Ultrapassagens – Assim como no Brasil, a mão de direção é pela direita, porém as ultrapassagens podem acontecer tanto pela esquerda quanto pela direita nas rodovias, o que exige atenção redobrada, especialmente em vias de várias faixas.
Placas de ‘Stop’- A placa “Stop” significa parada obrigatória total, de pelo menos dois segundos, mesmo que não haja outros veículos. Ignorar isso pode render multa, com valor de US$ 165 na Flórida, por exemplo. Em cruzamentos com quatro ‘Stops’, vale a ordem de chegada: quem pára primeiro, passa primeiro.
Pedestres são preferência – Ao contrário do Brasil, em que muitas vezes atravessar a rua é um desafio, por lá os pedestres são prioridade total. Motoristas devem parar em todas as faixas de travessia sinalizadas, com ou sem semáforo. É obrigatório, sempre que alguém estiver aguardando para atravessar.
Controle rigoroso de velocidade – Independentemente do estado, todas as rodovias são controladas pela polícia rodoviária. É indispensável respeitar os limites impostos pelas sinalizações, pois as punições são rigorosas e podem resultar em multas ou até suspensão da permissão para dirigir.
Zero para álcool – No Brasil, a política de tolerância para álcool e direção é de tolerância zero – o que significa que qualquer quantidade de álcool detectada no organismo de um motorista, mesmo em níveis muito baixos, pode resultar em penalidades. A legislação americana também é rígida em relação a dirigir sob efeito de álcool. Porém, o limite legal geralmente é de 0,08% de álcool no sangue. Mas atenção, em alguns estados qualquer quantidade configura-se como infração grave.
Dicas para aluguel – A CNH brasileira é aceita na maior parte dos estados, mas recomenda-se a permissão internacional para dirigir, a chamada PID, para evitar contratempos. Outro ponto é que, nos EUA, o seguro básico contra terceiros é indispensável. Verifique as coberturas adicionais recomendadas. Se for a sua primeira vez alugando no país, vale priorizar locadoras que oferecem suporte em português e orientação sobre as regras locais. Algumas empresas atuam especialmente junto ao público brasileiro e oferecem esse cuidado extra.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.