Açude de Apipucos ganha escultura em homenagem às capivaras

O Açude de Apipucos, Zona Norte do Recife, ganhou nova escultura na última sexta-feira (3). Trata-se da obra de arte “Kapi’wara”, do artista plástico Demétrio Albuquerque Silva Filho, com três peças representando capivaras, fixadas sobre balsa flutuante. A escultura é pré-fabricada em polietileno modular, ancorada ao meio do açude com iluminação interna, acesas à noite junto com a iluminação pública. O prefeito do Recife, João Campos, e o vice-prefeito, Victor Marques, foram ao local para entregar oficialmente a escultura.

Ancorada por cabos e blocos, a obra permanecerá a meia distância das margens, na parte leste do açude, depois da ponte que liga o bairro de Apipucos ao Parque da Macaxeira. O valor investido foi de R$ 242 mil, recurso de mitigação ambiental oriundo do projeto “Circuito de arte das águas do Recife”, coordenado pela Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS).

A obra de arte “Kapi’wara” traz uma simbologia representando o Circuito das Águas na figura da Capivara, que já dá nome ao rio-símbolo do Recife, o Capibaribe, cuja bacia se liga e dá razão à existência do açude. As peças das capivaras são feitas em resina cristal e fibra de vidro, translúcidas, coloridas com pigmento, com tratamento UV, fixadas ao piso por parafusamento inox.

Circuito de arte das águas do Recife

Segundo a Prefeitura do Recife, o objetivo do Circuito é promover a instalação de obras de artistas nascidos ou residentes em Pernambuco, reconhecendo o estado como importante pólo brasileiro de criação de arte e de cultura, além de valorizar os espaços públicos ligados às águas da cidade do Recife, em benefício de sua população.

Ainda de acordo com a gestão municipal, o projeto é um piloto de implantação de um circuito das águas do Recife: um projeto de longo termo que visa instalar obras de arte em vários lugares ligados às águas fluviais da cidade – rios, riachos, açudes e lagoas –, a ser suportado pelo Plano de Mitigação Ambiental sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Prefeitura da Cidade do Recife.

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O Congresso dos Estados Unidos certificou, nesta segunda-feira (6), a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de novembro de 2024. A cerimônia foi conduzida pela vice-presidente Kamala Harris, que também preside o Senado e foi derrotada por Trump na disputa.

A sessão conjunta entre Senado e Câmara dos Deputados é uma formalização do resultado das eleições e último passo antes da posse do republicano, marcada para 20 de janeiro. Entenda como funciona a certificação do resultado da eleição.

A eleição nos Estados Unidos acontece de maneira indireta. Mesmo que a população vá às urnas, o que vale oficialmente são os votos dos delegados que representam cada um dos estados. Geralmente, esses representantes seguem o desejo dos eleitores nas urnas.

O placar final das eleições ficou em 312 delegados para Donald Trump, e 226 delegados para Kamala Harris. Todos os delegados votaram de acordo com o resultado das urnas do voto popular.

Trump não estava presente na sessão, já que o processo faz parte de uma formalidade do Congresso. O vice-presidente eleito, J.D. Vance, acompanhou a certificação por atualmente ocupar o cargo de senador por Ohio.

A certificação de Trump ocorre no mesmo dia em que quatro anos atrás a cerimônia ter sido interrompida por uma multidão violenta de apoiadores do então presidente Donald Trump. À época, os extremistas tentaram parar a contagem e anular os resultados de uma eleição que o republicano perdeu para o democrata Joe Biden.

Mesmo com os democratas terem garantido que haveria uma transição pacífica, o esquema de segurança do Capitólio foi reforçado em relação a 2021, e a contagem dos votos foi feita sob o mais alto nível de segurança nacional possível, denominado Evento Nacional de Segurança Especial.

Ruas em volta da sede do legislativo norte-americano foram interditadas, camadas de cercas foram posicionadas ao redor do prédio e centenas de agentes do Serviço Secreto e da segurança do Capitólio fazem a segurança da sessão.

Enquanto a cerimônia acontecia, em uma rede social, Trump acusou Joe Biden de dificultar a transição.

“Biden está fazendo todo o possível para tornar a TRANSIÇÃO o mais difícil possível — desde Lawfare, como nunca foi visto antes, até ordens executivas caras e ridículas sobre o Green New Scam e outras farsas de desperdício de dinheiro. Não tema, essas ‘ordens’ serão todas encerradas em breve, e nos tornaremos uma nação de bom senso e força.”

Desta vez, Trump está retornando ao cargo após uma vitória expressiva nas eleições presidenciais de 2024, que começou com o presidente Biden como candidato rival e terminou com a vice-presidente Kamala Harris na cabeça de chapa.

Do g1.

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Por Vitória Silva
Do Leia Já

A nova pesquisa avaliativa da Atlas/Intel posicionou o prefeito do Recife, João Campos (PSB), como o quarto melhor gestor municipal do país. O socialista está atrás apenas dos prefeitos Dr. Furlan (MDB), JHC (PL) e Bruno Reis (União). Segundo o levantamento, a aprovação de Campos chega a 78%, enquanto a reprovação alcança 18%. 4% das pessoas não souberam responder o tópico. A pesquisa se segmenta em áreas de atuação e mostra índices positivos para João Campos no meio ambiente, nas obras públicas e na educação.

O levantamento aconteceu no último dia 20 de novembro, antes da posse dos prefeitos eleitos e reeleitos. No primeiro lugar do ranking, está o prefeito de Macapá, Dr. Furlan, que recebeu 87% de avaliação positiva contra 9% de reprovação. JHC, de Maceió, ficou na segunda posição, com 85% contra 10%; e Bruno Reis, de Salvador, ocupou o terceiro lugar, com 79% contra 15%.

Piores avaliações
Os três piores colocados na pesquisa foram os prefeitos Edmilson Rodrigues (PSOL), de Belém; Rogério Cruz (SD), de Goiânia; e Dr. Pessoa (PRD), de Teresina, que ocuparam as posições de número 24, 25 e 26, respectivamente. Pessoa, que obteve a pior avaliação entre todas as capitais, chegou aos 4% de aprovação, 91% de desaprovação e 5% de indecisos/indiferentes. O prefeito de Teresina empata tecnicamente com Rogério Cruz, que está na 25ª posição. Cruz também obteve apenas 4% de aprovação, 92% de desaprovação e 4% de indecisos.

Desempenho de João Campos
Segundo a pesquisa, João Campos teve o maior destaque em “Meio ambiente e lazer”, categoria na qual levou 77% da aprovação. Obras públicas e cultura têm aprovações altas e posicionaram Campos entre os cinco primeiros lugares, em comparação aos demais prefeitos. Nestes setores, o prefeito obteve 72% e 70% de aprovação, respectivamente.

Por outro lado, a saúde, a ordem e segurança pública, assim como o transporte público, pontuaram abaixo dos 50% para o socialista. Apesar de serem setores que necessitam majoritariamente de intervenção estadual, estas são todas áreas mal avaliadas na capital pernambucana e impactam na vida da população. Na saúde, a aprovação de João Campos foi de 46%. Na ordem e segurança pública, 40%, e no transporte público, 30%.

Camaragibe Avança 2024

Por Isabel Cesse

O Ministério da Educação, procurado hoje pelo Blog do Magno, divulgou formalmente de que não houve qualquer autorização para que sejam instalados novos cursos de medicina no país. A equipe de reportagem do Blog em Brasília buscou informações que confirmassem se o Centro Universitário de Patos (UNIFIP) implantará, de fato, curso nesta modalidade no município de Afogados da Ingazeira, num campus a ser construído — conforme tem sido divulgado por meio de outdoors no sertão de Pernambuco.

No Ministério da Educação, a assessoria de Comunicação Social informou que o último edital referente a chamamento público para cursos de medicina a serem oferecidos por instituições de educação superior foi o de Nº 1/2023 e que, depois disso, o MEC não divulgou nenhum resultado preliminar, o que só acontecerá em 30 de maio.

A UNIFIP divulgou que fez o pedido por meio de um edital em 2023 e que tem atendido aos critérios pedidos para instalação da universidade, a ser feita a partir do resultado da seleção. Até aí as informações são verdadeiras. O Blog confirmou que a UNIFIP fez, mesmo, esse pedido. Mas, segundo o MEC, não existe qualquer dado que confirme que essa instituição teve ou terá o pedido avaliado e aprovado. Até porque os trâmites ainda estão correndo e qualquer resultado antecipado é impossível de ser obtido.

A equipe responsável pela área técnica do ministério destacou, na nota, que “a informação sobre a aprovação dessa instituição não procede”, porque no edital foram estabelecidos cronogramas que ainda terão de ser cumpridos e sequer foram avaliados totalmente.

Para se ter ideia, a divulgação do resultado preliminar do edital em relação apenas a dois itens, ainda será feita no dia 31 de janeiro — ou seja, daqui a três semanas. No período entre 3 e 14 de fevereiro será aberto prazo para interposição de recurso por parte das instituições cujos pedidos não tenham sido aprovados. Em 14 de março haverá a divulgação do resultado dos recursos que forem interpostos.

Ainda seguindo esse cronograma, no dia 28 de março será divulgado o resultado preliminar relacionado a outros dois itens que precisam ser cumpridos pelas instituições de ensino interessadas em ter novos cursos de medicina. E estabelecido um prazo de 31 de março a 11 de abril para interposição de recursos por parte das instituições que não tiverem sido selecionadas em relação a estes itens.

O resultado final de todas estas avaliações, que começarão a ser feitas somente a partir deste mês, portanto, só sairá em 30 de maio. “Com esse cronograma, é impossível para qualquer instituição de ensino dizer que já teve aprovado o seu pedido para instituir um novo curso de medicina”, chegou a afirmar uma das assessoras do MEC.

Por Rayanderson Guerra
Do Estadão

Inelegível até 2030, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém a narrativa de que será candidato à Presidência da República em 2026. Aliados do ex-chefe do Executivo dizem que Bolsonaro aposta na mudança de composição no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no próximo ano para reverter a inelegibilidade e reaver os direitos políticos a tempo do próximo pleito. A tese é avaliada como improvável por especialistas em Direito Eleitoral consultados pelo Estadão.

Em 2026, o tribunal eleitoral será presidido pelo ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), com André Mendonça na vice-presidência – indicados pelo ex-presidente da República.

Os ministros indicados por Bolsonaro integram a “ala conservadora” do TSE, que conta ainda com a ministra Isabel Gallotti. Formado por, no mínimo, sete ministros – três do STF, dois do STJ e dois juristas provenientes da advocacia – o tribunal eleitoral contará, em 2026, com Dias Toffoli, na terceira vaga reservada ao Supremo, Antonio Carlos Ferreira e Villas Bôas Cueva, do STJ, e dois nomes indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Mudança de composição no TSE

As mudanças no TSE vêm sendo mencionadas pelo ex-presidente Bolsonaro desde o ano passado. No evento de direita que ocorreu em Balneário Camboriú (SC), em julho, Bolsonaro expressou ter esperança que a nova composição do Tribunal o beneficie e disse que assim será possível “fazer uma história melhor para todos nós”. No evento da cúpula direitista, o ex-chefe do Executivo também sinalizou que não desistirá de disputar as eleições de 2026, mesmo inelegível no momento.

O sistema de escolha entre os ministros do STF e do STJ é de rodízio. Assume a vaga no TSE o ministro mais antigo que ainda não integrou a corte eleitoral. O mandato é de dois anos, renováveis por mais dois. No caso de ministros do STJ, o mandato é de apenas um ano.

O advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, avalia como pouco provável uma reversão das condenações impostas ao ex-presidente pelo TSE. Segundo Rollo, um dos únicos caminhos possíveis para Bolsonaro é o recurso em tramitação no STF, apesar de uma vitória improvável na Suprema Corte.

“Já há a condenação no TSE em dois processos. Nesses processos, cabe recurso ao STF. O que significa que, para efeito de TSE, nesses dois processos já não não dá para fazer nada, porque o processo já foi julgado. Então sobra só o STF, o recurso extraordinário. Lembrando que são 11 ministros no STF, sendo que três já votaram no TSE. Em tese, ele (Bolsonaro) já sai no STF e perdendo de 2 a 1. Sobram oito votos. Dá para ganhar no STF? Matematicamente, sim, mas juridicamente, acho muito difícil”, afirma Rollo.

Recursos ao STF
Bolsonaro foi condenado pelo TSE em três ocasiões, e duas sentenças seguem em vigor. Uma delas foi cancelada porque o colegiado já havia decidido sobre o mesmo fato. Não há soma no tempo das condenações, portanto, pela lei, as penalidades impedem que o ex-presidente volte a concorrer a cargos eletivos até 2030.

Em junho de 2023, a Corte Eleitoral condenou Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, pela reunião com embaixadores em que ele atacou o sistema eleitoral do País, sem apresentar nenhuma prova. Em outubro do mesmo ano, foi condenado mais uma vez, por abuso de poder político durante o feriado do 7 de Setembro em 2022, por usar a data para fazer campanha eleitoral, segundo o entendimento dos magistrados.

O ex-presidente recorreu primeiro ao TSE, que manteve a condenação. O recurso no Supremo Tribunal Federal é a última chance de anular o julgamento. A perspectiva de vitória, no entanto, é considerada remota. Dois ministros que votaram para cassar seus direitos políticos – Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes – compõem também o plenário do STF. Além disso, historicamente, o Supremo tem sido deferente aos julgamentos da Justiça Eleitoral.

Ação rescisória no TSE
Uma possibilidade teórica de reversão das condenações no TSE é a apresentação pela defesa de Bolsonaro de uma ação rescisória ao tribunal eleitoral. A ação é prevista no artigo 22 do Código Eleitoral. “Compete ao Tribunal Superior: I – Processar e julgar originariamente: j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado”.

A ação permitiria rever a condenação transitada em julgado, quando não há mais recursos possíveis. A aplicação no caso de Bolsonaro, no entanto, é vista como “improvável”.

“Eu não vejo nenhuma possibilidade jurídica disso acontecer, a menos que o TSE modifique completamente a sua própria jurisprudência. Bolsonaro foi condenado pelo plenário. É ilusório e pura retórica eleitoral considerá-lo como candidato. E como a última palavra em direito eleitoral é dada pelo TSE, restaram apenas argumentos genéricos ao ex-presidente no recurso ao STF, razão pela qual não vejo como factível uma reversão naquela Corte”, diz Renato Ribeiro, coordenador acadêmico da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep).

A Prefeitura de Surubim, sob a gestão do prefeito Cléber Chaparral, retoma, a partir desta segunda-feira (6), o serviço de transporte para pacientes que têm consultas médicas fora do município. A iniciativa reforça o compromisso da administração municipal em garantir acesso à saúde para a população.

As marcações para o transporte poderão ser feitas na Secretaria de Saúde, das 7h às 10h da manhã. O prefeito Cléber Chaparral destacou a importância do serviço para os cidadãos. “Nosso compromisso é com cada morador de Surubim. Sabemos da necessidade de garantir acesso às consultas fora da cidade e estamos trabalhando para atender essa demanda com organização, conforto e segurança”, afirmou.

A Prefeitura orienta que os moradores que necessitam do transporte compareçam à Secretaria de Saúde dentro do horário estabelecido, portando documentos e comprovantes relacionados à consulta médica.

Por Carol Brito
Do Blog da Folha

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), realiza, nesta quarta-feira (08), sua primeira sessão solene de 2025, dando posse formal ao seu novo desembargador, Marcos Antônio Matos de Carvalho. A solenidade, a ser conduzida pelo presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, está marcada para as 9h30, no Salão Nobre do Palácio da Justiça.

A vaga é do Quinto Constitucional do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), onde Marcos Carvalho atuou por 25 anos e foi procurador-geral, no biênio 2023-2025. Seu nome integrou a lista sêxtupla apresentada pelo MPPE ao TJPE para o cargo de desembargador. Sua indicação permaneceu na lista tríplice definida pelo Pleno do Tribunal no dia 18 de novembro de 2024. Em seguida, a governadora Raquel Lyra escolheu Carvalho para o cargo e o nomeou no mesmo dia 18.

A chegada do novo desembargador é fruto da ampliação do segundo grau do TJPE, de 52 para 58 membros. A expansão visa a aprimorar a prestação jurisdicional, tornando-a mais eficiente e acessível à população. A cerimônia de posse contará com a presença de autoridades dos três poderes, membros do MPPE, magistrados, familiares e amigos.

Por Letícia Martins
Da CNN

O Partido dos Trabalhadores (PT) realizará um ato em memória aos dois anos dos ataques de 8 de janeiro em Araraquara, município do interior de São Paulo. A cidade escolhida pela sigla é onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava no dia em que a Praça dos Três Poderes foi invadida.

O evento é organizado pelo ex-prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT), que chefiou a cidade de 2021 a 2024.

Ato em Brasília
Na capital federal, o governo organiza um ato no Palácio do Planalto em memória à data. O evento contará com a presença de ministros e autoridades. No ano passado, o evento aconteceu no Palácio do Alvorada.

Em janeiro de 2024, o ato foi denominado de “Democracia Inabalada”. A cerimônia solene contou com a presença dos chefes dos Três Poderes, ministros, governadores e convidados no Salão Negro do Congresso Nacional.

Na época, diferentes governadores e congressistas da oposição não participaram do evento.

Neste ano, Lula convocou os comandantes do Exército, general Tomás Paiva, da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, e da Marinha, almirante Marcos Olsen, para se juntar aos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, para a cerimônia.

Por que Araraquara?
No dia 8 de janeiro, o presidente Lula estava na cidade do interior de São Paulo para examinar danos causados pelas chuvas que atingiam a região. Ele estava acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva.

Em entrevista à CNN em janeiro de 2024, Lula destacou que estava em Araraquara para ver “a destruição de um córrego por causa de uma tempestade que tinha acontecido” e viu na televisão as invasões em Brasília.

“Aí eu fui avisando, porque tinha gente vendo televisão na prefeitura, que estavam invadindo os prédios. Aí eu fui para a sala de televisão e fiquei vendo a invasão aqui no Palácio (do Planalto), fiquei vendo a invasão, fiquei vendo as manifestações. Liguei para algumas pessoas aqui. Liguei para o Flávio Dino (ministro da Justiça na época). Outras pessoas me ligaram. E foi um momento de tensão. Ou seja, era uma coisa, eu diria… que eu não imaginei que poderia acontecer no Brasil novamente”, disse Lula.

Segundo o livro “Uma Cidade na Luta pela Vida, da Pandemia ao 8 de janeiro”, escrito por Edinho, ex-prefeito de Araraquara e cotado par substituir Gleisi Hoffmann no comando do PT neste ano, Lula queria embarcar imediatamente para a capital federal, mas foi convencido a improvisar uma espécie de gabinete de crise em Araraquara.

“Era típico de Lula liderar sem intermediários. Mas a reação de quem estava na sala foi com a mesma ênfase: ele não poderia ir para Brasília sem que a situação estivesse sob total controle”, escreveu Edinho no livro.

“Era um risco Lula tentar voltar, um risco real ele não conseguir sair do aeroporto, um risco ele ficar sitiado na base aérea, um risco os golpistas tentarem invadir o aeroporto.”

Da sede da Prefeitura de Araraquara, o mandatário então ordenou uma intervenção federal no Distrito Federal e, na noite daquele dia, tomou a decisão de retornar para Brasília e visitar a destruição no Palácio do Planalto, no Supremo Tribunal Federal e no Congresso Nacional.

O objetivo do evento na cidade de São Paulo é relembrar que as primeiras ordens do presidente foram dadas enquanto ele ainda estava visitando Araraquara.

Lula deve participar do evento em Araraquara por vídeoconferência, porque estará presente no ato de Brasília, segundo apuração de Julliana Lopes, da CNN.

Por Raphael Guerra
Do JC

Dois anos após o fim do programa estadual Pacto pela Vida, criado e mantido pelos governos do PSB em Pernambuco, a gestão Raquel Lyra não alterou a lei que prevê o Prêmio de Defesa Social, bônus em dinheiro pago aos profissionais da segurança pública que atuam em áreas com queda de 12% nos homicídios.

A premiação foi instituída em 2010, como forma de incentivar os policiais civis e militares e bombeiros a somarem esforços para a redução da violência. Os valores pagos variam de acordo com as metas atingidas por trimestre e para aqueles que apresentam os melhores resultados no período.

Na última alteração da lei, em 2017, no governo Paulo Câmara, os valores da premiação aos profissionais da segurança poderiam chegar a R$ 1,2 mil. A quantia mais baixa é de R$ 400.

Existia uma expectativa – e até estudo – para alteração da lei do Prêmio de Defesa Social, com novos indicadores de redução da violência, já que o Pacto pela Vida chegou ao fim e o governo atual lançou o Juntos pela Segurança. Mas até agora isso não ocorreu.

Diferentemente do Pacto pela Vida, o Juntos pela Segurança não tem uma meta anual de queda da violência. A promessa é chegar à redução de 30% nas mortes no final de 2026, tendo como base os números atingidos em 2022 – ano anterior ao início da gestão de Raquel.

METAS PARA 1º TRIMESTRE DE 2025
Na última semana de 2024, inclusive, as secretarias estaduais de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional e de Defesa Social divulgaram as metas que os policiais terão que atingir no primeiro trimestre de 2025 para conseguir a bonificação.

Na portaria, as pastas reforçam que o parâmetro considerado é de queda mínima de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Área Integrada de Segurança 1, que abrange o bairro de Santo Amaro e outros da área central do Recife, a meta é chegar até a 11 homicídios por 100 mil habitantes, entre janeiro e março.

Já a Área Integrada de Segurança 10, que abrange os municípios do Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, a meta é de até 45 homicídios por 100 mil habitantes.

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, renunciou ao cargo e à liderança do Partido Liberal, hoje, segundo anunciou em um pronunciamento. Ele permanecerá como premiê até que um novo líder seja escolhido. “Pretendo renunciar ao cargo de líder do partido, como primeiro-ministro, depois que o partido selecionar seu novo líder”, afirmou Trudeau a repórteres em Ottawa.

Durante a fala, o premiê comentou que possui um arrependimento: o sistema eleitoral do país. “Se eu tenho um arrependimento, particularmente conforme nos aproximamos desta eleição (…), eu gostaria que tivéssemos sido capazes de mudar a maneira como elegemos nossos governos neste país para que as pessoas pudessem simplesmente escolher uma segunda opção, ou uma terceira opção na mesma cédula”, ressaltou.

A popularidade de Trudeau começou a cair há dois anos, em meio à raiva pública sobre os altos preços e a escassez de moradias. Pesquisas mostram que os liberais perderão por margem ampla para os conservadores em uma eleição que deve ser realizada no final de outubro, independentemente de quem seja o líder.

Indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aguarda uma provável denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sob a acusação de conspiração contra o sistema democrático do País para se defender das imputações perante o Supremo Tribunal Federal (STF).

A PGR pretende apresentar mais de uma denúncia ao STF contra os 40 indiciados no inquérito do golpe. A ideia é dividir as acusações que atingem o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno e outros 37 envolvidos no caso de acordo com os “núcleos” da organização criminosa, mas não necessariamente com os nomes usados pela PF para batizar esses grupos. As informações são do portal Estadão.

O indiciamento é a imputação a alguém, por parte da autoridade policial, da prática de um ilícito. Assim, significa que, para a PF, Bolsonaro cometeu tais crimes. Com isso, o ex-presidente passa da condição de “suspeito” para a de “provável autor da infração penal”. Contudo, continua gozando da presunção de inocência. Procurada pelo Estadão, a defesa do ex-presidente não se manifestou.

O próximo passo será a manifestação da PGR. A provável denúncia deverá ser encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a suposta tentativa de golpe de Estado. O caminho natural é que a denúncia seja apreciada pela Primeira Turma do tribunal composta por Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, atual presidente, Flávio Dino e Luiz Fux.

Em dezembro de 2023, o STF acolheu uma proposta do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, e restabeleceu a competência das Turmas para processar e julgar ações penais (APs) contra autoridades com foro no Tribunal, como é o caso de Bolsonaro. As alterações no Regimento Interno do STF visam “racionalizar a distribuição dos processos criminais e reduzir a sobrecarga do Plenário”.

Aliados do ex-presidente entendem que a defesa de Bolsonaro deve pedir que o caso seja analisado no plenário da Corte, em uma tentativa de buscar votos “mais favoráveis” ao ex-mandatário, como os ministros indicados durante a gestão Bolsonaro, Nunes Marques e André Mendonça. Caberá ao relator decidir de mantém o tramite natural do processo ou convoca o plenário.

O deputado federal Fernando Monteiro abriu 2025 visitando sua base no interior. Na primeira semana do ano, ele esteve na posse de Túlio Monteiro, o novo prefeito de Buíque, e de Márcia Conrado, a prefeita reeleita de Serra Talhada.

Em Buíque ele foi enaltecido tanto por Túlio quanto por Arquimedes Valença, que deixou o mandato. Fernando tem obras marcantes no município, desde o asfalto da estrada que leva ao Vale do Catimbau até a conquista de uma das obras mais sonhadas, que é a estrada que liga a cidade ao distrito de São Domingos (Guanumbi), e o recente anúncio da construção de 150 casas pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Já em Serra Talhada, a cada visita a população reconhece a retomada das obras do residencial Vanete Almeida, paradas desde 2019 e destravadas em Brasília pelo deputado federal que é o mais votado na cidade. São 902 famílias à espera da conclusão das moradias e que fazem questão de agradecer, pessoalmente, ao parlamentar.

Além destas, Serra Talhada ainda vai receber outras 200 moradias pelo Programa Minha Casa Minha Vida e projeta um novo momento de desenvolvimento com a duplicação da BR-232, obra anunciada pelo Governo Federal e já em fase de execução do projeto, graças à forte articulação de Fernando Monteiro diretamente no Palácio do Planalto.

Nas visitas, o deputado renovou o compromisso com os municípios e reforçou o trabalho alinhado com os gestores. “Não se faz nada sozinho. A gente se une na persistência, na dedicação e no amor pela nossa gente”, diz. “Trabalhar com responsabilidade e zelo pelos recursos públicos é nossa obrigação. A gente faz como tem que ser feito e as coisas dão certo”, completa.

O deputado estadual Luciano Duque marcou presença, na noite de ontem, na tradicional Festa de Reis, no município de Pedra, Sertão de Pernambuco. Ao lado do prefeito reeleito, Júnior Vas, do vice-prefeito, Tinan, e do vereador Mecinho, o parlamentar circulou pelo evento, cumprimentou moradores e celebrou a festividade junto à população.

“É sempre uma alegria participar dessa celebração tão importante ao lado do povo querido de Pedra. Seguimos firmes na defesa dos interesses do município e trabalhando ativamente por sua melhoria na Assembleia Legislativa”, destacou Duque. Em 2023, o deputado destinou emenda parlamentar para investimentos em saúde e infraestrutura da cidade.